sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

AO SERVIÇO DE QUEM ESTÁ O BCE? DA UE? RELEMBRAR QUE CONSTÂNCIO, O GRANDE REGULADOR, É HOJE VICE DO BCE

«Portugal não cumpre ainda as condições estabelecidas pelo Banco Central Europeu (BCE) para compra de dívida pública no mercado secundário, afirmou Benoît Coeuré, membro da Comissão Executiva do BCE, citado pela Lusa.»

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

À ATENÇÃO DOS DEPUTADOS DA NAÇÃO

"Tive conhecimento de uma situação que merece ser divulgada!
Em determinado momento durante a semana que está a terminar, foi a policia solicitada para um supermercado sito na cidade do Porto. Chegados ao dito supermercado, foram os elementos policiais informados pelo vigilante do estabelecimento que determinada pessoa tinha sido travada à saída na posse de artigos furtados.
Questionado sobre a tipologia dos artigos furtados, a gerente do supermercado e o vigilante referiram tratar-se de 4 iogurtes, 6 pães e 2 pacotes de leite. Os agentes, dirigiram-se então ao autor do ilícito e este, a chorar compulsivamente, lá foi dizendo que tanto ele como a esposa, estão desempregados, têm 2 crianças em casa e nem leite tinha para lhes dar. Este acto, visava apenas levar pão à boca dos seus filhos que ainda não tinham comido nada durante todo o dia.
De volta à gerente, esta, depois de passar os artigos pela caixa lá mostrou o talão, com um valor monetário pouco acima dos 4 euros.
Nesse momento, o agente, tirou dinheiro do bolso, perguntou se a casa aceitava o pagamento e após este ter sido efectuado ainda questionou se pretendiam procedimento criminal.
Uma vez que os artigos estavam pagos e nada mais restava a fazer, foi o autor do furto chamado à parte, onde lavado em lágrimas, ouviu o conselho de que pedir não é crime, pedir é ser humilde e que se for detido, com toda a certeza, não vai conseguir levar seja o que for para a boca dos filhos. Não volte a furtar mais nada pois para a próxima pode não ter a sorte que teve hoje. De seguida mandou-o embora com os iogurtes, o pão e o leite.
Existem Homens assim nestas fileiras que dia após dia, noite após noite presenciam homens, mulheres e crianças com fome, sem nada para comer, que o último recurso é pedir ou furtar.
Note-se que não estou a falar de criminosos, de delinquentes que passam os seus dias a mandriar, a viver à custa de RSI, estou a falar de pessoas de bem, que sempre trabalharam, sempre pagaram os seus impostos e que agora se vêem privados de tudo e incapazes sequer de alimentar os seus filhos.

FRANCISCO ASSIS DO PS IGUAL NOS TIQUES AOS PARTIDOS DOS PRIVILÉGIOS DE PARTIDOS

Na sociedade portuguesa fora dos partidos há a noção clara de que PS e PSD são chão do mesmo saco. 
A resposta hoje no público de FA é demonstrativa de um PS igual ao PSD no rapto da democracia e da representatividade. Num sistema fechado à cidadania, com indícios claros de corrupção e favorecimento, e numa altura em que portugueses passam fome e se suicidam à cause do autismo dos privilegiados políticos, não esperar por manifestações inorgânicas é não perceber que a soberania não tem prazos onde não vai sendo cumprida. O povo tem a qualquer momento de ter nas suas mãos a capacidade de a pedir devolvida. 
Ou os sres deputados que pagam a bica a 30C. pensam que só há vida dentro dos portões da assembleia e que uns são mais iguais que outros? 
«O deputado do PS, Francisco Assis, saiu hoje em defesa de Miguel Relvas, afirmando que os protestos que obrigaram o ministro dos Assuntos Parlamentares a sair da conferência da TVI sem discursar foram protagonizados por "um pequeno grupo de estudantes ululantes", com um "comportamento arrogante e intolerante".
Num artigo de opinião hoje publicado no jornal 'Público', Assis escreve que "essa rapaziada, com a minúscula desculpa de uma certa inconsciência, usou de uma violência incompatível com a afirmação do primado da liberdade".
Para este responsável, "Relvas foi vítima de actos civicamente inaceitáveis e, por isso mesmo, condenáveis. Ponto final".»

UM AVISO À DEMOCRACIA

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O SAFT E O SISTEMA FISCAL QUE DESTRÓI A ECONOMIA

Um sistema fiscal que destrói a economia, ou seja aquilo que devia pretender preservar é o que temos hoje em portugal. Estes sistemas cada vez mais complexos e difíceis de operar são, ao contrário do que muitos pensam, um fautor de destruição de criação económica. Um sistema perfeito de controlo fiscal nunca haverá e é completamente louco e destruidor. É o caso do Saft e o caso de todos os sistemas complexos. A simplicidade é sempre mais amiga das actividades humanas que sistemas caros e complexos.
A confiança entre agentes é a melhor das boas práticas. Um país sem confiança entre si é a melhor forma para a pobreza e miséria. 
Um dos aspectos que todos os portugueses se deviam perguntar é: porque em portugal não conseguimos ter um sistema amigo dos agentes económicos? Talvez porque em portugal não se ensina desde pequeno uma cultura de interesse mútuo, de cooperação, mas um sistema de confronto contínuo. Nada do que se faça então está bem feito para quem o não faz. O que o outro faz está sempre mal; o que o outro faz necessita sempre de ser revisado.
Não há limite assim para os procedimentos amigos dos agentes económicos, do estado e dos particulares.   

PASSOS COELHO, MIGUEL RELVAS, CARLOS MOEDAS, MOREIRA DA SILVA, NOMES A RETER DE UM CERTA FACÇÃO DITA SOCIAL DEMOCRATA QUE ESTÁ A COMETER GENOCÍDIO SOBRE O POVO PORTUGUÊS

A ALEMANHA TÃO QUERIDA DE PASSOS: A DA ESCRAVATURA. DELICIEM-SE!

Periodicamente se constata que a escravatura existe nos nossos dias. E não só nos países do chamado Terceiro Mundo, nem em civilizações mais exóticas (sob o nosso ponto de vista) como as orientais. Em plena União Europeia, num dos seus países mais ricos e envolvendo uma empresa norte-americana, encontram-se indícios de exploração de trabalhadores.


«Uma reportagem do canal alemão ARD, da autoria de Diana Löbl e Peter Onneken, sobre as condições de trabalho nos centros de logística alemães da Amazon, tem causado furor e já moveu a Ministra do Trabalho a iniciar uma investigação.

Os problemas são mais graves em alturas de mais movimento, como é a época natalícia. São contratados trabalhadores a prazo e a crise europeia leva a que muita gente se deixe levar por promessas que não são cumpridas. Vêm da Polónia, Hungria, Roménia e Espanha e, só quando chegam à Alemanha, constatam que o seu empregador não será a Amazon (apesar de trabalharem para essa empresa), mas uma firma de contratos de trabalho temporário, a Trenkwalde, por salários abaixo dos nove euros por hora (nos seus países de origem, tinha-lhes sido prometido mais dinheiro).

A reportagem segue o percurso de Silvina, uma espanhola desempregada, mãe de três filhos. Os trabalhadores são aquartelados em moteis ou centros de férias alugados para o efeito, completamente superlotados, ou seja, são obrigados a viver em espaços exíguos com pessoas que lhes são estranhas. Os autocarros que os transportam para o emprego e de regresso a casa estão longe de serem suficientes, pelo que originam longas esperas e circulam igualmente superlotados. Além disso, os ordenados são, muitas vezes, pagos com atraso e, não raro, é-lhes exigido que trabalhem duas semanas seguidas, sem direito a fim-de-semana.

Um outro problema são as regras de comportamento impostas aos trabalhadores, vigiados por uma empresa de segurança, a H.E.S.S. (Hensel European Security Services), que se desconfia ter ligações à cena neonazi. Estes seguranças são omnipresentes, revistam as malas, as bolsas e as casas dos trabalhadores. Os próprios jornalistas tiveram problemas com eles, ao ponto de, certa vez, só conseguirem deixar o recinto de logística que investigavam sob proteção policial.

Coincidência, ou não, Silvina, a espanhola sobre quem se fez a reportagem, foi enviada para casa três dias antes de concluído o seu contrato. No fim de um dia de trabalho, foi-lhe simplesmente comunicado que já não era necessária e que deveria fazer as malas.

Instada pelos jornalistas, a Amazon escusou-se a prestar esclarecimentos.»
Um agradecimento especial à «alemã» Cristina Torrão do Andanças Medievais

CARTA ABERTA A NUNO MAGALHÃES: DO TÁXI AO TUC TUC



«Aquilo que sei é que houve a interrupção de uma cerimónia pública. Creio que ainda há instituições democráticas e legitimidade democrática que emana do voto e não do protesto, ainda que legítimo», disse o líder parlamentar e presidente da distrital do CDS/PP de Setúbal.
«Acho que o protesto é legítimo, desde que seja feito dentro da lei e com educação. Creio que não há mais nenhum comentário a fazer», acrescentou Nuno Magalhães.


Caro Nuno Magalhães

Num mundo cor-de-rosa, representatividade e legitimidade andam de mãos dadas. No mundo real das democracias viciadas nas relações do «anel do frodo» - e da luta irracional dos contrários - a legitimidade e a representatividade são corroídas pela tomada do poder pela mentira, e pelo critério número um das boas práticas democratas: a consonância e a percepção que a soberania reside no povo e que esta não pode estar sequestrada pela falsa representatividade.
Obviamente que os partidos políticos em geral poderão fechar os olhos à questão da pertença da soberania, arvorando-se em arautos da representatividade tomada quiçá pela inverdade eleitoral. E onde falta o bom senso, o realismo, e os canais entre representante e representado, e sobra a gestão de interesses pessoais ou de grupo restrito, a democracia fenece e é uma enorme mentira: e ao povo sobra o «nojo» dessa forma de apropriação colectiva.
Em 1974 tinha x anos. Conheço pois com as palmas da minha mão as ideologias e os altos e baixos da função democracia.pt, com os seus excessos, vícios, os seus recobros, até à tomada da reconstrução da simbiose dos interesses entre grandes grupos económicos e corporativos e o poder do momento. 
Em 2013 esperava que ela fosse uma verdadeira democracia participativa, ao estilo Suíço ou Nórdico, onde o mote em termos económicos fosse a concorrência. Enganei-me! Os partidos continuam a não tomar partido pelo povo, de que emanam, embora rapidamente se divorciem. Como português qualificado e experiente, num país que destrói diariamente o mercado interno, vejo o meu país, a minha família e o meu povo a soçobrar na indigência, na miséria e na ignorância de uma falsa representatividade; e, todas as estruturas económicas e relações sociais a soçobrarem à «idiota» e ignorante tese da destruição criativa. Bem como à ignorância de um poder funcionalizado dentro de estruturas orgânicas que se acham capazes de pensar pelo povo, e de decidir sem o auscultar diariamente, ouvindo-o apenas para legitimar a sua irrepresentatividade de 4 em 4 anos. Obviamente que, a responsabilidade deste estado de coisas não é apenas actual, estando repartida pelas «irrepresentatividades anteriores». E também por aqueles a quem sempre, repito, sempre, ofereci o meu poder de representação, defraudando-me e a muitos na prossecução e inteligência das medidas, bem como na ética da representatividade. Nesse aspecto, o governo português actual devia aprender com o búlgaro quando diz: «Temos dignidade e honra. Foi o povo que nos confiou o poder e hoje devolvemo-lo», declarou Borissov». 

GASPAR: O GRANDE BLUFF, A FALTA DE COMPROMETIMENTO, O DESCONHECIMENTO DA REALIDADE E DA MICROECONOMIA

«Gaspar: «Será necessário rever previsões do desemprego»
Ministro recusa comprometer-se com números
O ministro das Finanças admitiu esta sexta-feira, quando confrontado pelo Bloco de Esquerda na comissão de orçamento e finanças, que, a par da revisão do PIB, «será necessário rever perspetivas de desemprego».
No entanto, Vítor Gaspar não se comprometeu com números: «Não irei conjeturar sobre a grandeza que essa previsão possa vir a ter».
Fechado numa linguagem hermética, quase autista, para o ministro Gaspar o hermetismo compensa.

DIGNIDADE E HONRA: DA BULGÁRIA PARA PORTUGAL COM AMOR

«O primeiro-ministro da Bulgária, Boiko Borissov, anunciou esta quarta-feira no Parlamento a demissão do seu Governo, na sequência de dez dias de manifestações no país contra os preços da eletricidade considerados elevados.

«Temos dignidade e honra. Foi o povo que nos confiou o poder e hoje devolvemo-lo», declarou Borissov ao garantir que não participará num Governo interino antes das eleições legislativas, previstas para julho.»

AUGUSTO SANTOS SILVA, O RELVAS E DA COMUNICAÇÃO VOZ DO DONO

Augusto Santos Silva tem razão quando alerta para o desespero que grassa na sociedade portuguesa com a política criminosa deste governo. Um governo que já só sobrevive rodeada de jagunços, daqueles tipos acéfalos que se vendem à mão dos donos.
Até o dia em que a população portuguesa farta destes grupelhos partidários irrepresentativos da população e portanto claramente ilegítimos, fartos desta democracia de pacotilha não participada e irrepresentativa onde, ao contrário do que diz o jornalista José Alberto Carvalho (qual o papel e responsabilidade dos «jornalistas» nesta crise; a liberdade de expressão nunca termina caro José Alberto porque a saberania está no povo, não em interesses partidários ou corporativos que vivem de mãos dadas com o poder qualquer que ele seja e qualquer que sejam as benesses atribuídas ) apeará os «custe o que custar» (dos suicídios, da destruição da classe média, da regressão a uma vida de miséria, ao desemprego em catadupa, ao genocídio de um povo) do poder, dos ignorantes e mal formados que desligaram as luzes do futuro.
No entanto, Santos Silva, de quem a população portuguesa ainda hoje se lembra (a memória só é curta em tempos fáceis, continua com um discurso manipulador, ad contrário) como se a solução passasse por um regresso à co-responsabilidade do definhamento do país e da solução final para um povo.  

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A CARTA DE SEGURO CONTÉM UMA IMPRECISÃO, NO MEIO DAS INÚMERAS PRECISÕES QUE CONTÉM

Não entendo esta sanha contra Seguro. Todos os políticos merecem uma oportunidade de demonstrar a sua capacidade ou incapacidade para perceber o país. Seguro usa de bom senso e se o usar será bem vindo. A difícil arte de afirmação dos políticos no meio da loucura das oposições mas também da própria loucura oposicionista interna, é ela responsável por percepções erradas e consequências agravadas para o país. A carta de Seguro é bem vinda: o único erro foi ter-lhe chamado austeridade expansionista em vez de austeridade dita expansionista.

«Os portugueses não aguentam mais! Estamos à beira de uma tragédia social. Chegou o momento de dizer basta!», adverte também o socialista, para quem «não está em causa, como nunca esteve», o cumprimento das obrigações externas de Portugal.

«Honramos os nossos compromissos e queremos cumpri-los», frisa.

O que está em causa, declara Seguro, «é a política escolhida, a da austeridade expansionista, que não atinge os objetivos a que se propôs e está a criar problemas sociais e económicos de uma enorme gravidade».

A SEVERA, SILVESTRE GAGO E OS MENTECAPTOS

«“A SEVERA”
Hoje, tal como em tempos escreveu Clara Ferreira Alves, “sobra-nos a indigência, a pobreza intelectual e moral dos políticos que temos”. Dos cavacos, dos coelhos, dos relvas, dos portas, dos seguros. Aberrações com que a natureza, de quando em quando, parece querer “castigar” aqueles que o merecem. Numa espécie de fatalismo inelutável, de cruel e triste fado.
A geração que ainda não tinha 20 anos no “25 de Abril” e que hoje ocupa o poder, é uma geração de mentecaptos. De corruptos. De falhados. E, como tal, arrastará no falhanço a geração futura. E só por lá se mantêm porque nunca foi tão fácil governar como é hoje. Ao contrário do que apregoa esta geração de imbecis que nos desgoverna. Porque as propostas do governo tornam-se “imperativos categóricos”. São inevitabilidades. Ou seja, imposições meramente formais, incontestáveis por direito de quem manda e incontestadas pela inércia cobarde de quem é mandado. Estamos em presença de uma espécie de fatalismo. De um Fado, que nos conduziu, ontem como nos conduz hoje, a esta “Severa” condição de meros indigentes subservientes!»
Silvestre Gago