sábado, 9 de junho de 2012

O MAIOR AUMENTO DA CARGA FISCAL DA HISTÓRIA FEITA PELOS LIBERAIS!

«O país está a viver o maior agravamento fiscal da sua história e o reflexo disto está mais nos centros de emprego e nos multibancos ‘fora de serviço’ do que nos boletins da execução orçamental do Governo», diz Sérgio Vasques. Segundo a OCDE, Portugal sofreu, em 2011, o terceiro maior aumento de carga fiscal entre as 34 economias mais desenvolvidas do Mundo»
Não há de facto dúvidas. 
Ao maior agravamento de carga fiscal da história, a maior taxa de desemprego da história. 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

PARLAMENTO: O ESCRITÓRIO DE REPRESENTAÇÃO

Paulo Morais diz que o Parlamento é um escritório de representação de empresas.
Alguém tem dúvidas?

MARQUES MENDES E D. JANUÁRIO TORGAL FERREIRA

Marques Mendes acha que D. Januário prestou um mau serviço comparando Passos a Salazar. Pois Marques Mendes está enganado. Passos não é igual a Salazar. É que Salazar era bem mais inteligente e um homem de uma seriedade material que não compara com Passos. Só na seriedade política são comparáveis. Passos porque tomou o poder com mentiras. Salazar porque manteve o poder com censura.
Marques Mendes desceu na vertical na minha consideração. Se é que eu tinha alguma consideração por um elitista do poder. 
Um dos que tem ajudado a Portugal a ser a piolheira que é!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

FECHEM-NOS NUMA SALA PARA QUE SE ENTENDAM!

Cristine Lagarde alvitra fechar os líderes Europeus numa sala até que se entendam. 

O drama é que muitos destes líderes já não devem apenas ser fechados numa sala vulgar, mas numa com grades, tal a gravidade dos desmandos cleptocráticos que indiciam.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

PORTUGAL ESTÁ HOJE MAIS FORTE AFIRMA PASSOS

Para Passos 1.200.000 desempregados, fora mais 150.000 emigrados, na sua maioria jovens, é uma excelente medida de afirmação do Portugal de hoje.

terça-feira, 5 de junho de 2012

O COSTA CONCÓRDIA

«UM ANO de governo catastrófico. Política de austeridade a todo o custo lança pelo menos três milhões de portugueses na desgraça: quase metade no desemprego; mais de metade com salários de miséria. Classe média a desmoronar-se cai de bruços nos braços de Dª. Jonet e seu banco alimentar contra a fome. Caridade luta para superar solidariedade e dar cobertura ao desmantelamento do Estado social. Educação, saúde e segurança social seriamente atingidas. Primeira quebra de salários nominais de que há registo em Portugal. Como disse há dias um rotundo deputado do PPD (nem pouco mais ou menos PSD): se excluirmos tudo isto, as políticas do governo têm sido um sucesso estrondoso, como reconhecem Moody’s, troika e quejandos. Economista berlinense admite que fazer cortes em períodos de recessão torna as coisas ainda piores, mas acha que ‘fado’ e ‘melancolia’ fazem dos portugueses povo estóico capaz de recuperar a sua economia. Para ideólogos ultra-liberais da austeridade a todo o custo, sofrimento social dos cidadãos não passa de pormenor. Governo pôs finanças acima de tudo o resto, entregou economia a aprendizes desajeitados e acha que coesão social é detalhe negligenciável. Gaspar, Passos e Relvas são o nosso triângulo das Bermudas e custa-lhes perceber que o diabo está nos detalhes. Diz Clara Ferreira Alves que a Grécia pode vir a ser o Titanic, mas nós seremos o Costa Concórdia (a passar rente à praia para o cozinheiro dizer adeus aos primos). Portugal já começou a adornar, mas nem o comandante Passos nem o ‘chef’ Gaspar deram por isso!» 
 
ALFREDO BARROSO

A EUROPA JÁ ESTÁ A ARDER?

«A Alemanha vai alterar a estratégia de combate à crise europeia e complementar as imposições de austeridade com medidas de crescimento para os países endividados, a par de uma maior coordenação das políticas económicas, noticiou o «Handelsblatt».

Berlim está agora a planear um programa de crescimento para dinamizar a economia na União Europeia, refere o matutino económico, que cita um documento do Governo de Angela Merkel intitulado «Mais Crescimento para a Europa: Emprego, Investimentos e Inovação».

O plano em questão terá sido alvo de um acordo na sexta-feira passada entre os Ministérios das Finanças, da Economia e dos Negócios Estrangeiros, garante o «Handelsblatt», citado pela Lusa.

Aumento de capital do BEI e redistribuição de fundos estruturais

Entre as medidas previstas inclui-se o aumento de capital do Banco Europeu de Investimentos (BEI) em 10 mil milhões de euros, que permitiria conceder empréstimos de 15 mil milhões de euros por ano a países em dificuldades, segundo cálculos da Comissão Europeia.

Além disso, propõem-se uma reforma da atribuição dos fundos estruturais para beneficiar o crescimento e o emprego, a emissão de obrigações com aval da UE para levar a cabo projetos europeus, e ainda um plano de combate ao desemprego juvenil com recurso a 7,3 mil milhões de euros do orçamento comunitário, adianta o «Handelsblatt».

Reformas e consolidação orçamental são para continuar

Berlim continuará, no entanto, a exigir que os países que recorram ao Fundo de Estabilidade Financeira (FEEF) ou ao futuro Mecanismo de Europeu de Estabilidade (MEE) cumpram os compromissos financeiros assumidos e levem a cabo reformas estruturais, refere-se também no documento do Governo alemão.

«A zona euro tem de coordenar mais estreitamente as suas políticas económica e financeira, porque só assim poderá evitar que a união económica e monetária se desintegre, e, por isso, o Conselho Europeu deve estudar formas de melhorar a coordenação das políticas económicas nacionais e de as interligar mais», cita ainda o jornal alemão.

O documento contém igualmente, segundo o jornal de Dusseldorf, uma série de propostas para fomentar o crescimento e o emprego na zona euro, como exigem o presidente francês François Hollande e a própria oposição alemã, para votar a favor do Tratado Orçamental no parlamento germânico».

O MODUS OPERANDI DO ESBULHO NACIONAL

Um dos aspectos fundamentais para a economia de um país é a confiança. 
Que confiança pode haver por parte dos habitantes de um país quando se começam a usar técnicas Pidescas como esta.
«No caso de os condutores terem dívidas fiscais podem ver o seu carro apreendido por elementos das Finanças.
A Direcção-Geral de Impostos está a desenvolver uma parceria com a PSP para conseguir, durante estas operações de estrada, identificar os condutores com dívidas ficais e, se for caso disso, proceder à apreensão do veículo na hora, avança hoje o "i"».
Será que não há em Portugal alguém que se aperceba que a não criação de segurança mínima perante um estado que subiu os impostos a um limite já impossível de pagar, já configura esbulho.
Ninguém está a salvo de uma autoridade que parece estar em roda livre e estará aqui porventura a resposta à Troika porque o desemprego aumenta em catadupa.  

REGRESSAR AOS MERCADOS?

«O chefe da missão da troika em Portugal faz um balanço positivo da aplicação do memorando de entendimento e reconhece que Portugal está a fazer tudo para regressar aos mercados em 2013. Mas, mesmo assim, avisa: «não vai ser fácil».

Se o objectivo da Troika não era que voltássemos aos mercados qual seria?
Tirar-nos todos os anéis restantes?
E é por isto que os mais papistas que o papa demonstram uma enorme ingenuidade ao quererem ir para  além da Troika.

TEMPOS DE FRACTURA

É curioso que no meio dos amores e desamores a este governo há algo que ninguém me sabe (ou quer) responder. Todos percebemos a necessidade do ajustamento orçamental e do estado de quase excepção em que caímos, vitimados por uma elite de poder (infelizmente diferente das verdadeiras elites). Ontem uma jovem que preparava as malas para emigrar para a China dizia «dizem que o país está crivado de endividamento mas eu nunca contribui para ele. E querem me fazer pagar por aqueles que se locupletaram seja através da manipulação legislativa e/ou do conúbio político - económico, com os bens públicos».
Mas há vários caminhos e várias velocidades para este ajustamento que mantenha incólume o tecido produtivo.
Acha PC que o actual governo está a ir às verdadeiras gorduras do Estado e dos rentários? Acha PC que o PSD tem actualmente uma política social democrata digna de Sá Carneiro? Acha PC que o caminho da competitividade se faz destruindo totalmente o mercado interno, expulsando camadas do país para fora do mesmo, destruindo as PME's e aumentando os custos de contexto (aumento anunciado das rendas, da água,) que vão aumentar ainda mais a falta de competitividade da nossa economia e agravar as desigualdades que para além de um problema social é um problema económico? Acha PC que não há um total contra-senso entre quem fala na necessidade de diminuir custos salariais e ter uma economia de 1 mundo?
Acha PC que qualquer economista que se preze acredita na tese de políticas públicas cíclicas quando a economia é a quase ciência do contra ciclo?
Acha PC que não havia alternativa no ajustamento que aumentar ainda mais os impostos... mais que diminuir as verdadeiras despesas que alimentam um sistema político obsoleto (comecem por exemplo por extirpar os luxos na AR com os restaurantes de luxo que tem pelo menos o efeito de alienar os representantes do povo dos seus representados).
Acha PC que muitos dos actuais ministros querem ter uma atitude reformista à força quando a alteração de muitas das políticas exige separar correctamente o que está bem do que está mal, não erigindo o povo Português em alvo de políticas experimentalistas ou de aprendizagem dos agentes (o Prós e Contras de ontem sobre agrupamentos em educação ajudou a perceber como se não deve actuar).
Alguém fala do problema da concentração do nosso tecido comercial que tanto mal tem feito ao país?
Alguém fala do problema gravíssimo da natalidade em Portugal?
Alguém fala da necessidade de uma análise rigorosa ao processo BPN, BPP e PPP que cavaram o pedido de resgate?
Acha PC que a Troika conhece as especificidades do tecido empresarial Português?
Acha PC que todas as medidas da Troika estão eivadas de uma enorme bondade?
Acha PC que não é necessária uma visão de estado e de estadista a um responsável político?
Acha PC que Passos tem competência e conhecimento suficiente para ser PM deste país?
Acha PC que um país se reforma e se refaz contra a maioria do seu povo?
Acha PC que um país pode ter realmente 20% dos seus activos sem contribuir para o todo nacional?
Séculos de inquisição, polícias políticas e elites do poder sempre formataram o país naquilo que ele tem de pior: a sua incapacidade de ouvir e congregar todos, uma enorme ambição provinciana, a sua intolerância e um grupismo empobrecedor.

Sempre me achei um social democrata. O que não implica que não encontre mérito em muitas propostas e análises da esquerda à direita.

 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

ENTRE SOROS E O TARDIAMENTE LICENCIADO COELHO

«Depois, o multimilionário a economia alemã deverá começar a enfraquecer no outono, o que faz com que seja muito mais difícil para a chanceler Angela Merkel fornecer um apoio adicional. «A crise é susceptível de vir a atingir um clímax» nessa altura. Daí que haja apenas uma «janela de três meses» para tirar o euro da berlinda, apontou, numa conferência em Itália, citado pela BBC.

Soros considera que os líderes europeus não entenderam «a natureza da crise» e que estiveram focado mais no níveis da dívida, mas na verdade a crise é «mais um problema de banca e um problema de competitividade».

Ou seja, foi «aplicado o remédio errado». «Não se pode reduzir a dívida ao estrangular a economia, só através do crescimento é que é possível reduzi-la», criticou, apontando o dedo às drásticas medidas de austeridade que foram implementadas em toda a Europa; medidas essas que têm sido questionadas por um número crescente de políticos e comentadores».