sábado, 15 de outubro de 2011

CONTRA PASSOS

Eu não posso garantir que no futuro estejamos piores! diz Passos.

Obviamente que estaremos porque a recessão vai autoalimentar-se.

Mas também se não sabe se a recessão vai agravar-se não cometa as imprudências dos aumentos de impostos e das privatizações a qualquer preço.

Estude. Avalie.  Não tome decisões por impulso ou desconhecimento. Pergunte. Responsabilize quem saiu das empresas públicas com cada vez maiores buracos e gastos abissais.

A FAVOR DE PASSOS

«Governo troca anterior projeto de alta velocidade Lisboa-Madrid por linha de mercadorias»

Muito positivo como os investimentos nos portos!

NÃO PEÇO DESCULPA AOS PORTUGUESES

«Passos Coelho diz que "não tem de pedir desculpa" aos portugueses (SIC)
Em declarações ao semanário Expresso, ontem, depois do debate parlamentar, o primeiro-ministro disse que acredita que 2013 será um ano de recuperação robusta.»

Obviamente que tem porque se pediu aos Portugueses o seu voto com um determinado programa, a sua alteração exigiria no mínimo colocar o lugar à disposição dos Portugueses - que avaliariam das razões.

Há um caminho que Passos está  a percorrer que é positivo, menos o do aumento dos impostos E A RELUTÂNCIA EM NEGOCIAR PRAZOS MAIS DILATADOS DE PAGAMENTO. Qualquer economista que se preze percebe que não conseguiremos pagar a dívida por este caminho, porque a economia entrará em colapso.

Por isso é que qualquer aumento de impostos teria de ser muito mais selectivo afectando apenas importações e nunca produção interna. 

CRIME! E CASTIGO?

«O caso: médico da Caixa ganhou 800 mil euros num ano
Auditoria do Tribunal de Contas detectou vários médicos com remunerações muito acima do ordenado-base».
E é por casos destes que os médicos não querem que haja muitos formados.
Há excesso de médicos dizem eles!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

OS NOVOS PARASITAS

Hoje vem uma notícia de uma instituição ligada à saúde que alvitra taxar as chamadas em telemóvel a 1 cêntimo.

Estes são os novos parasitas da sociedade, aqueles para quem taxar é um modo de vida (com o dinheiro e o esforço dos outros).

BRUXELAS AVISA PASSOS

«Bruxelas alerta para impacto das medidas
Medidas são necessárias, mas devem ser aplicadas «de forma inteligente»
 
Mostrar serviço até para Bruxelas pode ser visto como «de forma inteligente?».

TEIMOSIA DE PASSOS E Dº MANUEL MARTINS

«D. Manuel Martins: «Isto vai mesmo rebentar»
Bispo emérito de Setúbal avisa que medidas de austeridade vão fazer «escorrer muito sangue»

D. Manuel Martins tem razão quando diz que Passos está a cometer um erro fenomenal.
Toda a classe política anteriormente no activo ou na oposição será chamada à pedra por estar a causar a maior desgraça da história de portugal.

Tudo em nome da vaidade de alguns que não percebem que o caminho é mais exigência no trabalho, nos horários, mas menos na carga de impostos e austeridade.

Mexer no IMI, na saúde, no IVA da alimentação, na electricidade e no gás é mexer nos fundamentos da já economia de subsistência da grande maioria dos Portugueses.
 
A margem de crescimento que sustentaria as receitas fiscais irá ser destruída como já reconhece PC que irá certamente seguir a via de Barroso.

Para qualquer social democrata PPC demonstra ser um corpo estranho na social democracia, um liberal ao jeito de Cameron.

E que não se deturpe a mensagem: é que se um político pensa só nas próximas eleições e um estadista nas próximas gerações, um estadista não o faz à custa de todas as actuais gerações.

 

ESPOLIAÇÃO FISCAL: PERGUNTA A PASSOS

Sem subsídio de férias e natal como as pessoas vão pagar aumentos (mais ainda) de IMI?
O que se pretende? Confiscar os bens imóveis dos portugueses?

Isto já não se chama democracia, mas plutocracia de estado.

Afinal os grandes beneficiários serão as finanças que recolhem 25% das receitas dos confiscos.

CLASSE POLÍTICA = GESTORES DANOSOS?

E aí está o conceito de regressão, de afundamento de um país.
Haveria alternativa ao descalabro das contas públicas?

Talvez não, mas o povo tem de exigir que os responsáveis do anterior governo e dos governos de autarquias, empresas públicas e quejandas, que levaram a este estado de coisas sejam julgados por gestão danosa.

O corte dos subsídios era algo expectável mas o que mais arrepia é a falta de estudos de sensibilidade e de cenários para estas medidas que vão agravar inevitavelmente a situação. Não há recuperação sem crescimento económico e algumas destas medidas (não todas, obviamente) vão no sentido do afundamento do país?

Trabalhar mais era preciso (ou pelo menos melhor) mas tenho dúvidas se num ambiente de desemprego crescente esta medida não tem um efeito agravador e multiplicador substancial.

As medidas deste governo são interessantes, vistas noutra óptica. A subida exponencial dos impostos agora com o aumento de muitas produtos para novas taxas do IVA. Tudo ao contrário da competitividade, tudo ao contrário do anunciado pelo putativo candidato a actual primeiro. Os sacrifícios para as classes de funcionários mais elevadas são necessárias. A fuga ao fisco resultante desta medidas será outro dado agravante. Quando os cidadãos sentem as medidas serem desproporcionadas e injustas, para além do factor sobrevivência, o efeito no crescimento de receitas será negativo e pelo menos anulador.

Alguém analisou a baixa do IVA por exemplo para 20% normal e 10% para todas as restantes? A importância do sinal seria tremenda e positiva! A introdução do IVA na saúde também seria um sinal importante, porque permitiria impor decência num sector privilegiado da sociedade portuguesa. 

E o subsídio de deslocação para o actual Ministro da Administração Interna que tem casa em Lisboa.  Também vai ser cortado? E o fim dos veículos de passageiros no estado? Também vai ser cortado? E as empresas a nacionalizar por tuta e meia, vistas como entrega a interesses pouco claros e que terão como consequência a rápida passagem das sedes sociais para outros mercados? Também vai acontecer?
Portugal pode empobrecer definitivamente com estas medidas. E é isso que me parece que vai acontecer por um governo que ajudei a eleger mas que está a tomar algumas medidas de sentido negativo ao que pretende (aplaudo o corte dos subsídios, mas aplaudiria mais a diminuição do IVA normal e o corte de despesas sumptuárias como os veículos do estado, etc...).

Passos Coelho, há limites para o sacrifício dos Portugueses e quando muitos Portugueses da classe média começam a não ter dinheiro para pôr comida à mesa dos seus filhos, a situação começa a ser perigosa para a coesão nacional.

NOVAS REGRAS DE PRESCRIÇÃO

Saúde: Governo aprova novas regras de prescrição

Novas regras de prescrição? para quê se a grandes maioria já não tem dinheiro para os medicamentos!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

FULO COM PASSOS!

Estou fulo com Passos apesar de lhe ter dado idiotamente  uma oportunidade. E de oportunidade em oportunidade alimentamos ambições políticas que nos vão devorando todos os dias.

Há em Portugal uma enorme confusão no que diz respeito ao conceito de liberal.
Para mim liberal significa liberdade: a liberdade da capa do livro de Milton Friedman. Liberdade de escolher, de criar, de trabalhar, de optar, liberdade de me debater apenas com a minha consciência respeitando o espaço do outro.

Para outros, no entanto, liberal é o que privatiza tudo, afasta tudo do controlo da sociedade organizada, do estado, o que pensa que o mercado é o nosso melhor amigo.
E aí, não sou liberal, porque esse normalmente cria uma estado mais inimigo do cidadão, mais autoritário e totalitário (distribuir coimas por falta de pagamento de taxas moderadoras que muitas vezes nem chegam a casa dos Portugueses por ineficácia dos sistemas?).

Porque o mercado não é o nosso melhor amigo em todas as ocasiões. Há ocasiões que fazem o ladrão, seja na futura lei do arrendamento que deixará os inquilinos nas mãos gananciosas dos senhorios, seja na privatização dos monopólios que sorriem cinicamente para nós, seja na substituição de um estado social por um estado assistencialista.

Sem efectiva concorrência, não há liberalismo. Logo o liberal não é o que tudo privatiza, mas o que afasta os vícios tanto do estado como dos privados e que com a justificação de diminuir o peso do estado, totaliza inversamente utilizando a arrogância do estado, a nossa vida.

ROUBADOS!

«Os chamados custos de interesse económico, entre outros itens, inclui os custos de manutenção do equilíbrio contractual (CMEC) que as centrais elétricas da EDP recebem como contrapartida pela abertura do mercado à concorrência e que, indiretamente agravam a factura da electricidade.

Uma das formas de o Governo conseguir atenuar a proposta da ERSE será impor aos operadores, entre os quais a EDP, uma solução que passe por menor encaixe dos custos de interesse económico contratualizados.

A questão é que, qualquer alteração destes contratos terá impacto negativo nas receitas futuras da EDP, o que prejudica a operação de privatização de 21 por cento que o Governo está a colocar no mercado ao fazer baixar o seu valor. Além disso, a EDP já mostrou a sua indisponibilidade em negociar os contratos.»

O governo está com um dilema. Impor menores custos de interesse económico contratualizados ou agravar fortemente a factura energética.
É este um dos motivos porque monopólios privados com lucros absurdos em ambiente de crise nunca deviam ter sido privatizados.
A concorrência é uma palavra vã em portugal, num país onde aos seus habitantes só resta fazer ouvir alto e forte a sua voz.

Nunca haverá, com EDP's e quejandas, limites à exploração. Porque não há verdadeira concorrência. A SOBREVIVÊNCIA DOS PARTIDOS COMUNISTAS E AFINS COMEÇAM A JUSTIFICAR-SE PELA GANÂNCIA DESMEDIDA DO LIBERALISMO SEM ALMA.

O RESULTADO DAS PRIVATIZAÇÕES DO SR.PASSOS

«A razão para não "existirem" interessados na Águas de Portugal é porque os principais clientes são as câmaras municipais.
Um dos pedidos era a extinção completa das empresas municipais de águas e a criação de 3 super empresas de água. Com essa reestruturação já existiam várias dezenas de interessados.
Vejam o caso de Coruche: Privatizaram a gestão da empresa municipal e no mês seguinte o "aluguer do contador" subiu 100% e o preço por m3 subiu 400%. Interessante é que a nova empresa "investiu logo mais de 250000" na aquisição de 3 automóveis topo de gama para a administração.
Isto sim é um excelente serviço com base nos cidadãos. Como o serviço de lixos e esgotos se baseia no preço da água, os habitantes de Coruche viram a conta da água subir para mais do triplo, em média, com esta privatização.
E como está estruturada a ADP não dá para a nova empresa conseguir subir os preços e poder andar a comprar 300 bmw topo de gama para os executivos»
Cidadania em movimento

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

CRIME POR DECRETO

«Fisco multa faltas de pagamento das taxas moderadoras
Utentes ficaram sujeitos a coimas mínimas de 50 euros»

Pedro Passos Coelho anda a fazer tudo para destruir o SNS e anda a demonstrar não ter o mínimo de sentido de humanidade.
Argumentará mais este mentiroso a juntar ao anterior. Mas defende que as pessoas não paguem?

Sim, defendo, se elas não tiverem capacidade para tal. Fazer do SNS de saúde um serviço já quase pago como os serviços privados é de liberal e de pior liberal. E pior, ainda, é continuar a fazer do fisco interessado em causa própria.

Alguém há-de me explicar a razoabilidade de entregar ao fisco uma parte das colectas. Não se faria melhor num estado totalitário. 

A ELEFANTIASE NACIONAL

Portugal sofre as consequências de uma administração desregrada e que sofre de elefantiase.

É isso motivo que para o seu emagrecimento se aniquile o sector privado, através de aumentos não competitivos de impostos? Não!

Porque é que não se atacou logo forte e feio no corte de subsídio de férias e natal, sem estar a ter de aumentar impostos que fazem a economia e as finanças entrar em espiral recessiva?

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O "I." ÚTIL DA UE





Entre gestores e economistas há um abissal diferencial.

Os economistas, principalmente os macro, tem normalmente esta visão míope de ver as coisas ao longe descurando os pormenores.
Já alguém estudou qual o valor final arrecadado com este aumento?
Ou aumenta-se por aumentar, sem querer saber das consequências finais, ao jeito de fé?

No IVA dos ginásios e actividades físicas conexas já alguém se apercebeu que a queda de actividades com uma componente maioritariamente de mão de obra nacional, sem efeitos na BTC, significa mais desemprego sem contrapartida de geração de receitas fiscais?

Que tótó, este VG me saiu. Ou trabalha com o servilismo habitual nos funcionários expatriados, como o Jaime Silva que aniquilou e não soube defender a agricultura Portuguesa?