sábado, 1 de maio de 2010

OS RECURSOS AOS NOSSOS PÉS

Cobre, Chumbo, Zinco, Ouro, Prata e Tungsténio são algumas dos recursos naturais que se escondem por baixo do nosso território. 
Empresas como esta não estão à espera que os  negócios lhes caiam do ar. Procuram concessões e exploram-nas um pouco por todo o mundo.
As concessões em Portugal, normalmente, ficam-se pelas concessões rodoviárias, dos centros comerciais ou dos grandes espaços de alimentação.
Responsabilidade do papão Euro ou da nossa maneira fácil, de ganhar dinheiro fácil, no menor tempo possível?

DESTA VEZ É DIFERENTE: OITO SÉCULOS DE CRISES FINANCEIRAS

RESPOSTA A BRAGA!

Caro Braga

Deixe-me dar-lhe a perspectiva do lado da União Europeia. A saída do Euro trará obviamente graves problemas a Portugal. A desvalorização será imediata, ou seja tudo o que importarmos virá substancialmente mais caro. As importações de combustíveis atirarão o nosso défice externo para valores impensáveis, os nossos termos de troca agudizar-se-ão brutalmente. Como para produzirmos precisamos de inputs externos, ao desvalorizarmos brutalmente a moeda as nossas posteriores exportações de produtos (muito dependentes desses recursos externos) serão insuficientes para fazer face ao desequilíbrio externo e possivelmente aumentá-lo-ão. Aumentar a venda de serviços seria óptimo e alguma coisa se tem feito nessa alteração de modelo.
A solução não é sair do Euro. A solução é produzir mais e melhor e aniquilar um Estado despesista que atirou a divida pública externa para a bonita soma de 145.000.000.000 €, que representa pagamento de juros anuais de 5.000.000.000€. O Estado está a asfixiar a economia. E é aí que poderemos mudar. Só se pode redistribuir depois de produzir - não antes! Facilitar a vida às empresas é de verdadeiro interesse nacional. Diminuir as desigualdades é outro. Todos os países ricos são os países menos desiguais. A desigualdade, hoje, nasce na simbiose dos actores políticos com interesses monopolísticos.  
Façamos agora estas contas. Dividamos o valor acima e o anterior pelos 5.000.000 de activos em Portugal. Na dívida externa da República chegamos à bonita soma de 29.000€ por Português que trabalha, nos pagamentos do serviço da dívida já é retirado em média 1.000€ ao rendimento disponível anual de cada Português.
O que fazer então? Aquilo que há muito devíamos ter feito. Ser muito rigorosos com o orçamento, construir um orçamento de base zero, emagrecer os gastos brutais do Estado e produzir cada vez mais, exportar também cada vez mais, diversificando mercados - há 200 países no mundo. O modelo de criação de empresas substitutivas de importações do próprio mercado interno, não é um modelo aparentemente a seguir dado que deu mau resultado nos países em desenvolvimento, a especialização sim, mas num quadro muito mais alargado.
Obviamente que a nível da UE também têm de se exigir coesão interna. E coesão significa no quadro de uma UE considerada quase um mosaico regional, relançar políticas de coesão interna. Para isso, no entanto, é necessário um orçamento comunitário mais alargado e uma maior integração dos mercados. Num país como os EUA regiões sobreendividadas e falidas como a Califórnia tem a resposta dos orçamentos  Federais via FED - através de menores participações no orçamento federal e uma flexibilidade dos factores de produção que não existe na UE. A UE peca por isto. É um projecto original com integração de algumas políticas, mas deixando outras de fora que funcionam como verdadeiros estabilizadores automáticos.
A Alemanha outrora com uma moeda forte, com uma população que olhava o Euro com medo de "utentes" da mesma (como os Gregos, os Portugueses, a Europa do Sul e da fiesta) com políticas orçamentais pouco rigorosas - dado que sempre baseou as suas políticas numa moeda forte e estável - obviamente que não quer pagar as dívidas dos outros, se os outros tiverem uma política de mentira e mordomias a nível de trabalho e rigor não existentes no seu lugar - independentemente de se esquecerem que grande parte das suas exportações alimentam a sua produção própria.
Assim o que é necessário é acomodar dois interesses: o interesse da estabilidade do Euro, com o interesse da solidariedade e coesão dos países que necessitam de reformas estruturais.
O modo de o fazer? Começar por aqui! Seguidamente participarmos mostrando onde poderemos servir o colectivo e não nos servirmos dele, olharmos para nós próprios, combatermos a corrupção, as desigualdades, o social sem participação, e cortarmos a direito nos gastos do Estado, mantendo cargas fiscais e taxas em patamares aceitáveis - não deixando nunca que as despesas do Estado sejam superiores às receitas.
Se optarmos por uma política a vinte anos de equilíbrio ou mesmo superavit público resolveremos os nossos problemas. De outro modo o empobrecimento será inevitável e galopante!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

OS SINAIS EM CAVACO

O PR há muito que dava sinais de evidente fragilidade.
Como nem todos os Portugueses são cegos e há quem ande bem atento aos sinais, não exclusivos de Fernando Alves, é visível que Cavaco partilha com Paulo Teixeira Pinto sinais!
Numa sociedade onde a hipocrisia e a ambição não andassem de mãos dadas, esta informação embora do foro privado do PR já há muito devia ter sido partilhada com os Portugueses. 
Porque os homens não se esgotam na doença e não são menos homens por exporem as fragilidades naturais de que a qualquer momento seremos vítimas, nem a sua grandeza se esgota nos sinais. 

STUDY CASE

«SOL: «"Corrupção já é legal em Portugal"»

Advogado Sá Fernandes considera que a absolvição de Domingos Névoa e a sua própria condenação por difamação constitui a «legalização da corrupção» em Portugal. E adianta que «passa a ser admissível que os políticos vendam a sua própria opinião e o seu silêncio aos interesses que estiverem dispostos a pagar-lhe»

TURNOVER

O maior prestidigitador dos últimos dez anos da nossa decadente vida, José Pinto de Sousa e o seu incompetente ministro Teixeira dos Santos, parecem estar perto da porta de saída da nossa vida. O seu outlook, antes tão admirado por varinas e mulheres de difícil vida, esboroa-se no fresco outlook do seu novo contendor.

Como a política é apenas o local onde se constroem ambições de vida, esperá-los-à tempos calmos e grandiosos em empresas do regime. Aos restantes Portugueses esperá-los-à tempos muito amargos e difíceis, herança de Pinto de Sousa e da sua troupe.

PSD 39,8
PS 34
BE 8,3
CDU 7,2
CDS 4,5

GUERRA NOS MINISTÉRIOS, TITANIC NOS MARES

Finalmente a batalha iniciou-se. Teixeira contra Mendonça e outros que se verão.

Enquanto o Titanic Nacional se afunda, e a orquestra toca impante, ministros puxam dos galões da sua qualidade de académicos de economia, essa não ciência que não resiste a crises de visibilidade. 

Enquanto isso as baleeiras com o nome de subsídio de desemprego e IVA são penosamente baixadas para o mar encarpelado, enquanto o tsunami  Standard  & Poor's promove ondas que as podem virtualmente engolir. 

quinta-feira, 29 de abril de 2010

1. COMO POUPAR SÓ COM OS ENCARGOS GERAIS DO ESTADO E A PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS 211 MILHÕES DE €

As despesas do Estado por classificação orgânica permitem inferir como poupar:

  • a AR representa cerca de 100 M€, representando assim para o Estado qualquer coisa como 435 mil euros por deputado. Diminuindo os deputados de 230 para 130, poupar-se-ia só aqui cerca de 43 M€.
  •  os 17 M€ da PR poderiam facilmente, a bem do apregoado bem da nação, comprimir-se para 7M€, o que representaria mais uma poupança de 10M€.
  • a extinção do Tribunal Constitucional, com passagem desta função para os Tribunais comuns, pouparia mais 6M€.
  • no TC não se pouparia mais um tostão, dado que a sua manutenção promove pelo menos a travagem da despesa.
  • O Gabinete do Representante da República na RAAçores significa 360M€; o da Madeira 204M€, factualmente quase o dobro.
  • A administração local representa um custo de 2490M€. Partindo do pressuposto que a população das Regiões autónomas representam 5% do total da população do continente e ilhas, facilmente se percebe que a regionalização das ilhas sai cara, dado que 5% da verba para toda a administração representaria por alto cerca de 125M€, muito longe dos 560M€ atribuídos às regiões.
  • Dos gabinetes dos senhores ministros retirava-lhes, dos cerca de 12M€, uns 2M€ a título de solidariedade com os desempregados e os reformados.
  • Os serviços de apoio e coordenação, órgãos consultivos e outras entidades da PCMinistros, cerca de 167M€, poupava-os quase na íntegra, para cima de 150M€, dado representarem o maior escândalo da vida política e um atentado ao povo soberano. Apoio e consulta voltava para os órgãos da administração pública e acabava-se com o Estado dentro do Estado.                                                                                                                                                                              (A Continuar e a transportar): 221M€ de poupança

quarta-feira, 28 de abril de 2010

TACANHEZ FINANCEIRA

Preocupação do governo é comprimir as prestações sociais.
Ridículo e profundamente limitado!
Entretanto alguém se lembra de acabar com a duplicação de reformas?
Pois, essa não convém que os afecta!

REMAR COM BURACOS NA QUILHA

«Começa a circular uma nova ideia para «acalmar os mercados«,e, sobretudo, para contrariar os movimentos especulativos em relação às«dívidas soberanas» da Grécia, e de outros países como Portugal:suspender durante um ano, ou dois, o pagamento do serviço dessas dívidas.O ovo de Colombo?Ou ninguém quer ir para a India por aí?» - Medeiros Ferreira
Querer,  cria! 
Mas não num barco a remos com buracos do tamanho de moedas de Euro!

SHORT SELLING: O CRIME LEGALIZADO!

Num mundo decente e com uma bolsa decente isto nunca, mas nunca deveria ser permitido.
| Short Selling |
Beneficie de uma descida intradiária do mercado!
A opção venda curta (Short-Selling) permite ao investidor vender títulos antes de os ter comprado, com o objectivo de obter mais-valias com a desvalorização de determinado título. Venda curta significa vender títulos que não tem em carteira, com o objectivo de recomprar os títulos a um preço mais baixo, obtendo mais valias.

Para proceder a uma venda curta basta seleccionar essa opção na ordem de bolsa e escolher qual o título a vender, sabendo que terá que o recomprar na própria sessão de bolsa, uma vez que a opção short-selling só está disponível para posições intra-diárias (day-trading).

O fecho da posição pode ser realizado ao longo da sessão através da opção de recompra. Caso não o faça, serão activadas as ordens de fecho de posição inseridas em simultâneo com a ordem de venda curta, sendo que estas ordens não podem ser canceladas.

Desde que não tenham sido executadas, quaisquer ordens de venda curta podem ser anuladas como uma ordem de venda normal.

Uma ordem curta pode ser introduzida até 35 minutos antes do fecho da sessão de bolsa.

Quando se olha para isto hoje na bolsa Portuguesa pode-se sempre perguntar: perante um volume brutal nesta acção em particular, quem é que faz da bolsa um palco de ganhos indecentes? Vender em short selling na alta para comprar na baixa, deu com certeza muito dinheiro a ganhar a muito boa gente!
B.COM.PORTUGUES 0.668 -0.450 -0.003 variação da acção de 0.555 a 0.684 112843501 acções.

A ARMADILHA DOS IMPOSTOS COMO SOLUÇÃO DO COMBATE AO DÉFICE


«Economia nacional pode necessitar de mais impostos
Comissão europeia reconhece que programa para cortar défice é credível, mas admite que o país pode precisar de mais medidas fiscais»
Mais impostos?
Precisamos é de cortes na despesa pública, tipo corte no subsídio de Natal dos funcionários públicos, tipo diminuição de 100 deputados na Assembleia da República, tipo cortes nas viaturas do Estado, tipo venda de empresas públicas deficitárias mantendo as superavitárias, tipo corte nas despesas de transporte de Ineses de Medeiros, ...!
Tudo o resto é manter os benefícios dos que tem já demasiado benefícios e estrangular a médio prazo ainda mais a economia nacional.
É que não pensem que conseguem aumentar a produtividade com mais impostos e mais dificuldades de sobrevivência dos que já não conseguem chegar ao fim do mês!

GERMANIZAÇÃO

«O presidente do Banco Central Europeu, Jean Claude Trichet, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, e o director do Fundo Monetário Internacional (FMI), vão dar uma conferência de imprensa em Berlim às 13:30 (hora de Lisboa), acaba de ser anunciado.»
Mas que Europa é esta que fala agora pela voz do ministro das finanças alemão?

RIGOR MORTIS

Será que são estes senhores que andam a manipular os mercados?

O CAPITAL DAS AGÊNCIAS DE RATING: O PODER DE MANIPULAÇÃO!

Numa altura em que as empresas Portuguesas do PSI 20 e do PSI geral davam sinais de aumento e consolidação de lucros, a bolsa crasha levada pela mão do corte do rating da República de mão  DEMASIADO dada no tempo e na diferente história com o da Grécia. Afinal a Standard descobriu agora uma nova foram de influenciar negativamente para além do défice público, sem querer esperar pelo resultado das medidas de correcção das contas públicas: o crescimento!

Fortunas se fazem e desfazem palas mãos das agências de rating, que têm de ser urgentemente apeadas do seu poder quase Soberano, que faz deste capitalismo de século XXI, o pior de todos os capitalismos - o capitalismo da manipulação!

HERMAN O TARTARUGA

Quando se ouve Herman van Rompuy a dizer que tenciona convocar uma reunião do Eurogrupo lá para 10 de Maio, percebe-se como a Eurolândia ficou a perder com a criação da duplicada figura institucional de presidente do Conselho que acrescenta vagar à urgência. O Presidente da Comissão, esse, eclipsou-se desde que a pouco simpática Ângela resolveu que o interesse da Alemanha se sobrepunha aos restantes países da UE.
Situações de ataque de mercado como as actuais não se compadecem com demoras ou tergiversações, calendários eleitorais mesquinhos ou outros tacticismos obscuros.
O Portugal soberano pode estar sob suspeita e ataque de especuladores, mas que ninguém duvide que o Portugal unido tem hoje mais condições para se defender do mexer dos cordelinhos à distância, assim queiram os Portugueses pôr ordem na casa e unirem-se à volta da marca Portugal!

LER E TENTAR COMPREENDER A STANDARD & POOR´S: KAI STUKENBROCK

  • Fiscal and economic structural weaknesses in our view leave the Republic of Portugal in a comparably weak position to address the significant deterioration in its public finances and expected lackluster economic growth prospects over the medium term.
  • We are lowering our long-term ratings on Portugal to 'A-' from 'A+' and the short-term ratings to 'A-2' from 'A-1'.
  • The negative outlook reflects our assessment of the risk of a further downgrade should fiscal consolidation fall short of expectations or should concerns over government liquidity mount.
FRANKFURT (Standard & Poor's) April 27, 2010--Standard & Poor's Ratings 
Services said today it lowered its long-term local and foreign currency 
sovereign issuer credit ratings on the Republic of Portugal to 'A-' from 'A+'. 
At the same time, the local and foreign currency short-term ratings were 
lowered to 'A-2' from 'A-1'. The outlook is negative. The 'AAA' transfer and 
convertibility assessment is unchanged.

"The two-notch downgrade reflects our view of the amplified fiscal risks 
Portugal faces," said Standard & Poor's credit analyst Kai Stukenbrock. "Under 
our revised base case economic growth scenario, we expect the Portuguese 
government could struggle to stabilize its relatively high debt ratio over the 
outlook horizon until 2013. Portugal's public finances in our view remain 
structurally weak, notwithstanding the government's substantial public sector 
reforms of recent years." 

We believe past dependence on now more scarce external financing as a source 
of economic growth, and weak external competitiveness add to the likely 
adverse growth dynamics in Portugal. As a result, to reach its current targets 
we expect that the Portuguese government would need to implement fiscal 
consolidation over and above its current plans. Portugal's fiscal indicators, 
as well as its growth outlook, in our view compare unfavorably with the 'A' 
median for sovereigns.

We have revised downward our growth scenario for Portugal and now expect 
economic activity to stagnate in 2010. In our opinion, the economy's growth 
potential will likely remain subdued, constrained by weak international 
competitiveness, low productivity gains, stagnating investment growth, and 
falling domestic credit as the highly leveraged private sector reduces debt. 

We also consider it likely that relatively rigid product and labor markets 
could impede growth prospects in Portugal, prolonging the adjustment in prices 
and wages we view as necessary to regain external competitiveness. 

The government deficit rose to 9.4% of GDP in 2009 from 2.7% in 2008. The 
government initially chose to implement only limited consolidation measures in 
2010, which is why we expect the deficit to remain high, at 8.5% of GDP in 
2010. However, we understand that the government is now considering 
accelerating some consolidation efforts to 2010 that were initially intended 
for 2011. 

We expect fiscal consolidation to progress at a slower pace than the 
government foresees, achieving a deficit of 4.1% of GDP by 2013. This is 
because we believe that there is implementation risk with regard to the 
government's announced program, particularly given that the minority 
government will need opposition support to pass necessary legislation. We also 
regard the government's growth assumptions as optimistic, in our view 
overstating the fiscal impact of cyclical recovery. 

We expect government debt to continue to rise rapidly, to 95% of GDP by 2013 
from 66% in 2008. Fiscal imbalances and high debt rollover in our opinion 
leave Portugal vulnerable to changes in investor sentiment. The resulting 
interest rate shock or further shocks to economic growth could in our view 
lead to a significantly more pronounced increase in the government's debt 
ratio. 

"The negative outlook on Portugal reflects our assessment of the potential for 
a further downgrade if deficits and debt levels exceed our current 
expectations and if consolidation measures are not fully implemented," said 
Mr. Stukenbrock. "Meanwhile, sustained weak growth in nominal GDP could in our 
view also undermine the government's efforts to improve the general government 
deficit and debt ratios. Downward pressure on the ratings could also result 
from adverse interest rate shocks to government finances." 

We could revise the outlook to stable should the government manage to achieve 
at least its baseline consolidation agenda and put the budget deficit on a 
credible and sustainable downward path, thereby establishing a clear 
perspective for stabilizing and eventually reversing the debt ratio.
Complete ratings information is available to RatingsDirect on the Global 
Credit Portal subscribers at www.globalcreditportal.com and RatingsDirect 
subscribers at www.ratingsdirect.com. All ratings affected by this rating 
action can be found on Standard & Poor's public Web site at 
www.standardandpoors.com. Use the Ratings search box located in the left 
column.  Alternatively, call one of the following Standard & Poor's numbers: 
Client Support Europe (44) 20-7176-7176; London Press Office (44) 
20-7176-3605; Paris (33) 1-4420-6708; Frankfurt (49) 69-33-999-225; Stockholm 
(46) 8-440-5914; or Moscow (7) 495-783-4011.

É estranho que depois de um ano de apoio propositado à economia, como verificado em todas as economias do mundo,e no momento em que se ía retirar esse apoio voltando ao cumprimento do défice, a poor Standard resolva baixar ratings não aguardando pela conclusão do ano.

A que interesseiros "patrões" serve a Standard & Poor´s?

JOGO VICIADO

«As mesmas agências que já ameaçavam cortes no rating se o PEC não fosse suficientemente austero também ameaçavam cortes no rating se ele não apostasse para o crescimento económico. E ameaçavam cortes no rating se prometêssemos as duas coisas e tal não fosse credível, coisa que nunca poderia ser. Somos uma carta marcada a quem só resta esperar pela sua sorte.
Dirão que exagero. Que as agências de rating são independentes. Falso. Elas dependem dos investidores que têm dinheiro empatado no jogo. Elas estão dependentes de vários interesses no mercado que lhes pagam os serviços. No dia em que a Europa decidir, como já prometeu, avançar com uma estrutura dependente do Banco Central Europeu que possa ser árbitro e não apenas agente, talvez haja um contrapeso neste jogo viciado.»

O SOM DAS TROMBETAS, A GUERRA SURDA, A AUSÊNCIA DE POLÍTICA ORÇAMENTAL E FISCAL, O CONDICIONAMENTO DAS AGENDAS ELEITORAIS

Ontem diziam-me com razão que a continuada perda de influência do dólar na economia mais endividada do mundo, só podia ter uma consequência.
O levantar de amarras da esquadra Americana rumo ao inimigo EURO, essa moeda que em crescendo poderia pôr a nú rapidamente a extensão do inimigo interno.
Dólar versus Euro com Yuan e Standard & Poor's pelo meio. Quem manipula a economia de Casino Mundial, que estranho Octopus estende os seus tentáculos para sugar a riqueza para o seu lado? 
«A União Europeia pôs-se a jeito, é certo, com uma concepção suis generis de União Monetária – manifestamente incompleta e coxa pela ausência de uma política orçamental e fiscal coerente e sem um caderno de encargos, instituições e respectivos manuais de procedimentos suficientemente flexíveis para acomodarem as inevitáveis diferenças conjunturais e estruturais das economias componentes. Hoje, sem essas ferramentas e procedimentos previamente acordados, a Zona Euro vê-se à mercê de um potencial ataque, mais ou menos concertado, que procura explorar as suas inconsistências e fragilidades. Mas a União vê-se também condicionada pelas agendas eleitorais e impulsos nacionalistas dos seus componentes; nada de novo riscos antigos que os fundadores da União Europeia bem documentaram e reconheceram como importante móbil para a própria criação da União.
No mesmo dia em que se tornou evidente o toque a reunir entre alguns dos fazedores de opinião mais ou menos institucionalizados (veja-se o exemplo dos vários membros do BCE que se pronunciaram de forma coerente e alinhada)  no sentido de destacar a singularidade e gravidade da situação Grega procurando criar em torno desse caso um cordão sanitário que impedisse o contágio da desconfiança para outros países como Espanha, Portugal ou Irlanda, surge de forma espectacular uma revisão dos ratings em forte queda com os cumprimentos de uma das agências internacionais sedeada nos Estados Unidos. Uma agência que vai por este dias sendo investigada pelo Senado americano, juntamente com outras pares, por ser permeável a trocar ratings por receitas.
Ao fim de alguns meses de turbulência parece que todos têm um pouco de razão nos argumentos invocados, quer para discriminar, quer para misturar situações. E parecem ter também razão os que advogam que sendo certo que a seara seca pode arder depressa, estão a surgir múltiplos focos de incêndio simultâneos e em zonas suficientemente distantes do campo para que sejam integralmente explicados pela natureza  de um ou outro relâmpago ocasional. Não é de todo impossível que estejamos no meio de uma guerra surda e violenta, onde as armas podem estar vestidas com pele de cordeiro ainda que com uma bem visível cauda de lobo.
Ora numa guerra em que o euro e a União Europeia, em última análise, pode estar em risco, não há tempo para se limpar armas e tampouco para dizer que o adversário é mauzinho e anda aliado com gente habituada a não perder uma oportunidade para fazer fortuna à custa de manipular e potenciar receios alheios. Num guerra vai-se à luta. Toca-se a reunir, desce-se o tom das divergências internas, identifica-se o inimigo comum, define a estratégia de ataque, prepara-se a retaguarda, enfrenta-se o conflito e, claro, assumem-se sacrifícios. E mesmo que a guerra seja uma ficção, a ameaça é real e as potenciais consequências comparáveis por isso o caminho é claro ainda que complexo e exigente. Talvez esta crise possa ser o catalizador que faltava para mostrar se há estofo para consolidar uma mais verdadeira União Europeia. Está a chegar a hora da verdade com o alto patrocínio dos mercados e de alguns amigos da onça sabidos que nunca viram com bons olhos a partilha de qualquer tipo de poder, quanto mais quando pode estar em causa uma certa hegemonia.
Há muito que nós, em Portugal, podemos fazer para tratar da nossa retaguarda, pelo menos tanto quanto podemos fazer num contexto colectivo aliado a quem está connosco no mesmo projecto. Será com (moderada) curiosidade que acompanharemos desde logo a reunião entre o Primeiro Ministro português e o líder do maior partido da oposição e eventuais consequências (fogo fátuo ou uma incomum capacidade de descer o tom de divergências internas?). De caminho, caro leitor, prepare-se para o inesperado.»

TROCA DE GALHARDETES

«A EDP é um exemplo a seguir em matéria de politica de remunerações. A conclusão é da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que diz que a eléctrica é das empresas mais transparentes no que toca às regras que estabelecem os salários dos gestores.»
 Deixem-nos rir.
A EDP é o melhor exemplo do que Portugal tem de pior: uma classe elitista sem vergonha parasitária, UM SAQUE AOS DOMÍNIOS PÚBLICOS!

O EXORCISMO SOBRE A STANDARD & POORS

Dois excelentes comentários na Jugular sobre o estado de denial dos "MAUS" políticos, exorcistas de pacotilha tentando exorcizar deste corpus económico a Má Notação Financeira da SP e conexas.
 
«Bem, os políticos podem "reafirmar o poder da política" como quiserem. Convinha é que deixassem de andar a gastar o dinheiro dos outros. É que as leis da economia não as muda por decreto, ou reafirmando o poder da política. Quando os políticos portugueses perceberem que o dinheiro não é deles - não é deles para fazerem obras desnecessárias, não é deles para comprar computadores para os meninos, não é deles para fazer campanhas com o Figo, não é deles para fazer obras que só existem porque os políticos têm o dinheiro dos outros para as fazer (se fossem mesmo precisas e rentáveis, os outros utilizariam o seu próprio dinheiro para as fazer e daí tirar proveito),  para fornecer serviços pelos quais ninguém está disposto a pagar voluntariamente, não é deles para fazer caridade - fazer caridade com o dinheiro dos outros, é, como o dizer, roubo, é isso, roubo. Reafirmem o que quiserem, mas o dinheiro não é vosso. Se para reafirmar for preciso mais dinheiro, comecem a gastar do vosso. É que pedir emprestado e dizer "eh pá, os nossos filhos e netos depois pagam" está a deixar de funcionar»
«Não admira que a esquerda esteja cada vez mais reduzida a palha na Europa . O problema é que a lei dos vasos comunicantes em política implica que muitos votantes se moverão para a extrema direita.
Dois excelentes comentários na Jugular sobre Umas informações para o Sr.Galamba. Números! essenciais para a vida apesar de a esquerda os odiar  excepto quando é para cobrar impostos ou atirar dinheiro para cima dos problemas e distribuir "dinheiro do estado, do PS" :
Os Portugueses nestes 3 primeiros meses de 2010 passaram a dever por via da Dívida Publica mais 320 Euros cada um, do mais novinho ao mais velho, não se esqueça que só metade produz... A somar aos 13270 que já deviam, também cada um. Isto dá um aumento na dívida de 2,4% em 3 meses. Julga que a economia cresceu a 2% em 3 meses? O retrato dos últimos anos tem sido aumento de dívida a 7-9% ao ano, enquanto o crescimento anda pelos 1% ao ano.
No entanto você julga que quem nos empresta dinheiro não deve ficar preocupado com semelhante panorama. Se eu fosse a S&P já há muito tinha colocado o Governo português em junk level, porque quem faz parte deste Governo(os outros não foram muito menos maus) ou é louco ou criminoso e esses não devem ter dinheiro emprestado. Sem esquecer ainda as ajudas Europeias.
Do exposto acima sobre a dívida publica, faltou falar sobre a dívida escondida em empresas publicas, parcerias publico privadas e municípios. Por isso o panorama ainda é mais negro e a dívida real maior.  Mas para quem acha que um País pode continuar a endividar-se sem crescer e a culpa é dos malvados especuladores certamente não o preocupará muito. A negação da realidade é composta por esta extraordinária frase: "precisa-se de política não de economia" só há uma coisa a dizer então: se a política não quer ter nada com a economia não lhe peça empréstimos.  Por uma vez estaria de acordo, um País decente é aquele que não tem défices.»

O PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO EQUILIBRADO COMO REGRA

Como Judas, Teixeira dos Santos vem agora lavar as mãos destes ataques especulativos - como gosta de afirmar lavando as mãos da inépcia de muitos anos - como se não tivesse sido responsável pelas finanças Portuguesas nos últimos 5 anos.

Assim e já que este governo e este ministro das finanças não se despedem nem serão para já despedidos, exigir - se - ia uma revisão do orçamento à pouco aprovado e a assunção de um orçamento de base zero que não permitisse à la longue orçamentos com défice - orçamentos equilibrados -   que afastassem definitivamente dúvidas sobre o despesismo deste Estado que só aproveita ao Grego e aos Senadores.

DEMOCRACIA PETICIONÁRIA

O cada vez maior interesse de uma parte dos cidadãos sobre assuntos que lhes dizem directa ou indirectamente respeito, deveria fazer pensar os políticos da necessidade de abrir novas vias formais à participação.
Aliás a sua própria existência e alargada difusão deveria fazer pensar, se é que ainda se pensa fora dos meros interesses partidários, os senhores de S. Bento.

Neste local http://www.peticaopublica.com/ albergam-se inúmeras petições, como as abaixo,  que mereciam numa república participativa todo a atenção dos nossos pouco directos representantes.


terça-feira, 27 de abril de 2010

VITÓRIA POSTCIPADA

«Deutsche Bank tem lucro de 1,76 mil milhões 
O Deutsche Bank, o maior banco alemão, apresentou, nos primeiros três meses do ano, um resultado que bateu as estimativas.»

PUSEMO-NOS A JEITO E SAÍMOS DESPOJADOS...TOSQUIADOS TALVEZ SEJA MAIS O TERMO!

Torquato da Luz no Ofício Diário já soluça perante a catástrofe anunciada. Já se vê despojado de anéis, de dedos, de sonhos, de quimeras e já teme pela penhora dos raios de sol que batem na sua praia de sonho. 
Será que foi esta sensação de despojo que mais ao lado para Sagres, os navegadores, ex-pescadores e lavradores tiveram quando se deram conta de que lhes cravaram o estupor da marca Portuguesa?
Arriba Caravela, afastemo-nos deste pedaço de tormenta! 

Tirem-me tudo: os dedos, os anéis,
a reserva de sonho e de quimera,
mas não sejam cruéis,
não me tirem Armação de Pêra.

Não me tirem o resto da infância
que sei ter deixado aqui
nem esta luz que à distância
me segue desde que parti.

Não me tirem o verde-azul do mar
nem os barquinhos balançando à espera
dos turistas que hão-de ir visitar
as furnas de Armação de Pêra.

Mas sobretudo não me tirem este sol
e a caldeirada do Serol.

INTELIGÊNCIA PARDA

TEIXEIRA, OS CERTIFICADOS, O FINANCIAMENTO E A PRESSÃO EXTERNA

«Para se financiar, o Governo paga uma taxa inicial de 0,794% aos subscritores Certificados de Aforro, na enorme maioria pequenas poupanças nacionais de médio e longo prazo. Claro que os as novas subscrições não compensam os reembolsos.
Para se financiar a médio e longo prazo, o Governo pagou, na última emissão de Abril, uma taxa média de 4,34% aos subscritores Obrigações do Tesouro, na maioria bancos e estrangeiros. Não pagando um pouco mais pelos Certificados de Aforro nacionais, passa a pagar muitíssimo mais ao estrangeiro pelas Obrigações do Tesouro. Aumentando ainda a pressão sobre a dívida externa.
E, mesmo para se financiar a curto prazo, o Governo pagou, na última emissão de Março, uma taxa de 1,046% aos subscritores Bilhetes do Tesouro, na enorme maioria entidades bancárias. Mais do que paga pelos Certificados de Aforro.
Genial e patriótica política, esta do Ministério das Finanças!...»
PINHO CARDÃO METE O DEDO NA FERIDA.
COMO É POSSÍVEL UM TÃO MAU MINISTRO DAS FINANÇAS QUE TANTO DANO CAUSA A PORTUGAL?
NÃO SERIA MUITO MAIS INTELIGENTE, ATÉ PARA EVITAR ESTA BRUTAL PRESSÃO ESPECULATIVA EXTERNA, RECORRER A INSTRUMENTOS INTERNOS DE FINANCIAMENTO?

PAÍS QUE NÃO CRESCE HÁ DEZ ANOS POR FUNDAMENTALISMO E EXCESSO DE DESPESA E PATERNALISMO DO ESTADO... VÊ A RIQUEZA POR UM CANUDO!

Todas as pessoas minimamente informadas já há muito sabem que o "socialismo de Sócrates" nos está a atirar para a crise mais profunda da economia Portuguesa do último século.

Há indubitavelmente quem teime em não querer ver, mas esses podem catalogar-se em três ou  quatro perfis: os que são demasiado fanáticos para ver as evidências e que fazem da lealdade dos partidos a réplica da lealdade clubística: os ignorantes e subservientes; os aproveitadores da situação e os delinquentes... e uma estreita faixa de bons socialistas que assistem incrédulos à morte do Estado ético!

O professor Ricardo Reis mais uma vez põe o dedo na ferida. O principal problema do país é que ele não cresce há dez anos.

Quando o governo socialista anterior começou a governar, ficámos logo preocupados com o fundamentalismo e asfixia sobre os contribuintes e empresas - criando uma enorme enorme falta de segurança aos empreendedores e criadores de riqueza, reversões sobre gerentes e administradores empobrecendo-os e retirando-lhes massa crítica para novos investimentos, coimas não condizentes com a realidade do país, excesso de despesa por parte das diferentes administrações - com a sua enorme e bárbara taxação que fazem de Portugal um bom país para passar férias mas um mau país para o investimento - pelo menos para aqueles que não vivem de mãos dadas com o poder e em situação de quase monopólio natural...mas esse definitivamente não é o que cria a massa crítica necessária de emprego.


DENTISTAS EMIGRANTES

«JN: «Dentistas emigram para fugir ao salário mínimo»
Multiplicação de cursos superiores gera excesso de licenciados e salários baixos. 400 portugueses inscritos para exercer em Inglaterra, alerta Ordem dos Dentistas»
Não é o excesso de dentistas mas o défice de ordenados, que faz com que os Portugueses emigrem.
Diminuir o número de vagas nas faculdades é a resposta corporativa, que deixou Portugal à míngua de médicos.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO DOS EUROS:SÃO ROSAS DE SANTA MARIA!

«Portugal vai emprestar 500 milhões a Angola. País africano vai activar linha de crédito para pagar às construtoras portuguesas. A linha de crédito acordada em 2009 pelo Governo português para Angola vai ser accionada em breve, para que o país africano possa pagar às empresas portuguesas de construção a operar no país.»
Brilhante estratégia a do melhor ministro das Finanças da UE. Já se constrói em Angola à custa do contribuinte Português.
Por outro lado resolve-se dois Coelhos com uma só cajadada. Paga-se os bónus de Coelho e dá-se  ar de grande folga dando crédito em Euros a Angola como quem diz  aos mercados Internacionais: "disto há cá muito!". Pensarão l'uns et les autres: se no fim não pagarem/mos poderemos sempre sobrecarregar os burros de carga Portugueses do costume.
São Rosas, senhor, são rosas de Santa Maria!

VALSA TEDESCA

Nesta UE a Miltemps, definhante, fim de ciclo, amarfanhada na má construção do Euro, despojada da única argamassa possível de sustentabilidade - a solidariedade - testemunhamos o aviso de Angela, alemã pós-guerra, definitivamente sem memória histórica ou com laivos - mesmo que inconscientes - revanchistas da humilhação sofrida.
«Merkel afirmou hoje que a Grécia deve comprometer-se com mais medidas anti-défice e mostrar que pode voltar a um desenvolvimento económico sustentável, antes de a Alemanha aprovar uma ajuda de emergência.»
Se fosse a Grécia, no dia em que a Wagen do povo?, anuncia um investimento colossal na China, começava orgulhosamente a pensar no desenvolvimento económico sustentável e começava a poupar nos automóveis Sino - Tedescos, Volkswagens, BMWs, U-Boats 209, Carros Combate Leopard,... e todo o manancial do complexo Germano-Industrial-deslocalizado, que fez do Espaço Europeu a periferia do seu Centro.
Schnell e em força! Talvez, assim, a Alemanha percebesse que o destino de uns, numa verdadeira UE, é o destino de outros. Ou a UE é apenas uma construção para enganar trouxas?

O INTERIOR DO FUTURO: REPRODUÇÃO DE FV ROXO

Vale a pena reproduzir e passar a mensagem, esta peça de FV Roxo.

«Os custos da interioridade em Portugal são muitos.E cada vez mais caros.Hoje e no futuro (prevemos).

Porque as Populações estão a envelhecer e os novos que resistem penduram-se em empregos nas “autarquias” e nas empresas municipais “à espreita de um lugar no Quadro”. Custam caro aos pais e à Sociedade. Porque pouco produzem.E ás vezes muito consomem numa atitude “novoriquista e de imitação citadina”

Alguns ainda não perceberam que “os quadros” agora já não podem ter molduras. E que as cunhas vão voltar a ter de servir para ajudar a partir lenha. Em lenha que poucos já cortam.

Nasci no interior do País numa das zonas mais bonitas do Alto Alentejo.O distrito de Portalegre

Ali tenho acompanhado gerações de familiares de amigos a quem procuro manter vivo o ânimo para o futuro.

De alguns (poucos) que, pela sua seriedade e rigor ainda continuam a trabalhar nas suas empresas e a acreditar que é possível ter Esperança , há sempre um queixume final : “ninguém quer fazer nada”.

Olhando as estatísticas disponíveis e mais actuais, o distrito de Portalegre é uma verdadeira “antevisão amargurada” do Interior do futuro: verde na Primavera, cinzento no Inverno. Bonito para passear. Mas feio para viver e crescer. Sem Esperança. Só com sobrevivência no horizonte.

A formação profissional é um mito.Novas oportunidades não dão oportunidades por que não as há por lá.

Porque a formação profissional não orientada para mudança de atitudes e novas competências do “Saber fazer”. Mais do mesmo, em resumo.

Como é então possível antever e fazer mudar alguma coisa neste estado de coisas?

Lá aparece a Regionalização de tempos a tempos na Agenda Política.Com o contexto PEC sobre os ombros, os ânimos parecem ter esfriado.Mas o que me preocupa é ver esfriar a vontade de mudar o futuro.Não o de fazer a Regionalização.

Se fizermos a viagem de Vila Real a Bragança pela via mais interior (IP2 aos bocadinhos) o cansaço final será naturalmente grande.

Mas a tristeza de ver como é que um belo Interior pode morrer lentamente por culpa dos Homens, será muito maior.

As cidades e vilas estão normalmente mais cuidadas. As estradas mais bem asfaltadas e sinalizadas. Os restaurantes e “tascas” cada vez mais cheias (aos fins de semana) de citadinos do litoral.

Os autarcas fazem festas e festarolas e os governadores civis governam o horizonte quase sem paisagem humana.

Beja, Évora e Portalegre seguem rumos cada vez mais a olhar para Espanha à espera de bom vento ou bom investimento. O Alqueva, cheio este ano, cria a ilusão que “agora é que é”, à volta da linha de regolfo.

Mas nem Beja levanta voo, nem Évora sabe nadar.E Portalegre só já limpa os tapetes de outro tempo e arruma a cortiça que sobra.

Mas o comércio modernizou-se por lá: todas estas cidades têm boas zonas comerciais.Enquanto o comércio de rua e as feiras morrem.

Os investimentos nestes três distritos foram muitos: que resultou deles para além de sites e das novas estradas, piscinas, pavilhões gimnodesportivos, campos de futebol bem atapetados, rotundas grotescamente decoradas e zonas industriais sem ocupação que se veja?

Salva-se o fluviário em Mora.E alguns museus por todos os lados como o de Elvas. E a Rede de Cuidados Integrados nas Misericórdias. Entre vários outros símbolos de passagens dos líderes dos governos, ministros ou secretários de estado,normalmente sob a forma de “placas comemorativas”.

Em resumo, o “barco está bem pintado, mas não navega”.E as novas gerações não vêm a hora de vir para a “grande cidade”. Como eu vim para estudar e onde voltei sempre inclusive como empresário nos anos 80.

Castelo Branco, Guarda e Bragança pouco diferentes são do que se passa nos três “colegas distritais” do Sul. Marcados por uma maior capacidade de resistência ao frio, com mais pequenos “pedaços de terra” para resistir aos apelos dos bancos de jardim, os Beirões do Interior e os Transmontanos são mais duros mas, só as comunidades de imigrantes regressados permitiu algum alento renovador da vida social e económica.Também olham para Espanha mas com menos esperanças porque não têm o Alqueva.

E a Cova da Beira e a Serra da Estrela têm algum encanto social e económico.O Douro algum deleite no olhar.

A série de programas de António Barreto e Joana Pontes “Portugal um Retrato Social” , foi esclarecedora pela imagem” do que se passa no Interior do País.

No 3º programa dessa série “Mudar de vida: O fim da sociedade rural”, disse: “A sociedade contemporânea, urbana, era ainda há pouco tempo rural. Mudou muito depressa. Muitos portugueses emigraram, a maior parte saiu das aldeias e foi viver para as cidades e para o litoral. O campo está despovoado. As cidades cresceram. As estradas aproximaram as regiões. Nas áreas metropolitanas, organizou-se uma nova vida quotidiana. Há mais conforto dentro das casas, mas as condições de vida nas cidades são difíceis”.

Pergunto: e no futuro do Interior “António” será que haverá alguma diferença nas condições de vida face às condições de vida difíceis das cidades, no fim do que se está a e vai passar nos próximos anos? Gostaria de acreditar que sim.Ainda acredito que sim.

Mas não vejo muito sacrifício solidário para além da conversa.E isso é que me leva a perguntar : haverá futuro para o Interior do futuro?

FVRoxo»

A FAMA EUROPEIA DE SÓCRATES

Fama de Sócrates extra portas. Os xuxialistas, não confundir com os socialistas, já vetaram e deixaram de ler o Libération?

«José Sócrates, le Portugais ensablé

Rien ne va plus pour le Premier ministre socialiste, dont le nom est associé à des affaires de corruption sur fond de crise économique majeure.
Par FRANÇOIS MUSSEAU envoyé spécial à Lisbonne
Le Premier ministre portugais José Socrates, le 7 
janvier 2010 à Paris
Le Premier ministre portugais José Socrates, le 7 janvier 2010 à Paris (AFP Remy de la Mauviniere)
    L’inimitié d’une bonne partie des médias, une crise politique qui tourne au blocage institutionnel, une situation sociale explosive, un fiasco économique obligeant à des mesures drastiques à court terme… Comme si cela n’était pas suffisant, le bouillant José Sócrates (mollement réélu aux législatives de septembre 2009) doit désormais affronter une fronde du Parlement qui pourrait le forcer à la démission ou amener sa famille socialiste à lui trouver un successeur à la tête du gouvernement. Aujourd’hui commencent à Lisbonne les travaux d’une commission d’enquête parlementaire qui, pour la première fois depuis la fin de la dictature de Salazar, implique directement un Premier ministre. Et va le contraindre à comparaître physiquement, au mieux par écrit. «Le Portugal est un bateau ivre dans lequel le capitaine est le plus suspect de tout l’équipage», a asséné un chroniqueur de la chaîne privée SIC.
    D’après les économistes, de tous les pays européens au bord du «décrochage», le Portugal est certainement le maillon le plus faible. Plus encore que la Grèce, le petit pays ibérique souffre de maux structurels, d’exportations en berne, d’une dette extérieure record et d’un déficit public de 9,3%. Bruxelles attend de Lisbonne des mesures concrètes pour respecter le «plan d’austérité» auquel José Sócrates s’est engagé. Mais ces mesures, qui promettent d’être draconiennes, se font attendre… D’autant que José Sócrates est encore affaibli par ses problèmes politico-judiciaires.
    «réformateur». Ce qui ressemble fort à un procès politique est lié à un supposé cas d’interventionnisme. Pendant deux mois, un groupe de députés tentera de faire la lumière sur le rôle qu’a joué José Sócrates dans la tentative du géant Portugal Telecom (PT, contrôlé par le gouvernement socialiste) de racheter la télévision TVI, hostile au pouvoir. Il s’agit en somme de savoir si le leader socialiste a manœuvré pour placer la chaîne sous son joug. En juin 2009, devant le Parlement, Sócrates avait solennellement assuré ne rien savoir de telles tractations. Si cette commission d’enquête, qui va auditionner des dizaines de témoins, fait la preuve que le Premier ministre a menti, les jours de celui qui promettait de «transformer le Portugal en profondeur» seront comptés.
    «Alors qu’il a pu être une partie de la solution pour le pays, Sócrates est aujourd’hui une partie du problème», résume José Manuel Fernandes, ancien directeur du quotidien de référence Público, dont le départ tient à ses relations tendues avec le leader socialiste. Comme d’autres nombreux détracteurs, Fernandes reconnaît que le tonitruant Sócrates a été, au début de son premier mandat - de 2005 à 2007 -, un chef de gouvernement courageux, qui a ramené un gros déficit à 3% (aujourd’hui de nouveau autour de 10%), réformé le système des retraites (âge légal et temps de cotisation augmentés), accru les recettes fiscales, créé 150 000 emplois, fait le ménage au sein de la haute administration… «Un bon bilan de réformateur volontariste, qui a su contenir à sa gauche et rassurer à sa droite, dit le politologue Manuel Villaverde Cabral. Il a mis à la porte pas mal de gens dans les hautes sphères, qui sont aujourd’hui autant d’ennemis.» Mais, si José Sócrates est autant ébranlé, c’est aussi parce que son parcours est jalonné de zones d’ombres et d’agissements suspects.
    Depuis ses premiers pas municipaux dans la région de Beira Baixa, à l’est du pays, il a été mêlé à une dizaine de scandales. Un diplôme d’ingénieur obtenu dans des conditions suspectes, des permis de construire douteux accordés au sein de la municipalité de Castelo Branco, l’affaire «Face occulte» (des écoutes téléphoniques le lient avec un homme d’affaire véreux ayant un quasi-monopole sur les friches industrielles)… Ou encore l’affaire «Freeport», une société britannique ayant installé un centre commercial à Alcochete, en banlieue de Lisbonne, sur un terrain protégé… grâce au feu vert de Sócrates, alors ministre de l’Environnement ! «En réalité, à chaque fois, il n’y a aucune preuve formelle, dit José Manuel Fernandes. Mais rien n’est vraiment clair avec lui.»
    jeune loup. Energique et charismatique, doté d’une audace qui a électrisé une vie politique ankylosée, José Sócrates apparaît aussi comme un leader intransigeant, autoritaire et irascible, dont l’ambition dévorante en irrite plus d’un. «Son parcours, c’est celui d’un jeune loup sans idéologie, opportuniste, un pur produit d’appareil qui a escaladé les échelons la tête froide, le décrit Fernando Rosas, historien et député du Bloc de gauche. Il a toujours eu un côté borderline. Et puis ses accès d’autoritarisme lui valent une piteuse image dans des médias qui ne sont pas tendres avec lui.» Sócrates le leur rend bien : plusieurs journalistes de télé vedettes (Mário Crespo, Manuela Guedes…) ont dénoncé «la censure» exercée sur eux par le Premier ministre. Une commission d’éthique s’est mise en place en janvier pour éclaircir la question. «L’un des grands problèmes de Sócrates, c’est qu’il a perdu le soutien des élites, analyse José Manuel Fernandes, l’ancien patron de Público. On ne lui fait plus confiance, tout le monde a peur d’être trompé par ce personnage trouble et ambigu.»
    Dans un sérail politique dominé par des doctores, ce socialiste sans titre prestigieux agace et rompt avec le statu quo. A la manière d’un Sarkozy portugais, Sócrates est un fonceur, un communicateur zélé qui a phagocyté son parti et personnalisé à l’extrême l’exercice du pouvoir. Autres similitudes : il ne craint pas de tailler dans le vif, supporte mal les critiques, perd facilement ses nerfs et cultive la perméabilité entre la sphère politique et celle des affaires - à l’instar de Jorge Coelho, un de ses proches, ancien ministre socialiste entré avec sa bénédiction dans le conseil d’administration du géant du BTP Mota-Engil.
    A force de jouer avec le feu, José Sócrates se retrouve-t-il sur un siège éjectable, six mois seulement après sa difficile réélection (une courte majorité au Parlement) et alors que sa cote de popularité chute allègrement ? «A priori, tous les éléments l’accablent, explique Ricardo Costa, directeur adjoint de l’hebdo Expresso.Heureusement pour lui, les circonstances le protègent.» De l’avis général, le président de la République, Cavaco Silva, mentor du grand parti de la droite (PSD), n’a pas intérêt à convoquer des élections anticipées. Par souci de stabilité institutionnelle, et aussi parce qu’un scrutin aujourd’hui ne changerait sûrement pas beaucoup la donne. Jusqu’à janvier 2011, date de la présidentielle, Sócrates ne risque donc pas sa peau. Sauf si, bien sûr, la commission d’enquête parlementaire qui s’ouvre aujourd’hui exige sa démission.
    sacrifices. Même s’il reste en place, tous lui pronostiquent toutefois un chemin de croix jusqu’à la fin 2010. Après avoir concédé des largesses sociales, Sócrates va devoir appliquer d’ici peu le plan d’austérité dicté par Bruxelles via des coupes claires dans les dépenses sociales (santé, indemnités chômage, subventions, accès au RMI…). «Depuis dix ans, le pouvoir exige que les Portugais fassent des sacrifices, explique Manuel Villaverde Cabral, le politologue. Je ne crois pas qu’ils supporteront plus longtemps.»
    José Sócrates, pris entre l’enclume sociale et le marteau financier ? «Il est pieds et poings liés, renchérit José Manuel Fernandes. Le modèle industriel portugais, vieux de cinquante ans, est moribond, et rien ne le remplace. Le pays ne produit qu’entre 30 et 40% de ce qu’il consomme. La marge de manœuvre de Sócrates est très faible.»
    Pourra-t-il rebondir ? Ricardo Costa, de l’Expresso, et d’autres observateurs en sont convaincus : «Ce type a plus de vies qu’un chat. Il est très dur, très résistant, il sait encaisser les coups. Une vraie bête politique qui sait sortir ses griffes lorsqu’il est le plus affaibli.»

    A PROPÓSITO DE JOÃO DUQUE E DO LUGAR DA INVEJA

    Simpatizo consigo, ò Duque, mais que com o Mendonça que estava mortinho por ser ministro!
    Por ter sido aluno do ISEG e pelo seu planar inclinado!
    Mas ò Duque, convenhamos, que o tempo dos monarcas e da nobreza já cá não devia ter lugar!
    E o seu leitor que acrescenta 100 euros ao ordenado de cada funcionário, metade da remuneração do Mexia, é bom economista e melhor gestor.
    É que para além de nos curar a azia, que não nos deixa trabalhar, distribuir melhor em Portugal leva-nos ao curar do nosso calcanhar de Aquiles: uma zona económica óptima , não de 1.000.000 de Portugueses, mas de 10.000.000 de felizes e produtivos seres humanos! 

    A WEB OF LIES FROM PACHECO PEREIRA: A LER NO ABRUPTO OU NUM JORNAL PERTO DE SI

    JPP é um "chato" quando quer. Que é quase sempre! Mas é um chato daqueles que reflecte uma parte da nossa consciência em denial. Afinal viver um dia de cada vez, pondo debaixo do tapete os nossos aborrecimentos faz parte da equação diária de sobrevivência deste povo! Mas neste caso liga-nos em rede e faz acordar essa pequena parte da nossa consciência: o sector Web Lie da nossa fronte!
    «...Nestes dias de "estado de negação" tenho tido um curso intensivo deste estado de coisas, o que deve fazer parte de alguma penitência infernal que pago com antecedência. Só que este clima de manhas, hipocrisias, ambições e mentiras está a tornar-me moralista, o que é uma maçada...»

    POR ENTRE AS BANCAS DA ASSEMBLEIA

    A Letria cheirou-lhe a peixe por entre as bancas da Assembleia.
     
    No meio da peixeirada e das bancas da Assembleia, fiquei siderado e a pensar que poucos já tem paciência para ver as cerimónias oficiais e ouvir os deputianos sermões aos peixes.
     
    É que alguém viu a reacção de SS, o Silva, figura idêntica ao Silva merceeiro da minha Rua do Salitre de outrora?
     
    Por entre o abanão de se sentir ultrapassado ao que julga a sua direita, o Silva, como resposta à Rosa Luxemburgo e ao Lenine do Branco, brandiu um sorrisinho nervoso para o primeiro, fazendo um gesto de dois dedos de chupada na boca. Estaria SS a dizer ao primeiro que o Branco tinha andado a fumar charros?

    AINDA INÊS MEDEIROS E AS VIAGENS AOS MUNDOS DO DESPESISMO E DA FANTASIA DEMOCRÁTICA

    Ainda sobre Inês de Medeiros e a insustentável leveza do gastar o que não é nosso, soubemos hoje que foi o voto de qualidade? de José Lello, essa grande figura do mau pós-revolução de Abril, a viabilizar mais uma despesa para o erário público.
    Mas soubemos também que PCP e PEV se abstiveram de participar na votação bem como o CDS se absteu no voto.
    Mau prenúncio, pois também, para a ilusão das minorias éticas defensoras da equidade e do anti-despesismo.

    FEIOS, PORCOS E CÍNICOS: BEWARE THE MAN ON THE SUIT

    Para Milhazes, repórter da Rússia com amor,  os líricos das revoluções e das épocas de fraternidade, são substituídos rapidamente pelos cínicos. Não são as Rosa Luxemburgos, os Lenines, que devemos temer. São os seus auxiliares, os Estalines e os Pol Pots, os cínicos pós revoluções.

    Em Portugal, 36 anos depois da Revolução, quase tantos já como o tempo da ditadura, o cinismo das personagens, verdadeiros artistas das promessas electivas alcandoram-se entre os primeiros.
    Maus gestores, maus cidadãos, arrivistas da Revolução, verdadeiros sangue - sugas do povo, são Feios, porcos e maus e acima de tudo intensamente Cínicos!

    ANTÓNIO COSTA, FARSANTE OU FEIRANTE DE LISBOA?

    «Taxas que deverão ver o aumento faseado em cinco anos
    Digitalização de documentos: A proposta da Câmara Municipal de Lisboa previa que a digitalização de documentos custasse 7,60 euros, o que compara com os 24 cêntimos cobrados anteriormente. O acréscimo previsto era assim de 7,36 euros. Já as fotocópias vão passar a custar a cada munícipe 2,95 euros, em vez dos 0,17 euros que os lisboetas pagavam pela reprodução de documentos a preto e branco em formato A4. O Executivo de António Costa propõe que se o formato for A3, o preço deverá subir para 3,25 por página.
    Afixação de publicidade: Colocar publicidade em edifícios ou outras construções na cidade de Lisboa custará 42 cêntimos por metro quadrado, contra os 20 cêntimos cobrados antes. A subida é de 110%, mas também deverá ser faseada em cinco anos. As taxas cobradas pela publicidade são das que mais receita dão à Câmara Municipal de Lisboa. No ano passado, a autarquia liderada por António Costa encaixou mais de nove milhões de euros com estas taxas. A taxa de conservação de esgotos é a que mais receita dá à câmara, foram 28,4 milhões de euros o ano passado.
    Emissão do cartão de comerciante: Para ser comerciante em Lisboa é preciso uma inscrição e um cartão. A taxa correspondente será de 72 euros, contra os 30,84 euros. São mais 134% de subida. Este deverá ser outro exemplo de aumento que será faseado. Apesar de os vendedores ambulantes serem normalmente taxados mensalmente, no caso dos comerciantes de castanhas e gelados o preço é estabelecido por semestre. Estes vendedores pagam actualmente mais de 455 euros por seis meses enquanto os outros comerciantes entregam 34 euros por mês. Estas taxas também deverão ser revistas»
    Numa altura de crise generalizada, de perda de população em Lisboa, Costa e seus muchachos continuam ou sem perceber nada, ou a demonstrar aquilo que todos já sabem: têm uma lata descomensurada!
    Numa altura em que se exigia descidas de taxas e impostos, os farsantes e impostores, por via do Estado Central ou do Estado local, continuam a liquidar o que resta de Portugal na sua insaciável sede de se servirem da coisa pública.
    Até quando aturaremos este estado de coisas? 

    domingo, 25 de abril de 2010

    AS COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL, SS, O CHARRO E AGUIAR BRANCO

    Excelente discurso de Heloísa Apoloni, do CDS-PP e de Aguiar Branco do PSD.
    São Lenine, Rosa Luxemburgo monopólios dos partidos ditos de esquerda?
    Não!
    E como bem diz Aguiar Branco, não aos preconceitos!

    Mas o melhor foi a imagem da bancada do governo com os três sósias, os S's da democracia: Sócrates, Santos Silva e Silva Pereira manifestamente consternados e agitados com o putativo esquerdismo de Aguiar Branco. 

    Melhor ainda foi o usual trauliteiro: SS!
    Pondo a mão na boca como resposta a Aguiar Branco como se Branco tivesse toldado por um charro.
    Só que Aguiar Branco pôs o dedo na ferida do regime apodrecido que vivemos.  A imagem do charro fica em quem o produz.

    O Estado actual é reaccionário, profundamente reaccionário e está tomado por uma nova classe sectária que se apropriou da democracia, com base na mentira e na falta de liberdade dos seus detentores: o povo!

    João Soares fala de início no passado. Dando uma no cravo e outra na ferradura, não antogoniza Sócrates, mas fala em necessidade de rigor, desenvolvimento inclusivo e desigualdades gritantes: mas quem tomou o Estado para si e o tornou refém?

    O PORTUGAL DOS SOCIALISTAS DE AGORA

    JN: «Nove em dez empregos (90%) novos são precários»
    Jovens são os trabalhadores preferidos sobretudo os que têm mais formação

    BRAIN DRAIN

    «A recent study by Docquier and Marfouk (2006) has estimated that Portugal is one of the 30 countries in the world most affected by the brain drain of its university-educated workers (more precisely, of all the countries with more than 4 million people). Hence, since the 1990s, Portugal has “exported” about one fifth of its university graduate workers, a rate that puts us at par (in relative terms) with countries such as Afghanistan, Togo, Malawi, and the Dominican Republic (see table below).»