«Taxas que deverão ver o aumento faseado em cinco anos
Digitalização de documentos: A proposta da Câmara Municipal de Lisboa previa que a digitalização de documentos custasse 7,60 euros, o que compara com os 24 cêntimos cobrados anteriormente. O acréscimo previsto era assim de 7,36 euros. Já as fotocópias vão passar a custar a cada munícipe 2,95 euros, em vez dos 0,17 euros que os lisboetas pagavam pela reprodução de documentos a preto e branco em formato A4. O Executivo de António Costa propõe que se o formato for A3, o preço deverá subir para 3,25 por página.
Afixação de publicidade: Colocar publicidade em edifícios ou outras construções na cidade de Lisboa custará 42 cêntimos por metro quadrado, contra os 20 cêntimos cobrados antes. A subida é de 110%, mas também deverá ser faseada em cinco anos. As taxas cobradas pela publicidade são das que mais receita dão à Câmara Municipal de Lisboa. No ano passado, a autarquia liderada por António Costa encaixou mais de nove milhões de euros com estas taxas. A taxa de conservação de esgotos é a que mais receita dá à câmara, foram 28,4 milhões de euros o ano passado.
Emissão do cartão de comerciante: Para ser comerciante em Lisboa é preciso uma inscrição e um cartão. A taxa correspondente será de 72 euros, contra os 30,84 euros. São mais 134% de subida. Este deverá ser outro exemplo de aumento que será faseado. Apesar de os vendedores ambulantes serem normalmente taxados mensalmente, no caso dos comerciantes de castanhas e gelados o preço é estabelecido por semestre. Estes vendedores pagam actualmente mais de 455 euros por seis meses enquanto os outros comerciantes entregam 34 euros por mês. Estas taxas também deverão ser revistas»
Numa altura de crise generalizada, de perda de população em Lisboa, Costa e seus muchachos continuam ou sem perceber nada, ou a demonstrar aquilo que todos já sabem: têm uma lata descomensurada!
Numa altura em que se exigia descidas de taxas e impostos, os farsantes e impostores, por via do Estado Central ou do Estado local, continuam a liquidar o que resta de Portugal na sua insaciável sede de se servirem da coisa pública.
Até quando aturaremos este estado de coisas?
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