quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

PARA ACABAR O ANO:
UM SONHO DE UTOPIA!

Lord’s of Utopia, ou os senhores de nenhum lugar! Feliz o tema, a utopia, o corte epistemológico como salto para um outro patamar, de uma suprema human hapiness porque para mim, para More e para os Utopians é pelo “sonho”[1] que vamos!
Feliz, também, porque acabava de postar em blog meu (CausaVossa, 2008)[2], em forma de curta recensão, denominado (mudam-se os tempos, mantêm-se os vícios): “Ao ler More, Thomas, enunciar que uma sociedade estruturada hierarquicamente não pode constituir um commonwealth virtuoso já que em todas as hierarquias, são sempre os piores que ganham poder e o usam em benefício próprio … para além da existência das hierarquias encorajar o orgulho, que é o pior dos vícios, já que destrói todo o sentido de justiça e equidade, pergunto-me: afinal estamos assim tão perto de 1535?”. E não resisto à transcrição da continuação em forma de discurso directo, entre Thomas e uma incógnita figura, possível arquétipo dos tempos[3]: ”(T.M.) O orgulho é “tramado”[4], vicia e inebria, dá-nos uma falsa sensação de superioridade sobre os outros, de imparidade, tão inteiramente ignorante e mesquinho de gente fraca! (P.S.) Mas e as hierarquias? (T.M.) As hierarquias têm de ser hierarquias paritárias de verdadeira superioridade moral e humanitária! Tudo o resto não são hierarquias, são orgulho de poder em comprimido! (P.S.) Mas desconfio tanto dos moralistas! (T.M.) Desconfias, desconfias porque verdadeiramente só conheces...os falsos moralistas!”
Tão longe, embora ainda tão perto, que começamos a estar da Wergild e do comunitarismo “kinshipariano” Anglo-Saxónico, desta solidariedade na adversidade do mundo fechado e imóvel, espécie de confiança e segurança “intra-uterina”, quando se começa a questionar o course of the Sun, a moral philosophy, a nature of the good, a virtude, ou a “promover” o misticismo, a individualidade, o prazer e a felicidade humana ou tão simplesmente o calcorrear por caminhos mais distantes onde perpassam influências e texturas[5] anteriormente ausentes!
Tão longe, embora ainda tão perto, que começamos a estar do mundo geocêntrico, imobilista, tradicional, postuladamente hierarquizado, cosmológica e religiosamente “fadado” e alinhado, em algo que Giddens define como o mundo do pensamento “contra-factual”[6] (Faria, 1996, p. 122).
E o que dizer das condições de resistência ao potencial destruidor do mundo físico (Faria, 1996, p. 124) e a atitude, ainda iniciática é certo, mas mais activa do entendimento do risco e do reconhecimento e enfrentamento da sua existência?[7]
Um mundo onde as opções existenciais e racionais parecem querer tomar forma, sob o manto das novas descobertas geográficas, da difusão da imprensa, dos novos legados filológicos, astronómicos, geográficos – cartográficos, anatómicos[8] e linguísticos, um mundo optativo, afirmativo, corte epistemológico de um mundo passivo, fisicamente aristotélico e filosoficamente escolástico. Giordano Bruno, Képler, Leonardo, Galileu, Erasmo, fazem parte desse novo mundo, desse early modern, interessado, sonhador, dialéctico! Se o crescimento “silencioso da ciência começa a reformar praticamente a nossa mentalidade” (Faria, 1996, p. 239), não são o Renascimento, o Humanismo tout court e pedagógico, e a Reforma (ou as reformas! com a sua especificidade insular), mudança de agulha de uma nova epistemologia[9] existencial?
Casa de Wessex, Casa da Dinamarca, Casa da Dinamarca 1ª usurpação, Casa de Wessex 1ª Restauração, Casa da Dinamarca 2ª Usurpação, Casa de Wessex 2ª Restauração, Dinastia Normanda, Plantagenetas[10], nova deposição e a rosa vermelha da casa de Lancaster, a interposição da Rosa Branca da Casa de York, nova deposição da de Lancaster, novo regresso deposição da rosa de York e finalmente[11] as duas cores da rosa dos Tudor e Eduardo VIII, trono em 1509, 44º rei Inglês, “edificado” sobre a tutoria construtora e anti-clerical de John Skelton, senhor de soberania[12], contemporâneo das religiosas cisões e reflexões, do absolutismo real como forma de poder, do híbrido Anglicano, do descrédito do direito romano e da elevação do common law, bom ou mau leitor da obra de Maquiavel, Príncipe e viúvo, à força ou consentido, de pelo menos seis mártires mulheres, exaurador de súbditos[13], contemporâneo e conterrâneo de More e influenciado leitor, enviesado embora, do De officio regis de Wycliffe e do seu braço influenciador protestante e autonómico nacionalista, mas simultânea e socialmente ameaçador Lollardiano. O Book of Martyrs de John Foxe bem como a Supplication for the Beggars, pomo de discórdia entre dois estados, o povo e o clero, um congregatio fidelium, ameaça “por tabela” da autoridade real.
Se sobre as grandes alterações epistemológicas no que poderíamos chamar de período “Early Modern Changes”, parecem chegar as hipóteses explicativas do mix religião, ciência, mundovisão, difusão, recentremo-nos novamente na relevância de um dos actores, Thomas, e na sua Utopia, fruto e flor de outras reflexões do lugar de cada homem no mundo e da relação com os outros, ascensão do poder temporal em detrimento do espiritual, consolidação de Estados e relação de soberanias, naquilo que começa a tomar forma como a sociedade mundial, relação de soberanias tão do agrado de um actor reflector de outros espaços futuros, nosso, de seu nome Adriano Moreira!
Orgia literária, admirável e perigoso mundo novo[14] em dois volumes, respostas (a livro II, da sociedade perfeita) para as perguntas das interrogações – males ou inquietações discorridos no livro I, a De Optimo Reipublicae Statu deque Nova Insula Utopia, ou sobre o melhor estado de uma república ou sobre a nova ilha Utopia a 2 volumes, é resultado de uma espécie de ambiente - bolo alimentar dos múltiplos ingredientes supra aduzidos, aditados ou condimentados por um absolutismo tirano, em deriva, de uma sociedade aparentemente quase distópica[15] e dual em busca de definição religiosa própria, uma sociedade onde Thomas “passeia” o seu English Character, exercendo e exibindo com mestria a complexidade do seu contra-factual. Mas a reforma Henriquina foi demais para More: muito sob o signo do homónimo Thomas, Cromwell, reformation parliament, act of restraint of appeals, act for the submission of the Clergy, irreversibilidade da secularização do estado, Act in Restraint of Appeals to Rome e os fatídicos e finais actos constitucionais (para More) Act of Succession e Supremacy, abriu não só o cesto para a “saída” da Church of England, como encerrou pelo carrasco a cabeça de Saint Thomas More, amigo da virtude, inimigo da injustiça, da submissão do clero ou da desautorização do Papa ao rei.
Fica em conclusão e jeito final deste, para alguns, socialista avant la lettre, para outros tão só a afirmação dos ideais do humanismo cristão como orientador moral da conduta quotidiana, a utopia de uma organização política democrática, de uma sociedade ou orgânica social impoluta e partilhada, das críticas parcelares às enclosures, aos oligopólios, à rejeição da ética das razões de Estado, à virtude como única nobreza. Fica também, para si próprio, que Utopia é irrealizável nalguns pontos mas implementável noutros, ou parafraseando Mateus (na mensagem que passa várias vezes Hitlodeu – More) (Silva, 2000) “O que vos digo em voz baixa e ao ouvido, pregai-o em voz alta e abertamente”, sendo a seriedade das suas propostas retomadas no futuro por outros, na forma da New Atlantis de Francis Bacon, nas viagens de Gulliver de J. Swift, ou Robinson Crusoe de Defoe e na definição de novas ideologias. Last but not the least, o mundo caminha agora, assim, levado “ao colo” pela reflexão e materialização terrena de utopias de homens como Thomas More, por novas concepções sobre o universo e a natureza humana, pela descoberta de novos horizontes da ciência, do espaço, tempo e espaços geográficos, alicerçado em novas convicções religiosas, reflexões e coordenadas do lugar do homem e da sua relação com o mundo.
[1] Sonho: “Utopia”, espaço de nenhum lugar! O sonho a assumir a dimensão do verdadeiro e diário corte epistemológico com a realidade!
[2] Causavossa.blogspot.com, onde se procura “dissecar em camadas” o que é nosso!
[3] Racional descendente de Hitlodeu “o Luso”, onde abunda o hythlos e o daios, o oco e a esperteza, acompanhante de Vespúcio, Filósofo, viajante, humanista? … conhecedor das realidades humanas? … em “linha recta ou curva - torcida”? Crítica só da sociedade Inglesa?
[4] Termo alterado, por elegância, da minha postagem original.
[5] Termo feliz porque rima nesta passagem para a modernidade da vida humana com … delicadeza!
[6] O mundo do “contra factos não há argumentos”!
[7] Ou já não andasse Magalhães e Vespúcio, no tempo de More, a “cavalgar ondas” e a enfrentar os Adamastores; e ao comentário de More da distinção dos dois planos e do uso da razão “… to find governments wisely established and sensibly ruled is not so easy.” (Faria, 1996, p. 242)
[8] Excelente o nome da obra - atlas humano de Vesalius “De corporis humani fabrica”, fábrica de corpos e não de almas.
[9] Ou de um novo rumo ou atitude existencial mais activa, “global”, individual e centralizado.
[10] E a Carta “Grande”, Magna de seu nome, do Príncipe sem terra!
[11] Fazendo jus à máxima, “se não os podes vencer junta-te a eles!”.
[12] Esse poder que não reconhece igual na ordem interna ou superior na externa!
[13] Thomas More e Miladies à mistura, entre muitos outros!
[14] Admirável e elucidativo “o admirável comentário sobre Utopia” da autoria de Uiran Silva!
[15] Embora só com Stuart Mill o termo distópico seja usado, não seria o seu antónimo usado como um desejo reflexo de uma sociedade e de tempos perigosamente duais e claustrofóbicos?

AJUSTE DIRECTO!

SUBSCREVA-SE E ASSINE-SE ... DUAS VEZES!

«Se existiu coisa ruim no ano que termina - e, por causa das eleições que se avizinham, é de esperar o pior - essa coisa correspondeu à degradação da noção de informação, mais prosaicamente, de comunicação social. Salvo honrosas e pontuais excepções, a qualidade do que "comunica a comunicação social" redundou por não ter tido praticamente qualidade alguma. Informar não é produzir fretes. Informar não é massajar o ego do poder esteja ele onde estiver. Informar não é opinar de acordo com qualquer interesse de circunstância. E, sobretudo, informar não é manipular a ignorância alheia que é muita e pode pouco. Podia desejar melhoras. Podia mas sei que não vale a pena. Até há blogues que, voluntaria ou involuntariamente, são uma espécie de longa manus de outras coisas. Pior do que a má informação é a informação que se auto-mutila ou que se "vende" por precários pratos de lentinhas. Na sua deliberada inconsciência, esquece-se que, mais tarde ou mais cedo, será a primeira vítima da própria pusilanimidade. E entre liberdade e pusilanimidade, nunca se deve hesitar.»Portugal dos pequeninos!


Miúdinho,mas real, tão inteiramente real que Portugal parecem oito letrinhas a escorregar em espiral por um ralo! Valha-me a minha amiga das sopinhas, Brasileira de gema, que continua a sorrir neste país irreal, de sopinha de pedra!

DGCI ESTÁ DE PARABÉNS! E O PAÍS, ESTARÁ?

«O Fisco não só atingiu como ultrapassou a meta que tinha, em termos do valor a atingir com as cobranças coercivas no ano de 2008, e que era de 1.500 milhões de euros.
Numa mensagem interna de Ano Novo, enviada aos dirigentes, funcionários e colaboradores do Fisco,
o director-geral dos Impostos, José Azevedo Pereira, dá a boa nova.
«De acordo com dados que acabo de obter, o nosso objectivo anual de cobrança coerciva para 2008, 1.500 milhões de euros, encontra-se ultrapassado», refere a nota a que a Agência Financeira teve acesso.
«Mais uma vez, contra as expectativas de alguns, e apesar da conjuntura económica particularmente difícil que atravessamos, a DGCI foi capaz de atingir a difícil meta que lhe foi atribuída», refere.
José Azevedo Pereira agradece ainda o empenho do pessoal do Fisco na recuperação das dívidas.
Recorde-se que, no ano passado, as Finanças conseguiram recuperar 1.627 milhões de euros, igualmente acima dos 1.600 milhões inicialmente estipulados como meta.»

A paranóia e a idiotice anda à solta! Alguém se parabenizar por num ambiente de pauperização dos agentes económicos e da economia Portuguesa, empobrecer mais os Portugueses só pode ser ou inconsciência ou replicação de traços esquizofrénicos da voz do dono! Mais a mais pelo fisco já ter ultrapassado em muito a simples recolecta de dívidas fiscais e alicerçar as cobranças coercivas numa teia ardilosa de multas e penalidades muito acima, não só das reais possibilidades das finanças individuais médias dos Portugueses, como através da utilização de todo o tipo de omissões e interpretações da legislação e técnicas destituídas de fundo ético.

Alguém com bom senso perceberia, dado a dimensão da sua intromissão na esfera pessoal da liberdade e motivação para produzir, que o comportamento oitenta actual do fisco, face ao oito do antigamente, está a destruir o resto do tecido empresarial Português e a transformar o fisco num instrumento de desesperança e de empobrecimento rápido dos Portugueses. Estudar história e perceber a influência do fisco nos grandes fenómenos de revolta e de explosão social, é preciso!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

EURO,
ESTA MOEDA ABRIGO AMORTECEDORA DA POLÍTICA ASNEIRENTA!

O QUE SERIA DE PORTUGAL, HOJE, SEM ESTA MOEDA ALMOFADA, AMORTECEDORA DAS GRAVÍSSIMAS CONSEQUÊNCIAS DAS POLÍTICAS CURVILÍNEAS E ASNEIRENTAS PROTOGANIZADAS PELOS GRANDES TIMONEIROS J.SÓCRATES E T. DOS SANTOS?

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

ANTES QUE O ANO ACABE

«O castigo por não participares na política é acabares por ser governado por quem te é inferior.»

Platão

Há muito que os tempos não eram tão propícios aos ensinamentos de Platão; antes que o ano velho acabe, façamos novo o ano novo!

FRASES PARA O NOVO ANO


Carvalho da Silva:
«uma governação voltada para as pessoas e não para os números»

Resposta:
quando a governação está refém de "hérnias narcísicas" e não tem em conta o único e nobre objectivo da governação, a tradução fiel e sensata das aspirações populares, os números fluem na razão inversa das desesperanças e das revoltas. EMPATIA COM OS OUTROS PARA SE GANHAR DESINTERESSADAMENTE UM LUGAR NO CÉU, EXIGE-SE!

Domingues de Azevedo:
«...A forma como os activos se encontram expressos nas demonstrações financeiras, nem sempre são de fácil leitura para os interessados, acabando por ser presas fáceis de apetências especulativas de pessoas e organizações sem escrúpulos.»

Resposta:
transparência e revolução contabilística exige-se, combate eficaz aos sem escrúpulos idem, idem ... defender a não mudança de procedimentos é continuar refém da especulação e manipulação dos sem escrúpulos e não saber revivificar o sistema capitalista, numa vertente de capitalismo popular, transparente e humanista!

Anónimo:
«controlar a blogoesfera, de modo a evitar blogs assassinos!»

Resposta:
a liberdade quando desponta, de qualquer forma, fica sempre sujeita à acometida de quem vê a liberdade como ameaça para si e para os seus interesses e não gosta de a partilhar com os outros. Neste espaço de diversidade é possível construir uma nova democracia onde o monocordismo dos valores se exponha à convivialidade e à diversidade das massas! Aos called blogs assassinos contrapõe-se, sim, o snobismo assassino, esse sim um verdadeiro atentado ao maior valor humano: a "confraternalidade", a solidariedade e amizade humanas!

domingo, 21 de dezembro de 2008

TEMPOS DE ESQUIZOFRENIA

«Há sempre gente que não acha nada suficiente»
Primeiro congelam-se os ordenados da função pública por muitos e bons anos e por arrastamento o do sector privado; depois diminui-se drasticamente as reformas e faz-se os reformados pagar impostos escandalosos sobre as mesmas; depois assalta-se os bolsos dos contribuintes com mais aumentos de impostos e com todo o tipo de tropelias, destrói-se os sectores tradicionais e outros com radicalismos inspectivos; por fim quando o povo definha dão-se-lhe uns bombons para acalmar a sua ira.
Até quando as pessoas de bem aturarão tanta má formação e esquizofrenia vale tudo?

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

JOKE OF THE YEAR!
POUPEM-NOS!




O 4R já nos habitou a posts de bom senso e com acerto. A minha vénia para ele!

«"As desigualdades sociais têm vindo a diminuir desde 2005". A afirmação é do nosso Primeiro-Ministro... que deve ter estudos muito profundos para fundamentar esta afirmação! Confesso que esta tirada de Sócrates teve piada... de muito mau gosto.»

Porque somos palhaços neste circo, o nosso estado de alma vai da profunda gargalhada de um bom joker até ao palhaço sofrido de todos os dias!

A LUPA DO POVO

E será pelas caixas dos supermercados que a revolta alastrará! Eu aliás quando vou a uma (todos os dias!), aproveito para arengar às massas, seja levantando e manuseando bem alto as fraldas das crianças, seja invectivando a necessidade de pagar a comida dos animais (lá de casa!), seja aproveitando para dar/receber lições de economia ao nosso brilhante ministro das finanças, sobre a arte de bem contar e poupar nos tostões (perdão cêntimos! que já me falha a cabeça).

Quando saio do supermercado vou de sorriso de orelha a orelha: é que quanto mais gosto do meu povo, mais vontade tenho de descalçar os sapatos e atirá-los para a residência do PM (e olhe que são 44!).

Seu pavão, seu Brutus, convencido que é melhor pessoa que a escritora-caixa do supermercado! Quanto mais conheço uma parte deste povo fora do tráfego, no aconchego da sua consciência, mais gosto dele!Só não gosta quem pensa que pelo cargo já foi promovido de povo a eternamente ministro!

Aqui fica o site de uma escritora de caixa de supermercado, que escalpeliza diariamente as venturas e desventuras deste povo! Promoção a ministra para ela, já!

DESGASTE ACELERADO

«O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, tem um novo carro de serviço. Depois de cinco anos ao volante de um BMW, que já apresentava alguns problemas ao nível do motor, o contrato de leasing obrigou o governador a trocar de viatura, diz o «Correio da Manhã».O novo carro de Constâncio é um BMW 525d, com um preço-base na ordem dos 66 mil euros.A troca deve-se ao contrato que a entidade de supervisão tem com a empresa de leasing que gere toda a frota do Banco de Portugal e que obriga à substituição das viaturas sempre que o seu valor comercial desce abaixo de um determinado patamar.»

Será que como Constâncio e face aos problemas graves ao nível da regulação da nossa economia, também poderemos nos impor o mudar o motor da regulação, o governador do BdP!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

CONSELHO DE FRANCIS BACON A SÓCRATES
O DINHEIRO É COMO O ESTERCO, SÓ É BOM QUANDO ESPALHADO!

Bacon dá alguns conselhos para se evitarem revoluções. "O meio mais seguro de evitar sedições (...) é afastar a causa; porque se o combustível estiver preparado, é difícil dizer de onde virá a fagulha que irá atear-lhe fogo. (...) Tampouco se segue que a supressão dos rumores" (isto é, da discussão) "com demasiada severidade deva ser o remédio para os problemas; porque muitas vezes o desprezo é a melhor forma de contê-los, e as providências para reprimi-los só fazem dar vida longa à especulação. (...) A substância da sedição é de dois tipos: muita pobreza e muito descontentamento. (...) As causas e motivos das sedições são as inovações na religião; os impostos; as modificações de leis e costumes; o cancelamento de privilégios; a opressão generalizada; o progresso de pessoas indignas, estranhas, as privações; soldados desmobilizados; facções desesperadas; e tudo aquilo que, ao ofender um povo, faz com que ele se una em uma casa comum." A sugestão de todos os líderes, claro, é dividir seus inimigos e unir os amigos. "De modo geral, é dividir e enfraquecer todas as facções (...) contrárias ao Estado, e colocá-las longe uma das outras, ou pelo menos semear a desconfiança entre elas, não é um dos piores remédios; porque é desesperador o caso em que aqueles que apóiam o governo estão cheios de discórdia e cisões, e os que estão contra ele estão inteiros e unidos." Uma receita melhor para evitar as revoluções é uma distribuição equitativa da riqueza: "O dinheiro é como o esterco, só é bom se for espalhado."

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

CLIMA DE REVOLTA EM PORTUGAL!, MÁRIO SOARES, DIXIT, COM TODA A RAZÃO!

CLIMA DE REVOLTA EM PORTUGAL!, MÁRIO SOARES, DIXIT, COM TODA A RAZÃO!, PERCEBE-SE O HOMEM, O ÚLTIMO DEMOCRATA DE PORTUGAL! NÃO FICA ATÉ NENHUMA DÚVIDA PELA NÃO AFRONTA TOTAL AO PODER, ATÉ PORQUE HÁ A FUNDAÇÃO MÁRIO SOARES PARA "OXIGENAR"!
DE QUALQUER MODO, DISSE EM VOZ ALTA AQUILO QUE NOS VAI NA ALMA! DESDE HÁ MUITO QUE SE PERCEBIA QUE UMA POLÍTICA, NUM PAÍS ONDE AS PESSOAS JÁ VIVIAM NAS MARGENS, BASEADA EM ANOS DE DIMINUIÇÃO DE SALÁRIOS REAIS, SÓ PODIA DAR NISTO! A CRISE MUNDIAL, REAL, ESTRUTURAL OU CONJUNTURAL, É APENAS UM ACRESCENTO!

SOCIEDADE CIVIL EM MOVIMENTO, JÁ!

O recuo da administração fiscal no caso dos 200.000 não pode ficar por aqui!

Não pode ficar porque o recuo só se deu por pressão e conhecimento de boas vontades, seja ela do conhecimento dado ao PR, seja ela de alguns deputados em nome do seu partido ou em nome particular. Aqui o nosso obrigado pelo cumprimento do que deve ser a postura de um eleito e falo no caso do deputado António José Seguro do PS, deputado nobre e a que um País fundado na ética augurará bom futuro.


O nosso obrigado também a Pedro Mota Soares, do CDS-PP, ao Bloco de Esquerda através de Francisco Louçã, ao grupo parlamentar do PCP. Pela negativa, com excepção do partido da terra a cujo deputado também se agradece, o PSD, que corre assim o risco de passar a mensagem de estar mais voltado para dentro, para guerrilhas internas de tomada de poder do que para a efectivação do que deve ser o cerne da democracia. Assim, não, Sociais Democratas!

Ao sr. Primeiro-Ministro não sabemos se havemos de agradecer, mas fazemo-lo por uma questão de educação, mas pelo menos agradecemos a possibilidade de entrega de um e-mail, sem resposta, ao seu gabinete. Presumimos, no entanto, que tal situação era à priori do seu desconhecimento!
A sociedade civil, não conotada com partidos, demonstrou assim que é necessário, possível e exigível a sua união e participação para a construção de um país melhor não feito nas suas costas.
A responsabilidade é individual e de cada um!

Se nos cingirmos aos nossos interesses pessoais e a este defeito supremo dos Portugueses, o individualismo, não teremos grande futuro nem grande felicidade como povo, porque o futuro será sempre construído por outros e não por nós próprios.

O recuo da administração fiscal no caso dos 200.000 não pode ficar, no entanto, por aqui! A criação de um movimento cívico, independente de partidos e actuante junto dos organismo que são suposto nos defenderem, exige-se!

O modo estranho como a administração reagiu não augura nada de bom! Augura um País dentro do País, arrogante, discricionário, apenas preocupado em fazer "flores"! Os cidadãos, se de consciência tranquila perante as suas obrigações que não afectem o colectivo, não tem de ter receio da administração fiscal! A DGCI é dos Portugueses, não pode estar refém de interesses estranhos que o seu comportamento anti-ético pareça denunciar, nem de boas vontades de qualquer seu agente que só serve para fomentar a injustiça e a corrupção. A arma das penhoras tornou a DGCI um corpo quase anti-democrático, demasiado poderoso na destruição de vidas e vontades!

Portugal não se pode vergar à iniquidade e à discricionariedade com fins que tem de ser verdadeiramente explicados. Não aos interesses cruzados de qualquer tipo de interesses, sejam Câmaras corporativas, sejam interesses construídos em prémios ou produtividades.

A Administração Fiscal para além de uma simplificação real dos seus instrumentos tem de ser enquadrada de normativos que defendam totalmente os cidadãos de tentativas de "quase extorsão" aos olhos dos contribuintes!

Em caso de não fuga ao fisco a Administração não pode penalizar os contribuintes, nem querer tapar as sua falhas e competências, nem ser no fundo sujeito causador de atrasos no sistema económico, pela descrença e receio que instilam aos agentes económicos de investirem, estando-se a tornar o fautor principal de não investimento em Portugal: ninguém arrisca investimento se à posteriori para quase todo o sempre, a sua vida fica refém de uma administração fiscal discricionária e iníqua!

Não se pode simultaneamente fazer anúncios e apelos ao investimento, com um administração que desmotiva o investimento. Verdade fiscal, sim, arrogância e prepotência fiscal de um administração fiscal em roda livre, não!

Aproxima-se a entrada em vigor de um novo código de trabalho! O trabalho de reposição da justiça está inacabado! Urge completá-lo pois os trabalhadores a recibos verdes (os novos explorados descendentes dos primeiros operários fabris continuam sujeitos à injustiça, tendo-se criado e vindo a manter dois mundos desiguais contrários ao espírito e letra Constitucional.

Acesso à doença em condições de igualdade e ao desemprego! É necessário mais verbas para colmatar esta Inconstitucionalidade? À atenção do sr. Ministro de Trabalho!
Fim da dispensa de contribuições para a segurança social de trabalhadores a contrato de trabalho e simultaneamente a recibos verdes, pelo que isso significa de totalmente injustificável e injusto, a não ser pela defesa de privilégios de alguns já privilegiados!

AINDA SOBRE AVALIAÇÕES!


Avaliar os professores é a mesma coisa que fomentar a escola normalizada, igual para todos, escola do passado de um país com pouco futuro. Avaliar os professores que já foram avaliados para serem professores é a mesma coisa que avaliar políticos que ainda não foram avaliados, escrutínio a quatro anos, mentiras a 1 mês, ou será diferente? Avaliar a escola sem uma verdadeira autonomia? Avaliar a escola pelo seu público eleitor ou pelos seus pares escolhidos de entre inconfessáveis minorias?

Ou não seria preferível avaliar primeiro a escola? Condições materiais, miseráveis, turmas deploráveis em dimensão, condições sociais sofríveis, currículos extensos inadequados e indiferenciados!

Mas será assim em todas as escolas? Não!, não na Escola Moderna, ou no S. João de Brito ou nos Salesianos!

Faz-me lembrar um certo senhor que quer ser timoneiro de um barco maior, quando o seu, frágil, esburacado, pede meças a um carpinteiro naval de cofragens. Começar, começar por cima, acorrentando e disciplinando a chicote os marinheiros, deixando o barco à míngua de condições para navegar! Isto o Portugal, onde todos querem ser comandantes de naus desiguais e exíguas!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

IRRA, QUE É MAU!


«A Secretária do Sócrates era apaixonada por ele, mas ele não percebia. Um dia, depois do expediente, ela entrou na sala dele, com um vestido provocante, bem decotado, fechou a porta atrás de si, caminhou languidamente até à mesa, com ares de Monica Lewinski e propôs: - Sr. Primeiro-ministro, vamos fazer uma "maldade"? - Vamos! Onde é que eu assino?»

A IMPORTÂNCIA DE UM HOMEM SÓ!

Se todos forem como eu, profusamente atreitos à injustiça, deixando de comer, trabalhar, quase respirar com a injustiça que se me espalha e espelha na alma, o país está soberbamente a perder muito mais do que aquilo que o País de Sócrates queria espoliar.

A importância de um homem só, para quem pensa que a história só se faz de grande agregados, é no entanto curiosamente contrariada por Sócrates, pois aquilo que espalha por apaniguados e todo o tipo de oportunistas ou cobardes é apenas arrogância, intolerância, narcisismo, soberba e desumanidade.

Há homens, assim, destacam-se pelas más influências que espalham! Que saudades do seu predecessor, A. Guterres!

EXCELENTE COMENTÁRIO DE JOSHUA, REX DA BLOGOESFERA

Comentário oportuno de Joshua retirado de Severino: João, a demagogia e insensibilidade, assim como o aproveitamento soez da credulidade das pessoas fizeram de este governo o menos sério de sempre, o mais desprezivo de sempre das pessoas concretas e dos sectores que compõem a nossa sociedade. O agastamento dos militares é somente mais um sinal de outros agastamentos que por aí vão inflamando os ânimos.Na verdade, Sócrates faz o que bem quer e lhe apetece e como é um poço de vaidade, enamorou-se de si mesmo, multiplicando-se em anúncios e shows vazios de consequências e de aplicação tortuosa e selectiva, privilegiando os sectores mais privilegiados de Portugal, negligenciando até ao mais vil desprezo o pobre e esmagado cidadão comum. Anuncia uma coisa, faz outra completamente oposta. O Subsídio de Maternidade, por exemplo, parece uma medida inovadora e estimulante aos pais?Pois nada mais é que a antecipação em cinco meses de uma prestação de 100 euros antigamente posterior ao parto e que era paga sensivelmente durante um ano.Nada é o que parece. O show do nada da socratinice soma e segue e há algum povo rasca que acha que o poder nas mãos de este narcísico é o melhor que nos poderia acontecer repetir pois não há alternativa.Recuso-me a pensar assim. Lutarei para que uma alternativa imerja e se consolide: o BE está flácido. O PCP expectante. Alegre de momento é o único a fornecer-nos um complemento de esperança.
PORQUE É QUE AS ETIQUETAS APONTAM TODAS NO SENTIDO DE dos Santos E DE do sócrates (letra pequena claro está!) MALDITOS S´S QUE NÃO PERDEM PELA DEMORA!... DECRETO! APAGUEM- .E; DE.APAREÇAM...! INFERNIZEM A VIDA DE OUTRO.!

E SE DE REPENTE 800.000 PORTUGUESES JÁ FARTOS DAS INIQUIDADES DESTE GOVERNO, DESESPERADOS ...

E se de repente duzentos mil Portugueses, pacatos até aqui, já desesperados por tanta idiota iniquidade e petulância, mais as suas famílias, chegassem ao extremo condenável de incendiar as repartições de finanças, como forma de abuso e extorsão contra os cidadãos, o que é que o Governo faria?

Prendiam 800.000 pessoas, e abririam as masmorras de um parte do PS feito PIDE, a uma parte substancial de Professores, arquitectos, engenheiros, mas também todos os recibos verdes, precários ... ou será que as Forças Armadas também já fartas deste governo sem ética ocasionariam novos tempos de liberdade e reposição democrática?

Não concordando com violência e sendo o primeiro a condená-la, como eu os compreenderia, dado este Governo estar a entrar numa óptica pré-totalitária!

Apelo assim ao Presidente da República, para que ponha este governo legitimado na mentira, o governo socialista mais próximo de uma configuração fascista, na ordem!

Pobre ignorante Sócrates que não percebeu que na insistência da injustiça e da desesperança corre o mesmo risco que Marcelo Caetano e Tomás!

É, assim, urgente repor a justiça e a ética no tratamento com o contribuinte, libertar as finanças de prémios de produtividade que são incentivos a formas pouco claras de saque sobre os cidadãos, dado que as maiores revoltas da história foram fundadas na revolta fiscal.

Pagar impostos como forma de construir um Estado social justo, sim, usar formas anti-éticas para encher os cofres do Estado e de outros interesses privados, não.

A DGCI não é uma entidade privada, nem deve querer parecer uma quadrilha de malfeitores sujeita a interesses de qualquer corporação, seja ela a dos técnicos de contas, sejam eles quaisquer cidadãos que dela queiram tirar mais proveitos!

Nunca os cidadãos bons deste país tal permitirão! A bem da liberdade e da democracia!

O QUE QUER O HOMEM PORTUGUÊS!
UM NOVO PAÍS FORJADO NÃO A PRETO E BRANCO,
MAS A MÚLTIPLAS CORES!

A NOVA ESQUERDA, UM PEDAÇO DAS TESES DO PCP: A APOSTA NOS BENS TRANSACIONÁVEIS, A JUSTIÇA SOCIAL, O FIM DOS MONOPÓLIOS, O FIM DAS PRIVATIZAÇÕES DE MONOPÓLIOS, OS HOMENS COMO NÃO DISPENSÁVEIS.

DO CENTRO, O HUMANISMO, A FORTE PROGRESSIVIDADE FISCAL SEM EXCESSOS FATAIS DE MISÉRIA, O ENCURTAMENTO REAL DAS DESIGUALDADES, A REGULAÇÃO E A AUTOREGULAÇÃO EM EFECTIVA CONCORRÊNCIA, A VERDADE, O MERCADO.

DA DIREITA: A SEGURANÇA DE BENS E VIDAS PRIVADAS, O SENTIMENTO DE COLECTIVIDADE.

Nada melhor que as injustiças para despoletar a INÉRCIA E O SENTIMENTO INTERIOR E EXTERIOR de gente pacífica e respeitadora!

É preciso a construção de uma nova esquerda! Uma esquerda moderada, não radical, real, não do faz de conta, não dos interesses, que não seja pela destruição do mercado mas pelo seu efectivo controle, não permitindo que indivíduos sem alma, escrúpulos ou carácter, manipulem os mercados para benefício próprio prejudicando centenas de milhar de pequenas poupanças.

Uma esquerda que não tenha receio de adoptar politicas aparentemente mais à direita, mas não de direita, como um controle efectivo da segurança das ruas, das pessoas, uma esquerda que se afirme moderna sem políticas de direita, de cortar a torto e direito, nos direitos mínimos das pessoas e simultaneamente se prostitua ao colo dos grandes interesses; uma esquerda que saiba ouvir, que queira construir um país baseado em bens transacionáveis, uma esquerda que não queira ser paternalista, imiscuidora da vida privada das pessoas, que tenha ética, sentido de equidade, humildade.

Esta esquerda que nos governa actualmente não é verdadeiramente esquerda porque assenta numa base personalista, de um anti - humanista, arrogante, impreparado e reactivo de inseguro , com um carácter pessoal que espalha, nos agentes e nos interesses oportunistas do agrado do chefe, a cultura da arrogância, da prepotência do quero, posso, e mando.

Estes são homens que tanto podem ser de esquerda como da direita e do socialismo de "bigode" mais fascizante!

O que os Portugueses querem é um misto de esquerda e direita, querem ser livres de optar, trabalhar e escolher, sem serem explorados, desumanizados, desprezados. É isto que os Portugueses querem e para isso é preciso não só uma nova política agregadora destes princípios mas também novas caras e novos políticos, que queiram não ser políticos mas cidadãos como os restantes!

TEMPO DE UNIDADE NA DIVERSIDADE

A SEDES merece-nos todo a admiração e respeito como fórum de análise social e económica, espaço passado e futuro de liberdade e pensamento, porque se assume como esteio agregador de cortes epistemológicos da sociedade integrada.

Alguma análise social necessita, no entanto, de ser recentrada e tocada por outras realidades, num mundo não só externa mas internamente mais plural, mais massificado, menos dependente de redes e cruzamento de elitismos fechados, espaços de privilégios.

O mundo, hoje, mundo desgarrado de informação por canais ainda há pouco insuspeitos, já não se coaduna com elites do saber fechadas, confundindo-se muitas vezes, ainda, com as elites do poder estáticas avessas à circulação. Como já não se coaduna com a noção arcaica de esquerda e de direita, porque a direita e esquerda são espaços massificados feitos de substratos de minúsculas lâminas de ideias.

As elites do poder tem hoje de desarmar e perceber que para sobreviver num mundo cada vez mais plural terão que caminhar no sentido do verdadeiro elitismo do futuro, no regresso a que Pareto definiu como os melhores em cada área do saber ou o índice elevado de capacidades individuais ou na visão agregadora dessas áreas! Mas esse caminho terá de ser feito na medida do conhecimento do outro mundo, o da sabedoria à tona elitista das massas.

Não será certamente fácil, porque nunca é fácil abdicarmos de situações de escondido privilégio e olharmos o mundo através de outros olhos e outras realidades! A construção de civic nations, como corolário da liberdade, no entanto, exige-o!

FRASES A ADOPTAR

«Este Parlamento não é uma metáfora: é o retrato exacto e verdadeiro da democracia que temos.» (António Barreto)... e do povo que somos!


«A guerra civil em Portugal já começou: de um lado os iníquos, os hipócritas, os arrogantes, do outro lado os humanistas e personalistas, os éticos e os humildes!»


«Quem se mete com o actual PS, apanha! Quem se mete com o humilde e bom povo povo Português, apanha (ou devia) a dobrar!»

TEIXEIRA DOS SANTOS "O ANIMAL ECONOMICUS"

Teixeira dos Santos em entrevista : “Estamos a apanhar o vento de feição de Bruxelas”

Se Sócrates como primeiro-ministro é o responsável máximo pela situação actual do País, deve-o com certeza não só ao seu carácter truculento e à sua impreparação para ser primeiro-ministro, mas deve-o também, em muito, à incompetência gritante do ex-responsável da CMVM, comissão que "permitiu" em co-responsabilidade com o banco de Portugal, os desacatos e a roda livre de administradores de sociedades cotadas e a sua manipulação dos mercados para obterem ganhos próprios, tudo à custa dos pequenos aforradores e accionistas.

A política financeira de Teixeira dos Santos e a sua obsessão quase "criminosa" de abaixamento do deficit orçamental, alicerçada quase exclusivamente num consecutivo aumento da carga fiscal perante empresas e particulares já de si fragilizados, foi um rude golpe para com a economia Portuguesa e para os Portugueses, que do sector público às empresas privadas viram consecutivamente o seu poder de compra não ser, pelo menos, reposto face à inflação.

A gravidade da situação económica Portuguesa não é mais perceptível porque o baixo grau e a anemia com que é confrontado com esta crise, dilui um pouco a percepção da própria crise.

E contudo ela nota-se no comércio pré-natalício e na tristeza e apreensão das pessoas. Alguns, os cínicos do costume, afirmarão: mas já quase não há vagas para as viagens de Natal!

Talvez não, mas um País de quase onze milhões de pessoas, não se constrói com uma minoria de 200 ou 500 mil pessoas!

Enquanto Portugal não assentar mais a sua visão de curto, médio e longo prazo mais na sua política económica do que na política quase exclusivamente financeira, à volta sempre com a preocupação do deficit, a miragem de um país evoluído apesar de um aumento das qualificações (e como é estranho esta alusão sistemática, vertigem e paradoxo pelas qualificações de Sócrates, quando o mercado Português não escoa aqueles que já tem mais qualificações, ou a qualificação máxima está na razão inversa de um Estado controlador, asfixiador, paternalista, que quer dirigir ele próprio os destinos dos agentes económicos sistematicamente cometendo erros de avaliação e de investimento estratégico - nota positiva apenas para a diminuição da dependência energética!).

Urge perguntar o que tem feito este governo pela diminuição das disparidades regionais, pelo ordenamento do território, pela assumpção de políticas mais abrangentes e orientadoras em detrimento das mais interventoras deixando simultaneamente interesses privados mesquinhos em constante promiscuidade com o Estado!

Urge também perguntar o que este governo tem feito pelas pessoas? Muito pouco com a sua arrogância "canhão" e com a sistemática perseguição aos cidadãos através de um máquina fiscal iníquia e em roda livre!

domingo, 14 de dezembro de 2008

IES, AFINAL NÓS OS DOS RECIBOS VERDES SOMOS EMPRESAS
QUEREMOS ENTÃO UM PACOTE FINANCEIRO PARA NÓS!

Para vos dar uma ideia do que é a
Informação Empresarial Simplificada (IES) / Declaração Anual de Informação Contabilistica e Fiscal, é isto.
Os recibos verdes, que não são empresas, que não estão no regime de contabilidade organizada, que estão no regime simplificado de IVA, são agora alertados depois de mudança de agulha e informação por parte da DGCI de que afinal o seu regime fiscal não é simplificado e são obrigados a ter um TOC para preencher isto (curiosamente depois de terem de meter dias de baixa para analisarem os documentos, os que tiverem cursos de economia ou gestão, chegam à conclusão que basta um anexo e pouco mais de dois campos para colocar informação já existente na DGCI).

Modelo Tipo de utilização Entrega Electrónica
IES - Declaração anual (rosto) Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo A Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo B Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo C Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo D Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo E Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo F Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo G Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo H Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo I Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo L Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo M Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo N Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo O Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo P Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Declaração anual - Anexo Q Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo R Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo S Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
IES - Declaração anual - Anexo T Consulta e impressão http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
Se a DGCI não mudar agulha e desistir das coimas aos contribuintes dará o sinal inequívoco de que todos suspeitam: a de que está de má fé em todo este processo, se erigiu como inimiga do contribuinte, e o único objectivo são os prémios de produtividade!
Se tiver a coragem de dizer que houve falhas da sua parte, que a informação pedida é só ir buscá-la ao sistema, e que vai ter uma atitude correcta com o cidadão, granjeará pelo menos o nosso respeito!

AINDA A ATITUDE FRAUDOLENTA E ENGANOSA DA DGCI
OU INFORMAÇÃO DETURPADA É PODER!


«Perante as coimas que estão a ser aplicadas, o Ministério das Finanças esclarece que a obrigação declarativa que originou as presentes coimas "consta dos Códigos de IRS, IRC e do IVA não existindo qualquer necessidade de notificação para efeitos do seu cumprimento, dado resultar directamente da lei, pelo que, de um modo geral, todos os contribuintes que exercem diversas actividades empresariais ou de prestação de serviços, para além das entrega das declarações de rendimentos e da declaração periódica de IVA, têm de entregar até ao final do mês de Junho a referida declaração anual com informação contabilística e fiscal, constituída por diversos anexos económicos, nomeadamente por estarem registados no regime normal de tributação (periodicidade mensal ou trimestral) ou em regimes especiais de IVA, incorrendo no pagamento de coima desde que não façam a entrega no período estabelecido".

Assim, detectados os casos em falta, foram "instaurados cerca de 200 mil processos de contra-ordenação relativos à falta de entrega da Declaração de IES dos anos de 2006 e 2007". No âmbito deste procedimento, prosseguem as Finanças, "os contribuintes estão a ser notificados para, no prazo de 10 dias, efectuarem o pagamento antecipado da coima ou apresentarem defesa; se pagarem dentro do prazo de 10 dias após a consumação da notificação (data de entrega), os contribuintes beneficiam da redução da coima para um valor igual ao mínimo legal da coima (100 euros) e da redução a metade das custas processuais (24 euros); caso decidam apresentar defesa, esta será apreciada pelo chefe de Finanças competente, e se esta for indeferida será aplicada a coima sem reduções".«

Assim, quem não pagar dentro do prazo estabelecido, em vez dos 124 euros por cada ano, poderá ter de pagar, só de coima, um montante que pode chegar aos 2500 euros uma vez que o Regime Geral de Infracções Tributárias (RGIT) prevê no seu artigo 116º que "a falta de declarações que para efeitos fiscais (...)
é punível com coima de 100 a 2500 euros".»Inadmissivel, totalmente inaceitável em democracia, a chantagem das finanças já inserida pelos comunicadores ao serviço.

Se ninguém quiser defender a justiça, já só nos resta uma solução. Exilarmo-nos e nos fóruns internacionais e da União Europeia denunciarmos com os nomes dos responsáveis, o estado totalitário que se está a criar em Portugal! Estão-nos a matar um pouco todos os dias!

sábado, 13 de dezembro de 2008

A BOLSA OU A PENHORA
POR 5O.OOO.OOO DE EUROS

O PAI NATAL DOS CRÁPULAS


Qual a diferença entre o Pai Natal das Finanças e este? Talvez porque este apela ao consumo, o outro apela à extorsão e à tristeza!

O ESTADO DA NAÇÃO
SEGUNDO OS DEOLINDA

Destinatário: Assembleia da República


Petição para um Novo Hino Nacional: "Movimento Perpétuo Associativo" dos Deolinda

Porque o tempo dos "heróis do mar" já lá vai há muito...Porque não somos actualmente nem "nobre povo", nem "nação valente"...

Porque, como tal, não faz sentido mantermos um hino que reflecte um nacionalismo tacanho e bélico (Às armas, às armas, pela pátria lutar, contra os canhões marchar marchar" (???)) e que está completamente desactualizado e desfocado da realidade do país...

Porque nesta nação reina o conformismo, a apatia e o desinteresse generalizado por aquilo que nos rodeia...

Porque é preciso um "murro no estômago" para acordarmos do estado de latência a que chegámos...

Porque qualquer nação que queira evoluir tem de ter uma noção clara e consciente dos seus males e dos seus vícios mais negativos;

Porque não é possível continuarmos a assobiar para o lado, a fingir que está tudo bem, a acenar a bandeirinha e o cravo nas horas certas, enquanto no dia-a-dia nada fazemos para que as coisas melhorem...

Porque qualquer demonstração de idealismo e convicção forte é considerado, desde logo, uma utopia, um defeito, um fracasso...

Porque, em consequência disso, quem melhor se safa são cada vez mais os mediocres, os oportunistas, os "lambe-botas"...

Porque se exige uma reflexão séria sobre o futuro do país...

Porque é urgente que ocorra uma mudança de mentalidades no nosso país, capaz de gerar um maior dinamismo, um maior espírito crítico, uma maior irreverência...

Porque precisamos de um hino que esteja realmente de acordo com a actualidade nacional, que melhor retrate o país...

Por tudo isto, os subscritores desta petição vêm, por este meio, propor o tema "Movimento Perpétuo Associativo" dos Deolinda como novo hino nacional.


Agora sim, damos a volta a isto!
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o optimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vais parar!

(resposta:)
Agora não, que é hora do almoço...
Agora não, que é hora do jantar...
Agora não, que eu acho que não posso...
Amanhã vou trabalhar...

Agora sim, temos a força toda!
Agora sim, há fé neste querer!
Agora sim, só vejo gente boa!
Vamos em frente e havemos de vencer!

(resposta:)
Agora não, que me dói a barriga...
Agora não, dizem que vai chover...
Agora não, que joga o Benfica...
e eu tenho mais que fazer...

Agora sim, cantamos com vontade!
Agora sim, eu sinto a união!
Agora sim, já ouço a liberdade!
Vamos em frente, é esta a direcção!

(resposta:)
Agora não, que falta um impresso...
Agora não, que o meu pai não quer...
Agora não, que há engarrafamentos...
Vão sem mim, que eu vou lá ter... (x13)
Os Peticionários

A FACE DA DITADURA!

A afirmação do ministério das finanças relativamente a não poderem os contribuintes invocar o desconhecimento da lei é significativo da morte efectuada por este governo do estado democrático e da sua assumpção por um comportamento e uma postura de esquizofrenia e de ditadura anti-democrática a bem da sua manutenção a todo o custo no poder!

Um estado democrático baseia-se no primado do direito e no direito à informação, aliás consagrado na Constituição! Será isto um revanche contra os professores, dado que muitos trabalham hoje a recibos verdes? Possivelmente!

Duas soluções restam assim aos Portugueses: assumirem que o Estado democrático deixou de ser democrático e no seu direito à indignação e à defesa do mesmo tomar as atitudes que acharem próprias para a sua defesa, como:

1) alertarem Bruxelas e inundarem os mails dos organismos da Comissão Europeia, Parlamento, Tribunal de Justiça das Comunidades para comportamentos discriminatórios que assumem as raias do crime (ou não será a tentativa de locupletação A TODO O CUSTO por parte do Estado, ou de alguns dos seus agentes, uma forma de crime?. Os fins, valores do deficit, justificam meios anti-democráticos, falta de transparência e ética com o contribuinte?

2) instaurarem uma queixa crime contra a DGCI por tentativa de locupletação e má fé, provedoria de justiça e pedido de análise de constitucionalidade, ao Tribunal Constitucional) de todo o processo!

3) apelarem às pessoas de bem do PS (António José Seguro, Manuel Alegre entre outros), para que seja corrigida internamente esta forma de governar, com laivos fascizantes!

4) começar-se a fazer uma espécie de livro negro, lista negra das arbitrariedades de alguns agentes políticos!

A NOVA TÉCNICA PARA ENCHER OS COFRES DO ESTADO

Finalmente uma boa técnica para encher os cofres do Estado, e para fazer face à incompetência do melhor ministro das finanças dos 27, agora que o combate virtuoso à fuga já não permite muito mais!

Modifica-se as leis no esconso dos gabinetes, mesmo se ao arrepio do simplex, exige-se alguma informação já existente e trás, exige-se a 200.000 contribuintes, todos ricos, todos a auferir para aí um trigésimo do que sua excelência o sr. Governador do Banco de Portugal aufere mensalmente, 240 € como prenda de Natal, atropelando-se o dever de informação! O ministério diz que não, que não tem de informar! Se é assim, para quem governa Teixeira dos Santos? Para os Portugueses ou para outros interesses?

Como há uma lei que diz que poderá ou não haver direito a coima se não tiver havido qualquer prejuízo para o Estado desta informação já possuída pelo Estado (porque caros leitores não estamos a falar de não entrega de verbas, porque essas já foram entregues, estamos a falar de três ou quatro dados -volume das prestações de serviço- valor das deduções de imposto e nada mais já em posse do Estado na entrega das declarações trimestrais), a decisão torna-se uma decisão de instância: se o chefe da repartição de finanças estiver bem disposto (por por exemplo já ter atingido os valores de coimas exigidos a propiciar uma boa ceia de natal!) a decisão magnânime, será positiva! Como Sócrates e o seu ministro, como sinal de inteligência não gostam de emendar a mão, que o reconhecimento dos erros e humildade é sinal de fraqueza, cumprir-se-à mais uma injustiça! Até que o desespero e a falta de paciência façam movimentar a mole!

Entretanto, ao arrepio da opinião de quase todos os Portugueses, prepara-se a construção de enormes elefantes brancos para destruir o que resta do futuro das próximas gerações e endividar o já endividado pobre Portugal!

Sr.Teixeira dos Santos, ficará certamente no coração de todos os Portugueses! Pronto, já sabemos que não governa por populismo! Governa, pois, não para o povo, mas para um grupinho! Terá com certeza, um lugar assegurado na história de Portugal e na económica em particular! Não será é no lugar mais conveniente!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

PEDRA, O FEITIO DO DONO!

Trinta anos após o 25 de Abril homens como Jorge Pedreira, que faz jus ao nome, maus convivas democráticos, voltam a fazer parte do pesadelo dos verdadeiros democratas.
Coligados com outros homens do quero, posso e mando, a democracia Portuguesa arrasta-se na fraude e na mentira dos pretensos legitimários!

DER UNTERGANG, A QUEDA OU
OS ÚLTIMOS DIAS DO BPN E BPP, DO SOCIALISMO MODERNO, AREJADO E LIBERAL!







DOIS EM UM, INESPERADA E FRACA TRADUÇÃO DE EXCERTO DE UNTERGANG, OS ÚLTIMOS DIAS DO BPN E BPP, DO SOCIALISMO MODERNO, AREJADO E LIBERAL.



BREVEMENTE A NOVA VERSÃO, POR ENQUANTO SÓ A PRIMEIRA:


GRAVAR AO LADO E TENTAR LER SOBREPONDO A LEGENDAS





O GOVERNO DA FRAUDE!

«Para a maioria dos independentes, que hoje já têm direito ao apoio em situação de doença, também há vantagens: é que a mesma protecção terá um custo inferior, já que a sua taxa contributiva passa de 32% para 24,6%.

Isto não significa, contudo, que paguem menos, pois a base contributiva sobre a qual incide a taxa vai ser calculada de forma diferente, de onde poderá resultar um aumento da contribuição efectiva.Subsídio sim, mas poucoApesar de passarem a ter direito ao subsídio de doença, o regime dos trabalhadores por conta própria vai continuar a ser menos generoso do que o dos empregados por conta de outrem, confirmou ao DN fonte oficial do Ministério do Trabalho.

Com efeito, os independentes continuarão a ter direito ao subsídio apenas a partir do 31.º dia de doença (e não do 4.º, como no regime geral) e a duração da atribuição da prestação não irá além dos 365 dias (ao passo que os restantes podem receber subsídio durante 1095 dias).»

DIREITO À INDIGNAÇÃO:
ACUSO TEIXEIRA DOS SANTOS DE FALTA DE ÉTICA E TENTATIVA DE LOCUPLETAÇÃO!

11 Dezembro 2008
Caça à multa aos trabalhadores a recibos verdes
A Direcção Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) iniciou uma caça à multa aos/às trabalhadores/as a recibos verdes!

Estão a ser notificadas todas as pessoas que trabalham a recibos verdes e cobram IVA, para efectuarem o pagamento de coimas devido ao facto de não terem entregue a declaração anual do IVA.

A necessidade de entrega desta declaração anual é desconhecida da grande maioria dos/as trabalhadores/as a recibos verdes e, mais importante que isso, replica toda a informação que é entregue trimestralmente, na declaração trimestral do IVA.

Acresce a este facto que as pessoas estão agora a ser notificadas para pagarem as coimas referentes à não entrega da declaração anual no ano de 2006 e 2007. Assim, parece lícito questionar porque motivo não foram notificadas no final de 2006, evitando assim o pagamento de duas multas, de cerca de 124 euros cada uma!

Existe cerca de 1 milhão de trabalhadores/as a recibos verdes, em Portugal. Se assumirmos que 500 mil não entregaram as declarações anuais, estamos a falar de muitos e muitos milhões de Euros a entrarem para os cofres do Estado, devido à não entrega de uma declaração cuja pertinência é, no mínimo, muito questionável!

Podem consultar a vossa situação no site da DGCI (http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp ) seleccionando ‘contribuintes’, depois ‘consultar’ e, por fim, ‘infracções fiscais’.


ACTUALIZAÇÃO (11/12/2008 às 23h50)

1. Ao longo do dia de hoje, muitas pessoas receberam cartas não registadas solicitando o pagamento da multa pela não entrega da declaração anual do IVA, cujo prazo de pagamento termina também hoje, dia 11 de Dezembro de 2008;

2. Cerca das 22h00, desapareceram do sítio da DGCI na Internet os documentos que indicavam a existência de dívida;

3. Foi sugerido, em algumas repartições de finanças, que fosse submetida a declaração anual ‘online’ e que esse comprovativo fosse enviado ao/à respectivo/a chefe da repartição de finanças, acompanhado de uma carta, solicitando a anulação da coima;

4. O sítio da DGCI não permite a entrega da declaração anual referente aos anos de 2006 e 2007.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

PRENDA DE NATAL

Hoje, através dos precários inflexíveis, essa mol imensa de mais de um milhão de profissionais liberais (ou de falsos profissionais liberais atirados para ela porque apenas o que lhe oferecem como opção de sobreviver ou emigrar), um grande maioria com formação superior, atirados para situações precárias por um governo mentiroso e criminoso na actuação, recebemos todos a boa notícia e prenda de natal!

Depois de fazermos certinho a nossa entrega obrigatória declarativa pela net do Iva trimestral, esse refúgio de ali-bábás que dá pelo nome de DGCI (agora com um complemento incrível de cenouras para além do vencimento normal) possivelmente com o patrocínio do excelso e inteligente ministro das finanças, descobriu mais uma excelente maneira de "matar" à fome e desesperar mais um pouquinho algumas gerações (porque isto afecta já algumas gerações, não apenas os mais novos!) de não alinhados (do excelso repasto da mesa do orçamento e da defesa a todo o custo das excelsas reformas) inventando uma declaração consolidada das declarações entregues trimestralmente para pedir mais 124€ x 2 a cada um dos pobres coitados.

Já não bastando haver cada vez mais Portugueses a terem de aceitar para sobreviver a fraude dos recibos verdes, a DGCI resolve "eticamente" locupletar-se já não com verbas provenientes de fugas ao fisco, mas coimas de falta de informações, de informações que já tem em seu poder (idiotas por duplicadas).

Se o combate à fuga ao fisco todos compreendemos e aplaudimos, este vale tudo para roubar (possivelmente porque engorda alguns milhares de peões que recebem agora duplamente complementos de "produtividade" burocrática), porque isto é roubo (não tem outro nome), está a matar Portugal, atinjindo cada vez mais gente capaz e honesta que começa a pensar se não aplaudirá uma qualquer revolução e se mexerá um dedo para defender uma inexistente e falseada liberdade!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

ASSINA E SUBSCREVA QUEM QUISER ENTENDER

Opinião de Tavares Moreira - 4R:

«7. A economia portuguesa - Famílias, Empresas, Estado – está altamente endividada (e, não obstante, a endividar-se a ritmo frenético), enfrenta um grave problema de produtividade (sistematicamente mal explicado ou não pelos nossos “pensadores de serviço”), não dispõe de mecanismos de ajustamento amarrado que está à âncora (agora letal) do Euro...é a quadratura do círculo enfrentar uma crise nestas condições!8. A opção de resposta à crise não podia, em minha modesta opinião, ser pior: concentrar ainda mais recursos (que não existem, têm de ser obtidos no exterior a preço altíssimo) em mais-do-que discutíveis investimentos nos sectores protegidos da economia...é esta a inacreditável “resposta” à crise!9. Essa “resposta” terá pelo menos as seguintes consequências: (i) aumento insustentável do défice externo e do endividamento; (ii) agravamento do fosso da produtividade; (iii) crescentes dificuldades para os sectores expostos à concorrência; (iv) aumento do desemprego de forma duradoura; (v) consolidação/eternização da divergência em relação aos outros países europeus...10. É o que se pode chamar uma opção de caminho para o abismo...mas se é a que os “media” claramente sufragam, então que assim seja! O País precisa do Estado, assim tem de ser!»

AINDA SOBRE O IMPROVÁVEL PARADOXO! OS COMENTÁRIOS AQUI!

Não se pode negar que os resultados da unidade serão sempre superiores à soma das partes!

A comunidade construir-se-à quando os afectos ao supranacional forem superiores aos afectos aos estados nacionais, e isso decorre da "luta" de duas inteligências (a inteligentsia e a inteligência posta ao serviço da definição e difusão das vantagens) que se processarem na sombra (para o cidadão nacional, que ainda não europeu!) entre os eurocépticos e os euroeufóricos!

O desconhecimento jogará sempre a favor dos primeiros. É por isso que o tratado de Lisboa tem uma vantagem e uma desvantagem aparente: a vantagem, marcha à frente na abrangência dos actores e na transparência e subsidiaridade dos actos, a desvantagem e o seu paradoxo, a falta de "inteligentsia posta no acto, no chamar ao anterior tratado, de constitucional, amarrando o actual reformador a uma manta de retalhos imperceptível gerador de maior cepticismo pelos euroinfoexcluídos (que se tornam por esta via inimigos do desconhecido e do maior potencial vantagem do anterior tratado constitucional: a clareza do novo edificado)!

O que preocupa leigos é que interesses instalados essa sombra oculta e se será possível alguma vez acomodá-los a todos: os instalados, os emergentes e os desinteresses dos postos à margem!

Ou serão no futuro, como o bom honónimo do Grego faz aos professores, todos vencidos pelo cansaço?

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

RESPOSTA A RECONSTRUÇÃO

Possam as andorinhas
continuar a revoar felizes!
Aqui à minha janela,
algumas delas
atrasadas no seu revoar
para outros céus,
de correntes mais quentes,
cansadas, descansam,
recuperam
e deitam um olhar a África,
aqui tão perto!
Que o Estado de Santa Catarina,
possa como as andorinhas,
descansar e recuperar,
animada por esses novos céus!

ANIMAIS!

Chocante, de arrepiar, duas histórias uma imagem!

Para quem gosta de animais, ou apenas para quem necessita de confirmar a assumpção que o pior animal na terra é o homem, ver com olhos de comover, este vídeo e estas duas histórias que em nada abonam o "mais perfeito dos animais"!


Não mais a propósito para contar uma história passada em edifício da nossa cidade, daquelas em que as centenas de condóminos fogem do contacto simples em algo comezinho como o partilhar um elevador.

Um "perro" de 30kg com trela a entrar num elevador com a sua dona sai intempestivamente pela porta da mesma. O elevador arranca, dona dentro, cão fora, trela meia dentro, meia fora e enquanto sobe o cão é puxado e fica pendurado por uma trela estranguladora.

Quando o elevador pára noutro andar, fio quebrado da trela, a dona desce aos gritos desesperada pelo que terá acontecido ao "perro". Quando chega o espectáculo macabro do cão dependurado, enforcado, no topo da porta do elevador.

A custo agarra-o para evitar o fim do "perro", estrangulado, dependurado, enforcado, com as patas em espasmos, olhos revirados, fora de si, tentando resgatar e salvar o pobre "perro".

Cinco minutos de gritos, aflitos, de ajuda, de socorro, de lhe faltarem as forças para aguentar o perro, portas de uma, duas , três habitações ao lado, quatro, cinco metros, mais 20, 30 pelo prédio todo! Alguém acudiu, assomou à porta do átrio, ajudou? Ninguém! Prédio de Yuppies, gente bem profissionalmente, gente informada, elite do poder e do saber! Alguém assumiu em dia feriado, manhã, cedo, 9h00? Ninguém! Final feliz porque longe de uns andares, um grito acordou o outro dono para um longínquo perigo!

Ilação da história: que sociedade é esta de egoísmo, de indiferença, de individualismo que nos faz cada vez mais estarmos no topo dos maiores "animais" entre os animais? Benditos os cães que nos dão alguns bons exemplos!

O LUGAR E O ESTADO DA UNIÃO

A propósito do improvável paradoxo de um blog

A dissecação à lupa da história da união Europeia de Pérez Bustamante e de Juan Colsa, embora numa tradução do Português inenarrável, é imensamente esclarecedora a este respeito, pois cingirmos os nossos olhos no estado de relações meramente de curto prazo e da luta de interesses, não nos deixa distinguir o essencial do longo prazo.

E, de facto, onde andaria o escudo e a libra Irlandesa por estes tempos, arrastado na mesma voragem da coroa Islandesa?

Se há algo que esta União falha é alguma falta de clarividência na abordagem e na tomada para si do cidadão Europeu, e esta faz-se na total transparência do "edifício" e das suas políticas e na defesa dos interesses das maiorias (não na dos interesses deslocalizados), na defesa de um Estado social forte e não meramente retórico (que queira colocar os Europeus a trabalhar 56 horas por semana, competindo com Chineses e Indianos na precariedade ou no dumping, ou a desprovê-los de instrumentos minímos de defesa face ao desemprego!).

A Europa só será uma construção de uma supra Estado não falhado, enquanto for igual a si própria nos seus fundamentos e quando conseguir superar e ganhar aos Estados, os afectos dos seus cidadãos! Para isso para além de não se poder deixar seduzir pela "diferença de alturas" das sua populações, seja em dimensão, seja em riqueza, tem de jogar taco a taco com os Estados Nacionais no palco da normalização da igualdade, justiça social, justiça e harmonização fiscal e não no seu contrário, a desmontagem do estado social - porque está por provar não ser possível a existência de um Estado social num palco mundializado de desigualdade e injustiça!

ÉTICA DAS REMUNERAÇÕES
PEDOFILIA AGRAVADA,
OU ESTADO FALHADO!

«Constâncio está entre os banqueiros mais bem pagos
Vale uma remuneração anual de perto de 250 mil euros por ano ... Finanças português, o cargo ocupado por Vítor Constâncio vale uma remuneração anual de perto de 250 mil euros por ano, cerca de 18 vezes o rendimento nacional «per capita».

Já para a Administração norte-americana, o lugar ocupado por Ben Bernanke justifica apenas 140 mil euros anuais, ou seja, 4,2 vezes o rendimento «per capita» dos EUA.»


É este o socialismo à Portuguesa ou o socialismo original que descredibiliza políticos e pseudo-democracia, baseado nas desigualdades e na extensão de mais? É esta a nova via? Ou uma enorme e extensa fraude? Que diferença entre a apregoada ética do capital e a ética do socialismo à Portuguesa?

Para quem vive com o ordenado mínimo garantido ou para quem está desempregado sem direito a subsídio, ou foi colocado no limbo da não actividade e nisso o governo Sócrates e Vieira da Silva são exímios responsáveis, olhar para as remunerações destes senhores sob o apregoado manto do mérito, mais a mais numa sociedade em que as diferenças de formação e informação são cada vez menores, já não é uma questão que se deva debater nos fóruns e ideologias do materialismo histórico e dialéctico, é uma questão sim de ética e de normalidade democrática.

Tudo mais é um Estado de coisas anómalo, uma espécie de pedofilia agravada que teima em fazer da sociedade Portuguesa uma sociedade não integrada, com direito a reclamar-se de um Estado falhado na assumpção dos direitos fundamentais!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A CORAGEM DOS INTRANSIGENTES!

«Há situações em que é preciso mais coragem para ceder do que para manter a intransigência. Às vezes é preciso mais coragem para fazer a paz do que para manter a intransigência».

Chapa 10 (em 10) para Manuel Alegre! O que é que se ganha com a intransigência? Quem ganha com ela? Não seremos todos perdedores?

A PRESSÃO DAS ARMAS OU
COM AS ARMAS QUE TEMOS NAS MÃOS!

Nos últimos dias temos assistido à contínua pressão das Forças Armadas para repor a sua condição, fruto da política suicidária do governo dos últimos anos de não reposição de poderes de compra, daquilo que é designado como a contrapartida da condição singular das "Forças em Parada".

Temos assistido também, nos últimos dias, a alguma abertura do Governo, com o "r. entre as pernas", fruto de algum receio de acção não contida e desesperada de alguns mais aventureiros, dos "com as armas que temos nas mãos!".

Obviamente que alguma pressão efectuada por Loureiro dos Santos, tolerável e perceptível para uns, intolerável para outros, levará a que os governos repensem no futuro a dimensão das Forças Armadas a fim de evitar serem postas em sentido por elas.

Se parece tolerável que os militares advoguem a reposição de algum poder de compra, é intolerável viverem com os olhos postos na relação remuneratória entre outras classes profissionais, até porque a situação pós-guerra colonial não parece implicar o mesmo tipo de risco.

O Portugal das corporações debate-se, assim, no palco dos interesses mesquinhos, enquanto o interesse geral e igualitário de classes sem poder reivindicativo continua alegremente a minar esta nação cada vez mais exígua!

"GOVERNANCE" À LA LETTRE? ... OU ESTADO POUCO ÉTICO DA EX-NAÇÃO!

Destaque de um excelente artigo publicado no blosedes, da autoria de José Girão, podendo ser visto aqui, que mete o dedo na ferida daquilo que inviabiliza uma boa "governance!".

Do excelente toque nas feridas do seu artigo destaca-se ... perspectiva institucional e organizacional assente numa cultura individualista ( ou de grupo corporativo)... maioria dos membros do CC representem maioritariamente os interesses dos “corpos internos”, em lugar de representarem o conjunto dos interesses mais globais (”constituencies” ) ...os “membros externos” do CC são co-optados pelos “membros internos, para já não falar dos casos em que a tutela da instituição reserva para si o direito de nomear alguns deles...Não admira, assim, que a qualidade da “governance” (pública e privada) seja em Portugal tão pouco eficaz, tão estática, tão pouco motivadora e tão pouco conducente à inovação e melhoria do bem-estar.

O ESTADO DA NAÇÃO:DEZ. 2008

«Solidariedade: Presidente da União das Misericórdias assinala aumento da pobreza envergonhada»


Será só reflexo da crise Internacional? Ou será reflexo do esvaziar económico-financeiro dos últimos anos, operado pela fixação da correcção do deficit da poupança , a qualquer custo, de muitas famílias e empresas?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

GOVERNANTES DE PARADIGMAS PASSADOS

Sobre um interessante artigo de Fernando Adão da Fonseca postado aqui no espaço BlogSedes.

«A avaliação de desempenho dos professores, com reflexos salariais e de progressão na carreira, só faz sentido num sistema educativo em que as escolas têm uma forte autonomia no domínio da gestão pedagógica, financeira e, sobretudo, dos recursos humanos.»


A escola hoje é o recreio, escola da vida, espaço social ... a aprendizagem, a diversidade, o conhecimento estão a um click! A diversidade não se compadece com a normalização e a difusão única do conhecimento!

Afinal, quem é quem tem medo da autonomia e da diversidade no espaço da unidade na diversidade? Os professores? Parece-me bem que não!

Como em outros múltiplos palcos há que dar o protagonismo aos verdadeiros actores e saber ouvir, ouvindo, porque o tempo das elites criadoras, alheias ao mundo alargado já finou!

E não ouvir apenas o umbigo, neste novo espaço mundo, é tão bonito, criador e motivador!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

ESTÍMULOS PARA OS PORTUGUESES

Caro Egas Salgueiro "enligt-me" se estou errado! Abaixamento do IVA durante 1 ano, não, mas exemplo 1: diminuição da carga fiscal, sim!
Nem mesmo colocarmo-nos ao nível das taxas de Espanha para deixarmos de financiar o orçamento Espanhol? Será que não devíamos por uma vez experimentar receitas novas? É que as antigas já provaram que não promovem take-off's? Afinal continuamos a queixarmo-nos todos passados 34 anos!
E permita-me que lhe exponha algumas hipóteses de voltarmos a colocar Portugal no bom trilho!

Hipótese 1: diminuir os custos de contexto, e como eles sobem todos os dias mesmo em ambiente de recessão! Aliás é desporto nacional! Meter a mão no orçamento de todos, irra, que metermos a mão na verdadeira massa é bom para o outro!

Hipótese 2: diminuir fortemente as desigualdades sociais, tipo ordenado mínimo para 750€ (obviamente dizendo aos de cima, que o facto de aumentar o ordenado mínimo não significa reajustar tudo por aí acima; afinal, são os Portugueses solidários ou uns tremendos de uns individualistas gananciosos? E olhai para o Brasil: no dia em que diminuiu ligeiramente as desigualdades, o crescimento disparou! Além disso, caro Egas, enquanto houver Portugueses a ganhar 450€ por mês, que nos devia envergonhar, o "jeitinho" vai continuar a pulular ... ou queriam que os homens alimentassem as famílias, como? É por isso caro Egas, que tenho uma curva de Lorenz e um índice de Gini na porta do meu frigorífico! Para todos os dias me penitenciar de como somos a-sociais e des-solidários!

Hipótese 3: substituir importações, puxar as orelhas aos governos, mandá-los de férias mais os deputados com férias graciosas e dizer-lhes: deixem-nos trabalhar, voltem daqui a uns anos!Mas esta hipótese 3, só mesmo puxando também orelhas em Bruxelas!

De resto estou convencido que esta crise, aponta já para um brilhante mundo novo, lá para 2010, quando a visão de Sócrates se cumprir: carros eléctricos a perder de vista numa cidade repleta de tomadas monofásicas produzidas em fábricas de Portugal e aerogeradores desde o arco da Rua Augusta às torres das Amoreiras! Nesse dia o silêncio imperará em Portugal e multidões de Portugueses, formados nas novas oportunidades serão aliciados à porta dos centros de emprego para que não se feche mais um importante instituto público de importância capital para Portugal e para o erário público (e olhe que já por lá andei!).

Mas para isso caro Egas, para isso, é preciso tirar de lá a srª Ministra, que nos anda a deprimir!
De resto concordo, em quase tudo, consigo!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

ELEFANTES SOBRE RODAS

«A segunda para referir, embora não tenha tido meios de o confirmar pessoalmente, que alguém bem informado sobre os estudos do TGV me disse que os passageiros previstos naqueles estudos eram o equivalente a uma ponte aérea, com aviões de 7 em 7 minutos…», comentário de VB postado aqui.

À cause dos TGV e de um artigo "Sedeano" avisado de Luís Campos e Cunha.

Caro VB acabei de puxar da minha calculadora ex-post integrada, de qualidade muito superior a qualquer folha de cálculo do Magalhães e tumba: um TGV para Madrid com capacidade digamos para 500 pessoas a 7 mns., multiplica-se por … perdão, perdão que não sou engenheiro … enfim … 24 horas x 60 mns = 1440 ms/dia … enfim 200 TGV por dia para Madrid x .. ai está 100.000 Portugueses todos os dias para Madrid … qq. coisa como 3.000.000 por mês … mas, mas atenção eis que não voltam, fizeram agulha para França, Suiça … aí que desgraçamos o País, ou talvez não, que assim já temos um superavit na Balança Comercial … e muitos … muitos menos Portugueses! Ó Seguro, ó Seguro, fecha lá o TGV se não daqui a trinta e três dias já só cá estamos nós e o Aníbal!

Só para dizer que eu aceito tudo: um povo brilhante, políticos brilhantes … só que como nem tudo o que brilha é oiro, o que sofro à míngua é um português (ou um político? também já não sei!) com uma dose mínima de bom … senso!

Ah, e entretanto fechem a Tap e enfeitem as capitais de distrito com um avião na rotunda e nos fontanários das entradas!

Não há por aí ninguém que queira é ordenar o território?


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O RESULTADO!

Inquérito

MELHOR nacional 2008

Nélson Évora (23%, 128 Votes)
Francisco Louçã (11%, 61 Votes)
José Sócrates (8%, 48 Votes)
Manuel Alegre (8%, 46 Votes)
Jerónimo de Sousa (8%, 44 Votes)
Ana Drago (8%, 43 Votes)
Maria de Lurdes Rodrigues (7%, 42 Votes)
Quique Flores (6%, 36 Votes)
Ana Gomes (5%, 29 Votes)
Aníbal Cavaco Silva (4%, 24 Votes)
Mário Nogueira (4%, 22 Votes)
Pedro Passos Coelho (3%, 15 Votes)
Paulo Portas (2%, 14 Votes)
Manuela Ferreira Leite (1%, 8 Votes)
Fernando Teixeira dos Santos (1%, 7 Votes)

Vale a pena determo-nos uns segundos neste inquérito patrocinado pelo Arrastão. Porque vai à frente Nelson Évora? Presumivelmente porque salta mais longe que todos os outros, sendo o seu salto símbolo dos saltos diários dos Portugueses, seja no salto do trabalho para casa, seja nos constantes saltos para equilibrar o orçamento familiar!

As outras figurinhas com excepção de Quique Flores, que alimenta as frustrações semanais em catadupa, são apenas exemplo isso: ornamentos da nossa mais profunda desilusão!

PARA REFLECTIR II

«Revista Focus: não pode ser verdade»

«Conheci há momentos uma jovem que está a terminar o curso de jornalismo. E o que me contou não dá para acreditar. Que esteve a estagiar na revista Focus e que gostaram muito do seu trabalho. Convidaram-na a ficar mas ... de borla! Que a revista apenas tem na redacção dois jornalistas efectivos. O resto é exercido por estagiários a recibos verdes precários que entram e saem em catadupa. Deve ser devido à "dieta do pensamento" dos responsáveis da revista...»

Quando se governa, por efeito de assessores que constróiem cortinas e gaiolas douradas, esvaziando a sociedade civil e o tecido económico com uma visão despesista e controlista do estado (embora só aparentemente dirigida às pequenas e médias empresas!) ou se possui ou promove a expensas próprias uma visão torpe e desfocada da realidade, alicerçada em um grande «bigo» presumidamente identitário, o resultado só pode ser um: este, bem denunciado pelo PPTAO!

Aliás a inteligência económica deste governo, face à apregoada diminuição em 2,5% do IVA Inglês e dos demais que se lhe seguirão, só merece deste governo uma resposta: «vamos arranjar um modo original que não passa pela diminuição do IVA!, Teixeira dos Santos dixit!».

Ou seja, «pela baixa do IVA não, porque o objectivo não é atacar a crise económica, o objectivo é este meu interesse doentio em poder, mesmo que destrua o resto da economia Portuguesa, em cumprir o que me propus face à diminuição do deficit público. Assim, terei sempre alguma coisinha para dirimir em praça pública, e me posicionar para a medalhinha ou comenda que me será atribuída pós-ministério!», pensará dos Santos, um dos "melhores" e mais originais ministros das finanças de 19 dos 27 (mesmo que tenha sido este objectivo alcançado à custa do aumento das receitas e da extorsão pública!).

Aliás é curiosa a resposta do comissário do pelouro à pergunta da associação das pequenas e médias empresas da possibilidade do pagamento do IVA ser feito contra o recebimento e não como actualmente da facturação, a que o comissário respondeu «não haver qualquer impedimento por parte da comissão!».

PARA REFLECTIR

«Metade dos deputados em part-time
Em 230 deputados, existem 115 que acumulam função com outras profissões»

«Portugueses insatisfeitos com qualidade da democracia
Estudo mostra que cidadãos nacionais estão desinteressados da política
Os portugueses estão descontentes com a qualidade da democracia e desinteressados da política, constata o Inquérito Social Europeu, na edição de 2006, que apresentado esta quinta-feira em Lisboa.
O ESS (na sigla em inglês), desenvolvido em 23 países europeus, comunitários e fora da União Europeia, indica que só os russos, húngaros, ucranianos e búlgaros estão mais descontentes que os portugueses com o funcionamento da democracia e politicamente mais desinteressados. No extremo oposto encontram-se a Dinamarca, a Suíça e a Finlândia.»