quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

DGCI ESTÁ DE PARABÉNS! E O PAÍS, ESTARÁ?

«O Fisco não só atingiu como ultrapassou a meta que tinha, em termos do valor a atingir com as cobranças coercivas no ano de 2008, e que era de 1.500 milhões de euros.
Numa mensagem interna de Ano Novo, enviada aos dirigentes, funcionários e colaboradores do Fisco,
o director-geral dos Impostos, José Azevedo Pereira, dá a boa nova.
«De acordo com dados que acabo de obter, o nosso objectivo anual de cobrança coerciva para 2008, 1.500 milhões de euros, encontra-se ultrapassado», refere a nota a que a Agência Financeira teve acesso.
«Mais uma vez, contra as expectativas de alguns, e apesar da conjuntura económica particularmente difícil que atravessamos, a DGCI foi capaz de atingir a difícil meta que lhe foi atribuída», refere.
José Azevedo Pereira agradece ainda o empenho do pessoal do Fisco na recuperação das dívidas.
Recorde-se que, no ano passado, as Finanças conseguiram recuperar 1.627 milhões de euros, igualmente acima dos 1.600 milhões inicialmente estipulados como meta.»

A paranóia e a idiotice anda à solta! Alguém se parabenizar por num ambiente de pauperização dos agentes económicos e da economia Portuguesa, empobrecer mais os Portugueses só pode ser ou inconsciência ou replicação de traços esquizofrénicos da voz do dono! Mais a mais pelo fisco já ter ultrapassado em muito a simples recolecta de dívidas fiscais e alicerçar as cobranças coercivas numa teia ardilosa de multas e penalidades muito acima, não só das reais possibilidades das finanças individuais médias dos Portugueses, como através da utilização de todo o tipo de omissões e interpretações da legislação e técnicas destituídas de fundo ético.

Alguém com bom senso perceberia, dado a dimensão da sua intromissão na esfera pessoal da liberdade e motivação para produzir, que o comportamento oitenta actual do fisco, face ao oito do antigamente, está a destruir o resto do tecido empresarial Português e a transformar o fisco num instrumento de desesperança e de empobrecimento rápido dos Portugueses. Estudar história e perceber a influência do fisco nos grandes fenómenos de revolta e de explosão social, é preciso!

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