sábado, 2 de julho de 2011

ELITE FATAL

Cavaco Silva
“Situação actual do nosso país não é uma fatalidade” 
 
De facto, não é! 
A fatalidade é esta pobre democracia em que uns se locupletam à custa de outros. 
Não é felizmente o caso do sr. PR, nem da pseudo-elite Portuguesa, mas do olho vesgo de quem lava as mãos como Judas. 
Aliás não é estadista quem quer, mas quem pode.

COLBERT E MAZARINO: OS RICOS, OS POBRES, OS OUTROS

Colbert e Mazarino: cobrança de impostos durante o reinado de Luís XIV?
E a história repete-se .....
Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV:
Colbert:
Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...
Mazarino:
Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert:
Ah sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os impostos imagináveis?
Mazarino:
Criam-se outros.
Colbert:
Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino:
Sim, é impossível.
Colbert:
E então os ricos?
Mazarino:
Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert:
Então como havemos de fazer?
Mazarino:
Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente entre os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tirámos. É um reservatório inesgotável.

STRAUSS - KAHN A PRESIDENTE DA REPÚBLICA FRANCESA

... enquanto as estratégias evoluem, o impoluto abaixo assinado

«Strauss-Kahn foi libertado pelo tribunal» 

MALDITA FUNCIONÁRIA!

ESTRATÉGIAS DA DISTRACÇÃO E OUTRAS INIBIÇÕES REACTIVAS

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRACÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distracção que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distracções e de informações insignificantes. A estratégia da distracção é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.


2 - CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reacção-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reacção no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.


3 - A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconómicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.


4 - A ESTRATÉGIA DO DIFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado.


5 - DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entoação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adoptar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reacção também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos, ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.


6 - UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e pôr fim ao sentido crítico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…


7 - MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma a que a distância da ignorância que exista entre as classes inferiores e as classes sociais superiores permaneça e seja impossível de superar pelas classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.


8 - ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover no público a achar que é moda o facto de ser estúpido, vulgar e inculto…


9 - REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência da sua inteligência, das suas capacidades, ou dos seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema económico, o indivíduo se auto-desvaloriza e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua acção. E, sem acção, não há revolução!


10 - CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à Biologia, à Neurobiologia e à Psicologia Aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto fisica, como psicologicamente.

segundo Noam Chomsky, "linguista Americano" que elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através dos meios de comunicação.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

GOVERNO SÓCRATES APAGOU DADOS DOS COMPUTADORES!

«Governo Sócrates apagou dados dos computadores, diz jornal

Os funcionários dos gabinetes dos ministérios das Finanças e da Economia perderam, na semana que antecedeu a tomada de posse do novo Governo, a informação que mantinham nos computadores com que trabalhavam, o histórico dos emails profissionais, a lista de contactos e até tudo o resto que continham nos discos rígidos. A notícia faz manchete na edição desta quinta-feira do jornal i, citando um funcionário não-identificado de um gabinete do Ministério das Finanças, segundo o qual «foi como começar de novo, apesar de já trabalhar aqui há anos e de ir continuar a trabalhar aqui».
Ainda de acordo com testemunhos ouvidos pelo jornal, a ordem, executada pelo Ceger, organismo responsável pela gestão da rede informática do governo (RiNG) e que está na dependência da presidência do Conselho de Ministros, terá sido não deixar qualquer informação nos computadores profissionais e limpar, inclusivamente, a RiNG, local onde ficam armazenados os emails profissionais e por onde circula toda a informação interministerial, em circuito restrito.»
Se esta notícia é verdadeira está na altura do povo Português se levantar e pedir a criminalização de todos os responsáveis. Todos os documentos decorrentes de actos públicos fazem parte do acervo de uma democracia. em nenhum Estado democrático é admissível apagar dados públicos. O sector público e a governance não são um bem privado de que alguns se possam apropriar.

Quem não deve, não teme. Se isto é verdade, Portugal está a saque e todos os Portugueses de bem tem de se levantar para expurgar a democracia dos criminosos políticos.  

quarta-feira, 29 de junho de 2011

PASSOS QUER TRANSPOR A GRÉCIA PARA PORTUGAL VIA RENDAS E IMI'S

Numa altura em que a grande maioria dos portugueses já se começa a alimentar mal, Passos quer fazer dois em um: aumentar as rendas de casa com o falso argumento que as anteriores a 1990 não aumentaram (o que é falso) e aumentar o IMI. Ou seja emparedar os Portugueses, enviá-los para a rua, deixá-los no desespero.

Nem rendas, nem casa própria, numa espiral de rendas altíssimas que os portugueses não podem pagar, numa espiral de entrega de casas aos bancos por não poder pagar IMI's, condomínios, empréstimos bancários.

É assim que se vai criar uma nova economia e uma nova distribuição? Será Passos outro aprendiz de economista?

VOTAR NUM PARTIDO SÓ, É COMO PEDIR APENAS UMA MEIA DE LEITE

Um dos problemas das economias modernas é a democracia em pacotes.
Votar politicamente em pacotes é algo quase impossível de engolir nos nossos tempos. Muitas vezes perguntam-me de que partido sou? E eu fico confuso. Partido, mas como é que é eu posso pertencer a um Partido se concordo com isto ou aquilo de um, ou aquilo e aqueloutro de outro, ou... portanto eu sou verdadeiramente aquilo que se denomina de um Independente.

Este governo ufana-se de se escudar em medidas que têm 80% do apoio nas urnas.
Só que estes 80% não votaram nestas medidas Troikianas. Votaram, para começar, na queda de Sócrates...

CHOQUE LIBERAL

Vem aí o choque liberal. 
Quanto tempo até que as ruas fiquem cheias de descontentes a pedirem a cabeça deste governo?
Tinha esperança que este governo substituísse algumas medidas da Troika por medidas menos impactantes na sociedade Portuguesa. Tinha esperança que Passos fosse a Bruxelas, a Atenas, a Dublin, a Madrid dizer que a Europa precisa de outras soluções. Tal não se verifica. O bom aluno fará as delícias do cínico liberal de Bruxelas. Tal não se verifica!
Iva sobre produtos de luxo? Não! Aumento dos produtos essenciais! Num país onde a margem da generalidade da população Portuguesa já não existe, aumentar impostos é tudo o que não se devia fazer. Mas continua a optar-se pela solução mais fácil! 
Privatização da TAP? Veremos a TAP a ser brevemente desmontada, avião a avião, rota a rota, substituída pela Lufthansa, mais de 1000 milhões de Euros perdidos para outros cofres.
Acabou-se o período de estado de graça deste governo!

Aliás, até Miguel Relvas, até agora tão célere em sorrisos já não ri. 

Vem aí o efeito "quero, posso e mando", tão diferente da democracia Islandesa que percebeu que os tempos exigem ascultação das populações . E mais decadência para Portugal!

SOFIA PINTO COELHO E A JUSTIÇA

«Sofia Pinto Coelho adiantou que se tratava de "matéria noticiosa de  evidente interesse público em que estava em causa uma enorme desinformação"  e que o tribunal sedeado em Estrasburgo reconheceu isso mesmo, considerando  que era "necessário dar credibilidade à informação com um documento oficial".
Em outubro de 2006, a jornalista especializada em temas de justiça,  foi considerada culpada por ter divulgado cópias de atos que constavam do  processo, "o que é proibido e automaticamente condenado pelo Código do Processo  Penal"»
Entre a justiça de Bruxelas e a justiça de Lisboa vai um mundo. Um mundo de diferença entre a verdadeira  justiça e a justiça ao serviço de interesses pouco gerais e abstractos.

domingo, 26 de junho de 2011

MARCELO, O SNOB

«O comentador sublinhou que «é preciso explicar a Álvaro Santos Pereira que ele agora não é Álvaro Santos Pereira. Ele agora é o ministro da Economia de Portugal»
Quando se pergunta a um estrangeiro qual o problema de Portugal, rapidamente  o estrangeiro responde: a elite Portuguesa!