sábado, 30 de abril de 2011

CATROGA: A VERDADE!

«Catroga responsabilizou os socialistas pelo crescimento da despesa pública, ao criarem «um novo Estado gordo paralelo», constituído por institutos, fundações, estruturas de missão e empresas públicas, que considerou «um monstro que não é eficiente» e dificulta a vida das empresas e dos cidadãos.

«Este governo criou um fardo às costas das novas gerações», frisou o antigo governante, aludindo à dívida pública indirecta do «Estado paralelo»

ROUBOS DE COBRE

Consta que roubos de cobre em centrais e subestações da EDP são perpetrados por gente que sabe muito bem desligar o equipamento.

Será verdade? Se é, Portugal está decididamente a saque, não só por contabilidade criativa com endividamento como suporte de lucros obscenos, como por gente menor que quer complementar ordenados!

DESPESA PÚBLICA: NUNCA TANTOS FORAM ROUBADOS POR TÃO POUCOS EM TÃO POUCO TEMPO!


Este site tem de ser a partir de agora, não o site do momento mas o site para sempre!

OUVIR O POVO

«CM: «Desemprego jovem atinge 21 por cento»
Na chamada «Geração à Rasca», um em cada cinco jovens está sem trabalho»

Não é verdadeiramente uma geração que está à rasca, mas um país. 
Um país onde os dinheiros públicos foram gastos como se não houvesse amanhã, um país onde foi feita uma má interpretação do Keynesianismo (políticas públicas delineadas em cima do joelho, sem querer saber de taxas de retorno, custos de oportunidade e de consequências futuras).

Portugal sofre de mediocridade gestionária derivada de muita ignorância e de voluntarismo salvador. As políticas públicas devem ser desenhadas depois de efectuada Investigação em Gestão, sendo esta sinónimo de métodos e técnicas onde as variáveis são sujeitas a quadros conceptuais que as suportem.

Medidas a vulso de salvadores iluminados, de ondas de políticos e de políticas que trazem A SOLUÇÃO estão votadas ao fracasso. Nem é possível em Portugal ignorar o papel do estado na vida das pessoas, nem o papel fundamental da iniciativa privada que gera riqueza. O Português que parece individualmente ter sucesso falha recorrentemente em espaço público.

Às nossas elites cabe perceber que Portugal só tem futuro, uno. Uno na capacidade de ouvir O ÓBVIO, de ouvir o povo fora dos grandes espaços cénicos da política do faz de conta,  de novamente não enveredar por NÓS E O POVO. Políticas públicas só fazem sentido ouvindo e dando voz ao povo, não o minorizando  e excluindo da sua própria vida colectiva.

O ano de 2011 já não se compadece com medidas de iluminados que não saibam ouvir, que não saibam motivar, ignorando o povo como se não soubesse o que o mesmo pretende.  Não mais lugar para Povo que se quer afirmar como Realeza, negando a sua condição de Povo. Uma sociedade só faz sentido na sua unidade.

Do mesmo modo que só fazem hoje sentido políticas de gestão voltadas ao consumidor que lhe dêem a percepção da criação de valor, do mesmo modo a política só fará sentido e motivará quando criar valor para o colectivo.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O MEDO DA PERDA: O ESTADO QUE DÁ DE COMER A 6.000.000 DE PORTUGUESES!

OLD FASHIONED IN NEW FASHIONED

DELÍRIOS


Por aqui se percebe que não há grande diferença entre Khadafi e gente delirante de outras nações que não entende o seu lugar numa sociedade democrática.

ÁLVARO SANTOS PEREIRA: ESTÁ AQUI TUDO NESTE OLHAR FACTUAL E NÃO DELIRANTE

«Vão haver consequências muito graves se votarmos no Governo actual. Votar no Governo actual, quando a mim é votar na bancarrota, é votar para os nossos filhos emigrarem, é votar para ter a maior taxa de desemprego dos últimos 90 anos, votar neste Governo é votar na irresponsabilidade», adiantou o economista, citado pela Lusa, durante a sua apresentação no evento final do movimento «Mais Sociedade».
Álvaro Santos Pereira, economista da universidade canadiana Simon Frasier, explicou durante a sua apresentação no evento que as políticas «nos últimos quinze anos, agravaram os problemas da economia nacional» e que Portugal apresenta hoje «os piores indicares económicas desde 1892, quando Portugal entrou em bancarrota». Não fosse o que considera ser a segunda vaga migratória dos últimos 160 anos, Portugal poderia ter uma taxa de desemprego «de cerca de 15%».
«Entre os principais problemas, o economista destacou a falta de competitividade, as «políticas irresponsáveis e irrealistas» e a prática de um «modelo económico errado» semelhante ao de Fontes Pereira de Melo (de deixar obra feita).
Álvaro Santos Pereira defendeu uma nova política económica, a necessidade de «fazer uma verdadeira consolidação orçamental», algo que diz não ter sido feito nos últimos anos, uma verdadeira reforma na administração pública, considerando que o PRACE foi «um fracasso total e um fingimento», o combate ao endividamento e a necessidade de tornar as contas públicas transparentes.
«O problema das contas públicas portuguesas é que são muito pouco transparentes. UTAO, OCDE, FMI, todos eles reclamam há anos que as contas públicas são pouco transparentes», acusou, acrescentando que as Parcerias Público Privadas (PPP) têm servido «para tentar fingir que não é o Estado que as está a fazer [obras], são os privados».

Entre as propostas do economista, destaque para a diminuição rápida da taxa social única, de 23,75 para 13,75% - ou mesmo para 8,75% -, compensado através de um aumento dos impostos sobre o consumo e de redução da despesa e ainda a extinção da possibilidade de recorrer a medidas extraordinárias como modo de diminuir de forma artificial o défice orçamental a cada ano.
«Todas as medidas extraordinárias têm de acabar, nunca mais devem ser utilizadas para disfarçar défices», apontou.
O economista defendeu ainda um corte de 10% das aquisições de bens e serviços de todas as entidades públicas, de 10 e 15% de todas as entidades e organismo não ligados à educação e saúde, baixar a despesa pública para 40% do PIB, a fusão, extinção e redução de 33 a 50% de todas as entidades públicas, diminuição do número de municípios e de freguesias, e extinção dos governos civis.»
A única medida que trocava era o aumento dos impostos sobre o consumo de bens apenas para bens que não fossem de incorporação de mão de obra. Pequenos serviços, mão de obra de ginásios e afins, ..., já que são bens produzidos internamente e com mão de obra nacional. 

CERTIFICADOS DE HABILITAÇÕES ONLINE: MEDIDA SIMPLEX A ESTENDER URGENTEMENTE A TODAS AS UNIVESIDADES

GESTÃO DANOSA

Enquanto noutros países face a situações de crise se tomam medidas de ajustamento de serviços e reorientações estratégicas, em Portugal tudo se faz para se manter serviços improdutivos, como forma de manter empregos inviáveis e parasitários - ataca-se, assim, tudo o que é prioritário em favor do acessório, mesmo que o delirante afirme que defende com unhas e "  mentes"  o Estado Social. 

Qualquer manual de boa gestão rasgar-se-ia sózinho perante tal pontapé nas boas práticas.

A MUITOS ACTOS DE GESTÃO DESTE GOVERNO, A PALAVRA É GESTÃO DANOSA!

BOLSAS DE ESTUDO: O FIM E OS TRUQUES GOVERNAMENTAIS

Até há pouco o governo negava estar a inviabilizar o acesso às bolsas de Estudo, criando condições de Bolsa só acessíveis aos sem abrigo.

Infelizmente a experiência demonstra que é isso que o governo está a fazer por falta de verbas.

A exigir burocraticamente como forma de bloqueio de acesso às Bolsas, muitas simples pedidos de isenção de propinas.

Entretanto no Brasil bolsas de Mestrado (no valor de 1000 Reais para os Mestrados) e Doutoramento são dadas aos estudantes. Por cá o dinheiro das Bolsas vai para Autoestradas em duplicado, Submarinos e assessorias construídas nas jotas dos partidos.

SITE DESPESA PÚBLICA JÁ DISPONÍVEL

«Site Despesa Pública esteve indisponível» 

 Despesa Pública

Saiba onde, como e por quem é gasto o dinheiro dos contribuintes

Nº Ajustes Directos: 202 816
Valor Total: 8 122 062 184,58 €
Valor Médio: 40 061,07 €

Face a estes números concluímos que Portugal é uma República de AMIGOS! Não seria inteligente até para o controlo do deficit acabar com os ajustes DIRECTOS?

 

NO ALTAR À ESPERA DO SACRIFÍCIO IMPOSTO PELOS SACERDOTES DA CRISE!

Como é possível virem pedir-se mais e mais sacrifícios, a quem já não tem furos e sangue fresco para sacrifícios, quando as grandes empresas continuam a ter lucros fabulosos em ambiente de crise?

E que se note que esta pergunta não é feita em tom monocórdico e recorrente de quem erege as empresas como inimigo público, faça sol ou faça chuva!

FERRAZ DA COSTA, OUTRO "SENHOR" DO ANTIGAMENTE

«Facilitar os despedimentos, diminuir o subsídio de desemprego a seis meses, rever a lei da greve e reduzir a carga fiscal sobre as empresas são sugestões.
As soluções do Fórum para a Competitividade para a "recuperação nacional" passam por constitucionalizar um processo severo de ajustamento orçamental, facilitar os despedimentos, limitar direito à greve, aumentar IVA acabando com taxas reduzidas, e baixar carga fiscal das empresas, a começar por uma "isenção das contribuições empresariais para a Segurança Social durante um período de cinco anos".
Para lidar com o actual volume de dívida, a primeira resposta desta associação ligada às empresas portuguesas e liderada por Pedro Ferraz da Costa, antigo presidente da CIP, é a "renegociação da dívida do sector público alargado junto de grandes credores e fornecedores renegociando prazos, taxas de juros e outras condições contratuais". A segunda é a "adopção de esquemas de poupança forçada, através do pagamento do Subsídio de Férias e de Natal em títulos da dívida pública a cinco anos". Subsídios que, acrescentam, devem condicionados à assiduidade»
Isto é tudo o que tem para oferecer Ferraz da Costa um outro responsável dinossauro ao que isto chegou? Interessante a sua menção, não constante na citação, à formação livresca desenquadrada da realidade, indo contra tudo o que foram as verdadeiras conquistas dos últimos trinta anos: a existência de um país mais formado e culto, fora do círculo da minoria de privilégio.  

Quer Ferraz da Costa o regresso ao liberalismo puro e duro do século XVIII, quando os trabalhadores eram simples peças de máquinas? 

Para um Gestor que não seja apenas gestor do seu próprio bolso, tais medidas são completamente idiotas e indiciadoras que estes senhores, que andaram sempre encostados ao poder à espera de benesses para passearem os seus Ferraris, não merecem nem consideração nem atenção dos Média.

Não está aqui em causa um país de gente preguiçosa, de gente que não queira trabalhar, está aqui em causa a reversão de tudo o que são conquistas (não de Abril) mas do mundo civilizado e não selvagem. As conquistas são as conquistas da responsabilidade social, conquistas que um certo patronato tem de entender serem das próprias funções das empresas: as empresas delegadas aos empresários como forma de responsabilidade social. A democracia e o país não são as centrais sindicais, que já poucos representam, ou as confederações patronais que só representam uma economia de antigo regime - onde estão os representantes eleitos dos independentes e das PME's empresas (mais de 80% do tecido produtivo Português)?

Poupança Forçada, aumento do IVA reduzido, limitar o direito à greve... mas este senhor já ouviu falar de DEMOCRACIA? O curioso é que são os "  meninos"   que nos trouxeram até aqui, que sempre negociaram com Deus e com o Demónio (houve-se dinheiro para exaurir dos cofres do Estado!) que dão palpites de como nos arrastar, agora, até ali: ao INFERNO da fome e da miséria crónica!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

PARTIDOS MÁQUINA DE PODER: JOSÉ PACHECO PEREIRA

A futebolização da vida política!

VITORINO MAGALHÃES GODINHO, UM HOMEM DE ELITE

«Vitorino Magalhães Godinho foi professor catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Ministro da Educação e Diretor da Biblioteca Nacional. Figura maior da historiografia internacional, pertenceu à grande escola de estudos históricos que se desenvolveu em torno da revista Annales (Économies – Sociétés – Civilisations). Colaborou comLucien Febvre, Fernand Braudel e Ernest Labrousse na École Pratique des Hautes Études em Paris»
Ao contrário de muitos que se julgam elite, Vitorino M. Godinho que me acompanhou ao longo da minha caminhada como estudante Universitário, representa a verdadeira e quantas vezes esquecida elite Portuguesa. À obra de Vitorino ligo desde logo um episódio comigo acontecido em História Económica e Social. 

Sendo eu um amante da historiografia dos Descobrimentos, e da análise da historiografia crítica do Ancient Regime, tão do agrado de Vitorino,  não mais me esqueço de à  falta de menção bibliográfica de citação do autor, em trabalho feito com paixão e amor, ter sido brindado com a mais injusta e fraca nota da minha história académica: um 10!

Ficou-me para sempre a emenda, eu que não sou grande entusiasta de emoldurar trabalhos ou recensões com grandes citações, de sempre elaborar a bibliografia paralelamente à feitura de trabalho.

AJUDA INTERNACIONAL?

«O Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia já concluíram o programa de auxílio a Portugal, cujo Memorando de Entendimento será entregue ao Governo até ao final da semana.
Entretanto, a imprensa vai avançando eventuais medidas do pacote de ajuda externa. O "Correio da Manhã" noticia hoje que a troika exigiu mais cortes nos salários da Função Pública até 2016 , assim como o corte dos subsídios de férias dos pensionistas.
O jornal já tinha avançado que o aumento da idade da reforma para os 68 anos seria uma das contrapartidas da missão técnica internacional.
O FMI deverá também exigir a diminuição do subsídio do desemprego e a flexibilização dos horários laborais, assim como a redução do número de funcionários da Administração Local, que corresponderá a uma grande fatia dos trabalhadores das autarquias.
Já o "Diário de Notícias" diz que as exigências da troika passam pela subida do IVA e pela flexibilização dos despedimentos.
Tal como já tinha avançado o diário, o FMI deverá ainda impor a Portugal a subida do preço das casas e a abolição das deduções da habitação no IRS, com vista a impulsionar o arrendamento e travar o endividamento das famílias.
A troika tem prevista a realização de uma conferência de imprensa sobre o Memorando de Entendimento, entre 1 e 4 de maio, em Lisboa.»

Nem aos países do terceiro mundo se colocam tantas e tão gravosas medidas. Portugal que tem prestado apoio desinteressado aos países em desenvolvimento, vê-se em situação de responsabilidade própria mas também partilhada, sujeito a uma tirania e falta de solidariedade digna de registo.

Se algumas destas medidas forem implementadas serão profundamente lesivas do interesse nacional e aprofundarão a crise em espiral.

Desconhecendo o modus operandis partidário a troika não ataca o verdadeiramente dispiciendo: o Estado tomado pelos partidos!

MAIS AUSTERIDADE IGUAL A MAIS DESEMPREGO

«Nokia vai despedir 7 mil trabalhadores
Nokia vai despedir quatro mil trabalhadores e transferir outros três mil para uma empresa de outsourcing»

CIDADANIA EM PENSAMENTO

«TEK-TEK, escreveu estes poemas: 

I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo aquilo que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se de quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas.
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que"ainda andarem à solta, só me espanta.
IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!

E mais outro: Um poema da "mente", só/mente!
POEMA da "MENTE"...
Há um Ministro que mente...
Mente de corpo e alma, completa/mente.
E mente de modo tão pungente
Que a gente acha que ele mente, sincera/mente.
Mas mente, sobretudo, impune/mente...
Indecente/mente.
E mente tão habitual/mente, tão hábil/mente,
Que acha que, história afora, enquanto mente,
Nos vai enganar eterna/mente.
Nota: Não sei quem é o autor... - com tal mente... - infeliz».

CARLOS COSTA: O MELHOR GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL DE SEMPRE

«Políticos e gestores devem “prestar contas. É crucial que os decisores políticos e os gestores públicos prestem contas."»

NOGUEIRA LEITE

«Para o ex-secretário de Estado do Tesouro e das Finanças do Governo socialista de António Guterres, o programa eleitoral do PS demonstra que o primeiro-ministro «tem prometido muito e realizado muito pouco» e «não aprendeu nada com os erros que cometeu durante seis anos» de governação, que «conduziram Portugal a esta situação sem paralelo histórico».

Nogueira Leite apontou o dedo à «inexistência de medidas relativas ao crescimento económico», de «libertação do espartilho público», como o «saneamento das empresas públicas», e de «libertação do espartilho da relação incestuosa entre os grupos de construção e o Governo».

GESTÃO DO PATRIMÓNIO DO ESTADO: ZONA AZUL OU ESCURA?

quarta-feira, 27 de abril de 2011

GESTÃO POLÍTICA

«Se alguma coisa aconteceu neste período foi que aconteceu muito mais rápido do que eu estava à espera»

Um governante que admite que já estava à espera do colapso de Portugal depois de 6 anos de governação e da manutenção de um despesismo absurdo no Estado, ou é inconsciente ou irresponsável ou incompetente.

terça-feira, 26 de abril de 2011

LELLO E A EXPLICAÇÃO FOLEIRA

«José Lello explica porque chamou Cavaco de "foleiro"»

PARLAMENTARISMO DE PRIMEIRO MINISTRO

Quando se olham as exclusões das listas do PS percebe-se como Sócrates governa, afastando quem lhe faz frente olhos nos olhos, "   listando"   apenas as flores que lhe adornam a lapela.

Nunca, mas nunca, Sócrates terá nas suas listas gente que lhe possa fazer sombra, sempre "  usará"   gente que sente inferior, manipulável e pobre de temperança. 

Pobre Teixeira dos Santos. Terá sido incompetência ou falta de ganas?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

ACORDO ORTOGRÁFICO: ENGANADOS!


De uma amiga Brasileira chegou-me hoje a última novidade. Acordo ortográfico no Brasil já está implementado? Acordo ortográfico? Nem ouvi falar!
Foi de uma amiga habitante da selva de pedra Paulista? 
Não, foi de uma docente Universitária de uma Universidade Federal!
Então em que é que ficamos, senhores fundamentalistas Portugueses da necessidade do acordo ortográfico, quando a minha amiga Brasileira me disse que um acordo ortográfico só servia para empobrecer a língua.

AINDA SOBRE O COMPROMISSO NACIONAL: RESPOSTA A B. REALISTA

O compromisso nacional é um documento que agrega muitos nomes da nossa praça, todos eles envoltos no entanto no "governo" de Portugal dos últimos 30 anos, seja sob forma directa seja sob forma de influência pública.
A abertura à subscrição pública é importante naquilo que parece um pedido de ajuda ou uma mão dada ao Universo da cidadania anónima.
Pena que muitos destes nomes não se tenham apercebido que há muito o caminho é o caminho da decadência nacional por egoísmos, invejas, rancores, falta de valores, desigualdade profunda e falta de exemplos éticos.
Fazer uma ponte e um compromisso apenas nestes momentos com os "desgraçados, ignorados e esquecidos" de sempre, pode parecer um apelo patético para um povo zangado e excluído de quem vê os seus privilégios fugirem debaixo dos pés. Afinal todos sabemos que a miséria em Portugal viveu sempre em conubio imposto com a maior desigualdade do mundo dito civilizado e esse é um dos maiores problemas de Portugal.
O compromisso terá de ser um compromisso verdadeiro e de tempo inteiro, sob pena de a fragmentação da sociedade Portuguesa ser para todo o sempre irreversível e alicerçada em meros compromissos de interesses.
Mesmo, assim, com a última réstea de esperança assinarei o "Tal Compromisso", que espero seja integrador de todos, de ética, de valores e verdadeira cidadania para sempre.
Não há Portugal, com exclusão de muitos, sem a participação de todos os Portugueses!
Caro PAS, gostei do seu comentário, mas julgo que fez mal em assinar o tal compromisso.
Porque senão veja, se em 30 anos de governo, tanto à direita como à esquerda resultou a maior das decadências que já existiu em Portugal e como afirmou que alguns desses subscritores fizeram parte ou fazem parte ou melhor contam ainda fazer parte do elenco governativo, não espere que esses senhores que eu lhes classificou como imbecis e perfeitos inúteis, poderão ainda fazer alguma coisa.
Jugo que o Povo Português gosta de ser masoquista, "quanto mais te bato, mais aposto em ti".
Verdadeiramente assim não somos EUROPEUS, apenas aspirações para tal.
Peço desculpas por ser um pouco duro, mas fizeram-me assim.Caro Black realista
Obrigado pelo seu comentário. Obviamente que tem razão no que diz respeito aos responsáveis máximos da crise. Mas também não nos podemos eximir à responsabilidade colectiva de um certo comodismo e passividade. Há quem pense que não votando ou abstendo-se está a prestar um bom serviço a si e aos outros. Obviamente que o aproveitamento de uma certa elite tem feito mal a Portugal, não entendendo as mudanças do mundo e o modo de motivar os seus concidadãos através do exemplo. Mas o confronto também não leva a nenhum lado. Lembro-lhe que tem aparecido novos partidos em que os Portugueses invariavelmente não votam. Mas afinal queremos mudança ou achamos que são todos, até os que ainda não foram sujeitos a qualquer prova, invariavelmente iguais. Se esse for o caso nunca nada mudará. Claro que se as elites não renovarem e não houver rotatividade na política nunca nada mudará também. Assim estamos colocados perante uma equação de difícil resolução. Não acreditamos nos políticos, quaisquer que sejam, porque achamos que quando no poder são todos iguais. Assim, há aqui muitos responsáveis. Uns por acção e outros por omissão. Responsáveis políticos, jornalistas que deturpam e que tomam partido e cidadãos em geral que voltam costas à política que é a mais nobre e a única das participações no nosso destino colectivo. Como resolver a equação? Participando cada vez mais e melhor, exigindo e não nos alheando!

2550: UM NÚMERO NA NOSSA VIDA!

Tendo atingido este blog as 2550 postagens em 4 anos, há quem se pergunte o sentido incessante e aparentemente insano e inconsequente de dar vida a um blog.

Não é esse o caso desta Causa que não é de apenas alguns mas Vossa, já que a construção de uma Sociedade Civil forte se faz através da participação directa no nosso mundo e nas nossas preocupações.

Encolher os ombros à participação, abstermo-nos de tomar posição na nossa vida, é um princípio errado que promove a indiferença e a tomada de posse por outros da nossa vida, da vida privada e colectiva dos povos.

É assim tão culpado o que se apropria das decisões públicas em proveito próprio, ou quantas vezes com  o argumento da gestão da coisa pública, como o indiferente e acomodado que não acredita no existencialismo da nossa vida e na necessidade de tomada constante de decisões ou omissões que nos afectam a todos individual e colectivamente.

O sentido do Nobre Povo, Nação Valente é assim o sentido de quem quer combater este nosso Fado da saudade do passado em vez do recurso às saudades do futuro!

FMI: ALTRUÍSTA OU VILÃO?

Vergarmo-nos perante o FMI não é de bem tom já que esta instituição, de que Portugal faz parte, tem como objectivo ajudar países membros em dificuldades financeiras e monetárias, normalmente aqueles que se põem a jeito por gastos excessivos.

Assim nem tem razão os que a diabolizam, nem os que a veneram como se a sua ajuda não fosse apenas sob a forma de empréstimos e exigências para os empréstimos.
Esta notícia vem nessa senda e é demonstrativa de como o FMI não é propriamente uma entidade caritativa.

«Ajudas a países europeus aumentam lucros do FMI em 63%»

EDUCAÇÃO FINANCEIRA AO POVO PARA EVITAR CANTINAS SOCIAIS

Se os Portugueses em geral tivessem cultura financeira  suficiente, saberiam há muito que o acesso sistemático à banca por parte do estado Português, estava a pôr a banca e por conseguinte as suas poupanças em risco.

Assim há muito teriam exigido ao Estado Português que não andasse a gastar mais do que aquilo que têm, com PPP que beneficiam grandes grupos económicos e prejudicam as poupanças de uma grande parte da população.

domingo, 24 de abril de 2011

JORNALISTAS EM PORTUGAL: AINDA OS HÁ!

José Gomes Ferreira e Nuno Rogeiro, dois jornalistas de referência em Portugal - utilizando uma palavra da moda.

CAMPOS E CUNHA


«E é possível um governo de Bloco Central com os actuais responsáveis políticos? Não será possível com José Sócrates. Sócrates é o problema e com ele não haverá qualquer coligação possível. Se o PS perder as eleições por larga margem, é natural que mude de secretário-geral. Se perder por margem curta ou ganhar as eleições, Sócrates continuará.
Como avalia o trabalho de Teixeira dos Santos? Teixeira dos Santos foi um mero executor da política orçamental de Sócrates. Qualquer pessoa que me sucedesse tinha de aceitar que Sócrates era o ministro das Finanças. É a Sócrates que devem ser atribuídas as responsabilidades pela situação do país»