sábado, 25 de abril de 2009

ESTUPRANDO O NOSSO FUTURO: «NÃO DEIXAREI QUE ME VENÇAM DESTA FORMA, NÃO DEIXAREI!»

«Não deixarei que me vençam desta forma, não deixarei»

Sócrates disse hoje esta frase lapidar. E é com frases lapidares destas que Sócrates vai escuprando o seu próprio futuro político, uma lápide de curriculum político onde constará: aqui jaz Pinto de Sousa, o homem que governava para não ser vencido mesmo a custo e sacrifício inaudito do seu próprio povo!

HOMENS DA LUTA! E O POVO, PÁ?

RETRATOS DE PORTUGAL

É este regime um regime semipresidencial ou semiparlamentar? Aceitam-se argumentos! Por mim gostava de experimental o Presidencialismo!

As elites são egoístas? É verdade! Para Miguel Júdice, antigo bastonário da ordem dos advogados e empresário emérito da advocacia e do mais que aprouver, são egoístas e pouco solidárias as elites em Portugal, com excepção dele próprio que se emulou, na humildade da chefia da Ordem durante três anos, prescindindo de muitos e bons proveitos!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A NOVA HISTÓRIA TRÁGICO-MARÍTIMA


Nesta época de puro encolhimento, encolhimento das verbas, das esperanças, das almas e possibilidade de estouro das manadas,a verve funciona em sentido oposto.

Assim, estes comentários elevados a posts pela sua inspiração e sageza de uma nova história trágico-marítima que se avizinha.

Que se cuidem mestres e capitães quando as vagas afundarem tal navio que os remos dos escaleres servirão mais como matracas do que como braços de salvação.

De simplesmente joao para Tavares Moreira:

Na época dos Descobrimentos, o capitão embarcava sempre um cartógrafo, um prático e um cronista.
Na gesta, económica, do capitão Sócrates, ao zarpar levava apenas o cartógrafo e o cronista. Ainda nem sequer tinham torneado o Cabo Espichel e já se tinha desentendido com o cartógrafo, pelo que, em Sines, embarcou um prático, desembarcando o cartógrafo.
Até ao Cabo das Tormentas, o prático serviu, conhecia as correntes, os ventos e os sabores das diferentes águas, mas não lia as estrelas pelo que calculava mal a latitude e não sabia estimar a longitude, porque não sabia afinar o relógio. Mas tínhamos vento de feição e comida e água com fartura e nas escalas que tinham realizado o capitão tinha conseguido negociar e bem, os mantimentos frescos necessários(Ah claro, os nativos tinham informado que estava na rota certa).
Agora que estamos no meio da tempestade, o prático guia-se pelas estrelas que não conhece, estima uma longitude para a qual não tem referência e anda às voltas com umas águas das quais não tem ideia do grau de salinidade e as correntes não vão na direcção que esperava.
A tripulação desconfia, já por três vezes lhe foi afiançado que nas próximas 48 horas avistariam terra firme e poderiam capear a tormenta, sem que ainda tenha sido avistada.
A sorte da tripulação desta estória é que o barco ainda não meteu água e os mantimentos ainda estão secos, se bem que os animais vivos já quase foram todos consumidos; claro que nesta estória aquela (tripulação) é completamente analfabeta, pelo que não se dá conta do chorrilho de asneiras que o cronista escreve e anuncia. O capitão espera que a tripulação acredite que a água que entra por causa das vagas é obra do demónio, que a perca dos mantimentos é obra dos ratos e aquilo que os marinheiros mais velhos andam a dizer é porque não sabem ler e, por isso não percebem o que o cronista lhes escreve.
Deixo-lhe à sua imaginação encontrar um seguimento, mas acho que ajudei a entender a rota da nau.
Cumprimentos
João


De Manuel Brás ...

A derrapagem é brutal
embora seja negada, o descalabro governamental
deixará a economia estragada.

Um terceiro
orçamento
torna-se imprescindível,
o estrondoso desmoronamento
é
mais do que audível!

Ao escutar estas informações
o mexilhão fica
preocupado,
para agravar temos as afirmações
deste (des)Governo
sincopado!

II Parte

A inconsciência governativa
aliada à sua
natural incompetência,
resulta numa política pouco efectiva
baseada numa
ridícula prepotência!

Pelas estrelas orientado
na elaboração de
fantasias,
este (des)Governo desorientado
propagandeia hipocrisias!

O mexilhão prevenido
não acredita neste orçamento,
o
(des)Governo deve ser banido
para acabar com este tormento!

STI: MENSAGEM CONTRASTANTE

«Portanto, quem não tem dinheiro para comer não tem dinheiro para pagar impostos», alertou Hélder Ferreira do Sindicato dos Trabaalhadores dos Impostos»

Quando se está no terreno contacta-se com a realidade. É o caso do STI!
A maneira como se anda a carregar as multas e penalidades de tudo que mexe, sem querer saber de ética e adequação das leis, é exemplo de uma grande irresponsabilidade: é que quando se elabora penalidades e códigos de custas, tem de se pressupor que nem todos ganham o ordenado de ministros e adequá-los ao ordenado dos Portugueses, sob pena de as coimas passarem a ser uma espécie de condenação à morte por fome, e de se ter de perguntar: afinal, governam para quem?

Esta mensagem contrasta com a total falta de humanidade do dura lex sed lex, a propósito dos reformados com pensões de 450€ que vão pagar 150€ de multa por não entrega de documento (não por falta de entrega de imposto) que percebemos, como uma fuga para a frente como quem diz: «eu sou o campeão dos cumpridores!».

Será? Pelo menos é um grande sortudo, por comprar uma casa igual à dos vizinhos por pelo menos 100.000€, segundo informação veiculada pela imprensa!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

VITALDENTE


«A propósito de um vídeo difamatório [Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link] Se alguém divulga um documento alheio difamatório para outrem, o divulgador também comete o crime de difamação. Se o crime for cometido através dos media, a pena será agravada. E se a vítima for um membro de órgão de soberania, também tem pena agravada. Além disso, se se tratar de documento de um processo em segredo de justiça, há também o correspondente crime. O problema é a lentidão da nossa justiça penal...»

Porque é que esta MENSAGEM me faz recuar ao horror de um qualquer HOSTEL ou VITAL DENTE!
EXTRACÇÃO A FRIO COM EVIDENTE DESPREZO PELOS PACIENTES: OS VELHOS E REFORMADOS, OS DESEMPREGADOS E TODOS OS QUE SOFREM NESTE PORTUGAL ACOSSADO POR FIGURAS CADA VEZ MAIS DESUMANAS E DEMENTES!

PORTUGAL CADA VEZ MAIS UM HOSTEL DE HORRORES!

A LIBERDADE DE DAR UM MURRO TERMINA NO NARIZ DO PARCEIRO

«Os reformados vão ajudar José Sócrates a resolver a crise
Como afirma a SIC: “Governo não perdoa multas a 120 mil contribuintes O Fisco não vai perdoar a multa aos 120 mil contribuintes que não entregaram a declaração derendimentos de 2007. Na maioria, são idosos com baixos rendimentos e vão ser multados em cem euros, no mínimo. Não entregaram, nem vão entregar, porque já não têm os comprovativos das despesas.” Não há dúvida que é uma óptima notícia para o défice e uma boa medida para resolver a crise. O Governo na sua grande sensatez e espírito de sacrifício vai multar os “ricaços” dos idosos e dos reformados que não entregaram a sua declaração de IRS de 2007. Como são 120 mil multados com uma penalização de pelo menos 100 euros, os cofres do Estado vão embolsar 12 milhões de euros.»

Um Estado que toma uma medida destas só tem um nome: ESTADO ABJECTO!
Por detrás deste Estado de coisas está, no entanto, um Primeiro Ministro acossado, que odeia, despreza e arruina o seu POVO sem remorsos e humanidade, e que levará brevemente uma enorme bofetada de quem se sente todos os dias amargurado, desprezado e enganado!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

FISCO QUANDO AO SERVIÇO DA DESTRUIÇÃO DE RIQUEZA

A obrigatoriedade de pagamentos de impostos é um imperativo cívico de cidadania, a que ninguém se deve eximir.
A obrigatoriedade de informação clara das obrigações fiscais devia ser, por outro lado também, um imperativo de um Estado e de uma Administração democrática, não totalitária ou autocrática, que não faça do sistema fiscal uma "arma fiscal" ao serviço de objectivos políticos ou interesses próprios, consubstanciados em prémios para os seus agentes ou necessidades de receitas fiscais por eventual má utilização e alocação dos dinheiros públicos.
A cada vez maior complexidade das declarações fiscais impossível - muitas vezes de percepcionar até por especialistas - e a falta de informação credível e clara aos cidadãos, faz do sistema fiscal cada vez mais uma armadilha, cujo objectivo parece ser tão só a extorsão dos magros rendimentos da grande maioria dos cidadãos, pondo cada vez mais a sua sobrevivência em causa. E ao constante escrutínio dos cidadãos responde a administração fiscal com a total ausência de escrutínio das suas acções.
Se o valor brutal das coimas, já é de certo modo incompreensível porque não destrinça a não entrega por incapacidade ou inexistência de recursos da falta atempada das obrigações fiscais relativamente a locupletação própria, verdadeiramente incompreensível é o valor brutal das coimas por falta dos elementos cada vez mais complexos que a Administração fiscal entende - muitas vezes duplicados - para além de desproporcionadas com a realidade dos rendimentos da grande maioria dos contribuintes, não podendo os contribuintes ser reféns de guerras políticas ou de armas revanchistas que aniquilam e desmoralizam o tecido produtivo e os agentes económicos Portugueses.
Assim, não se compreende a atitude da Administração Fiscal Portuguesa, que não informa claramente, comportando-se com uma descarada falta de ética e opacidade no relacionamento com os Contribuintes - parecendo perseguir um único objectivo - conotando sistematicamente os Contribuintes como putativos infractores, e com essa atitude tornando-se um dos principais fautores de desmoralização e empobrecimento da sociedade Portuguesa!