sábado, 23 de julho de 2011

SEGURO É O NOVO LÍDER DOS SOCIALISTAS

Sendo inteligente Assis demonstrou nos anos Sócrates um seguidismo e uma lealdade canina para com o líder autocrático que o tramaram como próximo futuro.

Assim, aquilo que se espera é que Seguro que soube construir uma imagem de pomba, não a altere agora, sob pena de se aproximar do líder em quem não se revia. 

AMOR DE PORTUGUÊS

«A vida é dura, não é meu menino?
Pois é! É mesmo dura.
Mas... Quando foste ao banco comprar casa com garagem, não te lembraste disso?
Quando encheste a casa de bimbalhices da "Movflôor" e do "Ikeiiiya" quem te obrigou?
Quando foste ao banco pedir para o carrão? Quem te forçou a isso?
E aquelas férias, anos seguidos a Cuba? E o passeio de fim de curso à República Dominicana?
E a praia em Punta Cana? E as idas a Cabo Verde?
Mas, meu desgraçado, quem te obrigou a gastar sem pensar no amanhã?
Foi o patrão? Foi o banco, no seu negócio? Foram os políticos?
Alguém te obrigou na ponta da pistola a pedir crédito?
Tu que eras do Bairro Social, até foste casar à Tunisia!
Já não te lembras?
Eu lembro. Eu andava a estudar, a trabalhar, a poupar! Não tinha tempo para me armar em bom. Sabia o que a vida custava...
Mas tu, armado em bom, armado em fino, enchias os centros comerciais nos teus passeios ridiculos, ao fim de semana,
a gastar, gastar, gastar, cheio de sacos de roupa, cheio de gadgets, carregado de LIXO que hoje nada vale.
Quem te obrigou a fazer essa vida?
Agora queixas-te que o patrão te va despedir? Que a tua empresa vai fechar?
Que a tua teta secou? Que os teus amigos nem querem saber de ti para nada?
Pudera! Estão como tu! Estão piores do que tu!
Queres saber uma coisa?
Mereces isso e tudo o mais que ainda vais passar.
O carro vai apodrecer! A casa ao banco vais ter de a entregar!
O emprego vais perder em breve! O teu subsídio passa num instante!
A miséria vai chegar.
Queres saber uma coisa?
É bem feita! Muito bem feita!
Não quisesses ser aquilo que não és. Fosses modesto, humilde, sério, poupado.
Enquanto andaste na maior nunca te ouvi queixar! Enquanto te emprestaram para gastar, venha ele!
Agora tens de aguentar. Aguentar.
O único culpado és TU e APENAS TU QUE NUNCA TE SOUBESTE GOVERNAR.
Mereces tudo o que te venha de mal, porque foi essa vida que tu escolheste para ti,
ao viver da maneira como tu viveste.
Agora aguenta, menino. Chegou a altura de começar a chorar.»

quinta-feira, 21 de julho de 2011

HANS SINN


«Tendo em conta o contágio, vê como Portugal ou a Irlanda pode voltar aos mercados pelo seu próprio pé daqui a 2 ou 3 anos?
Se Portugal aumentar impostos, reduzir despesa, atinge um excedente orçamental e se compromete a aumentar a sua capacidade de obter crédito, julgo que será possível. Não sei se a sociedade portuguesa está disposta a passar por este sofrimento. Mas é possível. Pense na Letónia: reduzir preços e salários 20% para entrar no euro. Claro que a Letónia é um pequeno país e o governo pode juntar todos os actores relevantes numa mesa. Para um país maior é mais difícil.»

DESILUSÃO DE GOVERNO!

Numa altura em que economistas Alemães dizem - e bem - que Portugal tem de reganhar competitividade, o governo aumenta os transportes públicos. 

A via sacra dos aumentos vai continuar.

Há problemas de gestão e de competitividade nas empresas: aumenta-se os preços; há um problema de deficit orçamental: aumentam-se os impostos. 

Que gentinha medíocre esta e sem visão! Professores universitários!

«Os ministérios de Vítor Gaspar e Álvaro Santos Pereira justificam este aumento com a necessidade de que «os tarifários em vigor em cada modo de transporte devem ser actualizados em função da evolução dos respectivos factores de produção».

quarta-feira, 20 de julho de 2011

CÃO A MORDER UM TUBARÃO

O RUI DO BLASFÉMIAS

«A Dinamarca, a Suécia e o Reino Unido, por exemplo, integram a União Europeia, mas não fazem parte da união monetária. Não há nenhuma razão para que o projecto europeu não prossiga e que a UE não prospere sem o euro.
E há boas razões para esperar que seja isso que aconteça. O problema é que a união monetária, ao contrário da própria UE, é um ambíguo projecto de direita. Se isto não era claro no início, tornou-se agora completamente evidente, numa altura em que as economias mais fracas da zona euro estão sendo sujeitadas a punições que antes estavam apenas reservadas para os países de baixo – e médio – rendimento, apanhados nas garras do FMI (Fundo Monetário Internacional) e dos líderes do G7. Em vez de tentarem sair da recessão através de estímulos fiscal ou/e monetário, como fez a maior parte dos governos do mundo em 2009, estes países estão sendo obrigados a fazer exactamente o contrário, com enormes custos sociais.
Às feridas juntam-se os insultos: as privatizações na Grécia ou “a reforma do mercado de trabalho” na Espanha; os efeitos regressivos das medidas tomadas na distribuição de renda e riqueza; e um Estado Previdência que encolhe e enfraquece, enquanto os bancos são resgatados com o dinheiro dos contribuintes – tudo isto indicia claramente uma agenda de direita das autoridades europeias, tal como a sua tentativa de tirarem partido da crise para introduzirem mudanças políticas de direita
Mais do que uma união económica ou social a União Europeia é hoje uma união financeira. E, neste sentido, o default financeiro da Grécia tornar-se-ia mais perigoso para esta União Europeia financeira que o seu “default” social e económico.
Neste mundo neoliberal o mundo financeiro não existe para servir as nações, os povos, os cidadãos, mas ao contrário, são os povos que existem para servir o mundo financeiro. Neste mundo neoliberal, 80% da população cada vez mais pobre e sacrificada deve servir os restantes 20% cada vez mais ricos e folgados. Nestas “democracias” neoliberais, os sacrificados, a esmagadora maioria da população, deve servir os ricos como do interesse nacional se tratasse. É pelo menos isso que eles fazem crer como não podia deixar de ser. Com os poderosos meios de comunicação social ao seu serviço.» RUI DO BLASFÉMIAS

UNIÃO A DOIS

«Cimeira: Merkel «confiante» no acordo com Sarkozy Líderes das duas maiores economias europeias vão reunir-se à porta fechada esta noite para preparar a cimeira de amanhã»
Como é que um povo que vive num espaço como o da lusofonia com mais de 255 M. de Habitantes tem de aturar Franceses e Alemães que representam pouco mais de 130 M Habitantes?

É que se a Europa é Sakorzy - filho de emigrantes Polacos - e Merkel - da antiga Alemanha de Leste - ficando todos os outros povos de fora, que volte o escudo, mesmo que tenhamos de sofrer por um período longo forte e feio.

terça-feira, 19 de julho de 2011

SOBREAQUECIMENTO BRASILEIRO!

«Parte da inflação resulta do rápido crescimento do crédito, em particular do crédito ao consumo.
Lauro de Freitas divide-se entre as sumptuosas vivendas à beira-mar e as favelas a perder de vista. Este município de Salvador, capital do estado da Baía, tem numerosas razões para estar agradecido ao homem que este ano deixou a presidência do país. Cerca de 40% das famílias do município não só recebem a "Bolsa de Família", esquema de protecção social criado pelo governo de Lula da Silva, como têm acesso a outros programas governamentais, como a habitação subsidiada e o Restaurante Popular, que serve almoços baratos aos mais carenciados.
Lauro de Freitas é um dos exemplos de maior sucesso do "Lulismo", combinação de estado social com generosos aumentos salariais, acesso fácil ao crédito e gestão económica estável - um modelo que terá retirado 33 milhões de pessoas da pobreza durante os oito anos em que esteve na presidência.
A América Latina olha para o "Lulismo" como uma das soluções possíveis para pôr fim a séculos de desigualdade e escasso desenvolvimento. No Brasil, porém, receia-se que esta fórmula tenha os dias contados. Na última década, o gigante sul-americano tornou-se uma importante potência, a par das emergentes China e Índia, mas, tal como elas, também começa a dar sinais de sobreaquecimento.
Ora, o Brasil gasta acima do rendimento e investe pouco. A inflação e a alavancagem dos consumidores têm vindo a aumentar e a moeda local, o real, fortaleceu cerca de 46% em dois anos e meio. Os pessimistas avisam que o modelo Lula pode degenerar numa bolha de crédito, enquanto os optimistas defendem a necessidade de fazer escolhas estratégicas e de aprofundar as reformas para o país poder sustentar o ritmo do crescimento anual.
O ‘boom' global nos preços das matérias-primas melhorou o desempenho comercial do Brasil em 30% - a diferença entre o que ganha com as exportações e o que paga pelas importações -, mas em vez de usar uma parte para reduzir a dívida e estimular a poupança, o país tem gasto tudo em importações adicionais, gerando um défice da balança de transacções correntes (BTC) na ordem dos 2,3% do PIB no ano findo em Maio.
Este ‘gap' tem sido financiado por investidores globais interessados no crescimento rápido do Brasil. O governo tem tentado limitar os fluxos de investimento estrangeiro através de controlos de capital, que degenerou numa "guerra monetária", mas entretanto abriu-se outra frente de batalha: a inflação. A subida dos preços ao consumidor já ultrapassou a meta do banco central, de 6,5%, que se viu obrigado a aumentar as taxas de juro quatro vezes este ano, situando-se actualmente nos 12,25%.
Parte da inflação releva do rápido crescimento do crédito, em particular do crédito ao consumo. Há observadores que alertam para uma eventual crise de crédito ao consumo, no entanto, o que importa saber é por quanto mais tempo pode a economia manter o mesmo ritmo de crescimento. O banco central prevê que o crédito cresça 15% este ano, mas não há consenso sobre o grau de endividamento que as famílias podem suportar.
Para os economistas, o Brasil tem de compensar o abrandamento no crédito ao consumo com mais investimento em infra-estruturas e na Educação, bem como melhorar a produtividade e reforçar o envolvimento do sector privado, porque embora o consumo e o crédito sejam importantes por si só não bastam.
Apesar de tudo, o milagre económico do Brasil continua intacto. Estima-se que o crescimento atinja, este ano, uns respeitáveis 4%, mantendo a média alcançada durante o "consulado Lula". O Brasil, enquanto anfitrião do Mundial de Futebol em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016, raramente teve melhor oportunidade para desmistificar o chavão que o tem perseguido: "o país do futuro, cujo futuro é sempre adiado".» Joe Leahy, traduzido por Ana Pina para o Económico   

LOCUPLETAR-SE EM NOME DA CRISE

«"Falsos pobres" obrigados a pagar novo imposto»
Sempre que a posse de bens não corresponder ao IRS declarado, Fisco calculará um rendimento, que será taxado até 60%. Reformados e trabalhadores que vivam sós não vão pagar imposto se receberem até 910 e 778 euros, respectivamente»

O que é um falso pobre? Aquele que têm o dinheiro debaixo do colchão? Aquele que poupou em nome da crise? Ou aquele que roubou em nome da corrupção? Segue e soma a deslocalização do capital nacional! Tanto idiota na comunicação social e nas administrações!

HOJE SOU SEGURO: SUBSCREVE-SE NA ÍNTEGRA A POSIÇÃO DE SEGURO

"Portugal paga taxas de juro à União Europeia superiores às taxas de juro que os países que emprestaram dinheiro obtêm quando se vão refinanciar aos mercados. Quem nos empresta dinheiro é beneficiário desse diferencial de taxas de juro para os seus orçamentos, podendo por essa via ajudar ao desenvolvimento das respectivas economias", contrapôs o candidato à liderança do PS.
António José Seguro advoga que a União Europeia tem de tomar decisões rapidamente.
"Os eurobonds podem ajudar ao financiamento de qualidade em zonas que precisam de crescimento económico; a Europa pode e deve criar de imediato uma agência de rating independente; pode e deve baixar as taxas de juro dos empréstimos que concedeu a Estados-membros, designadamente a Portugal; pode e deve reforçar o orçamento da União Europeia, que até agora pouco pode ajudar ao desenvolvimento e à convergência económica", apontou o ex-eurodeputado socialista.
Para António José Seguro, ou se olha para a Europa "como correspondendo a um projecto de solidariedade, de coesão territorial e social, onde todos partilhamos recursos e as vantagens dessa construção europeia, ou então a Europa não tem sentido nem futuro".

SOMAR E MATAR OS PROBLEMAS NA RAIZ

«Portagens na A28 roubaram 200 mil passageiros galegos ao aeroporto Francisco Sá Carneiro»

Não acreditando obviamente em tudo o que a nossa comunicação social nos dá para evitar o trabalho de pesquisar e informar, não querendo estar a divergir muito da questão, vinha propor que se dê alguma atenção aos problemas de um ponto de vista mais micro. A notícia em cima é demonstrativa de como resolver esta questão imediata não será suficiente para a inflexão para um Portugal economicamente sustentável. A cada passo que damos no desfolhar económico de Portugal deparamo-nos com estas terríveis notícias de um país voltado para o desperdício na utilização dos recursos. Não estudar aprofundadamente as medidas que se tomam leva à notícia acima.
E ele é os investimentos ruinosos em auto - estradas sem utilizadores, em aeroportos de planícies abertos 30 minutos por dia utilizando recursos infindos, ele é a concentração do comércio retalhista que mata a pequena economia familiar - mais criadora e distribuidora de sustentabilidade. Os problemas, sendo económicos na dimensão da análise, são na sua raiz, mais micro, mais problemas do foro da gestão. É no somatório da economia atomizada e não paternalizada que resolveremos os nossos problemas.
Neste Portugal megalómano os pequenos problemas são sempre deixados para trás. Portugal têm uma tendência mórbida para atomizar os seus cidadãos, tornando-os pequenos Gasparzinhos predestinados. E no entanto, não se move.


Se olharmos para as empresas públicas monopolistas, concluímos que o problema na sua raiz não é serem públicas, mas é serem pouco flexíveis, “caracóis” na tomada de decisões enquanto possíveis, mal geridas. A falta de flexibilidade laboral e de adaptação rápida ao momento, tem morto paulatinamente as empresas, parecendo não serem solucionáveis os seus problemas no quadro de uma economia com algum poder de decisão nacional. Preocupamo-nos todos muito com decisões do foro macro, enquanto os agentes económicos definham. E a tendência do megalómano até no mundo das empresas replica. Preocupamo-nos com as grandes, empresas monopolistas ou sectores não transaccionáveis ou protegidos e esquecemo-nos invariavelmente das outras, das pequenas e médias, fora do quadro elitário ou do poder, daquelas que criam emprego, exportam e produzem valor interno menos deslocalizável. Rimo-nos das pequenas medidas não ortodoxas da Assunção Cristas, mas será no somatório de dezenas de milhar delas que nos poderemos alguma vez comparar ao racional das medidas dos povos do Norte.
Fazia um repto ao painel. Que independentemente do bom serviço prestado à sociedade a pensar o problema macro do momento, se fizesse foco no porquê de Portugal não descolar como economia viável e sustentável.

MEDIDAS À TOA: CADA MEDIDA, CADA PREGO NO CAIXÃO NACIONAL!

«Negócio das SCUT é o mais obscuro»
Portagens na A28 roubaram 200 mil passageiros galegos ao aeroporto Francisco Sá Carneiro»

Não estudar aprofundadamente as medidas que se tomam leva a isto.
O problema de Portugal é económico mas na sua raiz mais micro é uma questão de gestão.

Portugal não precisa de Gaspar'es economistas predestinados. Precisa de gestores.

Se olharmos para as empresas públicas monopolistas, concluímos que o problema na sua raiz não é serem públicas, mas é serem pouco flexíveis e mal geridas.

A falta de flexibilidade laboral e de adaptação rápida ao momento é que mata as empresas.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

VIVER A VIDA NA SIMPLICIDADE

Há quem ache que alimentar blogs é quase o mesmo que alimentar feiras de vaidades. Será, talvez, nalguns blogs onde se encontram os ministeriáveis, aqueles que acham que tudo sabem e tudo resolvem, enquanto o país corre pesaroso e revoltado para o ralo.
Para quem faz disso um dos três mandamentos da vida, a vida, no entanto, é bem mais simples e menos radical. 
Um dos primeiros mandamentos é mesmo: vive a tua vida, como se fosses apenas um entre sete mil milhões que povoam este planeta.

CRIME ECONÓMICO OU LIBERALISMO EM ESTADO IMPURO?

«O ex-líder parlamentar do PCP Octávio Teixeira acusou esta segunda-feira o Governo de cometer um crime económico ao prescindir dos direitos especiais que detinha na Portugal Telecom, Galp e EDP.
«O Governo cometeu um crime económico contra o país quando decretou que prescindia dos seus direitos especiais na PT, Galp e EDP, que valiam centenas de milhões de euros, e ofereceu-os de graça», disse o economista e ex-líder parlamentar dos comunistas.»

PORTUGAL PROMÍSCUO

«No âmbito do conflito de interesses, os investigadores referem exemplos de «forte promiscuidade entre as esferas política e empresarial».
São os casos dos deputados «detentores de grandes escritórios de advogados», em que se levanta uma questão: «Cada vez que um deputado/advogado debate ou elabora legislação deve principal fidelidade às empresas para que trabalha».
A duplicidade de papéis é questionada: «Que interesses defendem os deputados/empresários? Representam o povo junto do sector ou os seus sectores e empresas junto do Estado?».

A CIGARRA E A FORMIGA

Artigo muito interessante onde justiça e conveniência poderiam assumir facilmente a forma de orgulho e preconceito. Orgulho de quem se vendo numa situação cuja responsabilidade não lhe pode ser inteiramente assacada, sente o preconceito de quem quer viver na zona Euro nos patamares máximos da maximização de benefícios sem pagar a quem lhe alegra a vida. Os benefícios, para uns, penalidade para outros, chegam aos nossos ouvidos pelo brilhante canto da cigarra: «Até hoje, só houve ganhos para os alemães, porque recebemos da Irlanda e de Portugal juros acima dos refinanciamentos que fizemos, e a diferença reverte a favor do orçamento alemão», garantiu Regling. Adiantou também: «é o prémio pelas garantias que a Alemanha, dá, só que os contribuintes alemães não acreditam». Afinal, à laboriosa formiga também não lhe ficava mal conhecer o poder motivador do encanto da cigarra.

SÓCRATES EM PARIS: ONDE ESTÁ O SÓCRATES?


Amado por uns, odiado por muitos, o homem que quis ser primeiro ministro, repousa no remanso de Paris, como se dançando o seu último tango.
Estudar filosofia é um néctar dos deuses e Sócrates afinal quer fazer jus ao nome.
Quem diria que a República exangue Portuguesa é tão boa, tão misericordiosa com quem tanto mal lhe fez, que deixa os seus filhos mais traquinas em licença sem vencimento a aspergir em euros do mesmo ar que respiraram os Vítor Hugo, Sthendal e Honoré de Balzac.

Portugal, afinal, é uma pátria que perdoa a todos os seus filhos, mesmos a aqueles que nos fazem hoje contar os tostões e passar muita fominha!