sexta-feira, 3 de julho de 2009

REVERSÃO INDIVIDUAL DOS PREJUÍZOS

Se este governo DE COMPORTAMENTOS miseráveis é inexorável na criação de um estado de coimas e taxas milionárias e célere em tudo criminalizar, empobrecer e entristecer, o que fazer com isto se não aplicar a lei de Talião.

«Não há império da lei quando o Governo é o primeiro a defraudar os mecanismos de transparência e fiscalização da actuação da administração pública, afastando mesmo o Tribunal de Contas do exercício das suas competências legais.

A actuação tortuosa do Governo no negócio dos computadores terá consequências políticas a nível nacional, competindo a cada português avaliar nas próximas eleições os governantes responsáveis. Mas a actuação do Governo terá também consequências jurídicas altamente nefastas para o País, na medida em que as instâncias europeias venham a sancionar Portugal pela utilização do artifício da Fundação fictícia. Nessa altura serão todos os portugueses a pagar pela política ilegal do Governo. »

A PROPÓSITO DA RENÚNCIA DE NACIONALIDADE DE MARIA JOÃO PIRES



«Tanto espanto para quê? A mim já me ocorreu fazer o mesmo um tanto cento de vezes e se calhar um dia se tiver a possibilidade faço o mesmo. Num pais feito para elites que pensam para o seu umbigo, com grande défice de cidadania, falta de democracia participativa, só sobra ou o queixume constante de se ser demasiado pequenino ou o discurso do demasiado grande fazendo coisas como "a maior queijada do mundo", onde ganha raízes um nacionalismo provinciano e bacoco . Bom, para mim se um pais não respeita os seus cidadãos (e isto acontece a todos os níveis) em que o debate politico sério é fraco, a redistribuição da riqueza uma vergonha, a especulação uma desgraça, a precariedade laboral disfarçada de livre escolha uma crescente etc. ...acho que uma pessoa (se poder) têm toda a legitimidade de renunciar á sua nacionalidade...não vejo onde está o problema...»

«Há muito que reneguei uma nacionalidade e uma gente que me repugna. Tornei-me estrangeiro num território pessimamente administrado pelo Estado português.»

Estes comentários de anónimos da bloga descrevem com rigor o estado de espírito dos cidadãos deste pobre Estado de poucofeitores feitos capacitados, num país onde os actores não são as Maria João, nem os Joaquim de Almeida, nem os Saramagos, nem os Damásio, ... mas os Sócrates, os Pinho, os Isaltinos, os Ronaldos, os Vieira, ...!

O SPEENHAMLAND SYSTEM PORTUGUÊS



A pobreza de largas faixas da população Inglesa já era contrariada pela chamada Poor Law do tempo Isabelino.

Com a pobreza induzida pela falta de comunitarismo e pelo individualismo exacerbado das gerações da Revolução Industrial, a generalização do Speenhamland system - todos os homens têm direito a um mínimo de assistência e só conseguindo ganhar uma parte devem ser ressarcidos do resto pela sociedade. Salário ganho, tamanho da família e preço do pão eram os critérios. Poor rates as taxas paroquiais que sustentavam a diferença.

Serve esta recordação do passado para pensar como Portugal, esta sociedade ainda com traços de pré-modernidade, parece ainda viver num pré - speenhamland system ao negar por autismo e cegueira política um mínimo real de sustentabilidade aos novos pobres resultantes do desemprego sem direitos e qualquer tipo de protecção social.

Segundo cálculos de entidades no terreno haverá já mais de 500.000 desempregados oficiais, mais 300.000 ou 400.0000 dos que trabalhando como individuais ou não se inscrevendo nos centros de emprego foram por este governo dito "socialista", mas muito aparentado com políticos liberais Whigs, abandonados à sua sorte.

PORTUGAL MURALHADO

Um dos mais graves problemas de Portugal é o excesso de protagonismo dos governos, a sua demasiada importância, a sua centralidade relativamente a tudo o que mexe em Portugal.

A resultante é uma falta de mexida impressionante, o atraso estrutural, o sentido único do pensamento, o aniquilamento da imaginação criadora com claro desperdício de massa cinzenta e vontades individuais em favor da macrocefalia reinante das vontades dos apaniguados do momento.

Assim o problema é mesmo uma enorme desperdício e subaproveitamento das potenciais capacidades de uma sociedade muito dependente dos chamados diplomados ou capacitados, que nunca foi mais do que uma espécie de eufemismo para a manutenção dos privilégios de uma classe egoísta e descentrada desprovida de sentimento comunitário.

O RETORNO À CIDADANIA E À NORMALIDADE

Caído o ministro artista comediante Manuel Pinho, esperam os Portugueses empreendedores que caia também o inenarrável António Nunes da ASAE, fautor de uma das maiores destruições da economia Portuguesa e do empreendedorismo a bem de uma ficção por excesso chamada Segurança Económica e Alimentar.

Que a ASAE se transforme numa entidade civil e com civilidade, numa entidade não com contornos de polícia criminal mas com contornos pedagógicos. A bem da economia, da democracia, e do combate a formas só utilizadas num Estado policial!

O CALIBRE DO MINISTRO JAIME SILVA


«vida vegetativa
José Mendonça da Cruz

A União Europeia houve por bem emendar na passada semana mais um desses gestos largos, nada liberais e néscios com que dificultava a vida a quem produz e agravava o orçamento de quem consome: acabou com a necessidade de calibrar (de impor a uniformização de aspecto e tamanho) vários tipos de vegetais e legumes. Há, consequentemente, menos desperdícios, e os preços, consequentemente, baixam.
Um benefício para nós, não é verdade?
Não, não é verdade, graças a este governo e aos sempre inestimáveis serviços do senhor ministro da Agricultura.
O qual, num acesso de zelo, e para evitar transições bruscas (eu não invento), conseguiu negociar com Bruxelas (insisto, eu não invento), excepções para Portugal.
Ou seja, a calibragem de vários dos produtos que a Europa deixou de discriminar, e o consequente desperdício, e o consequente não-abaixamento de preços continuam em Portugal. Para bem de todos nós, é claro.»

Se isto se confirmar o ministro Jaime Pinho ficará neste fim de festa como um verdadeiro inimigo de Portugal e da sua agricultura!

AZUL, AZUL, DA COR DO CÉU

«Isaltino Morais: «Sempre houve sacos azuis nos partidos»


Soubesse Né Ladeiras que a cor que mais coloraria o Portugal político era o azul, talvez lhe tivesse dado uma tonalidade alaranjada de fim de tarde.

Se essa "azulada" era algo que não escapava ao homem comum, as suas consequências são elas também profundamente visíveis na sociedade Portuguesa: o desprezo que os mesmos têm pela política e pelos políticos, algo que só se reverterá com uma alteração profunda do modo de fazer política em Portugal, e de que a resultante é um país decadente e sem energia.

Campeão do azul , Isaltino ficará na má história como um pequeno déspota arvorado em Marquês, com a diferença de pelo menos não se livrar da fama de ... cada obra cada azulada!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

INVESTIDA DE PINHO

Começou pianinho, gago, quase a medo. Termina mostrando a face, que é como quem diz brandindo e investindo os c...

O acto irreflectido de Manuel Pinho é, no entanto, reflexo do modo de fazer política e da arrogância do chefe. "Marram sempre no mesmo sentido - parece querer dizer por gestos Manuel Pinho, tradução do "como eu os compreendo, como eu os compreendo de José Sócrates".

É verdade que é difícil ser-se governo. É-se preso por ter cão e preso por não ter. A realidade
vai sendo cada vez mais uma miragem. Perde-se o Sul e o Norte e governar deixa de ser pelo povo e para o povo e passa a ser para um círculo fechado onde abundam as palmadas e as fachadas e onde os resultados já se confundem com os enunciados.

Mas não será este o fado de todos os governos? Pelo menos para aqueles que quiserem continuar a confundir povo com apaniguados e não cultivarem todos os dias a humildade, o serviço aos outros e o desprezo pela nebulosa adulação.

terça-feira, 30 de junho de 2009

PROPAGANDA NEGATIVA

«Alberto João Jardim comparou o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ao ministro da Informação de Saddam Hussein, devido às declarações que proferiu sobre a actual crise financeira.

«O homem fez-me lembrar aquele ministro da Informação de Saddam, quando tinha os americanos dentro de Bagdad e dizia que os Iraque estava a ganhar a guerra», afirmou sobre as declarações de Teixeira dos Santos que disse que Portugal pode estar a chegar ao fim da crise.

Para o líder madeirense «o problema de Portugal é que se dizem as coisas para manipular para fins eleitorais».

A inteligência não é, de facto, o forte de TS, porque querer manipular para fins eleitorais dessa forma revela basismo e não têm em conta que só acredita quem já acreditado está.

GREVE DE FOME EM DIRECTO



GAlves é um jovem interno em luta pela dignidade. Pode até eventualmente estar descompensado, desequilibrado, confuso, mas há algo que não está: morto! Morto de sentimentos, olhos, ouvidos, humanidade!

Num País ainda com alguma saúde, o caso de GAlves perpassaria nas televisões, nas rádios, nos blogs, nos jornais, mas num país doente e em coma como Portugal, onde a palavra de ordem é a sobrevivência mesquinha de muitos cobardes e de muitos mais acomodados e dos habituais rapaces da coisa pública, uma cortina de silêncio abate-se sobre as janelas das más e tristes consciências!

GAlves, independentemente das razões é a imagem de um País condenado a medíocres, que criaram com a sua rapacidade um dos Estados mais descompensados, injustos e inertes da Europa. Este grito de revolta é bem a imagem de uma sociedade que caminha rapidamente na senda da falta de valores e na decadência como comunidade.

O ESGOTO A QUE JÁ CHAMARAM PORTUGAL

«Portugal é um país dominado por uma elite que se conhece há longos anos, partilhando o mesmo percurso pós-revolucionário. Não é gente com caminhos muito diferentes - e todos parecem sentir que esse serviço que prestaram ao país é uma conta difícil de saldar. É como se fossem credores da liberdade que hoje se vive. E isso parece autorizá-los a ter dos negócios e do Estado esta visão tão promiscua. Isso explica silêncios e omissões - até esquecimentos, como aconteceu com Dias Loureiro - em relação a assuntos públicos. Não é que se protejam uns aos outros, mas é como se fizessem parte de uma congregação que acredita que, na ausência da sua avisada acção, poderia muito bem não ter existido país.» Martim Avillez Figueiredo


Se há algo que Portugal precisa é de Homens de coragem! Infelizmente a elite que nos domina e empobrece é feita de cobardia e de falta de valores!

domingo, 28 de junho de 2009

VONTADE DE MUDAR


«Jardim Gonçalves ainda voa em avião pago pelo BCP
Empresários vão conhecer critérios da ASAE»

Um país que se queda mudo e surdo num self-help arrepiante de baixos salários e baixas reformas, demasiado baixos para prover dignamente a vida humana, enquanto alguns se banqueteiam e se pavoneiam com a arte do fazer do privado público, é um país sem presente e futuro, demasiado diletante para não se aperceber que é necessário e urgente mudar de vida!

Um país onde entidades públicas fazem o grande favor e obséquio de tornar públicos os critérios que lhes dá a grande mão pública , é também um país demasiado brando com a utilização e objectivo público destas entidades.

QUEM TRAMOU JOSÉ SÓCRATES?



A Vaidade, a Arrogância, a Mentira, a Teimosia são, sem dúvida, pedras de toque desta personalidade meio socialista, meio liberal século XIX, que calhou, por destino, no destino dos Portugueses.

Talvez por muitas destas características andarem por aí à solta no imenso Portugal, onde a massificação e a educação tolerou, a falta de ética, a falta de rigor, o desprendimento e uma enorme e inconsequente ambição.

No quadro destas características de personalidade a Teimosia, tanto virtude como defeito, se não aliada da arrogância mas aliada do empenho, será talvez uma das únicas características que queríamos voltar a ver num novo actor da política!

O PARTIDO INDEPENDENTE




Por definição estar num partido é tomar posição. E esse é o drama dos partidos velhos, desta espécie de ancien regime de uma nova e necessária participação dos cidadãos.

A questão que se coloca é como poderemos fazer parte de um partido se só concordamos com uma pequena parte das suas respostas aos problemas. Como poderemos fazer parte de um partido se a nossa posição queda-se móvel e não é nem dogmática nem final?

Dificuldade imensa esta, hoje, de nos situarmos em qualquer lugar. Por isso não seria de os partidos se reformarem e tornarem uma espécie de núcleo organizativo, uma espécie de rocha do mar, onde nós como livres lapas nos pudessemos agarrar episodicamente sem querer saber da próxima volta do mar, sem querer saber de marés e marinheiros?