quinta-feira, 2 de julho de 2009

INVESTIDA DE PINHO

Começou pianinho, gago, quase a medo. Termina mostrando a face, que é como quem diz brandindo e investindo os c...

O acto irreflectido de Manuel Pinho é, no entanto, reflexo do modo de fazer política e da arrogância do chefe. "Marram sempre no mesmo sentido - parece querer dizer por gestos Manuel Pinho, tradução do "como eu os compreendo, como eu os compreendo de José Sócrates".

É verdade que é difícil ser-se governo. É-se preso por ter cão e preso por não ter. A realidade
vai sendo cada vez mais uma miragem. Perde-se o Sul e o Norte e governar deixa de ser pelo povo e para o povo e passa a ser para um círculo fechado onde abundam as palmadas e as fachadas e onde os resultados já se confundem com os enunciados.

Mas não será este o fado de todos os governos? Pelo menos para aqueles que quiserem continuar a confundir povo com apaniguados e não cultivarem todos os dias a humildade, o serviço aos outros e o desprezo pela nebulosa adulação.

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