sexta-feira, 8 de julho de 2011

THE END OF MODDY

«A agência refere ainda que apesar de a ANA-Aeroportos apresentar uma situação sólida, a empresa deverá ser afectada pelos riscos inerentes à actual situação económica da República.»
Colocar uma empresa sólida como a ANA, aeroportos,  a baa3 é de risada.
A Moddy implodiu, enlouqueceu!

PASSOS A SUBIR NA CONSIDERAÇÃO DOS PORTUGUESES: A CONTINUAR

«Passos corta nas regalias do Governo»

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A SOLUÇÃO SEGUNDO J.G.F.


THANK YOU MOODY FOR RECEIVING OUR GARBAGE


THE DIFFERENCE BETWEEN A TERRORIST ACT AND MODDY'S ACT?

What's the difference between a terrorist act and Moddy's acts?
De que serve hoje a um país ter forças armadas se agências de rating privadas, ao serviço de clientes inconfessáveis, podem funcionar como forças de implosão de Estados?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

YOU BASTARDS: TRY TO AVOID COME TO PORTUGAL

«Shock. Scandal. Junk. Acceptance? No… But yes, junk, we’re junk. The markets have become a fairground, and we’re the scales of their remains. This is not an emotional reaction. Nor is it retaliation to humiliation. These are the facts. The arguments. Moody’s isn’t right. Moody’s isn’t rightful. Moody’s doesn’t give a damn. Moody’s treaded us. And Europe caved in.
The rationale for Portugal’s rating cut makes no sense. Whatsoever. Socrates and Passos Coelho made a colossal mistake by knocking down the government without drawing up an “à la Irish” scheme beforehand. I wrote that then, in this page, that that was “the dumbest political crisis ever”. It sure was. Portugal was targeted with a streak of rating cuts that put us in the verge of “junk”. But then everything changed, a stable majority in parliament, a 78 billion euro loan, a programme designed by the troika, a committed government, a prime-minister obsessed with compliance. No matter what. We weren’t even given a full week: we’re junk.

The reasons for a rate cut are now absurd: the challenge of reducing the fiscal deficit, the need for more money and the troublesome return to the financial markets in 2013 are topics being addressed by the government. By the Country. This rating cut doesn’t identify these challenges, it precipitates them. Portugal is absent from the markets, it deserved some time to dissociate itself from Greece. Six months, a year.

Only it’s not a matter of time, it’s a matter of profit, it’s a struggle for power. This decision carries with it severe and immediate consequences. Not only because Portugal takes one step backwards in the path back to the financial markets. But because many investors will now dispose of Portuguese assets. Because collateral on our debt will have to be reinforced. Because today all Portuguese assets lost value. Portuguese companies, Portuguese banks, everything lost value between yesterday and today. At a time when privatizations are being prepared. When stress tests are underway. There are no coincidences. Today, thousands of investors who’ve been short-selling Portuguese stocks and bonds are richer. Buying stocks in EDP and REN will now come cheaper. We’re not on sale, we’re being ransacked.

Portugal was a mad MAN, he threw himself into a cliff and now clings to a rope that was thrown in his direction. He’s trying to hold on with all its strength, lucid and humble in the way only those in ruin are lucid and humble. Then came Moody’s, spitting to the side and saying climbing the rope is tough – thus cutting the rope.

This is not about Portugal, it’s a matter of war between the US and Europe, it’s about profits for private investors in the shadow of ratings agencies. Two weeks ago, an outstanding piece by the journalist Cristina Ferreira, at newspaper “Público”, illustrated that corrosion. Another journalist, Myret Zaki, wrote the remarkable book “La fin du Dollar”, which documents the “system” on which these agencies thrive and the underlying euro-dollar tug of war.

Yesterday, Angela Merkel condemned the power of rating agencies and promised to fight back. In less than 24 hours came the response: S&P’s warning that the Greek debt roll over will be considered a selective default; and Moody’s rating cut on Portugal.

We’re in the middle of a scam and the European Union is impotent. Four years after the crisis that these agencies allowed, Europe has been unable to put out a recommendation, a threat, an European rating agency. What has China done? They created their own rating agency. What does that rating agency say? That Portugal is BBB+. That US debt is no longer triple-A. The Chinese have power and courage, Europe has hung itself in the American bargain-price shop.

The troika is worried about the lack of corporate competition in Portugal… What about competition in rating agencies? Two days ago, Stuart Holland put forward, along with Portuguese former Presidents Mario Soares and Jorge Sampaio, the proposition for an European “New Deal”. He told this newspaper “we need government governing instead of rating agencies ruling”.

We’re not asking for pity, we want fairness. Europe crosses its arms. Let us not do the same. The European Central Bank must stand up against to this despotism. In October, a report by the Financial Stability Board, led by Mario Draghi, advised private banks and the central banks to build their own models for assessing the eligibility of financial instruments, putting a stop to the mechanical evaluations made by rating agencies. Draghi will soon become chairman of the ECB’s governing council. He doesn’t need to terminate rating agencies, he needs to rise up in look into their eyes.

This rating cut is serious. It’s uncalled for, and it will cost us. Portugal is now Europe’s junk. Rating agencies are the undertakers, wealthy and euphoric, of a ridiculously impregnable system. The agencies assure us they don’t hold anything against Portugal. As the man said, “it’s nothing personal, it’s strictly business”. That man was a mob boss.»

O QUE PORTUGAL ESPERA DE NÓS? - CARTA A UMA FADA

Nota-se já nas suas palavras o desespero de quem sofre. Sofre por um país que de governo em governo que promete vai perdendo a esperança, sofre pela sua filha que merecia outro país, sofre por um país que podia ser diferente nas mãos de alguém que tivesse 50% da vontade de fazer diferente de um Lula.
A situação económica financeira de Portugal é gravíssima, como sabe. Mas como a Fada, eu que andei alguns poucos anos pelo ensino e outros poucos por um Instituto Público, farto de ver gente com “bom senso” a ler o jornal em hora de expediente, optei por empreender. Má hora o fiz em Portugal, porque em Portugal não há verdadeira concorrência, nem verdadeiras boas práticas. Os oligopólios e os monopólios comem a atomizada concorrência que vê desviada sustentabilidade. O trade-off de uma concorrência anémica é perfeita, a economia pouco saudável, os administradores da coisa oligopólica pavoneiam-se inchados e merecedores de muitos, mas muitos, salários médios. Emparedado, assim, entre uma economia de mercado transparente, que recomendo e uma necessidade de justiça social nunca me posicionei. Posiciono-me medida a medida, pelo senso que a massa cinzenta, o respeito pelo meu semelhante e o carácter aconselham.
Como todos sabemos, um dos grandes problemas desta gente que abraça a política é o perderem a consciência da realidade e serem donos de pouca criatividade na escolha dos instrumentos. As elites Portuguesas deste distante pós guerra são pobres e avaras.
Talvez por isso seria de bom tom Pedro Mota Soares não largar a sua Scooter e fazer um desafio ao governo: cada um passar a ir para o ministério de transporte próprio como todos os outros mortais. Afinal este é um governo dito social - democrata e não lhe fazia mal adoptar as práticas do Norte Europeu.
Mas não esperemos tal bom senso. É que mesmo sabendo que cada medida que tomam afunda Portugal, pela desmotivação da indiferença perante o sofrimento e pela injustiça da desigualdade, porque já não há margem para a grande maioria dos Portugueses e cada aumento de impostos ou corte significa menos economia, o poder é como o anel de frodo: embriaga. Ainda, hoje, face aos cortes que quase todos sofrem, a AR da Assunção (mulher que admiramos) deu o brilhante exemplo de aumentar a despesa. Embriagados, então, veremos até homens como Viegas escritor, despojado, a querer impor aos Portugueses aquilo que eles (e os Brasileiros que conheço) consideram um empobrecimento da língua e uma não necessidade: o novo ranhoso acordo Ortográfico.
Ao contrário de outros povos que sabem que o país é deles, os Portugueses reagem como sabem: emigram.
Emigre, Fada! Cada um deve perguntar-se o que pode fazer pelo seu país, mas as nossas elites políticas (ranhosas mas muito Pilatos e piedosas na hora da missa) perguntam-se à eternidade o que o país pode fazer por elas. Noutros tempos, aproveitavam-se da extraordinária ignorância do povo, hoje face à igualdade formativa, acolitam-se nas juve com passaporte eterno para o pedestal. E até tu, Nobre, como Brutus, mostraste que a assistência e a humanidade sofre reversão de vaidade humana perante o cintilar do anel de Frodo. Poderia qualquer Nobre mudar Portugal em duas penadas? Poder, poderia, não fossemos arredados por excesso de formação, bom senso e imunidade ao anel de Frodo!
Emigre, fada, é isso que Portugal espera de si!

MURRO NO ESTÔMAGO OU MÃO NA CARTEIRA?

Dizer que foi um murro no estômago é fraco, tíbio, pouco combativo.

FAVORECIMENTO NAS PENHORAS?

Há muito que digo que as finanças têm tido uma atitude irresponsável e que se feita por entidades privadas poderia ser considerada criminosa (contra o interesse dos cidadãos).

Aliás o resultado ao que o país chegou têm muito a ver com a desmotivação criada no tecido empresarial por um fundamentalismo que se abateu sobre Portugal. 

Para o contribuinte com problemas momentâneos pela elevada carga fiscal existente em Portugal e por situações de desemprego, nunca as finanças procuraram resolver as dívidas por meio de negociação e possibilidade de a pagar, criando antes um sistema que através de coimas e penalidades agrava ainda mais a dívida. 

Mais grave, entretanto, é a venda por valores que podem indiciar favorecimento e enriquecimentos ilícitos, num movimento de redistribuição inversa de injustiça social e de falta de sensibilidade social.
«Casas à venda por um cêntimo
Finanças estão a optar por preços-base simbólicos por causa da pressão para obter receitas e falta de compradores»

FUNDOS EUROPEUS E AMERICANOS APROPRIAM-SE DE TERRAS NOS PAÍSES POBRES: O NEO COLONIALISMO DOS NOVOS CRIMINOSOS DA FINANÇA

«Já é de comum conhecimento que os Estados do Golfo e a China têm realizado fortes investimentos em terras rurais, em diferentes países em desenvolvimento, mas a Grain, uma ONG de apoio a pequenos produtores agrícolas, identificou que alguns dos maiores investimentos vêm de fundos de pensões da Europa e dos EUA.
Os fundos de pensões são crescentemente geridos por empresas privadas para governos, uniões ou indivíduos. Estes fundos estão a ser utilizados para diferentes investimentos, incluíndo a compra de terras rurais nos países mais pobres, como o Sudão e a Etiópia. As organizações não governamentais que actuam nestes países têm denunciado este tipo de investimentos como manobras de apropriação de terras sem que se verifique qualquer dos benefícios prometidos como a criação de empregos e o desenvolvimento económico, ao mesmo tempo que contribuem para a intensificação dos problemas ambientais e sociais.
O relatório da Grain indica que o investimento está a crescer e poderá vir a ser até 5 vezes maior em 2015. A organização considera que, sendo o dinheiro dos cidadãos europeus e norte-americanos, com a mobilização social das pessoas e das organizações se poderá mais facilmente travar esta classe de apropriações de terras.»

FLUXOS DE DÍVIDA: A REFLECTIR

ACÇÃO CRIMINAL CONTRA AS AGÊNCIAS DE RATING!

Face ao fim das golden share os ditos mercados, especuladores encapuçados levados pelos criminosos das agências de rating a soldo, lançaram a arma rating para fazer cair os preços das acções, onde empresas com lucros contrários ao rating da nação são apetecíveis e estão agora à mão de uma OPA.

O governo, com a ingenuidade de um liberal, abriu as portas ao esbulho! 

O BLASFÉMIAS PÕE A MÃO NA FERIDA

«Somos um povo de cerviz irremediavelmente curvado perante o poder. Ostentamos uma triste e costumada pose de «chapéu na mão» perante os senhores do Governo (quaisquer que estes sejam). Exorbitamos a cultura da lisonja despudorada a quem manda que matiza toda a lógica de exercício dos pequenos poderes – que, pronta e ufanamente, tende a replicar «para baixo» a atitude que tanto adubamos «para cima». Pois quem bajula por hábito gosta de ser adulado por sistema.»: Blasfémias

Somos um povo de servos da gleba: aos doutores que queremos ser, aos senhores que não somos, aos estrangeiros que deificamos.  Miserável povo de cerviz e cobardia infinda.

Morremos em Álcacer Kibir!

Escravos e Cubanos!

BOICOTE À UNIÃO EUROPEIA: O FIM DA EUROPA COMO A CONHECEMOS

«A partir de Abril deste ano, a Holanda adoptou uma nova regra que na prática expulsa do seu território pessoas desempregadas há mais de três meses que não sejam nativos. Dos 200 mil imigrantes comunitários radicados no país, a maioria são polacos, e o resto são romenos, lituanos e búlgaros, que trabalham na área da construção e agricultura (são eles que apanham as famosas tulipas holandesas, segundo reza a anedota local).
Recentemente, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, alertou para o nascimento de "um novo fenómeno de eurocepticismo", que nada tem a ver com o tradicional de origem britânica. "Estou a falar de uma fenómeno que não se declara. Vejo o comportamento de políticos que dizem que apoiam a UE e mais integração, mas ao mesmo tempo tomam decisões para enfraquecer a UE", explicou Tusk, a um grupo de jornalistas em Varsóvia. E aqui inscreve também o mal-estar criado com a renitência em apoiar países como a Grécia ou Portugal. "As pessoas dizem às outras: vocês não são adequados, deviam sair da UE, deviam sair do euro. Preocupam-me essas tendências porque acredito que o caminho certo é outro, é mais integração", explicou.
A este respeito, o ministro de finanças polaco, Jacek Rostowski também salientou uma grande preocupação com "um crescente afastamento entre o norte e o sul", entre quem paga e quem recebe ajuda financeira. É um tema que marcará a presidência polaca da UE no próximo semestre mas que parece estar para durar.
Se os critérios de ajuda à Grécia protegem estas tendências proteccionistas, o sistema de Schengen foi desenhado numa lógica antiga, de maior solidariedade e por isso pode entrar em ruptura. "Os governos agora já não são livres de fazer o que querem com as suas fronteiras porque criámos regras europeias", explica Carrera, para quem a experiência recente "pôs Schengen claramente em risco". Em Setembro a Comissão vai justamente propor um mecanismo de coordenação de controlo de fronteiras, que evite posições unilaterais, criando um âmbito europeu de acção que dê coerência às excepções, respeitando critérios de proporcionalidade. Mas a bola está no lado dos governos.»

Penso que está na altura de reavaliar a nossa estada na zona Euro e na própria União Europeia face à xenofobia e nacionalismo que grassa no Norte Europeu.

Afinal temos 900 anos de história e saberemos renascer das cinzas mais fortes.

ENTRE O SUICÍDIO E O ANÁTEMA: A LER PELO SR. PASSOS COM A RESPONSABILIDADE DO SR. PINTO DE SOUSA


«Portugal to be first to default

The so-called Keynesian consensus that seemed to emerge following Obama’s stimulus package, was a short-lived one. Governments, mainly in the eurozone shatter belt, are dropping the same public policies they had put forth a year ago. It is not that unemployment has decreased – on the contrary. Nonetheless, “special social measures” and “job creating” public investment is being curtailed.

This should be sufficient evidence that the Keynesian answer to the crisis has failed. The Keynesian stimulus plans ignored the very low saving rates. In particular, Greece and Portugal had the lowest internal liquid savings rates (when public and private savings are added, and replacement investment deducted) of the last decade. Indeed, both countries had negative saving rates in 2008, with Portugal hitting a low of -5.8% of GDP against an EU average of 6%! It is no surprise that such highly indebted countries are now paying heavily for such leveraging.

Added to this, the Portuguese socialist government failed to understand that it should cut spending drastically. Instead, it has decided to increase taxes to respond to market worries about government borrowing. Taking into account the deep level of leveraging, both in the public and the private sector, the tax rise simply added to the risk of a banking failure, as it passed on debt from the government to households and firms, leaving the size of government untouched.

As such default probabilities on credit derivatives based on Portuguese sovereign debt remain very high; interest rates spreads are increasing; and bank refinancing is more expensive, leading to added costs for indebted firms and households, as well as to another increase in the budget deficit.

The question is: how is the government going to avoid default? Raising taxes again will be suicidal, and reducing the public sector wage bubble is anathema. Public sector wages have never been frozen in Portugal, and they are still growing. If the government does not lower them, there is no way Portugal will get out of its debt trap. I would bet on Portugal being the first eurozone country to default.»

São os impostos que devem subir?
Não! Aumentar os impostos é suicida!
São os salários do Estado que têm de descer brutalmente!
Os do privado já há muito caem!

A FINANCEIRIZAÇÃO: A GUERRA FINANCEIRA

A actual situação do rating da dívida soberana é uma lição para todos os que nunca pensaram que muito se joga hoje através do Sistema monetário/Financeiro Internacional. 

Aquilo que muitos pensam ser os desígnios escondidos destas agências da manipulação, em vésperas de empréstimos à República, com o fim de inflacionar os juros dos empréstimos, tem reflexos ainda mais graves nas empresas e no valor accionista destas. 

A financeirização da economia global torna-se, assim, modo de tirada de mais valias do perigo que há muito Adriano Moreira chamava de simultaneidade da informação.

PRIVATIZAR EMPRESAS ESTRATÉGICAS: OS NOVOS COVEIROS DE PORTUGAL

«Moody's
Agência de ‘rating’ empurra Portugal para a falência»

Para ter a fama mais vale ter o proveito.
Reintroduzirmos o escudo e não pagar a dívida em Euros.
Não acesso aos mercados durante 5 ou 10 anos, reconversão da nossa economia aprendendo a viver com o que temos.

Infelizmente não vai ser fácil dizer aos sres juízes, deputados,  médicos, professores... que na nova economia (a sustentável) sem recurso a empréstimos externos  não podem ganhar mais de 1500€.

O grave, verdadeiramente, é estes senhores ingénuos e com a lição mal estudada começarem a desmantelar as empresas que nos davam alguma independência e futuro: Águas, EDP, TAP...

AVALIAÇÃO BRASILEIRA

«Lúcio Silvestre , São paulo Brasil Repetitivo mas pertinente
Reflexões antes da renegociação da ajuda externa
PARTE 1
- Baixa taxa de natalidade, muitos velhos, com idade de sobrevida elevada, tendo em vista as melhorias na qualidade de vida, sendo assim a baixa natalidade não repõem as necessidades de mão de obra e contribuição para a aposentadoria, que equilibre os pagamentos dos que estão aposentados.
- Poucos jovens com escolaridade necessária ao mercado mundial, quanto menos para as necessidades do país,
- pequena população que não agrega massa de consumo, para que se invista em produção interna,
- amarrado ao Euro, sendo assim, não permitindo medidas macro-econômicas, como por exemplo desvalorização da moeda.
- Pouquíssima diversificação de produtos para exportação.
-Onde poderia competir (textil, calçados, alimento, proteina animal, implicaria ter políticas de incentivo, e preços competitivos. ( inexistentes),
-Jogou fora os bilhoes de euro remetidos ao país, que se investido em inovação, racionalidade, expertise, economia de escala e tecnologia de ponta, permitiria hoje ter competitividade e produtos exportáveis, Não, optaram por fazer estradas. FICARAM MAGNÍFICAS, MAS NÃO AGREGOU EM NADA A PAUTA DE EXPORTAÇÃO ( APENAS BENEFICIOU OS MEGA EMPREITEIROS E CONSTRUTORES).
- Ñão tem cultura de racionalidade, de empreendedorismo, de ciências e tecnologia, salvo raríssimas excessões.
-E por fim, o país não enriqueceu, antes da população se tornar velha, para poder distribuir a renda para toda a população. População velha e sem massa de reposição, não permite desenvolvimento sustentável.
PORTUGAL VAI PRECISAR SE REINVENTAR.
- Não há interesse político de mudanças, pois suas elites ( empresários e parte da população empregada pelo estado) não querem dividir o peso da conta que tem que ser paga todos os dias.
- Burocracia capenga, ineficiente, ineficaz, com um estado maior que a iniciativa privada. Lembrando que o estado não produz nada, e quando produz, o faz com o que há de pior em administração empresarial, ineficiente, sem foco e extremamente corrupta.
PARTE 2
13,740 orgãos de empresas de emprego público-entre empresas, institutos e fundações ligadas à administração central, local e regional. Conforme publicado no jornal Paulista, " O ESTADO DE SÃO PAULO" por um eminente economista português, este informa: O tribunal de contas de Portugal só recebeu a contabilidade de 1.724 entidades e empresas- desse total, só conseguiu fiscalizar as contas de 418 delas.
Não há fundo de ajuda, tanto europeu quanto do FMI que sustente a situação acima.
A pergunta:
O que Portugal e os Portugueses querem para o seu país, HOJE.?»

LIBERALIZAR UMA ECONOMIA COXA É A MESMA COISA QUE PÔR UM ANÃO A LAVAR AUTOMÓVEIS

«Liberalizar uma economia coxa é a mesma coisa que pôr um anão a lavar automóveis»

terça-feira, 5 de julho de 2011

MOODY'S, FITCH'E E S&P'S: O PODER DA MANIPULAÇÃO FACE À FRAQUEZA DA INACÇÃO!

Hoje provou-se que alguém anda a manipular os mercados através das agências de notação especulativas e assassinas.

Se tivéssemos uma figura de Presidente da República que não fosse corpo presente, pegava no telefone e falava com Obama e outros líderes mundiais e concertava com eles uma auditoria às ligações perigosas destas agências de notação.

O SMI está em roda livre!

O OCASO DA CIDADANIA

«A caracterização do que se passou, parece-me correcta. Sobre as propostas é que tenho muitas dúvidas – afinal, caímos no «estado em que se está» porque «aqueles que sabiam» aplicaram as suas ideias à Europa. Será que as «suas» propostas são melhores que as deles?
Claro que, com isso, não quero discordar das suas propostas – que, aliás, me parecem interessantes. Só que das suas propostas sei hoje tanto das suas consequências-futuras como das deles sabia há 10, 5, 2, uns meses atrás! Ou seja, não sei nada – ainda que possa admitir que sejam as «melhores».
Parece-me que o problema de fundo é outro. O problema é a instrumentalização das sociedades por elites que se acham capazes (e sábias) de substituir a cabeça de cada um de nós, cidadãos, na gestão do seu dia a dia e, por esse efeito, da gestão do social. “De bem intencionados, está o inferno cheio» – e, longe de mim dizer que a culpa é dos bem-intencionados. Ou seja, em vez de «amarrarmos» o Futuro – que, evidentemente, é imprevisível – a uma qualquer estratégia pré-Determinística – evidentemente, estabelecida por um Estado -, está-se a pretender tornar previsível algo que não o é; conclusão: em algum ponto do Futuro, surge o estoiro – foi assim na Revolução Francesa, na URSS, na Alemanha nazi, em Portugal, etc., ainda que as suas elites fossem bem-intencionadas para com os seus concidadãos. Ainda por esse facto, se diz – e a experiência comprova-o – que as sociedades liberais são mais eficazes a lidar com o Futuro-imprevisível que as sociedades não-liberais, as que procuram antecipar o Futuro «construindo-o».
Talvez esteja aqui a pedra de toque do problema: acreditarmos menos nos cidadãos do que nos Estados. Por exemplo, eu acho muito bem que se invista em energia eólica e solar, acho é que o deve fazer com o seu dinheiro e, não, com o que é «espoliado» aos cidadãos para que o faça ou pela imposição pelo estado de um preço que torne o «seu» negócio rentável – e, apenas uso a expressão «espoliado» para dar ênfase a dois factos: primeiro, porque é o Estado (pela força) que o impõe o que quer, e, segundo, esse cidadão, porque espoliado, deixar ele-próprio de poder-tomar «iniciativas», iniciativas que «sabe-se lá» poderiam ser muito mais úteis e rentáveis à sociedade que as eólicas e solares. Bem…, e, com isso, também não quero dizer que esteja contra essas energias.
Ou seja, é evidente que a Crise portuguesa se enquadra num processo mais alargado; mas, afirmar que as opções do Estado português – que controla a quase totalidade da economia nacional através dos 50% do PIB que consome -, são culpa da Europa, parece-me demais. Afirmar, também, que as elites portuguesas foram mal-intencionadas no que fizeram, não acredito – ainda que aqui e ali possa ter havido «interesses». O problema – no âmbito do que acima disse – é que há demasiado Estado e, consequentemente, muito pouca e nenhuma cidadania.
Por exemplo, há tanto estado, e há-o tanto por «tradição», que em geral as pessoas não entendem como é que o Presidente dos EUA não consegue passar um «evidentemente bom» sistema de saúde, o mesmo que agora Portugal não consegue suportar. É que, nos EUA, o Presidente não manda tanto como o Primeiro Ministro português em Portugal, nos EUA o Presidente tem de «fundamentar» o que ele acha «bem e bom», e, como é natural, porque a maioria nem sempre concorda, ele não pode fazer. Com isso não digo que aí não se cometam erros; cometem-se, mas a probabilidade é menor e, como não envolve a Nação na sua totalidade, os erros do estado são menos globais e terríficos.
Mais uma vez saliento que nada me opõe às suas ideias, só que acho que o problema não está aí: nas ideias. O problema nem está num Estado mais ou menos de esquerda ou de direita (o estado fascista é um estado-social de direita, tão totalitário como o de esquerda). O problema estará – talvez! – em mais ou menos liberalismo, está em mais ou menos sociedade civil, estará na capacidade-de-participação e na capacidade-de-iniciativa dos cidadãos. Mais estado, menos cidadania; menos estado, mais cidadania.» Quelhas da Mota

domingo, 3 de julho de 2011

AS HOSTES

«O problema é que um governo que cria cargos desnecessários para meter gente do partido perde legitimidade moral para exigir sacrifícios aos portugueses. Neste particular, o início do governo Passos Coelho não tem sido famoso. Amanhã, falaremos de uma outra mentira obtusa deste governo»