Para quem paira diariamente na bloga os sinais estão aí. O povo brama a bom bramar, mas já com um bramido que não parece igual ao do passado.
É que o bramido do passado era manso, era retalhado, era de como quem diz "enquanto há pão deixamos ficar o circo na cidade".
Mas o pão está-se a acabar e pelas horas da morte. Velhos morrem em posição fetal doridos de abandono e fome enquanto os vencedores do regime, no meio da mais grave crise do Portugal de há cem anos, banqueteiam-se nas empresas pútridas da locupletação da miséria do povo.
Mexia adorável que o diga, enquanto nos empenhamos para lhe pagar a eléctrica factura!