sexta-feira, 26 de março de 2010

NARIZ DE CONSTÂNCIO

«Constâncio deixa em aberto subida de impostos».
E nós a pensarmos que os impostos iam subir! 
Afinal pela voz do vice-presidente do BCE parece que não! 
Pobre Jepeto, pobre cidadania Europeia, pobre BCE!

UNIÃO, CASA DE GATOS

Ashton parece querer um serviço diplomático autónomo. Não se percebe bem como, quando a diplomacia parece cada vez mais a diplomacia do directório de França e Alemanha. 
A estrutura da União parece assim mal concebida. Em vez de se fazer do Parlamento a verdadeira voz e casa da democracia e do projecto Europeu criando, se necessário, um verdadeiro Senado onde estivessem em verdadeiras condições de igualdade os países da União, um País um voto, continua  a fazer-se da União um "saco de gatos" dos interesses dos grandes.

AMANHÃ É OUTRO DIA

Trichet está satisfeito com o congelamento dos salários em Portugal. Apesar disso funcionários da Galp dizem que a greve marcada é para avançar. Quem decididamente não pode fazer greve são os desempregados. 
De qualquer modo a Irlanda foi bem mais longe que Portugal numa medida que trará a recuperação bem mais cedo do que Portugal. Diminuiu os salários em 30%, algo que Portugal deveria ter feito para a função pública, pelo menos nos escalões acima de 1500€ e sem aumento de impostos. Diminuiria rapidamente o défice e diminuiria as gritantes desigualdades Portuguesas.
Mas como de costume ficamos sempre a meio de medidas verdadeiramente correctoras, à espera da próxima e não longínqua recaída.

quinta-feira, 25 de março de 2010

O FIM DO PRINCÍPIO COMUNITÁRIO DA SOLIDARIEDADE É O FIM DA UNIÃO?

«BCE: medidas do PEC não chegam, Portugal terá de cortar mais
Governador do Conselho do BCE diz que temos de fazer mais sacrifícios»
Um sacrifício que deveríamos fazer era cortar nas transferências para o orçamento comunitário, propondo uma diminuição dos chorudos ordenados comunitários.
Era uma questão de... solidariedade com os mais pobres! 

FAVOR OUVIR A CIP

«A CIP teme assim que, em 2013, Portugal volte a enfrentar «gravíssimos problemas», nomeadamente ao nível das finanças públicas, «pois não haverá crescimento económico que angarie receitas fiscais que sustentem a despesa pública em níveis muito elevados». A esta acrescentar-se-á as responsabilidades assumidas com as parcerias público-privadas.
«Poderemos chegar a 2013 com o problema do défice público aparentemente resolvido mas, como as máquinas de despesismo público e do empobrecimento económico se manterão intactas, voltaremos a ter gravíssimos problemas a partir de então», lê-se no documento.
Para a CIP, o programa de privatizações foi feito com o único objectivo de angariar receitas que reduzam a dívida pública e não pela redução do peso do Estado na economia.»

quarta-feira, 24 de março de 2010

ANGELA MERKEL, A DAMA DE CHUMBO

Angela Merkel, la « dame de plomb »

 

 

FITCH, PEDIDO DE DEFAULT A ESTES MENSAGEIROS DAS SOMBRAS

Se há casos em que se não deve matar o mensageiro, este não é o caso das agências de notação na avaliação do risco dos países.

A diminuição do rating de longo prazo para Portugal  de AA para AA- exigiria uma acção concertada por dois motivos: o primeiro por cheirar fortemente a manipulação dos mercados; a 2ª, derivada da primeira, por parecer desfasado no tempo o risco de avaliação da Fitch. Num cenário de "travamento" - estrangulamento do défice através do PEC e do orçamento para 2010, cheira a conluio com o objectivo de agravar o juro da dívida Portuguesa. E isso por mais que o mensageiro se ache no seu direito de exercício livre no mercado, não parece aceitável! 

Assim era bom que as empresas de rating se eximissem de fazer avaliações de países pela manipulação que parece existir. 

Default pois com elas!

CONDUÇÃO, AS NOVAS REGRAS: CONDUZIR POR FAIXAS ERRADAS

Público: «Carta de condução com novas regras»
Exige mais 5 horas de aulas, mil quilómetros a guiar e custará 900 euros

As novas regras para tirar carta de condução, um acto que devia ser banal no nosso século, são mais um exemplo do Portugal que faz o contrário daquilo que é necessário. O Portugal que entrava, que complica, que aumenta os custos num altura em que é necessário diminuirmos o custo de vida em Portugal para sermos competitivos.
Em países como os EUA é fácil e quase automático tirar-se a carta. Em Portugal no reino do Estado paternal e controlador, confundimos complicação com exigência, qualidade do acto e eficiência.
É o nosso lado esquizofrénico, barroco e servil! Tudo se faz com dificuldade e regras kafkianas. Todos somos apontados como transgressores e crianças incapazes.
Outros preferem a simplicidade e o pragmatismo. 
E são mais felizes e menos atreitos a doenças mentais!
Vai haver um dia que vamos ter de dizer, basta!

LUTA NO MAR: OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE


Cádaver a bordo de Skiff com traços de arma ligeira, Skiffs com traços de impactos de armas ligeiras e pesadas, o olho por olho, dente por dente, começa a funcionar. Não se pode permitir que a lei da bala do Farwest Americano seja reconduzido para as águas cálidas do golfo e do Índico, até porque em termos jurídicos manda a velha norma clássica penal.

Mas que é necessário reforçar o direito de legítima defesa nos mares, para evitar contaminação maior e o benefício do infractor, lá isso parece.

Tudo isto a propósito da intervenção de guarda privada nos navios  mercantes que passam por estas águas, alguns eivados de mercenários transformados em guardas e que começam a exercer o direito de resposta.

 

«La frégate espagnole Navarra (qui fait partie de la force européenne anti-pirates EUNAVFOR Atalanta) a intercepté au large de la Somalie un baleinier (bateau-mère) ainsi que deux skiffs.
Très forts soupçons. Ces bateaux sont fortement soupçonnés d'avoir participé à l'attaque du MV Almezaan. Ce cargo des Emirats Arabes Unis, battant pavillon panaméen, avait été attaqué ce matin, pas loin des côtes somaliennes d'Harardere (à 60 miles environ selon le QG d'Atalanta). Il avait pu s'échapper notamment grâce à la riposte des gardes privés à bord qui avaient ouvert le feu sur l'agresseur.
Un mort. Dans les bateaux suspects, les militaires ont retrouvé « un cadavre qui portait des traces d'armes légères, ainsi que des armes et munitions de différents calibres. Les skiffs étaient marqués de nombreux impacts de balles et d'obus » selon un officier espagnol. Les 6 autres personnes en vie, pirates présumés, on été appréhendés et ramenés à bord de la frégate. « Ils sont en attente d'identification par le personnel du navire marchand attaqué » qui a été prié de rester à proximité.
6 arrestations. Les 6 suspects pourraient, le cas échéant, être remis au Kenya ou aux Seychelles, deux pays qui ont signé des accords avec l'UE, estime-t-on à Madrid (la seconde hypothèse est très peu probable selon moi). En attendant, le baleinier a été coulé. Et les autorités somaliennes ont été contactées pour prendre en charge le corps du suspect (qui se trouve également rapatrié sur la frégate).
Enquête. Une enquête est en cours pour déterminer les faits et les responsabilités. Selon le droit international, les forces privées n'ont pas de "droit" en tant que tel d'intervenir face aux pirates et obéissent, alors, aux règles pénales classiques (légitime défense à prouver). C'est tout le problème de gardes privées à bord des navires marchands...»

NO DIVÃ COM PORTUGAL

  • «i»: «Portugal é país da Europa com mais doentes mentais»
  • Os resultados do primeiro estudo nacional sobre saúde mental são assustadores. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de doença psiquiátrica e, ao longo da vida, quase metade já esteve doente

 O dramático é a transposição deste número para os órgãos do Estado.

Mas alguém dúvida que isto é um manicómio institucional?

 

A DOENÇA DOS RICOS: O EGOÍSMO INDIVIDUAL E NACIONAL!

Enquanto a Europa se queda por taxas tendencialmente zero ou negativas de crescimento, a China apresenta uma previsão de crescimento superior a 8%. 
Grave, entretanto, é o directório Alemanha-França, embora com diferenças assinaláveis, teimar em não perceber que a Europa só se constrói na solidariedade a 27!
Tudo o mais é a negação da axiomática sobre a qual foi construída a UE.
Bem assim a posição de Durão Barroso, que sofre da febre do Directório, visão medíocre e redutora dos Sakorzy e Merkel deste mundo, que muito ficam a dever a estadistas  como  Churchill, Schuman, Delors...
Entretanto países como Portugal sempre arredados da política agrícola, da política de pescas, dispensa aberta da fabricação dos bens e serviços dos outros, é chancelado como PIG, preparando-se para cumprir o último e estranho ritual de empobrecimento: a venda das Golden Shares e das últimas jóias da Coroa, résteas e sobras da independência nacional.

terça-feira, 23 de março de 2010

DENTIÇÃO DE SUCESSO

Que ninguém tenha dúvidas que a morte anunciada do sistema social Europeu é para ficar. Portugal é o exemplo de que um hipotético sistema social Europeu constrói-se em pirâmide, onde os países da periferia só são elegíveis depois do topo estar já devidamente locupletado com tudo o que é desnecessário.

Assim à pergunta em França do que é ser pobre,  as elucidativas respostas: 90 % des enquêtés estiment que « ne pas pouvoir payer à ses enfants des vêtements et des chaussures à leur taille est une privation inacceptable», bem como a privação de refeição ou dos aparelhos nos dentes da suas crianças.

Por este inquérito concluí-se, assim, que Portugal é mesmo um país dos mais pobres: é que dentistas e dentes não casam bem em Portugal. Com 700€ mês média não sobra nada, nem para medicamentos, nem para odontologistas.


Fréquence de citations des privations en France
Unité : en %
Part d’individus qui jugent la privation inacceptable
Privations parmi les plus souvent citées
Ne pas pouvoir payer à ses enfants des vêtements et des chaussures à leur taille 90
Ne pas pouvoir payer des appareils dentaires à ses enfants 89
Se priver régulièrement d'un repas plusieurs fois par semaine 89
Etre obligé de vivre dans un logement sans eau chaude 88
Ne pas pouvoir se payer de prothèses auditives 88
Etre obligé de vivre dans un logement humide (moisissures, condensation sur les murs) 87
Ne pas pouvoir maintenir la température du logement au-dessus de 16° en hiver 86
Privations moyennement citées
Pour les enfants, ni square, ni terrain de jeux proches et entretenus 54
Ne pas pouvoir payer les cours nécessaires pour passer le permis de conduire 54
Ne pas pouvoir se payer des meubles en bon état 53
Ne pas pouvoir payer à ses enfants des vacances (campagne, mer ou montagne) au moins pendant l'été 53
Etre obligé de rester vivre chez ses parents après 30 ans 52
Ne pas pouvoir se payer une voiture 50
Devoir, pour ses courses de tous les jours, faire plus de 20 mn à pied pour atteindre le premier commerce 49
Privations parmi les moins souvent citées
Ne pas pouvoir se payer un ordinateur 8
Ne pas pouvoir se payer un abonnement au téléphone mobile 7
Ne pas pouvoir se payer ses cigarettes 4
Ne pas pouvoir se payer un lave-vaisselle 4
Ne pas pouvoir se payer un magnétoscope 4
Ne pas pouvoir s'offrir un verre de vin ou de bière à chaque repas 4
Ne pas pouvoir se payer un lecteur de DVD 3
Toutes les privations présentées par l'enquête ne figurent pas dans le tableau. Lecture : 90 % des enquêtés estiment que « ne pas pouvoir payer à ses enfants des vêtements et des chaussures à leur taille » est une privation inacceptable.
Source : enquête Standards de vie 2006, Insee.

COMO OS POLÍTICOS TÊM MORTO PORTUGAL

Com todo o respeito por Teixeira dos Santos, economista - político fraco nos resultados e de vistas curtas,  a conclusão é que é necessário e urgente não separar o ministério das finanças do ministério da economia, e esse tem sido o logro em que Portugal caiu há muitos anos. 
A leitura de peças como esta, ainda na pré-crise internacional,  vale a pena serem revisitadas, para se perceber como o empobrecimento e a decadência estão na razão directa da manutenção de um Estado ineficiente e excessivamente burocrático, que consome valor antes de o deixar construir.

6.1.07


Espanha S.A.

As empresas portuguesas estão de malas feitas para Espanha. O país vizinho acena com condições fiscais que começam a assemelhar-se às praticadas na Holanda. Uma tendência que se deverá acentuar

O fenómeno ainda mal começou, mas são já muitas as empresas portuguesas que estão de malas aviadas para o país vizinho. De facto, são cada vez mais os bancos, os escritórios de advogados e as firmas de contabilidade que querem passar a sua sede para o país vizinho para evitar a carga fiscal a que estão sujeitas em Portugal.

O movimento é sobretudo sentido no Norte do país e nas zonas fronteiriças, mas não é exclusivo dessas regiões. Faria de Oliveira, presidente do Banco Caixa Geral, do grupo CGD, confirma que “sente-se que Espanha é o mercado prioritário das empresas portuguesas”, e as associações empresariais de diversos sectores não têm dúvidas de que se trata de uma tendência que tem como principal causa a “perseguição” feita aos empresários.

Alguns, os mais pequenos, não querem dar a cara, como se estivessem a cometer uma ilegalidade ao abrir uma empresa noutro país para, legitimamente, fugir à mão demasiado pesada do Fisco. Têm medo de represálias.

Os indicadores do vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Couto dos Santos, ilustram a situação. “Sentimos muito a evolução da Galiza. É impressionante ver a forma como o poder de compra, o nível de vida dos galegos tem subido. Em 2000, o Eurostat dava conta de que a região Norte era a que tinha o produto interno bruto (PIB) «per capita» mais baixo da Europa, e estávamos a cerca de nove pontos da Galiza. Neste momento estamos a 16 ou 17. Mais preocupante ainda é o facto de a confederação de empresários da Galiza já ter avisado que, se o estado das coisas se mantiver (leia-se, o estrangulamento fiscal e a burocracia), cerca de 80 empresas espanholas poderão vir a sair de Portugal e outras 30 empresas recuaram entretanto na sua decisão de vir para o nosso país”.

“Portugal obriga as empresas a sair do país”. Esta é a conclusão a que chega Filipe de Botton, da Logoplaste. “Na Europa, estamos em oito países e é claro que começamos a fazer arbitragem fiscal”. Mas a Logoplaste, que está em Espanha devido à sua estratégia de internacionalização e não por questões relacionadas com o Fisco, não é a única a olhar para o mapa europeu à procura de benefícios fiscais que, na prática, são vantagens competitivas. Botton critica o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Amaral Tomaz. “A tese de competitividade do secretário de Estado é maximizar a taxação para obter mais receitas, mas como não há receitas vai taxar muito sobre zero. Os espanhóis preferem ser menos agressivos e ter receita fiscal e investimento”. Amaral Tomaz admitiu, na II Conferência da Ordem dos Economistas, que “estamos com um diferencial de IVA demasiado elevado em relação a Espanha e a taxa de 21% em Portugal terá de ser transitória”. Mas muitos empresários não acreditam nesta promessa.

Mário Oliveira, um pequeno empresário da área da recolha de resíduos industriais a operar em Viana do Castelo, diz que é porque o IVA a 21% é transitório que está a deslocalizar a sua empresa para Espanha. “O IVA já era transitório quando passou dos 17% para os 19% e viu-se como a transição foi rápida quando subiu mais dois pontos percentuais”, ironiza. A sua empresa não factura mais do que 150 mil euros por ano e, para ele, com uma actividade que vive de “camiões que andam na rua”, o IVA tem um peso fundamental. A nova empresa vai chamar-se Iberlusa e terá a sua sede em Vigo. “No total, incluindo os pagamentos à empresa de contabilidade que me tratou de tudo, despesas com a papelada, registo da nova empresa, gastei 800 euros e foi um processo muito rápido”, conta Mário Oliveira, que acrescenta que, “como eu, está tudo a fugir para Espanha”. Em Portugal já não tem empregados, e os que vai contratar, dez motoristas e quatro administrativos, são espanhóis. “Lá, o salário mínimo é mais elevado, mas inclui Segurança Social, seguros, etc., quando em Portugal é tudo pago à parte”, diz.

A rapidez das decisões, as regras mais claras e a ausência de burocracia constituem outros motivos que levam os empresários a querer trocar Portugal por Espanha.

Carlos Moreira da Silva, presidente da BA Vidros, empresa que vende dois terços do que produz no mercado Ibérico em Espanha, onde tem 600 empregados, diz que não gosta de fazer a comparação directa, “mas este é um excelente exemplo de atracção de investimento estrangeiro. E o melhor é que não há burocratas a complicar licenciamentos ou autorizações”. E lembra que, em Avintes, chegaram a ter uma fábrica já a funcionar e continuavam sem contrato. “Em Espanha, por outro lado, quando precisamos de ajuda, depois de justificada, dão-nos o dinheiro à cabeça e depois nós é que temos que mostrar que o aplicámos bem”.

Silva Rodrigues, presidente da Sotancro e concorrente da BA, é da mesma opinião. “Há uma coisa que sentimos em Espanha, é que do ponto de vista da captação de investimento são extremamente operacionais. Quando precisamos de uma máquina, apresentamos a proposta e, em pouco tempo, temos a resposta. Compramos, apresentamos factura, fazem vistoria e pagam (até 40%). Em Portugal são anos de PRIME e PEDIP e outros programas comunitários de apoio ao investimento que nunca mais chegam ao fim”.

Mas para Moreira da Silva ainda há outra razão para domiciliar em Espanha. “Se a BA vier a comprar uma fábrica em qualquer parte do mundo, fá-lo-ei sempre através de Espanha, e só sendo distraído se compra através de Portugal. Porquê? O «goodwill» em Portugal é um custo fiscal, em Espanha é um investimento”. Por outras palavras, quando a BA comprou a Vileza em Espanha por 47 milhões de euros poupou 7 milhões de euros, valor que em Portugal teria ido direito para os cofres do Estado sob a forma de imposto.

É por isso que o presidente da Associação Nacional de Pequenas e Médias Empresas, Augusto Morais, diz que “o Estado corrói a capacidade de os empresários se modernizarem”. Para este responsável, a solução passa, antes de mais, pela “democratização dos políticos. Enquanto ela não for feita, são o comércio e a indústria quem vai pagar a factura”.

Moreira da Silva vai mais longe e diz que este fenómeno era uma inevitabilidade. “A economia portuguesa está doente”, afirma. “Nós somos 10 milhões de tesos e eles são 42 milhões com dinheiro. A economia espanhola está a crescer 4% ao ano, e eles têm um poder de compra pelo menos quatro vezes superior ao português. Na economia ibérica, 20% é português e 80% é espanhol”.

DESTAK DESTACA DIMENSÃO DA CORRUPÇÃO E TERRORISMO A QUEIXINHAS?

O Destak destaca-se pela dimensão do destaque. Arrependidos de corrupção e terrorismo equiparados a Queixinhas?
Destaque-se queixosa e amargamente a falta do destaque do bom Senso! 

SALÁRIO MÍNIMO NOMINAL E EM PARIDADE DE PODER DE COMPRA NA EUROPA


Salaire minimum en Europe
Salaire mensuel brut (en euros) en vigueur au 1er janvier 2009 (sauf Grèce, juillet 2008)

En eurosEn parité de pouvoir d'achat *
Luxembourg1 6421 413
Irlande1 4621 152
Belgique1 3871 254
Pays-Bas1 3821 336
France1 3211 189
Royaume-Uni1 0101 154
Espagne728760
Grèce681724
Malte630804
Slovénie589710
Portugal525606
Turquie319480
Rép. Tchèque306443
Slovaquie296409
Pologne281468
Estonie278362
Hongrie270408
Lettonie254347
Lituanie232343
Roumanie153263
Bulgarie123240
* Parité de pouvoir d’achat : utilisée pour comparer des sommes d’argent entre différents pays (salaires, PIB, etc), le calcul en parité du pouvoir d’achat tente de corriger les fluctuations des taux de change et les différences de niveaux des prix pour prendre en compte ce que les monnaies (la monnaie nationale et le dollar) permettent réellement d’acheter dans chacun des pays.
Source : Eurostat, Office statistique des communautés européennes. Année des données : 2009

segunda-feira, 22 de março de 2010

FREIDA PINTO E A PÁTRIA UNIVERSAL


Pilgrins, estaremos fadados a ser eternamente uma pátria desterritorializada?
Parece que sim e a comprová-lo Freida onde se descobrem traços Portugueses. Uma descendente dos Fernandos Mendes Pinto?
Fernando Mendes? Mentes? Minto! E, então?
Então sou o território Português em eterno andamento, fugindo à claustrofobia da mesquinhez do espaço!

LADRÕES DE OVOS


Já se perfilam no horizonte novos senhores, desta pobre terra . Uns têm nome de cor, outros de animais, outros  ainda rangem os dentes, pequeninotes como são. 

Mas não virão sem luta, que só sairão os actuais senhores,  os actuais filhos de Magalhães, quando Portugal medrar no calor do apodrecimento total. Como no âmbio, onde medram caçadores de ovos de rapina de tartarugas reais, também a rapina dos últimos ovos medra neste enorme pantanal.

Seminal, é que não virão sem luta, a nossa, e se trouxerem a mesma condição de rapina, estarão sobre o nosso enorme olhar de reprovação. Reprovação amarga e  contínua!

domingo, 21 de março de 2010

O SUCESSO FUTURO DO TGV: O ELEFANTE BRANCO DO CONSULADO SÓCRATES!





O teu voo
Aqui tens o resumo do voo que escolheste. Por favor, revisa atentamente a informação.
Lisboa -
18:50
Madrid
21:05
Segunda, 03 Maio 2010
Adulto
30.00 € x 1 =
30.00 €
30.00 €
Madrid -
18:00
Lisboa
18:15
Segunda, 10 Maio 2010
Adulto
25.00 € x 1 =
25.00 €
25.00 €
Preço tarifa
11.00 € x 1 =
11.00 €
Taxas, cargos e impostos
19.00 € x 1 =
19.00 €
30.00 €
Preço tarifa
7.93 € x 1 =
7.93 €
Taxas, cargos e impostos
17.07 € x 1 =
17.07 €
25.00 €
Tarifa total = 55.00 €
Quantia total cobrada = 55.00 €











PLANO INCLINADO 3 SEMANA MARÇO

Ao contrário do que Medina pensa, há muita gente neste País que pensa Portugal no mesmo sentido.

1) Portugal devia assentar o seu regime num sistema presidencial e esquecer para já o actual quadro parlamentar bloqueado e incompetente. A outra contrapartida era manter o sistema, diminuindo para 80 ou 100 deputados o quadro parlamentar da Assembleia da República, criando um Senado com trinta ou quarenta membros e adoptando o sistema partidário com base uninominal.
2) O problema da China é um problema sem solução, como diz Medina Carreira. É impossível manter esta mentira de um país, dois sistemas. A Europa devia exigir condições alteradas à China ou impor medidas proteccionistas. O caminho de alterar o sistema social Europeu não pode ser opção, porque é inelutavelmente um retrocesso. Obviamente que há que chamar à pedra quem na Europa queira este sistema e são muitos. Não esquecer que 50% das exportações da China são feitas com base em empresas deslocalizadas Europeias ou Norte-Americanas. Boaventura Sousa Santos tem razão quando fala da necessidade de contra argumentar com outra globalização, presumivelmente a globalização da maioria.
3) O problema do Portugal monopolístico ou oligopolístico é um problema seminal para Portugal. Para quem já sentiu como empresas destas liquidam o tecido empresarial, por via de custos imperiais não sujeitos ao mercado, não faz sentido privatizar monopólios privados e ainda menos  manter a mão do Estado das Golden-Shares, como jazidas de ouro ou diamantes dos partidos. Como também não faz sentido ter apostado num sistema de grandes grupos de distribuição que esmagam e liquidam o pequeno empresariado com o império do quero, posso e mando. Já para não falar, na liquidação  do ambiente das cidades e do pequeno comércio redistributivo.