terça-feira, 16 de junho de 2009

OBVIAMENTE DEMITIA-OS: AOS DECRETOS LEIS E ÀS BURROCRACIAS DE ESTADO QUE MATAM AOS POUCOS AS POUCAS INICIATIVAS DOS QUE SE ATREVEM A ENFRENTAR A P...



... oderosa burocracia!

«
Oceanário do Porto sem licença e sem parecer do ICN para além da não existência da licença necessária, nem das autorizações para a circulação dos peixes, acresce a falta de um parecer do ICNB», adiantou o gabinete de imprensa do MA, que tutela a DGV.»

«A licença emitida pela Câmara do Porto e uma primeira visita da DGV, que segundo disse à Lusa Luís Rocha, director-geral do Sea Life Porto, deu «parecer positivo» ao equipamento, foram considerados suficientes para a abertura»

«Da nossa parte está tudo tratado. Já recebemos a visita da DGV, que deu aprovação a tudo. Agora, são eles que decidem quando marcam a segunda visita, para passar a licença final», frisou o responsável.

«Cabe ao ICNB pronunciar-se sobre os projectos científicos e pedagógicos deste tipo de equipamentos, esclarece a responsável.»

«Relativamente ao projecto científico, temos de perceber se existe algum contributo para a ciência pelo facto de as espécies estarem ali presas. Temos de ver se é feita alguma investigação, se existe uma equipa científica», nota Anabela Trindade.

O licenciamento de equipamentos como o Sea Life obedece às disposições do Decreto-Lei nº 59/2003 de 1 de Abril.

Quando um País se torna refém de um poder pelo poder, não feito de bom senso nem de simplificação, mas do quero, porque eu é que posso e eu é que mando, esse País está doente e mais grave, faz adoecer o País. Obviamente que similarmente à ASAE, organismo que se notabilizou por destruir a pequena economia nacional, sendo geradora por certo de muito desemprego actual e de custos acrescidos para o Estado, o ICNB e o seu poder de avaliar...

«Quanto ao projecto pedagógico, o ICNB avalia se «a mensagem que se quer passar necessita de ter animais vivos»

... deviam fazer parte de um compêndio do que é o Portugal profundamente decadente e imperativo que nos últimos anos tentacularmente se tem instalado.


domingo, 14 de junho de 2009

ANTÓNIO BARRETO


A força das sua palavras repousarão eternamente na minha memória. Portugal não precisa mais de iluminados ou de déspotas, Portugal precisa de lisura e ética. Essa devolveu-me nas suas palavras, e por si, por mim e pelos nossos antepassados, a luta continua, frágil, pacífica, pela palavra, mas recheada da única riqueza que teimamos em não vislumbrar: as jazidas de civilidade, equidade e rectidão. Como homens com o António Barreto, herdeiro dos melhores Portugueses e do melhor Portugal, com quem compartilhamos análise e sentido ético, brilha ainda em nós esperança em Portugal!

Tudo o mais são cadáveres adiados que nos consomem e que nada criam!

A REPÚBLICA DOS DESEQUILÍBRIOS

A avaliação da positividade ou negatividade da adesão e manutenção de Portugal no seio da Comunidade económica Europeia, actual União europeia, está por fazer.
A percepção que faz caminho é o da positividade da adesão, mas será a actual manutenção provida de uma verdadeira dimensão positiva? Poderá fazer-se uma análise quantitativa dos ganhos e perdas da adesão, não limitado às transferências entre Portugal e a União? Qual o verdadeiro peso dos regulamentos comunitários na vida da nação? Não será a idiosincrassia perdida a par com o desmantelamento da auto-sustentabilidade um factor altamente negativo para a qualidade de vida da grande maioria dos cidadãos? Será que as vantagens competitivas funcionam num mercado de excesso de oferta? Será que similarmente à França dos desequilíbrios internos dos finais do século XIX e da macrocefalia Parisiense, não falta a componente mais importante de reequilíbrio, a regionalização, ou pelo menos para não ofensa dos que pensam com esplendor radical a unidade territorial, uma importante revisão do quadro administrativo? O que se tem feito em Portugal pelo reordenamento do território e pela correcção dos desequilíbrios litoral-interior e zonas macrocéfalas de Lisboa-Porto? Onde estão as chamadas metrópoles de equilíbrio e os tecnopólos geradores de nova riqueza e equilíbrio nacional? Para quando, à semelhança da 5ª República Gaullista, os actores desta 3ª República vão perceber que sem regionalização ou alteração do quadro administrativo, sem as óbvias sobreposições de estruturas do Estado de partidos, Portugal tem o seu futuro empenhado pelo empobrecente equilíbrio migratório? Os verdadeiros patriotas desinteressados de interesses próprios que respondam ... se puderem!