sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

É O DESEMPREGO, ESTÚPIDOS!

«MAIS VALE TER TRABALHO DO QUE NÃO TER, O que vou escrever vai por os cabelos em pé a muita gente. Mas nestes dias de crise mais vale ter emprego, mesmo que mau, desprotegido, sem direitos, precário, do que não ter emprego nenhum. E é por isso que o reforço dos direitos laborais, o aumento das contribuições sociais, a dificuldade de contratar a recibo verde, a penalização do trabalho “negro”, têm um enorme preço em deixar mais gente na miséria.»

Pérola de JPachecoPereira usando de realismo tout court, imaginação e sentido de Estado solidarista. É isto o que se pede de um político? É o Desemprego, Estúpidos! ... como é a desigualdade, Estúpidos! ... como é a locupletação, Estúpidos! Tudo é permitido no reino da hipocrisia política, porque ela não tem verdadeiramente motivações de serviço público ... apenas motivações de se servirem ... do público!

NÃO PODEMOS SALTAR JÁ PARA O ANO 2020, ONDE TODA ESTA GERAÇÃO SERÁ APENAS UMA MÁ MEMÓRIA! ... CLICK! CLICK! ...

RESPOSTA A MARIA FILOMEMA MÓNICA

Há Portugueses que pela sua isenção, integridade, ética e sentido cívico da vida nos merecem o melhor respeito.

Um desses Portugueses ou Portuguesas é Maria Filomena Mónica a acrescer o espírito livre e o desassombro! O que ela transcreve é mais uma machadada na nossa crença no futuro, ou será que não estará na altura de dizermos pronto ao chamamento da vida pública para engrossarmos as fileiras e exorcizarmos no combate político público LEAL DEMOCRÁTICO, não com as armas dos mal formados e medíocres, MAS com a força da verticalidade, da civilidade e da ética!
Aliás curiosamente estava a fazer uma petit list de Seres a quem entregava as minhas poupanças, e cheguei à seguinte conclusão:
MedinaCarreira AntónioBarreto ManuelAlegre HelenaRoseta RamalhoEanes CavacoSilva LoureirodosSantos Fifi (cadela labradora c/sentido maternal) ... entre outros em contraponto a Seres a quem não entregava as minhas poupanças:

JoséSócrates TeixeiradosSantos VitalinoCanas AlbertoMartins VítorConstâncio JorgeCoelho IsaltinoMorais JardimGonçalves ValentimLoureiro BelmirodeAzevedo Xuxa (cadela labradora aparentada de Marley) ...

Infelizmente a alguns deles entreguei mesmo e o resultado faz parte do resultado continuado da história de Portugal:

Portugueses com pingo de ética - Portugueses sem escrúpulos:

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DE REGRESSO À TERRA?

Há seis meses, mais coisa menos coisa, também regressava de Dublin ... e de Limerik ... e de ... embalado pelo sono daquela "Air Língua", visonava os frondosos campos Irlandeses, povoados de rebanhos, alazões Irlandeses a dar "com pau", cliffs of Mohers, vibrantes castelos e sonhava com um país próprio assim verde, com troços de estradas rurais, desprovido de auto-estradas, desprovido de grandes obras, mas rodeado de grinaldas, de homens e mulheres bem tratados, rodeados de greens ... grandes homens e mulheres in situ, rodeados e aperfumados de verde!

Foi assim no Eire, mas foi assim também no "reino de Copenhaga", como foi assim na clara meia-noite dos lagos da Suécia, nas frondosas florestas de coníferas da Finlândia e nos fiordes da Noruega.

Há muito que nós, os Portugueses, escolhemos as nossas muralhas e os nossos castelos, as nossas vibrantes e despidas autoestradas, os nossos "colombos", os nossos elefantes brancos voltados para o Tejo. Há muito que estamos desprovidos das proporções e vivemos não para os homens e para as mulheres deste povo, mas para as nossas tristes ilusões.

E assim o nosso regresso como o de João Tordo , cava sempre mais profundo o nosso implexo de incomodidade, a nossa alienação da felicidade da terra!

ESTÃO EM DIFICULDADES?
PENHORE-SE!

«Penhora ameaça 213 mil empresas.A penhora do património das empresas com dívidas fiscais poderá colocar no desemprego quase um milhão de pessoas. Augusto Morais, presidente da ANPME, garantiu ontem ao CM que "existem 400 mil penhoras a PME, que abrangem cerca de 213 mil empresas com problemas com o Fisco". Para já, o Ministério das Finanças diz que "pagar impostos é uma obrigação constitucional. Dizer que pagar impostos aumenta o desemprego é a negação do Estado de Direito".»

Para quem não se recorda Teixeira dos Santos era presidente da CMVM aquando da grande farra protoganizada por Jardim Gonçalves, BPP, BPN e quejandos. Hoje este senhor é APENAS um dos principais "coveiros" da economia Portuguesa e um verdadeiro inimigo de Sócrates!
Mas meu caro Teixeira dos Santos, a negação do Estado de direito, fica-se por aí, ou a negação do estado de direito são os ajustes directos até 5.000.000€, a falta de informação aos contribuintes, a acumulação de reformas do BdP e o valor da remuneração milionária do seu amigo Constâncio, as tentativas constantes de espoliação de centenas de milhares de contribuintes já não por valores não pagos mas por desonesta, abusiva e burocrática incompetência E INTERESSE de interesses instalados da DGCI?
Os fins, meu caro Teixeira dos Santos, não justificam os meios e por muito menos os "velhos" do regime anterior rumaram a outras paragens.
Não lhe dói a consciência de com o seu fundamentalismo fiscal estar a destruir o tecido económico Português e a ser o principal responsável pela miséria de milhões dos seus compatriotas? Por falar nisso, a doação natalícia dos 2.500 €, afronta aos espoliados deste regime, para prover a elegância de Pinto de Sousa serão alvo da sua intolerância e atenção fiscal?

O DIABO ANDA À SOLTA!
DESMINTA-O QUEM CONSEGUIR!

HÁ MUITO QUE SE SABIA QUE O TGV FAZ PARTE DE UMA ESPÉCIE DE INTERNACIONAL FILIPISMO DE PINTO DE SOUSA.

HÁ MUITO QUE SE SABIA QUE DE UM PAÍS POBRE MAS REMEDIADO PASSÁMOS A UM PAÍS DE MULTIMILIONÁRIOS LARÁPIOS E MULTIDÕES DE POBRES.

HÁ MUITO QUE SABÍAMOS QUE EM CONFORMIDADE INÚMERAS FAMÍLIAS JÁ NEM PARA ALIMENTAR LHES SOBRA. HÁ MUITO QUE SABÍAMOS QUE FACE AOS AMANHÃS QUE CANTAM, OS HOJE DÓIEM E REVOLTAM!

HÁ MUITO QUE SABÍAMOS DA INVOLUÇÃO DA LIBERDADE DE IMPRENSA, AMARRADA AOS CRIMINOSOS BARRABÁS COMPRADOS E A ESSAS PÉROLAS DE ÉTICA DENOMINADAS DE EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO E SONDAGENS.

AGORA SABERÁ A CORJA QUE NOS (SE) (DES)GOVERNA QUE 2009 SERÁ O ANO QUE OS CONDENA, OU ANDAM DEFINITIVAMENTE DISTRAÍDOS SEM SABER LER OS SINAIS?


quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

PARA ACABAR O ANO:
UM SONHO DE UTOPIA!

Lord’s of Utopia, ou os senhores de nenhum lugar! Feliz o tema, a utopia, o corte epistemológico como salto para um outro patamar, de uma suprema human hapiness porque para mim, para More e para os Utopians é pelo “sonho”[1] que vamos!
Feliz, também, porque acabava de postar em blog meu (CausaVossa, 2008)[2], em forma de curta recensão, denominado (mudam-se os tempos, mantêm-se os vícios): “Ao ler More, Thomas, enunciar que uma sociedade estruturada hierarquicamente não pode constituir um commonwealth virtuoso já que em todas as hierarquias, são sempre os piores que ganham poder e o usam em benefício próprio … para além da existência das hierarquias encorajar o orgulho, que é o pior dos vícios, já que destrói todo o sentido de justiça e equidade, pergunto-me: afinal estamos assim tão perto de 1535?”. E não resisto à transcrição da continuação em forma de discurso directo, entre Thomas e uma incógnita figura, possível arquétipo dos tempos[3]: ”(T.M.) O orgulho é “tramado”[4], vicia e inebria, dá-nos uma falsa sensação de superioridade sobre os outros, de imparidade, tão inteiramente ignorante e mesquinho de gente fraca! (P.S.) Mas e as hierarquias? (T.M.) As hierarquias têm de ser hierarquias paritárias de verdadeira superioridade moral e humanitária! Tudo o resto não são hierarquias, são orgulho de poder em comprimido! (P.S.) Mas desconfio tanto dos moralistas! (T.M.) Desconfias, desconfias porque verdadeiramente só conheces...os falsos moralistas!”
Tão longe, embora ainda tão perto, que começamos a estar da Wergild e do comunitarismo “kinshipariano” Anglo-Saxónico, desta solidariedade na adversidade do mundo fechado e imóvel, espécie de confiança e segurança “intra-uterina”, quando se começa a questionar o course of the Sun, a moral philosophy, a nature of the good, a virtude, ou a “promover” o misticismo, a individualidade, o prazer e a felicidade humana ou tão simplesmente o calcorrear por caminhos mais distantes onde perpassam influências e texturas[5] anteriormente ausentes!
Tão longe, embora ainda tão perto, que começamos a estar do mundo geocêntrico, imobilista, tradicional, postuladamente hierarquizado, cosmológica e religiosamente “fadado” e alinhado, em algo que Giddens define como o mundo do pensamento “contra-factual”[6] (Faria, 1996, p. 122).
E o que dizer das condições de resistência ao potencial destruidor do mundo físico (Faria, 1996, p. 124) e a atitude, ainda iniciática é certo, mas mais activa do entendimento do risco e do reconhecimento e enfrentamento da sua existência?[7]
Um mundo onde as opções existenciais e racionais parecem querer tomar forma, sob o manto das novas descobertas geográficas, da difusão da imprensa, dos novos legados filológicos, astronómicos, geográficos – cartográficos, anatómicos[8] e linguísticos, um mundo optativo, afirmativo, corte epistemológico de um mundo passivo, fisicamente aristotélico e filosoficamente escolástico. Giordano Bruno, Képler, Leonardo, Galileu, Erasmo, fazem parte desse novo mundo, desse early modern, interessado, sonhador, dialéctico! Se o crescimento “silencioso da ciência começa a reformar praticamente a nossa mentalidade” (Faria, 1996, p. 239), não são o Renascimento, o Humanismo tout court e pedagógico, e a Reforma (ou as reformas! com a sua especificidade insular), mudança de agulha de uma nova epistemologia[9] existencial?
Casa de Wessex, Casa da Dinamarca, Casa da Dinamarca 1ª usurpação, Casa de Wessex 1ª Restauração, Casa da Dinamarca 2ª Usurpação, Casa de Wessex 2ª Restauração, Dinastia Normanda, Plantagenetas[10], nova deposição e a rosa vermelha da casa de Lancaster, a interposição da Rosa Branca da Casa de York, nova deposição da de Lancaster, novo regresso deposição da rosa de York e finalmente[11] as duas cores da rosa dos Tudor e Eduardo VIII, trono em 1509, 44º rei Inglês, “edificado” sobre a tutoria construtora e anti-clerical de John Skelton, senhor de soberania[12], contemporâneo das religiosas cisões e reflexões, do absolutismo real como forma de poder, do híbrido Anglicano, do descrédito do direito romano e da elevação do common law, bom ou mau leitor da obra de Maquiavel, Príncipe e viúvo, à força ou consentido, de pelo menos seis mártires mulheres, exaurador de súbditos[13], contemporâneo e conterrâneo de More e influenciado leitor, enviesado embora, do De officio regis de Wycliffe e do seu braço influenciador protestante e autonómico nacionalista, mas simultânea e socialmente ameaçador Lollardiano. O Book of Martyrs de John Foxe bem como a Supplication for the Beggars, pomo de discórdia entre dois estados, o povo e o clero, um congregatio fidelium, ameaça “por tabela” da autoridade real.
Se sobre as grandes alterações epistemológicas no que poderíamos chamar de período “Early Modern Changes”, parecem chegar as hipóteses explicativas do mix religião, ciência, mundovisão, difusão, recentremo-nos novamente na relevância de um dos actores, Thomas, e na sua Utopia, fruto e flor de outras reflexões do lugar de cada homem no mundo e da relação com os outros, ascensão do poder temporal em detrimento do espiritual, consolidação de Estados e relação de soberanias, naquilo que começa a tomar forma como a sociedade mundial, relação de soberanias tão do agrado de um actor reflector de outros espaços futuros, nosso, de seu nome Adriano Moreira!
Orgia literária, admirável e perigoso mundo novo[14] em dois volumes, respostas (a livro II, da sociedade perfeita) para as perguntas das interrogações – males ou inquietações discorridos no livro I, a De Optimo Reipublicae Statu deque Nova Insula Utopia, ou sobre o melhor estado de uma república ou sobre a nova ilha Utopia a 2 volumes, é resultado de uma espécie de ambiente - bolo alimentar dos múltiplos ingredientes supra aduzidos, aditados ou condimentados por um absolutismo tirano, em deriva, de uma sociedade aparentemente quase distópica[15] e dual em busca de definição religiosa própria, uma sociedade onde Thomas “passeia” o seu English Character, exercendo e exibindo com mestria a complexidade do seu contra-factual. Mas a reforma Henriquina foi demais para More: muito sob o signo do homónimo Thomas, Cromwell, reformation parliament, act of restraint of appeals, act for the submission of the Clergy, irreversibilidade da secularização do estado, Act in Restraint of Appeals to Rome e os fatídicos e finais actos constitucionais (para More) Act of Succession e Supremacy, abriu não só o cesto para a “saída” da Church of England, como encerrou pelo carrasco a cabeça de Saint Thomas More, amigo da virtude, inimigo da injustiça, da submissão do clero ou da desautorização do Papa ao rei.
Fica em conclusão e jeito final deste, para alguns, socialista avant la lettre, para outros tão só a afirmação dos ideais do humanismo cristão como orientador moral da conduta quotidiana, a utopia de uma organização política democrática, de uma sociedade ou orgânica social impoluta e partilhada, das críticas parcelares às enclosures, aos oligopólios, à rejeição da ética das razões de Estado, à virtude como única nobreza. Fica também, para si próprio, que Utopia é irrealizável nalguns pontos mas implementável noutros, ou parafraseando Mateus (na mensagem que passa várias vezes Hitlodeu – More) (Silva, 2000) “O que vos digo em voz baixa e ao ouvido, pregai-o em voz alta e abertamente”, sendo a seriedade das suas propostas retomadas no futuro por outros, na forma da New Atlantis de Francis Bacon, nas viagens de Gulliver de J. Swift, ou Robinson Crusoe de Defoe e na definição de novas ideologias. Last but not the least, o mundo caminha agora, assim, levado “ao colo” pela reflexão e materialização terrena de utopias de homens como Thomas More, por novas concepções sobre o universo e a natureza humana, pela descoberta de novos horizontes da ciência, do espaço, tempo e espaços geográficos, alicerçado em novas convicções religiosas, reflexões e coordenadas do lugar do homem e da sua relação com o mundo.
[1] Sonho: “Utopia”, espaço de nenhum lugar! O sonho a assumir a dimensão do verdadeiro e diário corte epistemológico com a realidade!
[2] Causavossa.blogspot.com, onde se procura “dissecar em camadas” o que é nosso!
[3] Racional descendente de Hitlodeu “o Luso”, onde abunda o hythlos e o daios, o oco e a esperteza, acompanhante de Vespúcio, Filósofo, viajante, humanista? … conhecedor das realidades humanas? … em “linha recta ou curva - torcida”? Crítica só da sociedade Inglesa?
[4] Termo alterado, por elegância, da minha postagem original.
[5] Termo feliz porque rima nesta passagem para a modernidade da vida humana com … delicadeza!
[6] O mundo do “contra factos não há argumentos”!
[7] Ou já não andasse Magalhães e Vespúcio, no tempo de More, a “cavalgar ondas” e a enfrentar os Adamastores; e ao comentário de More da distinção dos dois planos e do uso da razão “… to find governments wisely established and sensibly ruled is not so easy.” (Faria, 1996, p. 242)
[8] Excelente o nome da obra - atlas humano de Vesalius “De corporis humani fabrica”, fábrica de corpos e não de almas.
[9] Ou de um novo rumo ou atitude existencial mais activa, “global”, individual e centralizado.
[10] E a Carta “Grande”, Magna de seu nome, do Príncipe sem terra!
[11] Fazendo jus à máxima, “se não os podes vencer junta-te a eles!”.
[12] Esse poder que não reconhece igual na ordem interna ou superior na externa!
[13] Thomas More e Miladies à mistura, entre muitos outros!
[14] Admirável e elucidativo “o admirável comentário sobre Utopia” da autoria de Uiran Silva!
[15] Embora só com Stuart Mill o termo distópico seja usado, não seria o seu antónimo usado como um desejo reflexo de uma sociedade e de tempos perigosamente duais e claustrofóbicos?

AJUSTE DIRECTO!

SUBSCREVA-SE E ASSINE-SE ... DUAS VEZES!

«Se existiu coisa ruim no ano que termina - e, por causa das eleições que se avizinham, é de esperar o pior - essa coisa correspondeu à degradação da noção de informação, mais prosaicamente, de comunicação social. Salvo honrosas e pontuais excepções, a qualidade do que "comunica a comunicação social" redundou por não ter tido praticamente qualidade alguma. Informar não é produzir fretes. Informar não é massajar o ego do poder esteja ele onde estiver. Informar não é opinar de acordo com qualquer interesse de circunstância. E, sobretudo, informar não é manipular a ignorância alheia que é muita e pode pouco. Podia desejar melhoras. Podia mas sei que não vale a pena. Até há blogues que, voluntaria ou involuntariamente, são uma espécie de longa manus de outras coisas. Pior do que a má informação é a informação que se auto-mutila ou que se "vende" por precários pratos de lentinhas. Na sua deliberada inconsciência, esquece-se que, mais tarde ou mais cedo, será a primeira vítima da própria pusilanimidade. E entre liberdade e pusilanimidade, nunca se deve hesitar.»Portugal dos pequeninos!


Miúdinho,mas real, tão inteiramente real que Portugal parecem oito letrinhas a escorregar em espiral por um ralo! Valha-me a minha amiga das sopinhas, Brasileira de gema, que continua a sorrir neste país irreal, de sopinha de pedra!

DGCI ESTÁ DE PARABÉNS! E O PAÍS, ESTARÁ?

«O Fisco não só atingiu como ultrapassou a meta que tinha, em termos do valor a atingir com as cobranças coercivas no ano de 2008, e que era de 1.500 milhões de euros.
Numa mensagem interna de Ano Novo, enviada aos dirigentes, funcionários e colaboradores do Fisco,
o director-geral dos Impostos, José Azevedo Pereira, dá a boa nova.
«De acordo com dados que acabo de obter, o nosso objectivo anual de cobrança coerciva para 2008, 1.500 milhões de euros, encontra-se ultrapassado», refere a nota a que a Agência Financeira teve acesso.
«Mais uma vez, contra as expectativas de alguns, e apesar da conjuntura económica particularmente difícil que atravessamos, a DGCI foi capaz de atingir a difícil meta que lhe foi atribuída», refere.
José Azevedo Pereira agradece ainda o empenho do pessoal do Fisco na recuperação das dívidas.
Recorde-se que, no ano passado, as Finanças conseguiram recuperar 1.627 milhões de euros, igualmente acima dos 1.600 milhões inicialmente estipulados como meta.»

A paranóia e a idiotice anda à solta! Alguém se parabenizar por num ambiente de pauperização dos agentes económicos e da economia Portuguesa, empobrecer mais os Portugueses só pode ser ou inconsciência ou replicação de traços esquizofrénicos da voz do dono! Mais a mais pelo fisco já ter ultrapassado em muito a simples recolecta de dívidas fiscais e alicerçar as cobranças coercivas numa teia ardilosa de multas e penalidades muito acima, não só das reais possibilidades das finanças individuais médias dos Portugueses, como através da utilização de todo o tipo de omissões e interpretações da legislação e técnicas destituídas de fundo ético.

Alguém com bom senso perceberia, dado a dimensão da sua intromissão na esfera pessoal da liberdade e motivação para produzir, que o comportamento oitenta actual do fisco, face ao oito do antigamente, está a destruir o resto do tecido empresarial Português e a transformar o fisco num instrumento de desesperança e de empobrecimento rápido dos Portugueses. Estudar história e perceber a influência do fisco nos grandes fenómenos de revolta e de explosão social, é preciso!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

EURO,
ESTA MOEDA ABRIGO AMORTECEDORA DA POLÍTICA ASNEIRENTA!

O QUE SERIA DE PORTUGAL, HOJE, SEM ESTA MOEDA ALMOFADA, AMORTECEDORA DAS GRAVÍSSIMAS CONSEQUÊNCIAS DAS POLÍTICAS CURVILÍNEAS E ASNEIRENTAS PROTOGANIZADAS PELOS GRANDES TIMONEIROS J.SÓCRATES E T. DOS SANTOS?