sábado, 18 de junho de 2011

GRÉCIA POÇO SEM FUNDO? E OS OUTROS?

Na geografia da crise do Euro há um ponto que poucos falam e que alguns sussurram.«Os gregos ricos retiraram do país mais de 600 mil milhões de euros.»
Como resolver este problema se a injecção de dinheiro na economia é contrariada por massiças saídas de verbas do país?

O maior problema de países como a Grécia ou Portugal na actual geografia monetária ou geografia do Euro é, assim, a sua vulnerabilidade à extrema volatibilidade dos capitais, muitos capitais provenientes de lavagem de dinheiro, de corrupção, de fuga ao fisco. 

A POSIÇÃO DOMINANTE DOS MEGAPRODUTORES DO MEGACOMÉRCIO

«O mais absurdo é a desproteção legal que é imposta aos pobres lojistas que pensam que os centros comerciais vão proporcionar lucros. É só ilusão , em Portugal o governo fecha os olhos aos verdadeiros abusos por parte dos donos dos shopings que impõem e dispõem de poder dominante.»
A posição dominante é algo que a UE contraria, como contraria toda a distorção na concorrência. Mas só a UE, pois em Portugal o megacomércio foi sempre acarinhado pelo Estado das coisas, isto é pelos governos e entidades autárquicas que com o seu sentido colectivo e de Estado ajudaram a matar o  comércio nacional de bairro e de loja. 

PINTO MONTEIRO: OBVIAMENTE DEMITA-SE!

Não só não tem a confiança da nova ministra, como não tem a confiança do povo Português a quem devia servir com isenção.

É um homem que continua a confundir a procuradoria com um lugar político.

Como todos os medíocres procurará possivelmente confundir a sua demissão com uma demissão política.

OS CO-FINANCIAMENTOS NA COESÃO E POLÍTICA REGIONAL: DEITAR A CONSTRUÇÃO EUROPEIA PELA JANELA FORA!

«Eu não percebo - sem dúvida sou demasiado ingénuo - esta perversidade europeia que exige que, quando se trata de atribuir à Grécia volumes financeiros importantes em matéria de coesão e de política regional, continuemos a insistir na obrigação de co-financiamento daqueles programas», declarou Jean-Claude Juncker numa entrevista ao jornal «La Libré Belgique».
«Seria bom que mudássemos as nossas regras e não obrigássemos a isso. Isso seria um balão de oxigénio para a Grécia, poderia ganhar apoio naquelas políticas para desenvolver as infraestruturas e aumentar o potencial de crescimento».
É mesmo de uma grande perversidade, só possível numa Europa com a cara de Merkel e Sakorzy, querer mais desenvolvimento como forma de convergência para o espaço monetário e depois exigir co-financiamentos impossíveis por falta de financiamentos nacionais.  

A quem servem verdadeiramente  Merkel e Sakorzy?

ADORO-VOS E PORQUE VOS ADORO LIMPEI-VOS DE GORDURINHAS MATERIAIS: AUX CHAMPS ÉLYSÉES

Agora que Sócrates vai aprimorar a sua arte da dialéctica das multidões, como enganar politicamente um povo em sessenta minutos, aprimorar o Francês técnico e treinar em corridinhas miudinhas sem direito ao fecho dos Champs Élysées a sua musculada fórmula governativa, agora que a mão das escutas ainda se detém no controlo pré Schengen, Portugal sente-se órfão. 

Quem iremos "xingar" pela pobreza anunciada, agora que sua Majestade, que nos adora, depois de nos ter deixado exangues e sem vintém vai a banhos de civilização, para o departamento sur Seine, de exilados temporários de luxo, arregimentar num caderninho muito vaudeville e xique,  pré teleponto, mensagens subliminares com grandes tiradas filosóficas?

Pedimos desculpa por tão tamanha falta de gratidão, notre dame de Paris, e se puderes recuperar algum dinheirinho de nacional pecúlio, te agradeceríamos eternamente  desprendidos!

A GERAÇÃO DE POLÍTICOS QUE NOS TROUXE À BANCARROTA, NÃO PODE SER A MESMA QUE NOS TIRARÁ DELA

PENDULAR OU PENDOLINO?

Tenho para mim, eu que me identifico mais com a microeconomia do que com a macro, que o grande problema deste país encontra-se mais a nível da pequena economia da empresa do que com a macroeconomia. 
Se bem que o Estado seja actualmente uma megera que destrói mais emprego do que constrói, que ninguém tenha dúvidas que é ao nível da gestão das empresas que os problemas se encontram. 
Significa isto que temos maus gestores? Sim, significa, que há um enorme gap entre as boas práticas de gestão academizadas e a realidade empresarial. 
Para vos dar um pequeno exemplo estou a lembrar-me da minha recente deslocação no Alfa ao Sul. Comboio catita, moderno, o Alfa da CP cumpre os mínimos na sua função de transportar. 
Onde não cumpre os mínimos é que em metade do percurso o Alfa, por estreiteza de linha, não passa os 90Km por hora. Quando se ouve falar na necessidade de construção do TGV dá-nos uma enorme vontade de rir como um comboio que podia fazer uma média de 200Km por hora, se arrasta por falta de modernização da linha que cruza o país de Faro ao Porto. 
Que trade-off é este? Construir de novo em vez de modernizar as linhas existentes? 
Acresce ainda a quantidade enorme de funcionários que o comboio transporta, demonstrando como é fácil fazer mais com menos. 
A produtividade é aqui não só uma questão do investimento certo, como de condução e emulação da gestão dos recursos humanos.  

A TSU, ESSA MEGERA DE BRAÇO DADO COM O AUMENTO DOS IMPOSTOS

Por falar em Old Chap, o recém formado governo de Passos definitivamente resolveu afastá-los. Afastamento voluntário ou afastamento pelo princípio da cautela dos old chaps deste país que perceberam que em dois meses este será o governo mais detestado de sempre de Portugal?

Relativamente a um dos seus elementos, Santos Pereira, meu caro, afaste de si esse pensamento da queda abrupta da TSU com aumento do IVA. A minha proposta é que limite as reformas a 2000€, doa a quem doer, aumentando as da base para o SMN. Aí aplique a baixa da TSU, mas sem mais aumento dos impostos. É que as taxas dos impostos é que são o carrasco da economia Portuguesa!

LIFE IS A CASINO, OLD CHAP!

«A impulsionar as praças norte-americanas estiveram as declarações de dos líderes da Alemanha e da França, Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, depois de uma reunião em Berlim. Segundo os dois governantes, a participação dos investidores privados nos custos de um novo resgate à Grécia será de forma voluntária, o que poderá acelerar um acordo de ajuda a Atenas, previsto para meados de Julho.
"Este pode ser um excelente ponto de entrada para aqueles que investem em acções. Há a expectativa de que um acordo para o resgate à Grécia seja alcançado", referiu James Paulsen, especialista da Wells Capital, à Bloomberg, durante a negociação. "Se conseguirmos controlar os receios em relação à Europa, a pergunta seguinte será: a economia irá acelerar na segunda metade? Se for esse o caso, as acções terão espaço para um 'rally'", acrescentou o mesmo perito.»
Quando se olha para isto fica-se com a certeza que a alteração do sistema monetário internacional é urgente. A manipulação dos mercados é mais que evidente.
Razão tem Louçã quando diz que o sistema financeiro se tornou um casino.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

NÃO TERÁ LIGAÇÕES A PARTIDOS, LOGO VÍTOR BENTO!


PARA QUE SERVEM OS REGULADORES?

Para prover lautos salários aos homens dos partidos e para legitimar os aumentos!

Como seria bom se existissem para gritar bem alto por concorrência.

O SR. VASCONCELOS

«Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.

Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregador, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.

Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego. Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».

E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».

Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».

Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.

Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público.

Mas voltemos à nossa história. O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e
ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e
Natal e ajudas de custo.»

OS RENTIERS E A REVOLUÇÃO MUNDIAL

«Paul Krugmam colocou os nomes nos bois na sexta-feira passada na sua coluna no The New York Times com um artigo sugestivamente intitulado: "Governados por rentiers". Rentiers é a palavra francesa, usada em economia, para os que vivem de rendas financeiras. Diz o Nobel: "Estou cada vez mais convencido de que [a paralisia das políticas transatlânticas] é uma resposta à pressão de grupos de interesse. Conscientemente ou não, os decisores estão a servir quase exclusivamente os interesses dos rentiers".»

O problema hoje do mundo é este. A governance dos rentiers que se desdobra de Xangai a Nova York, passando pelo território dos pequenos descendentes dos Lusitanos. 
Possivelmente o nosso próximo ministro das finanças, Vítor Bento, tinha razão quando insistia no transaccionável versus não transaccionável. 
Só falhou é no nível e espaço geográfico dessas rentiers.
É que elas hoje deslocam-se globalmente à velocidade da luz, especulando e acobertando-se em empresas de notação financeira.

PÁTRIA AMADA! VOZES DA CIDADANIA

«Um Patrão que cria a sua própria riqueza é justo, pagou os seus Impostos.
O que não é justo é os outros apropriarem-se da riqueza de quem produz.
O estado, o regime socialista=comunista=sindicalista desde o 25 de Abril, distribui a riqueza dos Pobres=Povo, pelos funcionários do partido(são oas milhares) ordenados e reformas duplas e triplas milionárias, com direitos adquiridos, mordomias, empreitadas supermilionárias (Exemplo, autoestradas, rotundas, empresas municipais, fundações, federações, exercito, marinha, justiça, educação, etc.etc.) e entendem que não têm de prestar contas, a não ser estatisticas que eles manipulam a belo prazer, e, tratando os Empresários=unicos criadores de riqueza que sustentam o estado, como contribuintes que têm de pagar, pagar, pagar, e calar.
Ora isto não é sustentável, mas, por via da lei dos direitos adquiridos só a falência total de Portugal e, começar de novo com novas leis e novas pessoas para gerir o dinheiro do Povo em proveito de todos e não só da gente dos partidos, Portugal poderá ter uma economia saudável e em crescimento.
Ninguem está para se sacrificar para pagar ordenados milionários sumptuosos a "chicos espertos dos partidos" sem fazerem nada.»

«São as EXCELSAS quallidades empreendedoras dos Empresários que TEMOS ! e ainda queriam ficar no BOLSO com 4% de TSU e nós a PAGÁ-LA ! ... LEIAM ...

"
O jornal "Público" resolveu fazer as contas que os competentíssimos cavalheiros da troika e os não menos competentes políticos que com eles negociaram ignoraram: quanto poupam as empresas com a redução da Taxa Social Única em quatro por cento, proposta pelo PSD? 0,8 por cento dos custos de produção.

E para esta insignificante redução de custos, que nenhum efeito terá na competitividade da nossa economia, os portugueses teriam de pagar 1.600 milhões de euros para salvar a segurança social. Com a proposta delirante da troika a redução seria de 3,2 por cento. Muito pouco para o fim definitivo da segurança social ou o aumento galopante dos impostos.

As principais beneficiadas seriam empresas que não competem internacionalmente - o setor de distribuição, por exemplo. As empresas exportadoras, com menos recurso a trabalho intensivo, pouco ganham com a coisa. As empresas mais pequenas poupariam qualquer coisa como mil euros por ano. E nenhum estudo corrobora a tese de que esta redução terá um efeito significativo nos preços, levando a uma deflação. Porquê? Porque ao contrário do que se tem dito para argumentar em defesa da contenção salarial o trabalho pesa pouco na estrutura de custos das empresas portuguesas. Uma verdadeira política de regulação das tarifas de energia, só para pegar num exemplo, sairia mais barata e poderia ser bem mais eficaz.

Mas a medida tem efeitos na economia. Péssimos, no caso. Se ela for compensada pela reestruturação do IVA atingirá imediatamente umas das industrias mais competitiva deste País: o turismo. Para fazer um inútil curativo mata-se o que tem saúde.

Estes avisos - que já tinham sido feitos por alguns dos economistas que não participam no monocórdico coro que ocupa quase toda a comunicação social - mostram como se comporta a União Europeia, o FMI e os seus advogados de defesa nacionais: têm uma receita indistinta para todos as crises, para todos os países, para todos os momentos. E essa receita resulta apenas dos postulados ideológicos da moda: menos contribuições das empresas para o Estado igual a mais competitividade. E a realidade que se adapte à fé.

Socorro-me das metáforas médicas, tão em voga: a cura da Grécia não está a falhar de forma tão estrondosa porque o paciente não esteja a seguir a medicação. É porque tratamento é absurdo. Mas quando quem elegemos para nos governar são os delegados de propaganda médica destes carniceiros como podemos nós defendermo-nos de tanta negligência?"»

PORQUE O GOVERNO DO SR. SÓCRATES MERECE NOTA 0

«O Governo diz que os números da criminalidade baixaram no Algarve, mas a população não parece estar de acordo. No Sul do país não é preciso bater a muitas portas para ouvir as histórias de violência.»
Obviamente porque se especializou na mentira! Ninguém sabe onde foram buscar estes socialistas estas vagas de mentirosos. Ainda hoje perante o alarme de meses e meses à espera de consulta nos hospitais, um dos responsáveis da ARS do Norte, com cara de poucos amigos e cara de apaniguado de partido, veio ameaçar com processos e processos crime? o observatório da saúde.

O que contava para Sócrates não era a realidade percebida pelos Portugueses, mas os feitos da sua propaganda. 
Os apaniguados ainda não perceberam que a verdade vale e marca pontos. Esta a má herança do pior primeiro ministro de Portugal de sempre, um homem que nunca deveria ter tido acento em qualquer governo.   

SANTANA NÃO GOSTA DE NOBRE, LISBOETAS NÃO GOSTAM DE SANTANA


«Santana não "gosta" de Nobre como ministro»

Santana, o homem que destruiu a feira popular, destruindo postos de trabalho, receitas para o Estado, receitas de turismo, não gosta de Nobre.

E você, em consciência, sem nada de pessoal, gosta de um homem que é mais um dos responsáveis pelo estado a que isto chegou?

LOBBYGAL

Há quem ache que este país se devia chamar Lobbygal, o país dos lobbies familiares e profissionais legais. E você concorda?

MAIS ROUBINI

«Todas as uniões monetárias bem sucedidas estiveram associadas, de uma forma ou de outra, a uma união política e orçamental. Mas as movimentações europeias no sentido de uma união política foram travadas, e as movimentações no sentido de uma união orçamental exigiriam receitas federais e centrais significativas, bem como uma emissão generalizada de obrigações europeias. E, para tal, os impostos dos contribuintes alemães (e de outros membros chave) teriam que servir não só para conter dívida dos seus países mas também a dívida dos membros da periferia. Mas os contribuintes de países chave provavelmente nunca aceitariam isto.

A redução ou "realinhamento" da zona euro vai ajudar a resolver a questão da emissão de dívida excessiva em algumas economias insolventes. Mas nada fará para repor a convergência económica, que exige uma reposição da convergência em matéria de competitividade. Sem isto a periferia irá, pura e simplesmente, estagnar.»

terça-feira, 14 de junho de 2011

PRISÃO PARA OS RESPONSÁVEIS MUNICIPAIS EM CASO DE SISMO

«Sismo: PDM aumenta risco de tragédia
Câmara desvaloriza críticas de especialistas»

ROUBINI PREVÊ

«Se o euro não vai cair drasticamente, se a redução de custos unitários do trabalho leva muito tempo para restaurar a competitividade e crescimento e se a deflação é inviável ou (se obtida) autodestrutiva, há apenas uma outra forma para os PIIGS restaurarem a competitividade e o crescimento: saírem da Zona Euro», lê-se no artigo do chamado profeta da desgraça.
«Este cenário parece inconcebível nos dias que correm mesmo em Atenas ou Lisboa. Mas devido à inexistência de reformas estruturais profundas e aceleradas que compensem essas diferenças, os cenários que hoje parecem irreais poderão fazer todo o sentido daqui a cinco anos», considera Nouriel Roubini.»
e um anónimo alvitra: 
«Infelizmente é a única hipótese de reconstruir o país, com competitividade, competência e sem danos gravosos. A CE foi um embuste para os Portugueses. Zero de Pescas, Zero de Industria, Zero de Agricultura, Só Serviços!!!!! Tudo a servir à mesa ou no BAR e a fazer camas. Transformar Portugal numa colónia de Férias??????»
Será a zona Euro incompatível com o regresso ao transaccionável?

segunda-feira, 13 de junho de 2011

DOENÇA DEMOCRÁTICA

Quem fala, assim, e muito bem, é Wilson Bragança, sociólogo e mestrando de políticas públicas. E ainda há quem ache que o problema não é um problema global.

CRIME AGRÍCOLA

Um programa recente sobre agricultura feito com agricultores é demonstrativo de como a administração pública e os políticos tem sido os fautores do seu atraso. 
Verdadeiro crime económico pagar para não produzir, mas também verdadeiro crime económico a perda de ajudas comunitárias e os impedimentos burocráticos colocados ao investimento agrícola.

Portugal definitivamente não é um país pobre de recursos naturais. É pobre de ética de muitos e de dirigentes com cabeça!

SUBVENÇÃO VITALÍCIA: OS LORDES DA POLÍTICA E AS DÚVIDAS DOS CIDADÃOS!

«E depois admiramo-nos com assaltos às caixas multibanco. Então não será uma forma de obter subvenções?
Porque razão os deputados podem ser "deputados" um vida inteira e outros políticos têm número de mandatos limitado?
Coitados, acho que não deviam estar tanto tempo a "trabalhar no duro" porque assim precisam de subsídio de reintegração1
E porque se não dá subsídio de reintegração aos presos que estão mais de doze anos nas cadeias? Como se vê, ser deputado é mesmo como estar na prisão?!...
Na verdade este regime, esta democracia não serve a justiça e a igualdade. Aos deputados não deve ser dado tratamento diferente. Vão para deputados porque são melhor remunerados e isso é mais do que suficiente. Não prestam serviço à Nação diferente do que presta qualquer trabalhador.»

Subvenção vitalícia para Vera Jardim. Os democratas e socialistas de pacotilha, os verdadeiros senhores do mau exemplo Português. 

Poderão auferir essas legais benesses, atribuídas em causa própria, nunca poderão é ter mais do que o desprezo dos Portugueses. 
O exemplo dá-se e conquista-se, não se legaliza por decreto. Mas também quem é que disse que estes senhores diferenciam-se pelo (bom) exemplo?

A REN E A PRIVATIZAÇÃO

«Confrontado com dúvidas de vários quadrantes de que esta privatização poderia afectar a independência da empresa que gere um serviço estratégico como as redes de transporte de electricidade e gás natural, o presidente da REN, Rui Cartaxo, disse que essa autonomia está protegida legalmente.»

Cartaxo diz que a privatização não implica perda de independência.
Mas Cartaxo não conta a história toda. É que para os gestores já cheira a salários milionários como o da EDP. 
Além de que todos sabem como se fazem as coisas em Portugal, mais a mais em monopólios naturais.
Ganhará alguma coisa com isto o País e os consumidores, principalmente num quadro de grande mobilidade dos capitais?
Obviamente que não, apenas alguns (muito poucos) serão bafejados com o que é de todos.

domingo, 12 de junho de 2011

PRIVATIZAÇÕES CRIMINOSAS?

«António Mexia tem razão!
Afinal de contas, em Portugal vai privatizar-se a totalidade da EDP, mas em França a EDF continua indivisivel e nacionalizada. Como diz o Jerónimo, vão levar-nos o resto do "bife do lombo."
Pensem caros eleitores: Portugal vai privatizar tudo que dá lucro para ter uma receita de 5 mil milhões de Euros e abater numa divida de 167 mil milhões de Euros. Qual o privado que fazia uma asneira destas? para reduzir 3% da divida, perde tudo que dá lucro, onde até poderia gerar receitas. Pobre País!
Pobres portugueses»

PORTUGAL A FERRO E FOGO

Portugal está a ferro e fogo. Os assaltos à mão armada sucedem-se, os roubos, os assaltos, a insegurança instala-se. 

Como em todo o lado onde os apoios sociais são estrilhaçados a resposta é esta. É isto que queremos para Portugal?

MAIS ÓRGÃOS?

O economia e finanças lança isto a debate:
«Conselho de Finanças Públicas: mais uma instituição para fazer o mesmo?
«Algum dia teremos de aprender a diagnosticar o que está mal e a alterar o status quo mexendo no que está estabelecido sem o fazer criando mais uma organização paralela ali ao lado. E de facto, que melhor tempo do que aquele em que não há dinheiro (e há maioria absoluta) para ter a coragem necessária para fazer o trabalho que é preciso? Esperemos que, por uma vez, o que parece, não venha a ser de facto, seria um péssimo início de governação.»
Será que este governo prepara-se para avançar com o pé esquerdo?