sábado, 13 de junho de 2009

OS NOVOS INTELECTUAIS POLÍTICOS


A propósito de uma entrevista de Rui Tavares, um intelectual político, geração recibo verde, futuro euro - aburguesado deputado, duas frases a reter e uma reflexão: «Ensinem-nos a ladrar que eles depois mordem» e «faltam 13 anos para termos tanto tempo de democracia como de ditadura. Posso participar nas coisas públicas até esse momento, o momento do empate».

Começando pela reflexão, a pergunta: o que move os homens nas suas opções e zangas políticas? A injustiça, a precariedade, a sentida irrelevância pelo desprezo dos aparentemente notáveis? E será Portugal um caso singular, onde a meritocracia é apenas uma miragem?

Relativamente ao ladrar, os açaimos não serão uma espécie de regulações, ou serão as regulações açaimos?

Por fim os 13 anos de equalização do modo de vida de ser Português. Entre elas duas singularidades Portuguesas: o desprezo pelo comum e a sentida necessidade de embalador colo. A despropósito a participação de Carlos Lobo, emérito secretário de Estado do Tesouro de JS, a lavar como Pilatos as mãos da responsabilidade sobre os clientes de retorno absoluto BPP, com base na muito Portuguesa ética, ou falta dela, do taticismo do poder. É por este sentido de interesse próprio, sem pingo de equidade e ética, senhor secretário, que os Portugueses vos farão como Bordalo!

Curiosamente o Bloco, que até aqui se tem demonstrado como simultaneamente defensor das injustiças sobre as pessoas mas como maior rosnador sobre as inúmeras aleivosidades dos notáveis da nossa praça, a funcionar como leitmotiv da deriva muito própria de um PS onde as nódoas aumentam a cada lavagem.



segunda-feira, 8 de junho de 2009

O PARTIDO DO DESESPERO

«José Sócrates é o rosto da derrota do PS nas eleições europeias»

Batido pela arrogância! Acima de tudo o rosto da falta de diálogo democrático! E Sócrates aprende mal. Deficientemente! ... demonstrando a sua visão orgulhosamente só do poder ... « a linha de rumo é para manter!». Não aprendeu nada! Porque o seu ego e o mercantilismo político associado suplanta-o! Pobre nota, também, para os apaniguados do poder, os comensais que se arrastam pelos jornais e noticiários e os malabaristas das sondagens! Consequentemente, só pode haver um rumo para o PS, o descendente, pelo menos até à entrada de outro PS, o verdadeiro humanista, o de António José Seguro, arrastando consigo nesse mergulho o bom, sofrido e nada distraído povo Português. Porque o povo Português não são as feiras, nem os idosos alimentados a pratos de lentilhas, figurantes desprezados pela ignomínia do poder!

Mas que todos os partidos, também, da esquerda à direita, entendam os sinais de «O número de votos em branco ... 164 831 MAIS. O número de votos nulos também aumentou bastante. Foram 47 461 em 2004 e 71 136 desta vez . Somados brancos e nulos ... mais de 235 mil votos, quase 7 por cento da votação». Ou seja, o sexto «partido» nestas eleições». O que falta à política e aos partidos? Humildade e focagem nos problemas reais das pessoas, um trabalho de todos os dias, porque a memória é cada vez menos curta!

Que o PSD não arrume já a humildade na gaveta. É que por uma vez se ganha, por uma vez se perde, e os eleitores estão definitivamente pouco susceptíveis a querelas sem sentido e muito sensíveis a qualquer pequeno sinal ... nem que sejam satisfações naturais de vitória! Porque o que está em jogo é Portugal e o sofrimento individual de cada Português!

domingo, 7 de junho de 2009

A MÃO QUE LHES DÁ DE COMER

Hoje é dia de Europa! Lavemos pois as mãos e postemos o nosso mais altivo olhar. Nas mesas de votos é-nos permitido, hoje, alguma soberba, pois nós hoje somos a mão do mal representado, que lhes vai dar de comer!

O RETORNO ABSOLUTO À ÉTICA

Entre o retorno absoluto e a regulação relativa, nunca sob pena de credibilidade que afecta obviamente todo a confiança no sistema financeiro , pode o Estado eximir-se das suas responsabilidades para com os depositantes afectados.

Já na guerra política absoluta, onde a falta de ética é a dominante, se percebe o lavar de mãos dos Pilatos, que governam com ética táctica, resguardando-se com meias respostas à esquerda e à direita.