Mais uma voz contra a precariedade, assinalada pelos precários inflexíveis , nome infeliz, porque dá aos que defendem a desregulação total das relações de trabalho um argumento de radicalismo! A questão é uma questão de ética, uma questão de desigualdade dos cidadãos, uma situação claramente contrária à Constituição.
Onze meses de ordenado, inexistência de subsídio de férias e de natal, inexistência de subsídio de desemprego, trabalho à hora, à percentagem, ao quilómetro. Duas hipóteses para este governo: ou altera a Constituição, ou acaba definitivamente com os recibos verdes e obriga todos os que efectuam trabalhos não regulares a inscreverem-se como pequenos empresários.
A manutenção dos recibos verdes só tem uma justificação: a manutenção dos privilégios de todos os que vivendo do Estado, querem continuar a usufruir fora dele avenças e outras verbas de consultadoria e de serviços ao Estado.
O estado de partidos cuida de si e pouco dos seus cidadãos!