Não simpatizo com S.! E tenho de o dizer! Não gosto do seu sorriso irónico, da sua obsessão mediática, do seu manobrar à verdade, da sua dimensão de ambição, da sua testa armilar, do seu nariz pinocular, da sua arrogância de pasmar, da sua diletância incomensural, do seu rancor milenar, do seu discurso circular, do seu olhar tombolar, da sua testa ondular, da sua imposição parcelar, da sua influência tentacular, da sua discriminação dos mais fracos, do seu desprezar dos mais pobres, da sua dimensão estética, da sua proficiência ética, da sua produção espectacular, do seu produto virtual, da sua desumanidade secular, da sua deriva lunar, do seu insustentável poder, do seu casmurro ignorar, da sua promiscuidade económica larvar, do seu desprezo pelo mundo rural, da sua postura Bismarkiana, do seu hálito provinciano, do seu pisar empresarial, do seu enganar eleitoral, da suas vendettas intestinas, das suas amizades miméticas, da sua dicção apologética, da sua efeminada vaidade, da sua aparente "inbondade", da sua visão senhorial, da sua postura sobranceira, da sua acidez visceral, do seu desprezar popular, do dia da sua eleição ... que ainda por cima já não me recordo!
Há dias assim, que nos focamos num ser e lhe destilamos peçanha, e eu nem conheço o homem, só o que projectou o marketing. Nem sempre se pode gostar de tudo ou de todos, quanto mais de um projectado sósia de um estado milenar. Se calhar até é dotado, simpatia de pessoa, mecenas à escala global, humanamente solidário, um santo gregário da Europa Christiana!
E, atenção, que falei de S., nunca de qualquer P. ou S. que, esse ou esses, não os conheço, nem os posso julgar ... apenas conheço o desgaste das minhas solas, que estou a ficar junto à terra, sem preço de as recuperar!
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