sábado, 7 de maio de 2011

COLAPSO EUROPEU

Há quem ache sobre o projecto europeu isto:

«as pessoas prevalecem sobre os ideais, e o egoísmo sobre a solidariedade.»

Soares que não é o autor da frase anterior acha que o problema está na Democracia Cristã, que se tornou liberal e nos Socialistas Europeus que se tornaram populistas.

Há quem pense que para além disso a abertura a Leste, com povos com pouca cultura democrática e uma enorme sede de capitalismo selvagem fez o resto. Ou será que está no capitalismo Alemão, e na sua deslocalização sem querer saber de concorrência com base no dumping social, o afundamento a Europa?

Ou será que a crise das matérias primas, por chegada ao mercado de multidões famintas por elas e em confronto com uma Europa com poucas matérias primas, fez o resto. 

Muitas são as razões, poucas as certezas, mas o facto - o empobrecimento e desmembramento da Europa - está à vista!   

CARTA À FINLÂNDIA


CONSELHO A PASSOS COELHO, OVIBEJA E O MERCADO DOS OLIGOPÓLIOS

Basta olhar para Passos Coelho para nos apercebermos que não é feito da mesma massa estragada de José Sócrates.

Assim, um conselho que Causa Vossa lhe dá é mostrar grandeza de alma e dizer antecipadamente: há ministros competentes, poucos mas há, como o ministro da agricultura ou como o ministro da ciência e ensino superior (apesar do espartilho das bolsas) que teria lugar num futuro governo PSD.

Estando a decorrer a Ovibeja isso mesmo disse o seu responsável, apontando e mostrando que há caminho de esperança para o país através da agricultura queiram os seguintes actores: a União Europeia, o ministério da agricultura e a alteração imediata da concorrência retirando poder de mercado à distribuição (dos 4 conglomerados).

Verdadeira concorrência de mercado em Portugal é necessária!   

sexta-feira, 6 de maio de 2011

CIDADANIA PEQUENINA

Não sei se são verdade ou mentira as últimas sondagens que dão o P.S. com maioria.
Não sei, nem me interessa, já que a manipulação sistemática das sondagens, por parte de engajados na comunicação social, tirou toda a credibilidade às sondagens políticas em Portugal.
O que sei é que se depois da desastrosa e criminosa gestão P.S. dos últimos anos os Portugueses lhe derem a maioria relativa, este povo merece o chavão do POVO MAIS BURRO DO UNIVERSO. 
A não ser que queiram castigar o P.S. a provar o estertor de gerir com base nas medidas empobrecentes dos próximos anos, achando que o crescimento de 0.5% dos últimos 10 anos (5%) irão ser " comidos " pelos - 4% do decrescimento do PIB dos próximos dois.
Cada povo tem aquilo que merece. E uma parte do povo Português tem mesmo aquilo que merece, já que nem nos seus filhos pensa.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

JUROS DA DÍVIDA DE 9110 MILHÕES DE EUROS: IMPAGÁVEIS SEM A DESTRUIÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA.

Para quem gosta de contas percebe que à taxa que a Troika emprestou (não doou! emprestou!) a Portugal, teremos de pagar anualmente de 2730 a 3510 Milhões de Euros, só referente a este empréstimo. Se a esta verba somarmos a nossa dívida de 80000 Milhões de Euros a taxa idêntica (e não a que sua excelência o Sr. Sócrates nos andou a endividar) a verba ascende à bonita soma anual de juros da dívida de 8330 a 9110 Milhões de Euros.

Não gostaria de ter de dar razão a nenhum partido político, mas é facto que o Bloco tem razão: reestruturar a dívida renegociando-a, sim, de outro modo dentro de dois anos teremos uma situação ainda mais explosiva já que este acordo irá afundar ainda mais a economia Portuguesa.

UM BOM PROGRAMA... PARA EMIGRARMOS (QUASE) TODOS!

«É um bom programa, uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Daí a importância de um consenso político alargado e da sua urgente implementação»

ALEMÃES DE OLHO NO OURO


Nunca os mais fiéis ao projecto Europeu (mesmo os que não sofrem de pureza virginal) projecto que não foi construído por simples interesse fiduciário, mas como união de todos os Europeus, acreditaram ver e ouvir o que os nossos "queridos" concidadãos de raça Germanófila fazem ouvir: o empréstimo (duro) ou o ouro?

GRANDES GRUPOS DE DISTRIBUIÇÃO OU COMÉRCIO ATOMIZADO?

A aceitação de grandes grupos de distribuição dentro das cidades não só tem descaracterizado as nossas cidades como é um fenómeno que deve fazer pensar pelas desigualdades que cria. E as desigualdades não devem ser vistas apenas como um trade - off entre quem trabalha muito para  alcançar objectivos e outros com menos energia. Devem ser vistas até como indutoras de falta de desenvolvimento, já que o acesso igual dos cidadãos torna-os melhor cidadãos, mais motivados ajudando ao crescimento global das sociedades.

Pensemos então mesmo com dados pouco fiáveis e exemplificativos. Sabemos que só o grupo de distribuição Jerónimo Martins teve um lucro anualizado de 200.000.000 € (na referência ao 1 T de 2011). A atomização do grupo permitiria por essa via, considerando 4.000 activos, um lucro distribuído de 50.000 €. 

Poder-se-à argumentar que o Grupo paga impostos sobre os lucros, criando riqueza É verdade! Mas também é verdade que tem um efeito pernicioso pela dominância nos fornecedores nacionais, causando problemas à produção nacional por via do esmagamento das margens (e isto para não falar já na importação de produtos efectuados). 

Mas também é verdade que muito desse dinheiro vai beneficiar investimentos no estrangeiro e que os próprios capitais hoje tanto estão em Portugal como em paraísos fiscais. Assim com a globalização era de todo inteligente que os países promovessem a igualdade como forma de desenvolvimento económico, não como forma de luta ideológica contra os grandes capitais ou senhores dos grandes grupos mas como defesa do país como um todo. O princípio da economia privada é salutar, mas mantendo padrões de igualdade de distribuição de riqueza pelo direito ao trabalho para todos, devendo actuar o Estado com impostos progressivos sobre os lucros. Pequenos empresários deviam pagar tendencialmente zero, subindo a taxa sobre lucros exponencialmente com dimensão de volume de negócios ou lucros.

Não é nada líquido que a concentração em grandes grupos desenvolva países periféricos e com pouca capacidade de consumo.  

DEFRAUDADOS OU RESPONSÁVEIS?

João Vieira pergunta na barbearia do Sr. Luís, e bem:

«Será que o processo democrático, em Portugal, instaurado a partir do 25A/74, enfraquecido sistematicamente ao longo de 37 anos, por erros e falhas graves de estratégia económica, financeira, sócio-politica e de governação, terá acabado por, perversa e irresponsavelmente,fazer esquecer um dos objectivos prioritários e essenciais queridos pelos seus fautores e por todos os portugueses de boa vontade- reduzir e/ou eliminar as injustiças e desigualdades históricas gritantes cometidas por um regime iníquo? Sim, é verdade.
Será que as esperanças legitimas dos portugueses causticados, humilhados, mas de boa fé, no pós 25A, não chocaram com a sua própria impreparação e a dos seus representantes políticos, ao mais alto nível, interesseiros e ambiciosos, incapazes de, com patriotismo autêntico, encararem, de frente, as tarefas exigentes da democracia representativa, da reconstrução nacional e dos desafios herculeos do crescimento e desenvolvimento económico de um país atrasado por décadas sucessivas de gerações alienadas? Sim, é verdade.
Será que as “malhas” tecidas por Salazar e a pequena clique elitista, ignorante, subserviente, dócil e passadista que o rodeou, por tanto tempo, para manter o poder, a todo o custo, não terão contribuído, de modo quase irreversível, para a afectação negativa da identidade, coragem e o brio dos portugueses, levando-os à demissão de uma cidadania viva e actuante e, em última instância, à emigração, tantas vezes sem regresso, com absoluto desprezo pelo país natal? Sim, é verdade.
A evolução e episódios dos últimos 6 anos do processo democrático, que continua bem vivo e os constantes e acintosos ataques pessoais a titulares de órgãos de soberania, em particular ao actual PM, inserem-se ainda nesta perspectiva provinciana, chico - esperta e boçal, de que o acesso ao poder num país como o nosso não é assim tão difícil, bastando para o efeito, preparar a “máquina” partidária, se possível com o dinheiro dos contribuintes, aliciar aderentes, de preferência, frustrados, cheios de raiva e ódio e, sempre que possível, bloquear e torpedear tudo o que possa contribuir para o sucesso dos nossos adversários políticos. É altura de chamar a votos o eleitorado consciente e responsável. Pergunto, que democracia desejam, na verdade, os eleitores, no próximo dia 5 de Junho?

A DESTRUIÇÃO DE PORTUGAL

Este pacote da Troika vai definitivamente destruir Portugal. Com a ajuda do governo mais criminoso da história de Portugal, não só os cidadãos pagarão mais 400 ou 500 € ano por casas já pagas ou por casas ainda por pagar, como inquilinos pobres (que são quase todos) irão morar para a rua.

Nos hospitais a taxa moderadora de 10€ (uma já quase fortuna para quem chega ao fim do mês com saldo negativo) mais a cobrança das análises, fará com que mais Portugueses morram em casa sem assistência médica.

Portugal não tem futuro e foi colocado nesta situação por um governo fantasista e irresponsável. 

A revolta popular começar é só uma questão de tempo, porque os limites à sobrevivência já foram todos ultrapassados!

ROUBINI E A SOLVÊNCIA

«Esta dívida começou com demasiada dívida privada... Quando a bolha rebentou pensava-se que era apenas um problema de liquidez e não de solvência, como veio a verificar-se». Para o analista, «não vale a pena sacudir a água do capote». Roubini

quarta-feira, 4 de maio de 2011

MEDIDAS DA TROIKA OU MEDIDAS DOS LOBBIES?

Como de costume vêm-se  poucas medidas para pôr a economia a funcionar, para aumentar a concorrência na economia, para pôr as pessoas a produzir sem serem cilindradas pelo Estado. A Troika deixou-se enganar por aqueles, satisfeitos, que vêm os seus lucros potenciais aumentar. É verdade que o SNS está a precisar de um Hair - Cut, mas qual não foi o meu espanto quando vi os médicos satisfeitos pela hipótese de aumento das taxas moderadoras. Benefício claro para os médicos que vêm o acesso ao SNS diminuído e a necessidade das pessoas afluírem aos serviços privados. Com que dinheiro é que ninguém sabe!

O aumento do IMI é outra barbaridade numa população que já não sabe como pagar os empréstimos, quanto mais pagar mais IMI. Aumenta o mercado de arrendamento ou aumentam os sem abrigo?

É estranho que continue-se em Portugal a não cortar fortemente no Estado, entregando funções não vitais a entidades privadas não monopolistas. Passos Coelho tem razão, será que conseguirá substituir algumas destas medidas por medidas que não mexam no crescimento económico e dêem fôlego para uma economia mais competitiva? 

AS EMPRESAS PORTUGUESAS EM CONTEXTO DE EMPRÉSTIMOS EXTERNOS À REPÚBLICA

No dia em que Portugal chega a acordo com a Troika sob o pacote de "ajuda" financeira, O Frankfurter Allgemeine diz que há quem se interrogue sobre o facto de Portugal possuir reservas de ouro, no valor de 12 mil milhões de euros, e não as vender para pagar a dívida soberana.

No dia seguinte EDP Renováveis bate previsões com lucros de 49 milhões no 1 trimestre de 2011, mais 16% que em igual período do ano anterior, bem como a Jerónimo Martins anuncia mais 33,5% de lucros para 56,4 milhões no trimestre, escudando-se no crescimento do negócio na Polónia. 

Com excepção da Banca, que manteve um confortável lucro apesar de quedas quantitativas, as grandes empresas Portuguesas (quase todas internacionalizadas) parecem, assim, passar quase imunes à crise da dívida da amarfanhada soberania Portuguesa. 

As perguntas que se podem, entretanto, colocar são: quais os motivos da subida dos lucros sabendo-se das dificuldades orçamentais do Estado Português? São estes lucros devidos a avisadas estratégias de Internacionalização em tempo? Estarão estas empresas, quase todas de grandes dimensões para o mercado Português, quase todas com grande poder de mercado, quando se assiste a múltiplas falências nas PME's, a asfixiar e a promover fenómenos de concentração, de oligopólio ou monopólio? Estarão estas empresas a ser chamadas ao esforço nacional que  a sua responsabilidade social exige? Será que os seus lucros em ambiente externo macroeconómico desfavorável reflectem apenas boas práticas e boa gestão?

terça-feira, 3 de maio de 2011

BOLSAS: A MENTIRA DO MINISTÉRIO

O Ministério da Educação aparentemente deu ordens aos serviços de acção social para empatar a atribuição de bolsas de estudo.

Sem querer saber do direito ao mínimo de privacidade o ministério está a exigir das famílias sistematicamente mais e mais informação no sentido de travar decisões sobre bolsas.

Continuam, assim, as mentiras sistemáticas de um governo que utiliza comportamentos  "criminosos " para tentar novamente ser eleito. 

Para quando como avança Catroga criminalizar e levar à justiça este bando de políticos sem escrúpulos?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

SEM VIDA PARA ALÉM DO DEFICIT

É impressionante como para manter investimentos vultuosos como os da parque Escolar e como todas as PPP, o governo Sócrates teve o desplante de tirar os abonos de família às famílias com,

«Abono de família retirado a 645 mil crianças em seis meses
O número de famílias que recebeu abono de família voltou a baixar em março: menos 70 mil crianças foram abrangidas por este apoio social, que em seis meses foi retirado a 645 mil jovens, segundo a Segurança Social.
Com a entrada em vigor das alterações às regras de atribuição do abono de família, a 01 de novembro do ano passado, milhares de famílias perderam ou viram reduzido este subsídio. Por exemplo, os casais com um filho com rendimentos acima dos 1.257 euros deixaram de receber abono, tal como os agregados com duas crianças que ultrapassassem os 1.886 euros.
De acordo com os dados do Instituto de Segurança Social (ISS) relativos a 2010, todos os meses havia um aumento residual do número de crianças a quem era atribuído o subsídio. No último trimestre, a tendência inverteu-se.»
E ainda há quem vote neste...

CAOS SOCRÁTICO: HOSPITAIS, ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR, SEGURANÇA SOCIAL

Defender hipocritamente a construção de escolas a 12 M€ enquanto tudo o resto está a deixar de funcionar tem o carimbo da incompetência de Sócrates.

O primeiro ministro que nos trouxe aqui por megalomania e total falta de sentido de prioridades não mereceria nem estar mais um dia à frente dos destinos do país, merecendo sim responder em tribunal pelo estado em que colocou Portugal. 

E depois vem com a desculpa de mau pagador da crise internacional?