segunda-feira, 8 de julho de 2013

OSA RENTÁRIOS

«As seis distribuidoras nacionais de gás natural queixam-se dos critérios de avaliação dos activos e pedem anulação dos tarifários.
As cinco distribuidoras nacionais de gás natural participadas pela Galp e a Portgás, controlada pela EDP, preparam-se para contestar judicialmente, pela quinta vez consecutiva, as tarifas fixadas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), desta vez para o período de 2013-2014, as quais entraram em vigor a 1 de Julho passado.

Em causa está a avaliação dos activos de gás natural definidos pelo regulador, cujos critérios as distribuidoras alegam que prejudicam a sua rentabilidade.»

sábado, 29 de junho de 2013

ENQUANTO MAIS DE 200 MANIFESTANTES PACÍFICOS SÃO CONTITUÍDOS ARGUIDOS, JOVENS VÃO SE MATANDO NA NOITE DE LISBOA

«Jovem morto à facada numa discoteca de Lisboa
PSP acredita que se tratou de um ajuste de contas, na sequência de outros crimes que têm ocorrido entre grupos rivais na Amadora».

sexta-feira, 28 de junho de 2013

GASPAR O TOTALMENTE INCOMPETENTE AINDA A TENTAR PERCEBER A CURVA DE LAFFER

«Ainda esta semana, o ministro das Finanças assegurou que o défice ficaria acima dos 10% do PIB e confirma-se: 10,6% é o valor até março.

O INE revela ainda que a necessidade de financiamento do Estado aumentou, passando de 6,4% para 7,1% do PIB nos 12 meses terminados em março. «Este comportamento refletiu sobretudo os aumentos das prestações sociais e, em maior grau, das transferências de capital».

GOVERNO PROTO FASCISTA?

A detenção ontem de manifestantes pacíficos demonstra que logo após a derrota histórica que se dará com este governo proto - fascista, estes senhores terão de ser chamados à pedra da democracia.
O que aconteceu envergonha qualquer democrata e social democrata.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O SADISMO DE GASPAR


quinta-feira, 20 de junho de 2013

O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA SOBRE CORRUPÇÃO DAS EMPRESAS PORTUGUESAS

«A OCDE defende ainda a necessidade de se aumentar «o nível de consciência assustadoramente baixo» das empresas portuguesas da importância da luta contra a corrupção transnacional, bem como de se manter as empresas estatais a salvo do suborno externo.

Em relação aos aspetos positivos do combate à corrupção transnacional, a organização elogia os passos dados por Portugal para melhorar a cooperação a este nível com os países com quem tem relações económicas mais fortes, o reforço da coordenação entre as diversas forças polícias e a melhoria do acesso à informação bancária através da criação de um banco de dados centralizado.»

HENRIQUE MONTEIRO: O DISCURSO DO GAJO PORREIRO

«Companheiros, o nosso país não pode continuar assim. Temos uma enorme responsabilidade sobre nós! Ou cedemos aos interesses mais obscuros daqueles que querem fazer da humanidade um lugar de negócio, onde não há espaço para a solidariedade e a humanidade, ou nos levantamos e gritamos basta! E basta! Porque não é hora de lamúrias, é tempo de convicções! E basta! Porque não é momento de dúvidas, é a altura da certeza de que Portugal sobreviverá, de que este país não tem de viver dos ditames externos!





Ao dizer isto não estará o HM a assumir o discurso daqueles que querem fazer da humanidade um espaço de negócio, onde não há espaço para a humanidade e solidariedade?
Obviamente que sim, esquecendo-se que às vezes basta uma palavra mais doce para inflamar o mais frio e egoísta.

Entre o gajo porreiro e o sacana, qual é que tu escolhias?

PIRES DE LIMA

«O processo de «ajustamento económico» tinha, «de alguma maneira, de funcionar de acordo com as regras» definidas pela troika, «dado que perdemos a soberania, ao nos deixarmos cair na armadilha do endividamento do país», afirmou Pires de Lima, advogando que Portugal «não tinha muita margem de manobra para não deixar de executar o memorando» de entendimento e as suas «sucessivas avaliações».

Mas «é preciso retirar ilações daquilo que não correu bem ao longo destes dois anos porque, de facto, o regime de austeridade a que estamos a ser sujeitos, nomeadamente quando já se percebeu os resultados que traz, por [ser] excessiva, acaba por ser um registo de austeridade pouco inteligente, não construtiva».

Essa austeridade, sublinhou, «não nos ajuda a criar uma solução» para «os problemas com que estamos confrontados», sobretudo de «elevados níveis desemprego», acentuada quebra do consumo e «queda do investimento, que será em 2013 cerca de metade» do registado em 2000/2001.

«Há um conjunto de prioridades que deviam ser agarradas a fundo por este Governo», de modo a que o «segundo ciclo da governação» ¿ últimos meses de 2013, 2014 e 2015 ¿ possa «corrigir a trajetória» nas «matérias onde as coisas não estão a correr a bem», salientou.»

quarta-feira, 19 de junho de 2013

NEM LEAL NEM RESPEITOSO, MAS TAMBÉM O QUE SE ESPERAVA DE "UM CHERNE"?

Peu importe de savoir si la France l'est. Et s'il fallait ou non exclure, au nom de l'exception culturelle, les services audiovisuels du mandat de négociation confié à la Commission européenne. Pour être prêts, les Vingt-Sept ont longuement négocié jusque tard dans la nuit, vendredi 14 juin. La France a fini par imposer ses vues et a remporté une victoire politique.
Que cette issue satisfasse ou non M. Barroso, peu importe aussi. Il est président de la Commission et se trouve lié par le mandat qui lui a été confié par les Etats. En dénigrant l'accord au lendemain de sa conclusion, M. Barroso ne se comporte pas en gardien des traités, comme sa mission le lui impose. Rappelons à une Commission qui se pique souvent de juridisme l'article 4-3 du traité de Lisbonne : "En vertu du principe de coopération loyale, l'Union et les Etats membres se respectent et s'assistent mutuellement dans l'accomplissement des missions découlant des traités." En l'occurrence, M. Barroso n'est ni "loyal" ni "respectueux".

SWAPS, OS ESTADOS NAS MÃOS DOS ESPECULADORES COM AJUDA (PRECIOSA) DE ALGUNS GESTORES E POLÍTICOS


terça-feira, 18 de junho de 2013

INÊS PEDROSA: O NOME DOS POBRES

«Há nomes que abrem portas, outros que as fecham. À face da lei somos todos iguais, mas à face da vida, neste pequeno e velhíssimo país, os poderosos estão sempre primeiro. Aliás, a própria lei mantém notas de desigualdade, como essa que declara a honra do Presidente da República superior à de qualquer um de nós.
Os neoliberais lusitanos enchem a boca com o mérito mas continuam a vergar a espinha às cunhas e ao cruzamento dos interesses das ‘famílias’, um círculo que se ampliou nos últimos quarenta anos para incluir os novos poderes e algumas novas fortunas, mas que nunca chegou a democratizar-se.
No auge da austeridade, as coisas não deixaram de ser assim, pelo contrário: as ‘famílias’ defendem-se e tratam dos seus interesses; se for preciso mesmo alguém que trabalhe, há-de encontrar-se um zé-ninguém com as tais qualidades laborais, ao qual se pagará metade, exigindo-se-lhe o dobro do que aos ‘da família’, e que ocupe o lugar de bode expiatório, sempre que os rebentos familiares falharem.
Quando se fala em novas formas de família ou em famílias homossexuais, os defensores da ordem estabelecida tremem e bradam contra a pressão dos lóbis, temendo que a distribuição de poder deixe de ser controlada pelos lóbis tradicionais. É sempre disto que se trata.
Agora pretende o Governo publicitar a lista dos nomes dos que moram em habitação social. A bem da transparência, dizem – e muita gente aplaude, alegando que há ricos a viver em casas pagas pelo erário público.
Se assim for, é obrigação do Governo detectar esses casos de abuso e corrigi-los; não vejo para que serve a divulgação da lista dos supostos carenciados, a não ser para humilhar os pobres e desviar contra eles o espírito de vingança, fértil nas sociedades de castas, como ainda é a portuguesa.
Pergunto-me quantos moradores em bairros de luxo não alcançaram a riqueza através da gestão danosa de dinheiros públicos.
Se a publicitação da lista dos pobres avançar – espero que a Comissão Nacional de Protecção de Dados não o permita – ,teremos de pedir a lista dos mais ricos dos ricos, com discriminação dos seus proventos.
Claro que essa lista é impossível de fazer, porque os ricos, ao contrário dos pobres, sabem proteger-se: têm as contas em nome dos filhos ou em países discretos, e um séquito de assessores jurídicos e financeiros para os auxiliarem a viver sem problemas nos interstícios da lei. E têm as famílias, claro, que são todas amigas umas das outras.
Os pobres nunca mereceram respeito. Os médicos dos centros de saúde tratam-nos por tu, como crianças.
Esta proposta de lei que o governo pretende aprovar colocar-lhes-ia na lapela a estrela da pobreza, a pretexto da moral. A moral inventou-se para consumo dos pobres. Cabe aos que nada têm serem bonzinhos e honrados, sob pena de cair sobre eles a mão da Justiça, sempre lenta e cariciosa com os senhores.
Inventem a moral a partir de cima, façam favor. Já basta de intimidação à arraia-miúda.»

O QUE DIZ FRANÇA DE BARROSO

domingo, 16 de junho de 2013

PRIMAVERA TURCA

«Confrontos entre a polícia e manifestantes continuaram durante toda a noite e madrugada deste domingo em mais de dez cidades turcas, após a expulsão pela polícia dos ocupantes do parque Gezi, em Istambul.

Os manifestantes enfrentaram a polícia turca em Istambul depois de os agentes terem retirado de forma violenta os «indignados» da praça Taksim e do parque Gezi. Uma testemunha citada pela BBC diz que esta foi uma das piores noites desde a ocupação do parque Gezi por manifestantes, há já 18 dias.

Os acampados no parque, que é o símbolo dos protestos turcos, fugiram do recinto devido à forte repressão policial, mas mais tarde alguns reagruparam-se formando barricadas e ateando fogos nas ruas.»

quinta-feira, 13 de junho de 2013

EURO OU NÃO EURO?... NOVAMENTE A INTERROGAÇÃO SHAKESPERIANA

Por mais que se queira fazer crer o contrário, o estrangulamento verificado na sociedade portuguesa é fruto da nossa manutenção no euro com a perda da soberania monetária e da incapacidade da europa para resolver a situação de um dos seus membros.
Neste quadro, só a saída dolorosa da zona euro e o reganhar de instrumentos de política monetária poderá fazer com que portugal saia desta crise de estrangulamento de crédito às actividades económicas sem fim à vista e possa apontar um futuro a médio prazo.
Qual das duas opções, a melhor: uma saída a curto prazo mas com um horizonte temporal de esperança ou um definhar sem fim à vista?

quarta-feira, 12 de junho de 2013

KLAUS REGLING: FMI VERSUS EX FMI

O diretor do fundo europeu de resgate Klaus Regling considera que o ajustamento português está no bom caminho. 
E você, também pensa como este alemão, que já trabalhou no FMI e está neste momento em desacordo com o último relatório do mesmo que considera ter havido erros nos processos de ajustamento?

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O MUNDO COMO MEIO

O problema hoje no mundo não é um problema ideológico de esquerda, direita, mas resolve-se num quadro: o da perceção da responsabilidade social em que jamais aqueles que detém empresas e grupos empresariais deveriam ser deixados à acumulação arbitrária sem noção da sua responsabilidade como seres sociais. A empresa já não é um fim, mas um meio, o centro onde a sociedade tem de se harmonizar.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

THE ATLANTIC: AS RAZÕES PROFUNDAS DA CRISE

«No texto, defende-se que a situação piorou desde 2008 devido não só ao enorme peso das Pequenas e Médias Empresas (PME) na economia portuguesa, mas também porque elas estão a desaparecer, não apenas porque "a austeridade esmagou os seus clientes", mas igualmente porque enfrentam sérias dificuldades de acesso ao crédito.» Livrai-nos senhores destes porcos corruptos que assolaram portugal.

OS RATOS A ABANDONAR O NAVIO... DO MONTEIRO

«Mas a política é assim. Reza a história que o último a espetar a faca em César, em pleno Senado, foi o seu favorito Brutus. Ora Brutus é o que neste momento mais temos.» Henrique Monteiro
«Anque tu, Brutus?!» reza assim a história; e os naufrágios são sempre antecedidos de ratos a abandonar o navio; os outros que há muito se exasperavam com políticas erradas e com coluna vertebral mantêm-se ao leme afundando-se estóica e com dignidade ao leme da barca...


quinta-feira, 6 de junho de 2013

E DELORS FALOU E DISSE!

«Com base neste caso, no anfiteatro 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, repleto e com a assistência a ocupar outros degraus da escada, Delors falou de "repositivar a velha Europa". O orador admitiu que a palavra é francesa, mas exemplificou o valor da sua utilização: "A Europa não é só a união económica e monetária, nós somos 28 e não apenas 17, só se fala do euro, por isso é necessário repositivar a questão."»

AH, LAGARDE, LAGARDE: TANTO À REDE QUE MATASTE O PEIXE!

Este relatório do FMI tem tanto de mea culpa como de máxima culpa, por fazer orelhas moucas a todos os que aqui (como eu) e muitos outros como Ferreira do Amaral vieram logo afirmar que este era o caminho para a desgraça dos intervencionados. 
Quando é que esta gente se convence que ouvir os outros em vez de se ouvirem só a si próprios é um sinal de... mínimos de inteligência?
«O Fundo Monetário Internacional (FMI) admite no relatório do chamado Artigo IV, que foram cometidos erros graves no resgate à Grécia, tendo exagerado nas medidas impostas e subestimado os efeitos que estas teriam na economia grega.

Mais do que isso, o Fundo admite que teve de «contornar» as suas próprias regras para poder ajudar Atenas e para que a dívida da Grécia parecesse sustentável. Uma análise feita agora, permitiria perceber que a Grécia falharia três dos quatro principais critérios para poder receber assistência económica.

Ou seja, pelas regras, o FMI deveria ter deixado a Grécia entrar em incumprimento, em vez de ter ajudado o país, já que este não reunia as condições necessárias para ser ajudado.

A opção, defende o Fundo, só foi feita para dar à Zona Euro mais tempo para tomar medidas que limitassem o impacto da crise grega nos restantes países do da moeda única.

Na altura, adianta ainda, as incertezas sobre o resgate grego eram «tão significativas que a missão técnica não foi capaz de garantir com elevada probabilidade que a dívida pública era sustentável» e o fundo foi demasiado otimista relativamente às perspetivas do governo grego de regressar a financiamento de mercado e à sua capacidade política para implementar as condições do programa.

Numa conference call com jornalistas internacionais, o responsável do FMI na equipa da troika para a Grécia, Poul Thomsen, diz que o Fundo aprendeu com os erros e que no futuro será mais rigoroso com os países na mesma situação. Mas também diz que, na altura, pouco poderia ter feito diferente no caso grego.

«Se estivéssemos na mesma situação, teríamos feito a mesma coisa outra vez», afirmou.

Sobre a Comissão Europeia, parceiro do FMI na troika, a organização diz que esta tinha tendência para desenhar medidas por consenso, «tem tido sucesso limitado na implementação [das condições associadas aos empréstimos] e não tem experiência na gestão de crises», para além de considerar que a CE está mais preocupada com o «cumprimento das regras da União Europeia do que com o impacto no crescimento económico» e que «não foi capaz de contribuir muito para identificar reformas estruturais potenciadores de crescimento».

O relatório assume que a Grécia pode vir a precisar de uma reestruturação adicional da dívida, por parte dos parceiros europeus, caso os investidores não fiquem convencidos que a sua política de austeridade é credível e isso pesar na confiança dos mercados.

Os parceiros europeus já acordaram essa possibilidade, nomeadamente através de uma descida da taxa de juro, caso Atenas cumpra as metas de consolidação orçamental para este ano.

Mas o FMI sugere também que o país pode precisar de mais para se manter «na linha» e tomar medidas de austeridade adicionais para lidar com a falta de financiamento para o ano orçamental de 2015-16.

A EXTREMA DIREITA E A HISTÓRIA

Acordem verdadeiros democratas, pois o termos deixado à solta os interesses e a ganância na política fazem com que os tempos comecem a parecer-se com outros mais longínquos.
Ou julgam que a história não se repete se não estivermos atentos e alertas?
«Um jovem de 19 anos, identificado como militante de extrema-esquerda, foi violentamente agredido na noite de quarta-feira no centro de Paris por três indivíduos de extrema-direita que o deixaram em morte cerebral, informou a polícia.

Os agressores colocaram-se depois em fuga e, segundo as autoridades francesas, este ataque teve «conotação política».

O Partido de Esquerda (extrema-esquerda francesa) indicou em comunicado que o jovem foi «violentamente atacado por um grupo de militantes de extrema-direita, nomeadamente do grupo JNR [Juventude Nacionalista Revolucionária], e que se encontra em estado de morte cerebral no hospital».»

quarta-feira, 5 de junho de 2013

EXEMPLO DO POST ANTERIOR

«Passos: «Tenho muito orgulho no trabalho que estou a fazer»
Primeiro-ministro diz que dois terços do ajustamento estão feitos e que vamos recuperar a nossa autonomia»

2 ANOS A DESTRUIR E A ARRUINAR PORTUGAL

«Passos, Gaspar, Relvas e Portas: 2 anos a mentir, a destruir e a arrasar Portugal!»

Esta malta da política está a precisar de ser passada a ferro (no sentido figurado) pelo desrespeito que tem com a cidadania. 

A «ralé» do que existe em portugal foi-se concentrando nos partidos políticos, nos governos central e local, nas empresas públicas, ganhando maus hábitos de utilização, locupletação e manipulação da coisa pública, boys e girls do piorio, sem ética, sem respeito, sem carácter, capazes de tudo para singrarem na vida, incapazes de um gesto nobre, manipuladores, destruidores, consumindo os recursos do país de uma forma afrontosa (obviamente com as exceções que felizmente existem de gente com consciência dentro dos próprios partidos mas incapazes de se oporem à «moda»; e como dizia um professor meu generalizar é perigoso e a arma dos ignorantes),

A política funcionalizada, prostituída no sentido da adulteração da representatividade (quem governa tem de representar) está hoje no grau zero dos valores. 

Adelino Maltez com muita razão pergunta como é possível uma democracia onde a cidadania já não está representada: estás à espera de quê, ò Cavaco? 

 

terça-feira, 4 de junho de 2013

O PSD DA TRETA

“No dia em que eu achar que não estou bem no PSD saio. Não passo a vida a agredir o meu partido e o Governo que o meu partido apoia”. As palavras, citadas pelo i, pertencem ao vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata, José de Matos Correia, e reportam-se à postura adoptada por Pacheco Pereira.
Recorde-se que na passada semana o comentador político se juntou à esquerda do País, sendo que apesar de não ter comparecido no encontro promovido pelo antigo chefe de Estado e histórico socialista, Mário Soares, apoiou a iniciativa, algo que os militantes do PSD não vêem com bons olhos.
“Não sei o que é pior. Se é um militante candidatar-se contra o PSD ou passar 90% do tempo a dizer mal do próprio partido”, reage, por sua vez, o deputado social-democrata, Duarte Marques.
Aliás, são muitos os políticos ouvidos pelo i que sugerem que Pacheco Pereira saia do partido, isto porque, sustenta Matos Correia, “não se pode ao mesmo tempo vestir a camisola de uma equipa e estar contra ela. Se estou contra, abandono a equipa”, conclui o responsável.
Esta gentalha medíocre, meninos sem coração que tomaram conta do PSD, mereciam todos ser corridos a pontapé já que desmerecem da herança de Sá Carneiro!  

POLÍTICA GRAU ZERO E JACQUES DELORS

Este blog tem andado a um nível de arrasto infundado: ou talvez não, dado o estado de grau zero a que chegou a política. 
Temos aí brevemente o senhor europa Jacques Delors a visitar-nos; lá irei ver o que nos tem para dizer apesar da sua proveta idade.

domingo, 2 de junho de 2013

CONFRONTOS EM FRANKFURT

Mais uma vez os outros fazem o «trabalho» por nós. Enquanto caímos de podres sem combate, o combate chegou à raiz da crise: a sede do BCE na Alemanha. Quando vamos aprender a ser mais combativos e participativos?

terça-feira, 28 de maio de 2013

O DESELEGANTE GASPAR

Todos sabemos que a responsabilidade do atual estado de portugal se reparte. 
Mas que há atores individuais com uma grande quota parte de responsabilidade no atual estado do país, há. 
Gaspar faz parte deste grupo. 
Arrogante na sua pseudo intelectualidade que não resiste aos factos e a perguntas dos seus pares, como normalmente são os «petit patafons» que crescem uns centímetros com o exercício do poder. Está na hora da cidadania de todos os que se tem mantido em zonas de conforto a bem do país. A cobardia tem um valor facial elevado.
Conferência de imprensa no Ministério das Finanças com Vítor Gaspar e Jeroen Dijsselbloem. É solicitado aos jornalistas presentes no local para fazerem as questões em inglês. Um deles decide fazer duas questões em português ao presidente do Eurogrupo:

«Eu gostava de saber se foi ou não foi pedido pelo Governo português para se discutirem nas próximas reuniões do Eurogrupo um ajustamento do défice do próximo ano de 4 para 4,5% e se é esse o tipo de ajustamento que poderá vir a ser necessário. Gostava também de lhe perguntar como vê a crise da coligação e se de alguma forma fica preocupado com as divergências que existem na coligação e na eventualidade de uma crise política em Portugal», questionou o jornalista Anselmo Crespo, da SIC.

O holandês respondeu educadamente, sem entrar em polémicas, mas Vítor Gaspar aproveitou para demonstrar o seu desagrado, também em português.

«Relativamente à questão da existência de um pedido do Governo português, confesso que não consigo deixar de registar a deselegância de fazer a pergunta a um político estrangeiro na presença do representante do Governo português mandatado para conduzir essas negociações. Parece-me que ter essa atitude em Portugal e no Ministério das Finanças é uma atitude de uma enorme deselegância».

domingo, 26 de maio de 2013

O GOVERNOE E A INDÚSTRIA DO MOBILIÁRIO

Impressionante o efeito da crise em Paços de Ferreira na zona da fabricação de mobiliário (reportagem de domingo da SIC) e o lamento de um dos responsáveis associativos pela falta de uma assinatura por assinar há seis meses na mesa de um secretaria de estado. 
Que governo!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

EUROPA, A UNIDADE NA UNIFORMIDADE

«Debating Europe is happy to have partnered with the “United States of Europe” project – a travelling exhibition about European identity, citizenship and today’s Europe organised by the Paris branch of the German Goethe-Institut, alongside nine other organisations. They recently held a live debate in Brussels called “Europe, the politicians and the people – confidence and commitment?” and we’d like to continue the discussion here.»
Interessante ver este debate numa altura em que os povos são confrontados com medidas de fato não à medida.
Ou seja, insistindo em modelos não ajustados, pretende-se depois vender a ideia de um "estados unidos da europa", pendurados num diretório, ou melhor num merklatório.
É mesmo esse o caminho para agregar os povos: a unidade na uniformidade.

Pois eu que até já me chamaram especialista em assuntos de "gestão económica europeia" (vulgo em políticas públicas europeias, ou economia europeia, ou mesmo gestão europeia, lapso jornalístico que apontou a verdade europeia: a resolução da crise europeia está na definição e na concatenação da economia stritu sensus com a gestão "europeia") apostava mais na fórmula anterior: a unidade na diversidade.

Para quem gosta da temática aqui fica a pedido um lugar interessante para debate.
 
Dear Pedro,

thank you for your interest in Debating Europe and for contributing to our debates!

We have recently published a post that might be interesting for you: Is it time for a United States of Europe?, and launched a debate on the topic. Please don’t hesitate to contribute your ideas through the form for comments here, and/or to share our post on Facebook and Twitter.

Have a nice day,

Alenka

** Who will you support in 2014 European Parliament elections? Take part in the largest ever exercise in EU e-democracy and register to vote here. You can read more about Debating Europe Vote 2014 on our ‘About’ page.

********
Alenka Natek
Project Assistant
Debating Europe
4, Rue de la Science • 1000 Brussels 

Feito!
 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A PIADA GASPARIANA DO ANO

«Ajustamento português é "uma história de sucesso"
Na conferência de imprensa ao lado de Vítor Gaspar, o ministro alemão das Finanças voltou a deixar elogios a Portugal.»

quinta-feira, 16 de maio de 2013

TEODORA CARDOSO: POLÍTICA FISCAL TEM DE SER SIMPLIFICADA

Teodora Cardoso: política fiscal tem de ser simplificada
Economista diz que atual crise em Portugal «não é de todo conjuntural»
Finalmente uma voz inteligente: mas como se entregar prémios aos interessados (ver as benesses dos da AT em confronto com outros funcionário públicos).

quarta-feira, 15 de maio de 2013

LUÍS FILIPE MENESES: OUTRO ENTRE IGUAIS!

«Está suspensa a providência cautelar apresentada pelo Movimento Revolução Branca e que impedia Luís Filipe Menezes de ser candidato pelo PSD à CM do Porto. Fonte da candidatura de Menezes disse ao Porto Canal que já foram notificados da decisão.
O Juiz de Primeira Instância que tinha decidido validar a Providência Cautelar aceitou um dos recursos apresentado pelos advogados de Luís Filipe Menezes onde se pedia apreciação do Tribunal Constitucional e suspensão do efeito da Providência Cautelar. Agora a decisão será do Tribunal Constitucional.
Em causa está a interpretação da Lei de Limitação de Mandatos, não havendo consenso entre os juristas. Uns defendem que lei imita o número de mandatos no concelho, outros dizem que a lei limita a função e que ninguém pode ser presidente mais do que três vezes seguidas, independente da autarquia.»
Portugal é isto! Até este Tribunal, dito Constitucional, com membros cooptados pelos.. 
E ainda se quer que os portugueses afirmem a sua democracia...

segunda-feira, 13 de maio de 2013

FALTA DE ADERÊNCIA À REALIDADE

«...investimento, permite criar nova riqueza que, depois, poderá ser taxada no futuro. O sector da energia é um caso típico de uma área em que se está basicamente à espera, e onde a resposta poderia ser muito rápida porque o centro de decisão está em Portugal. Este conceito ‘vamos diminuir a taxa de IRC e os investidores internacionais vão ver e vão vir imediatamente' não corresponde à realidade.»
A eficiência da diminuição do IRC é uma falácia própria de desconhecedor da realidade.
A realidade hoje é «descompressão dos impostos sobre consumos sem impacto externo», que permita manter a pequena economia: aquela que destruiu mais de 400.000 postos de trabalho por pressão fiscal,  com sentido inverso ao pretendido: a receita fiscal.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

TETO DE REFORMA: OS ESBULHADORES CONTINUAM NOS GOVERNOS

Não aceitando o teto de reforma nos 5030 € mensais como alvitrado pelo FMI, ao contrário dos 3000€ Suíços, o governo mostrou novamente que na nossa terra os governos são instrumentos de esbulho de uma camada, ou elite parasitária de poder, que se aproveita do estado, mesmo que tenha de empobrecer os restantes cidadãos: e isto é uma visão social-democrata.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

E DEPOIS ISTO DE MARQUES GUEDES DEMONSTRANDO UM TOTAL E PROFUNDO DESCONHECIMENTO DA REALIDADE PORTUGUESA

«"São números muitíssimo elevados, mas que são resultado natural de dificuldades  profundíssimas que a economia portuguesa sofre em termos estruturai, que  levou (...) ao programa de assistência económica e financeira", comentou  Luís Marques Guedes no final da reunião de Conselho de Ministros de hoje.
O governante comentava os dados mais recentes do Instituto Nacional  de Estatística (INE), hoje revelados, que indicam que a taxa de desemprego  subiu em Portugal para os 17,7% no primeiro trimestre, face aos 16,9% observados  no trimestre anterior, com o número de desempregados em Portugal a ultrapassar  os 950 mil.» 
De políticas mal construídas, de um total perceção do que é a economia nacional, ... de um olhar da macro para a microeconomia de cima para baixo em vez de baixo para cima.

IVA DE CAIXA: FINALMENTE UMA MEDIDA INTELIGENTE

«Aprovado IVA de Caixa que permitirá a empresas pagar o imposto após receberem»

PASSISMO

«Pareceres sobre reprivatização dos Estaleiros de Viana custaram 343 mil (SOL)
O Estado fez 10 contratos de ajuste directo com empresas de advogados e consultoria para estudar a reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), de que acabou por desistir na sequência de uma intervenção da Comissão Europeia.»

segunda-feira, 6 de maio de 2013

CORRUPÇÃO: O DRAMA NACIONAL (um empreendedor que tenta criar um negócio numa sociedade enferma é como uma semente num vaso que nunca é regado: por mais talentoso que seja esse empreendedor, o negócio nunca poderá florescer)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O PRÉ OBSTINADO GASPAR

Gaspar o predestinado ou Gaspar o pré-obstinado para quem os resultados são sempre diferentes à partida e à chegada daquilo que deveriam ser.

O EURO COMO ARMA DE DIVERGÊNCIA

Quer queiram quer não os defensores acérrimos do Euro porque não vislumbram EU sem Euro, como se a Comunidade não fosse já uma realidade anterior à última fase da União Monetária e Económica, a assimetria nas condições de financiamento continua a consolidar-se na zona euro, com a Alemanha e a França a conseguirem financiar o seu endividamento a 10 anos a taxas inferiores a 2%.
Obviamente que um argumento com esta “latitude”, poderia ser ele próprio um argumento para a necessidade ingente de novo passo em frente. O problema que se coloca, no entanto, é que desde que a unanimidade e a dimensão da União se colocaram, a tendência do processo decisório parece ir no sentido da concentração decisória polar e não da dispersão pelo consenso. Muito à medida da concentração da prosperidade e da não convergência, esse elemento central para a abdicação da soberania. E não nos esqueçamos que a União foi construída não só na ideia de paz mas também da prosperidade: e nem um, nem outro, destes elementos da “Visão” europeia sobrevive sem essa parceria.
«A hierarquia descendente de níveis de yields das obrigações soberanas a 10 anos é a seguinte entre os países "periféricos" do euro: 10,28% para a Grécia; 5,92% para Eslovénia; 5,66% para Maravilhas De Portugal Portugalgal; 4,04% para Espanha; 3,76% para Itália; e 3,5% para a Irlanda.»

quinta-feira, 2 de maio de 2013

VALORES HUMANISTAS, VISÃO ESTRATÉGICA, SENSIBILIDADE: DIZ A AMI E NOBRE

JORGE VASCONCELOS, O SEQUESTRADO DO SETOR ELÉTRICO

«O primeiro presidente da ERSE, que saiu em ruptura com a posição do Governo de limitar o aumento do preço da electricidade em 2006, considerou que o discurso da 'troika' "não tem em conta a realidade do país", rejeitando que o preço da electricidade afecte a
competitividade da economia portuguesa.

Em Março, em entrevista à Lusa, o chefe da missão do FMI, Abebe Selassie, considerou muito desapontante o facto dos preços da electricidade e das telecomunicações não terem descido e que esta questão é importante para garantir que os sacrifícios são repartidos de forma justa.
"Com essas declarações o que fez foi criar um clima muito negativo. Os investidores estrangeiros afastaram-se praticamente todos", declarou.
Jorge Vasconcelos criticou ainda a actuação da 'troika' em relação às rendas, ou margens de lucro excessivas, dos produtores de energia, no momento em que estavam à venda as participações do Estado na EDP e na REN, desvalorizando assim as empresas.
"Se havia a convicção de que existiam situações inaceitáveis deviam ter sido tratadas antes e nunca durante o processo. Não é honesto, não credibiliza a imagem do país e afasta o investimento estrangeiro
do nosso país", acrescentou.
O antigo presidente da ERSE e agora presidente da consultora em energia NEWES considera que foi "uma política de comunicação desastrosa", considerando que "restabelecer a credibilidade neste sector vai exigir muito esforço e muito empenho durante muitos anos".
"Houve no passado várias ocasiões em que esse problema podia e devia ter sido tratado. Agora, é inútil e duplamente nocivo", acrescentou.»

Antigo presidente da ERSE, agora presidente de consultora em energia. 
Grandes reguladores?!

PASSOS, A ESQUIZOFRENIA!

«Passos Coelho responde. “Podemos lançar as bases de um crescimento mais sustentado. Sabemos que iremos recuperar lentamente, mas recuperar. Que o desemprego não vai baixar rapidamente, mas tem de baixar e procurar manter esse rumo de orientação de justiça em todos os sacrifícios que tenhamos de fazer. E sim, ainda temos de fazer sacrifícios.”

Sim, ainda vêm aí mais sacrifícios, mas não vale a pena fingir, defende o chefe do Governo, que é possível cumprir os compromissos sem fazer a reforma do Estado. “É uma demagogia inaceitável vir dizer que haveremos de cumprir as nossas obrigações e respeitar os nossos compromissos sem diminuir resta despesa.”

“Isto pode ser dito, mas é uma demagogia pura. Temos de encontrar um entendimento sobre a realidade e não sobre a ficção, e a realidade é esta - não interessa quem governa, dizia bem o senhor presidente da República, a realidade é esta”, afirma Passos Coelho.»
Os agentes económicos são racionais. 
São racionais porque são seres humanos, que respondem a estímulos.
Quando os sacrifícios impostos significam fome, desemprego, negação de expetativas, os agentes económicos reagem negativamente. 
Como reagem quando são confrontados com a esperança e com o apelo à mobilização com um caminho visível.
Tudo isto em Passos falha.
Falha a mobilização, impera a desconfiança (tão necessária nos processos de produção/consumo), as medidas consecutivas para não positivar o seu falhanço. 
A esquizofrenia de Passos é total. Para ele o crescimento não é caminho. É preciso ajustar a despesa à receita. Mesmo que a diminuição indiferenciada e cega, afete cada vez mais a receita: até ao infinito e à morte de uma economia e de um povo. Um louco?
Um indivíduo estranho, como estranho (impressionante, dizia um dos elementos da Troika com um sorriso trocista nos lábios), Gaspar, o mago, que faz cair o cabelo em vez de potenciar «a sua poção de mágico". 
Mereceria este povo Passos, Gaspar, Sócrates, ...?  



terça-feira, 30 de abril de 2013

BRUTO DA COSTA E UMA NOVA VISÃO PARA A SEGURANÇA SOCIAL

«O economista e investigador na área da pobreza sublinhou que cada benefício da Segurança Social (SS) tem um objetivo. No caso da pensão de reforma é «permitir ao idoso viver uma vida digna, que esteja num contraste mínimo possível com a vida que tinha em tempo laboral».

Contudo, lamentou, «temos pensões mínimas que não dão para viver. A isso eu chamo falência social».

Bruto da Costa defendeu a mudança do sistema de financiamento da SS, que deve passar a ter como referência o valor acrescentado da empresa.

«Hoje a Segurança Social não pode ser apenas uma instituição de solidariedade da classe trabalhadora. Tem de ser uma instituição que reflita a solidariedade de toda a sociedade» e, como tal, tem de ser «financiada por todas as formas de rendimento».

À margem do encontro, Bruto da Costa disse à agência Lusa que «o financiamento da SS não se resolve da forma como tem sido encarada até agora, tendo as contribuições sobre os salários como a principal fonte da Segurança Social».

A sociedade mudou e hoje há situações no mercado de trabalho muito mais precárias e uma «substituição progressiva da mão-de-obra por tecnologia», como tal «o célebre rácio» população ativa/população idosa já «não faz sentido nenhum».

«Se a contribuição continuar baseada apenas nos salários vai ser cada vez menor», disse.

Para o especialista, tem de haver «um salto qualitativo de política de financiamento da Segurança Social». Se isso não acontecer, «vamos arrastar os problemas do financiamento da Segurança Social», com a consequente redução dos benefícios.

Alertou ainda para o «grande risco» de remodelar o Estado Social a partir de preocupações orçamentais: «Vamos destruir valores que estão subjacentes à vida da sociedade sem darmos conta disso».

MERCADO ÚNICO DO DESEMPREGO

O mapa mais preocupante da Europa: o desemprego

segunda-feira, 29 de abril de 2013

ÁLVARO SANTOS PEREIRA, BARÃO DE S.JOÃO E...

«Barão de São João é uma pequena e pacata aldeia localizada a cerca de uma dezena de km. da cidade de Lagos. A povoação já conheceu dias melhores, nos últimos anos  o abandono de Portugal (e particularmente da aldeia) por parte de residentes estrangeiros, a partida em massa de emigrantes que aqui se tinham estabelecido, a fuga de jovens em direcção às cidades, conjuntamente com a crónica falta de emprego pioraram as coisas. O abandono da agricultura tradicional e o quase desaparecimento da construção imobiliária (grande parte dos homens trabalhavam actualmente na construção civil, como pedreiros, pintores, carpinteiros, canalizadores, etc.) deixaram a comunidade local em estado de letargia quase total.
Um único acontecimento animava a localidade, proporcionando algum fluxo de dinheiro aos cafés, bares, restaurantes , pequenos produtores agrícolas e artesãos: a chamada feira de velharias de Barão de São João, um mercado informal realizado no último Domingo de cada mês, onde se vendia sobretudo velharias, objectos em segunda mão e artesanato. Gente das proximidades aproveitava assim para, uma única vez por mês, arredondar os seus quase nenhuns proventos.
A feira foi crescendo pouco a pouco e, com o seu colorido e diversidade, atraía gente de vários pontos, como vendedores, clientes ou simples visitantes que, após o passeio pelo mercado, se aventuravam pelo interior da aldeia.
Ontem, uma mega operação conjunta da GNR, ASAE e SEF, deu uma machadada quase final neste quadro quase edílico. Dezenas e dezenas de pessoas foram multadas por, segundo me narraram, falta de cartões de venda ambulante, por estacionamento deficiente (a feira realiza-se num descampado junto a uma pequena estrada) e por, pasme-se, participarem numa feira não licenciada. As estradas em redor da localidade foram fechadas e alguns vendedores que procuravam fugir foram mandados parar em busca de guias de transporte e facturas provando que objectos em segunda mão lhes pertenciam.
Uma publicação online em língua inglesa o Algarve Daily News titula sobre os acontecimentos “Polícia de intervenção portuguesa usada em acção desproporcionada num mercado de Domingo” e descreve:
O mercado é descrito como o único evento social na área que atrai novos e velhos…
…numa das áreas mais pobres do Algarve, onde o desemprego atingiu o seu pico histórico máximo e muita gente está desesperadas por alguns poucos euros
Ou adiante
Adolescentes vendendo roupas usadas foram multados num mínimo de 12euros pela ASAE, mesmo se a maioria não tinha ainda vendido nada.
e
Seis polícias da força de intervenção em uniformes pretos com bastões pendurados alinhavam-se ameaçadores em frente à feira como uma barreira visual para todos os que quisessem partir, protestar ou fazer uma cena.
Mais à frente
Uma professora local, reformada, que começou a tirar fotografias foi avisada de que a sua máquina seria confiscada. Que lei estaria com isso a infringir não foi explicado.
Segundo o jornal
Toda a experiência, para moradores em dificuldades, serviu como um lembrete assustador de que a polícia de Portugal funciona como instrumento de uma máquina de estado que está sendo usada para coibir liberdades, acabar com a criatividade, cobrar impostos a cada operação por mais insignificante que seja, e multar crianças pela a venda de roupas velhas ..
E conclui
Os diversos serviços da polícia comportando-se como fizeram hoje numa pequena rural no meio do nada, vão conseguir o oposto do que eles foram incumbidos de conseguir. As multas não serão recolhidas, mas apenas o suficiente para cobrir o custo da “operação”. Mais importante ainda, várias centenas de membros do público estarão agora mais inclinados a desrespeitar a lei, fugir do IVA, pagar em dinheiro, não pedir recibos, a sub-declarar em suas declarações de imposto de renda, e e a não colaborar com as autoridades em todas as oportunidades.
Mas continua
Outra testemunha disse: “Eles não estavam apenas perseguindo vendedores de alimentos, eles multaram cada barraca aberta: Eu vi com meus próprios olhos um senhor português de idade ser multado por ter a ousadia de vender dois sacos plásticos cheios de roupas usadas.
Mesmo o filho de um amigo meu foi multado por vender os seus brinquedos antigos: o garoto tem 13 anos, mas os tipos uniforme não ligaram uma **** a isso, a criança apanhou uma multa (a propósito: ninguém sabe o quão alta a multa será).
Mais
Outra vendedora local comentou: “Um vendedor foi espancado e toda a acção foi horrível, especialmente a maneira como eles trataram algumas das pessoas É tão triste: todos os eventos sociais importantes ​​são destruídos E não é só mau para a reputação do estado entre os portugueses (algumas mulheres choravam), mas também para os muitos estrangeiros que gostam de vir a esse mercado e para os turistas. “
E finaliza
É um sistema tolo que tenta esmagar esforço humano por assédio e intimidação por parte do estado. Acções como esta, que não são originais, podem ter efeitos surpreendentes sobre o funcionamento da máquina estatal.
Um casal de Derbyshire, de férias na Praia da Luz durante duas semanas de descanso e relaxamento, estava na feira, quando esta foi invadida e comentou: “Portugal tem sido maravilhoso e apaixonei-me pelo lugar e pelas pessoas, mas se esse tipo de comportamento da polícia é normal, então nós certamente não gostariamos de viver aqui. “
Depois disto, resta-me pouco para acrescentar, apenas duas perguntas:
1- Foi-me dito que a própria feira estaria ilegal, no sentido de que não estaria licenciada, e isso terá sido motivo para algumas multas. A assim ser, como poderiam os utilizadores sabê-lo se a feira é publicitada oficialmente pela Junta de Freguesia de Barão de São João, pela Câmara Municipal de Lagos ou pelo Ministério da Cultura?
2- Durante a crise actual, numa zona tão deprimida e fustigada pelo desemprego, num Algarve que busca oferecer algo mais do que sol e praia, numa aldeia que sofre de grave envelhecimento e desertificação humana, este tipo de acção pretende o quê de realmente positivo?»

quarta-feira, 24 de abril de 2013

CRATO, O ANTI-MÁQUINAS PARA UMA NOVA INFO-EXCLUSÃO!

«As máquinas calculadoras vão desaparecer das salas de aula. O ministro da Educação, Nuno Crato, quer pôr os alunos a fazer contas de cabeça e limitar o uso das calculadoras nos primeiros anos de estudo.

Nuno Crato já tinha limitado o uso de calculadora no ano passado, no exame do sexto ano. Agora, quer que as máquinas sejam utilizadas apenas nos anos mais avançados, sendo mesmo aconselhada no 9º ano, para a aprendizagem das trigonometrias.»
Nuno Crato até é um tipo simpático, embora muito conservador.
Mas sobre o uso ou não das máquinas de calcular nas classes está completamente enganado, como o futuro o comprovará. 

DESPACHO DE GASPAR CADUCOU: TOCA A GASTAR, QUE O TROUXA DO CONTRIBUINTE É QUE PAGA!

«O despacho que congelava a nova despesa pública foi levantado esta quarta-feira pelo ministro das Finanças.

Vítor Gaspar determinou a cessação da vigência, por caducidade, do despacho assinado em 8 de abril.

«O presente despacho produz efeitos a partir de 23 de abril de 2013, inclusive», de acordo com uma nota publicada no site da Direção-Geral do Orçamento (DGO).»

POLÍTICOS DE PLÁSTICO SEGUNDO TAVARES: E AINDA POR CIMA BURROS!



ECONOMIA INEFICIENTE

Uma razão que pouco transparece na sociedade civil como argumento de controlo dos monopólios (como a EDP, a GALP, ...) é o efeito social negativo do poder de mercado.
Porquê? Porque as empresas com poder de mercado estão menos sujeitas a pressões externas para operarem com custos tão baixos quanto possível.
E isso é facilmente constatável num índice apenas: a alta remuneração das suas administrações, que não têm motivo para NÃO se «banquetearem» com parte dos custos passados aos consumidores.
Nos mercados concorrenciais, esta pressão é máxima, como sabem os donos dos cafés e restaurantes, que fecham sempre que a capacidade instalada pressiona as suas margens.
Em equilíbrio, e essa é a virtude de uma economia de mercado, o preço de mercado chega apenas para remunerar os fatores pelo seu custo de oportunidade. Empresários e gestores tentam evitar a ineficiência X: ineficiência que pode assumir formas TÉCNICAS de produção ineficientes.
Este preço de mercado é uma espécie de madre Teresa de Calcutá das consciências, um substituto perfeito do Estado com e grande, tantas vezes sequestrado (estado com e pequeno) por grandes interesses que distorcem o mercado com a arma da lei.

EIXOS PARA O CRESCIMENTO

Há mais de quatro milhões de potenciais agentes económicos investidores em portugal. São eles os activos que tem um efeito de alavancagem sobre a economia como consumidores. Na medida de consumidores, há já quase 10.600.000. 
Para que o eixo do crescimento funcione é preciso que a arte do possível permita reativar o consumo interno, já que só gaspar e as suas fórmulas permitem pensar que há só crescimento, com crescimento de vendas externas.  As empresas funcionam para os dois mercados. E quando as empresas funcionam no mercado interno significa que se substituem a empresas externas
O primeiro eixo do crescimento chama-se diminuição de impostos. Do IVA em primeiro lugar; de todas as taxas e parataxas em segundo. O IRC sim, mas um IRC progressivo. Os grandes monopólios deviam pagar mais do que as pequenas empresas.
O segundo eixo do crescimento chama-se legislar menos e melhor ouvindo sempre, em primeiro e último lugar, os agentes económicos; sem exceção.  Desburocratizar e simplificar é o lema; não o seu contrário.
Devolver a cidadania e acabar com reversões fiscais e com a autonomia destruidora da economia da AT, de modo a que não tenhamos o pior de dois mundos: o mau do liberalismo e o mau do estatismo (estava a lembrar-me do grande impulso no século XVIII, XIX, com a criação da figura da responsabilidade limitada, que dava aos agentes económicos muita liberdade de criar com alguma segurança pessoal limitando a responsabilidade empresarial ao capital investido nas suas empresas.  

  

terça-feira, 23 de abril de 2013

APOSTAR NAS EXPORTAÇÕES É ERRO QUE SE PAGA CARO

«Apostar (exclusivamente) só nas exportações é “erro que se tem pago caro”

No dia em que decorre o Conselho de Ministros extraordinário para estudar medidas de impulso à economia, o presidente da PME Portugal deixa algumas considerações sobre o crescimento económico.»

MIGUEL GONÇALVES, MAIS UM IGNORANTE «VENDEDOR DA BANHA DA COBRA»

«Miguel Gonçalves "Muitos dos desempregados não querem trabalhar"
Uma das últimas ‘contratações’ de Miguel Relvas enquanto ministro, Miguel Gonçalves, que foi nomeado para embaixador do programa ‘Impulso Jovem’, considera, em entrevista publicada esta segunda-feira no jornal i, que “há muita gente em Portugal que não trabalha por que não quer”, garantindo que “há muito trabalho” no País.»
Como é possível dar-se atenção a ignorantes como este?

segunda-feira, 22 de abril de 2013

NOVA CIDADANIA

A crise que vivemos não é apenas uma crise económica, mas o reflexo de uma crise de um sistema político que já não responde num mundo global e glocal.
A proposta da Nova Cidadania é simples. Os governos passavam a ser um lugar pequeno, uma administração de topo, seguindo e ascultando os conselhos dos cidadãos a cada sua nova proposta. Sem essa praga de intermediários que são os partidos, que não representam ninguém e não dão respostas concretas a problemas concretos Hoje o governo faz uma proposta de licenciamento zero para o comércio. Eu cidadão, faço outra. 
Um sistema de negociação fiscal com cada novo agente económico. Uma espécie de contrato com prazo,  não amovível com cada agente económico. Começando por proteger minimamente os investidores.  

COMISSÃO: DE RIR E CHORAR POR MAIS. PRIMEIRO NÃO OUVEM NINGUÉM, DEPOIS SACODEM A ÁGUA DO CAPOTE

«O presidente da Comissão Europeia admitiu esta segunda-feira que a Comissão Europeia cometeu erros na política de austeridade imposta aos países sob resgate, como Portugal.

José Manuel Durão Barroso diz que, apesar de a política seguida nestes países estar correta na teoria, «ela atingiu os seus limites em muitos aspetos».

«Porquê? Porque uma política, para ter êxito, não pode apenas estar bem desenhada, tem que ter um apoio político e social mínimo. Sei que há conselheiros tecnocratas que nos dizem qual o melhor modelo, mas que quando perguntamos como o implementar, dizem que isso já não é com eles», disse.

«Isto não pode acontecer ao nível europeu. Precisamos de uma política que seja correta, mas, ao mesmo tempo, precisamos ter os meios para a sua implementação e da sua aceitação política e social. E foi aqui que penso que não fizemos tudo bem», concluiu.»

BARRAGENS, BLINDADOS , TÚNEL: TRÊS BURACOS DO TRISTE PORTUGAL

Blindados nos armazéns do barreiro a apodrecer, túnel do Marão parado, barragens do oeste sem funcionarem.
Três exemplos, apenas três, de má utilização de dinheiros públicos; três exemplos de um país que não se pode queixar da Alemanha, mas apenas de falta de accountability; e de gente corrupta e irresponsável.
Como nas barragens que perdem água, um exemplo de buracos por o dinheiro público é sugado.   

quinta-feira, 18 de abril de 2013

DESVALORIZAÇÃO MONETÁRIA VERSUS DESVALORIZAÇÃO SALARIAL

Começa a ser muito claro que uma desvalorização monetária tem benefícios superiores em  países não competitivos como portugal, de periferia, à desvalorização salarial.
Porquê? Porque o primeiro ajusta o país uniforme e rapidamente, enquanto o segundo mantêm os desequilíbrios económicos já existentes - nomeadamente a relação entre consumidores e rentistas -, mantendo a destruição por anos infindos e agravando cada vez mais as condições de concorrência interna. 
Permite, além disso, contrariar automaticamente exportações e fomentar produção interna substitutiva.
Poderia ser de outra maneira, no quadro da zona euro em países com endividamento não pagável
Podia, se a componente solidariedade se tivesse mantido entre países centrais e periféricos da zona euro, entre países de pouco competitivos de partida - e sem escala - com países com processos produtivos mais estabilizados e polarizadores.
E a quem serve o euro no quadro de um país com mais de um milhão de desempregados sem apoios sociais mínimos? Aos rentistas e a todos aqueles que se equiparam à «europa rica» na distribuição de riqueza, perpetrada por meio de transferências iníquas e abusivas: talvez isso explique como é difícil baixar impostos e para - impostos numa «economia de estado» como a portuguesa, o único instrumento que podia dinamizar uma economia em destruição e espoliação!    

O NOVO PREC, HOJE PCEC (PROCESSO CONSERVADOR EM CURSO)

Enquanto os juros à Troika já nos custaram mais de mil milhões de euros em menos de dois anos, esta perigosa anarquista é detida por aqueles cujo trabalho é estarem aos serviço da má consciência nacional. Até quando?

A INTELIGÊNCIA NACIONAL: ESTAMOS A AFUNDAR A RECEITA FISCAL COM OS IMPOSTOS, MAS...

«Governo «dificilmente» evitará novo aumento do IVA este ano. Fiscalista Pedro Marinho Falcão admite que alterações podem ser feitas no regime de isenção, na taxa mínima ou até na taxa máxima»

terça-feira, 16 de abril de 2013

FERREIRA DO AMARAL E O EURO

Não podia estar mais de acordo com Ferreira do Amaral. E podia juntar à sua explicação da crise europeia um outro argumento que vai ser defesa final de tese de investigação em debate - «a perceção da crise europeia vista à luz de instrumentos de gestão corporativa: lá estará a economia regional e o fenómeno da polarização, a gestão estratégica e instrumentos de alinhamento estratégico como o balanced scorecard. E lá se pugnará que esta europa não tem solução no novo padrão ouro: o euro!    

segunda-feira, 15 de abril de 2013

PASSOS E GASPAR: LEIAM SOROS SEUS...

 


sábado, 13 de abril de 2013

«DING DONG, THE SORCERER IS DEAD»

Se Thatcher merece ser lembrada como uma espécie de carniceira de Bagdad, ou de Londres, Passos quando abandonar o leme da nação terá direito ao seu «Dind Dong, the sorcer is dead" tal o grau de destruição que causou no presente e futuro dos portugueses.   

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O PEQUENO GASPAR: UM HOMEM PERIGOSO E INCOMPETENTE


As recentes medidas tomadas pelo pequeno Gaspar demonstram um homem perigoso, arrogante, a raiar o criminoso. Basta ver a sua postura nos fóruns europeus, humilde com a sua carreira, soberbo no palco nacional.
Ninguém hoje duvida em portugal - mesmo muitos sociais democratas - que o grau da crise atual é em grande medida resultado de medidas erradas, que tem agravado o clima de desconfiança dos agentes económicos.
Em qualquer estado civilizado Gaspar e Passos, bem como Sócrates, seriam chamados à responsabilidade e criminalizados.
Não se pode sequestrar um país. Quem assim o faz com estratégias a roçar quase a loucura, deve ser colocado no banco dos réus.
Hoje a Moddy's já fala na hipótese de mais bancos serem resgatados. 
Pudera, com a falta de confiança instalada e continuamente reforçada na economia portuguesa pele incompetência no poder com resultado na continuação das falência em série!   

quarta-feira, 10 de abril de 2013

A DÍVIDA DA ALEMANHA À GRÉCIA

«Grécia: Alemanha deve 162 mil milhões de euros pela destruição na II Guerra
Relatório elaborado por especialistas do Ministério das Finanças provoca polémica»

A MORTE DA VELHA BRUXA THATCHER E O COELHO

Mesmo que a morte de nenhum ser humano seja passível de celebração, há muitos cuja passagem pela terra parece votada a desgraçar a vida dos seres com que coabitam. 
Será que do mesmo modo que a morte de Thatcher foi celebrada por muitos em Inglaterra (the old witch), a morte do Coelho será um dia celebrada?
Parece-me que sim, dado que de tempos a tempos aparece à frente dos governos dos países gente desumanizada e mesquinha.

terça-feira, 9 de abril de 2013

CEAGP, A NOBREZA DA CORTE, A VERGONHA DOS SEM ÉTICA: TRABALHO PARA A ELITE DO PODER

«Abertas 80 vagas para curso que garante emprego no Estado


Todos os licenciados podem concorrer e, se ficarem seleccionados, pagam 5 mil euros mas têm emprego garantido.
Foi ontem publicada em Diário da República a abertura do concurso para a frequência do Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública (CEAGP), que decorre até dia 19 e que garante um emprego na administração pública central como técnico superior, com um salário de 1.201,48 euros brutos. Estão previstas 80 vagas.
O curso é dirigido a todos os licenciados maiores de 18 anos e a candidatura tem um custo de 100 euros (encargos com o processo de selecção). Caso o candidato seja seleccionado para frequentar o CEAGP terá de pagar 5 mil euros, mas terá a garantia de colocação no Estado como técnico superior, com contrato de trabalho por tempo indeterminado, desde que a nota final não seja inferior a 12 valores.
Os métodos de selecção para frequência do curso são uma prova escrita de conhecimentos (valendo 60% da classificação final) e uma entrevista profissional (valendo 40%). A prova escrita está prevista para 31 de Maio e as entrevistas para a segunda quinzena de Junho.
A maioria das vagas para integrar os postos de trabalho situa-se no distrito de Lisboa e Vale do Tejo (66 vagas), sendo oito na zona centro e seis na zona sul.
A formalização da candidatura é feita através da página da internet do INA (Direcção-geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas) em www.ina.pt/ceagp, dentro do prazo estipulado (dez dias úteis a contar de ontem).
O curso existe desde 2001, sendo esta a 14ª edição do CEAGP. O ano passado, o número de vagas foi de 70.»