Há mais de quatro milhões de potenciais agentes económicos investidores em portugal. São eles os activos que tem um efeito de alavancagem sobre a economia como consumidores. Na medida de consumidores, há já quase 10.600.000.
Para que o eixo do crescimento funcione é preciso que a arte do possível permita reativar o consumo interno, já que só gaspar e as suas fórmulas permitem pensar que há só crescimento, com crescimento de vendas externas. As empresas funcionam para os dois mercados. E quando as empresas funcionam no mercado interno significa que se substituem a empresas externas.
O primeiro eixo do crescimento chama-se diminuição de impostos. Do IVA em primeiro lugar; de todas as taxas e parataxas em segundo. O IRC sim, mas um IRC progressivo. Os grandes monopólios deviam pagar mais do que as pequenas empresas.
O segundo eixo do crescimento chama-se legislar menos e melhor ouvindo sempre, em primeiro e último lugar, os agentes económicos; sem exceção. Desburocratizar e simplificar é o lema; não o seu contrário.
Devolver a cidadania e acabar com reversões fiscais e com a autonomia destruidora da economia da AT, de modo a que não tenhamos o pior de dois mundos: o mau do liberalismo e o mau do estatismo (estava a lembrar-me do grande impulso no século XVIII, XIX, com a criação da figura da responsabilidade limitada, que dava aos agentes económicos muita liberdade de criar com alguma segurança pessoal limitando a responsabilidade empresarial ao capital investido nas suas empresas.
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