sábado, 9 de janeiro de 2010

CALA-TE PRIMO!

Freeport: primo de Sócrates ouvido pela PJ

O PRÉMIO: O SACO AZUL DO CONSTRANGIMENTO POLÍTICO

Maria de Lurdes Rodrigues na presidência da FLAD

ex-ministra da Educação substitui Rui Machete

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

REPITA LÁ MIL VEZES MENINO ZÉZINHO: AO MAIOR PESO DA DESPESA PÚBLICA CORRESPONDEU O MENOR CRESCIMENTO DO PIB, AO MENOR PESO DA DESPESA PÚBLICA CORRESPONDEU O MAIOR CRESCIMENTO DO PIB, ...

Para que não lhe doa tanto a voz, Pinho Cardão!

«Até que a voz me doa!...


Em artigo hoje no Público, o Prof. Campos e Cunha faz-se eco de um estudo recente (tem uma semana...) de um macroeconomista, Prof. Rogoff, que abrangeu 44 países, num período de 200 anos, em que demonstrava que as economias mais endividadas, em termos de dívida pública, eram as que menos cresciam. Também tinha estudado o caso português, nos últimos 150 anos: quando o nível de dívida pública estava abaixo dos 30%, a economia tinha um crescimento médio de 4,8%; quando se situava entre os 30% e os 60%, a economia crescia 2,5%; e quando o nível de dívida pública estava entre os 60% e os 90%, a economia crescia 1,4% ao ano. Não foi estudado o efeito do crescimento com dívida pública superior a 90% do PIB, porque tal nunca aconteceu. Estamos agora a caminho!... Ressalvando alguma imprecisão estatística para os períodos mais recuados, a conclusão não poderia ser outra.
Como é óbvio e neste Blog não nos cansamos de referir, mais endividamento significa mais impostos, agora e no futuro. Mais endividamento significa maiores custos financeiros, agora e no futuro, por força da deterioração de risco do país.
Mais impostos e maiores custos coarctam o investimento e a vontade de investir. Sem investimento, não há crescimento, ponto final.
Ao nosso nível, temos vindo persistentemente a chamar a atenção para esta realidade. Mesmo não sendo um macroeconomista, e talvez por isso, estudei o comportamento da evolução da Despesa pública e do PIB nos 27 países da EU, conclusões que constam do post sobre o mito da despesa pública como dinamizadora da economia. Sinteticamente, as conclusões eram as seguintes:
-Ao menor peso de despesa pública correspondeu o maior crescimento do PIB
-Ao maior peso de despesa pública, correspondeu o menor crescimento do PIB
-Ao peso intermédio da despesa pública, correspondeu um crescimento intermédio do PIB.
-Mas, mesmo que não se concorde com estas conclusões, uma, a mais minimalista, é inegável: a de que a despesa pública não foi factor de crescimento nos países da UE27.
É de saudar os economistas que já vão acordando e deixaram de sonhar que a realidade de hoje reproduz a realidade de Keynes, em que o peso da Despesa Pública não atingia sequer os 10% do PIB e a carga fiscal não tinha qualquer comparação com a de agora.
E alguns até se apresentam como campeões da descoberta. Não faz mal. Tirando a presunção de uns e o oportunismo de outros, vieram ter ao caminho certo.»

HABITUEMO-NOS AOS FUTUROS NOIVOS DE S.ANTÓNIO

DO APRENDIZ DE SOCIÓLOGO

UMA ESTÓRIA

Uma professora do ensino básico pediu aos alunos que fizessem uma redacção sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles.
Ao fim da tarde, quando corrigia as redacções, leu uma que a deixou muito emocionada. O marido, que, nesse momento, acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou:
- O que é que aconteceu?
Ela respondeu:
- Lê isto.
Era a redacção de um aluno.


Senhor, esta noite peço-te algo especial: transforma-me num televisor. Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta... Ser levado a sério quando falo... Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando está cansado. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar.. E ainda, que os meus irmãos lutem e se batam para estar comigo. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos. Senhor, não te peço muito...Só quero viver o que vive qualquer televisor.


Naquele momento, o marido disse:
- Meu Deus, coitado desse miúdo! Que pais!
E ela olhou-o e respondeu:
- Essa redacção é do nosso filho!

RESPEITINHO E SUBSERVIÊNCIA!

A cacha do Diabo "políticos gastam-nos mil milhões em carros" mesmo parecendo excessiva, tem a virtude de reconduzir a política e os seus agentes à sua verdadeira dimensão: quem lhes paga os ordenados e as mordomias somos nós, por isso basta de arrogância e autoritarismo! Reversão, já, de atitudes e comportamentos. Respeitinho e subserviência com ... os cidadãos! 

CIGARETTEPRESSIONS

TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES

«Inês de Medeiros com estatuto privilegiado». Inês de Medeiros, deputada por Lisboa mas residente em Paris, poderá ter um estatuto equiparado aos deputados pelo círculo da Europa, com viagens pagas à cidade de residência.»

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

PARE, ESCUTE, OUÇA!


BCE rejeita ajuda financeira da UE à Grécia

Atenas «geriu mal as contas públicas» nos últimos anos

O DEDO NA FERIDA OU A SOCIEDADE SERIAL KILLER

Repisando as vezes que forem necessárias este Imperdoável de Ana Vidal: 


TOO BIG TO BE QUIET

Ana Gomes tem destas coisas.

Vítor Constâncio - "too big to fail?"

Chama as coisas pelos nomes, mesmo a prejuízo dos seus. E os seus são em primeiro lugar os Portugueses. E é por isso que não se consegue deixar de simpatizar com ela!


SERRASQUEIRO, INIMIGO DA ACTIVIDADE ECONÓMICA


Em nome dos direitos do consumidor - que melhor direito do que o do trabalho! - este amigo da ASAE, tem-se revelado ao longo dos anos como um dos maiores inimigos da actividade produtiva e do empreendedorismo! O princípio da proporcionalidade é um princípio que lhe diz pouco!  

«... Nos últimos anos a coberto de uma falsa ideia de modernidade e de normativas europeias, instalaram-se um conjunto de agências fiscalizadoras, que ao contrário do acontece noutros países, exercem uma acção repressiva e intimidatória sobre as empresas, não raramente para além da legalidade, e que são na prática mais um desincentivo ao trabalho e ao empreendedorismo.
Basta falar com os empresários, para conhecer os casos concretos.
As fiscalizações tornaram-se autênticos raides militares, com cercos de instalações, agentes armados e encapuçados, ameaças físicas e de encerramento dos negócios, penhoras de contas bancárias, exigências ridículas, prepotências, etc…
Em vez de exercer uma fiscalização pedagógica e construtiva, promotora de mais qualidade e modernidade, as empresas são “atacadas” simultaneamente por grupos de fiscais das finanças, inspecção do trabalho, Asae, serviços de estrangeiros, pondo em causa o trabalho de uma vida de muitas empresas
que lutam diariamente para sobreviver.
A esta acção destruidora e desmoralizadora, acresce o drama de que muitas das leis e regulamentos que suportam estas investidas, não são exequíveis, não são claras, e quando os agentes económicos procuram esclarecer as suas obrigações, nem as ditas agências fiscalizadoras sabem ou querem informar, nem os advogados conseguem dar garantias de protecção jurídica, dada a situação de morosidade da justiça e a imprevisibiliade das sentenças judiciais.
Tudo isto gera um ecosistema hostil para as empresas e os investidores em que a insegurança jurídica e a atitude da administração são os primeiros desencorajadores do investimento de qualidade.
É claro que para alguns, a coberto de protecções várias e boas relações, este ambiente é propício e estão “como peixe na água”.
Pergunta-me que solução proponho.
Sem querer ter a solução mágica, penso que:
O fim dos excessos legislativos e da ignorância de quem legisla sobre a realidade seria um grande passo em frente.
Uma mudança da atitude dos agentes administrativos, no sentido de servir as actividades económicas e os cidadãos em vez da atitude contrária.
Uma reforma do sistema judicial, que dê aos cidadãos na prática o direito de se defenderem dos abusos.
O restabelecimento do princípio de que o que não é proibido é permitido.
E quanto à liberalização penso que deve ser a regra e não a excepção.
Na prática o que estamos a fazer é liberalizar para os que deliberada e impunemente não cumprem a lei, e afastar os que querem trabalhar de forma séria e numa optica de longo prazo.» por Ricardo Saramago no blog da SEDES.

HETEROFOBIA

«Sócrates chumba prémios a grávidas da TAP

Decisão é considerada discriminatória e inconstitucional»

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

LEGISLAÇÃO RADICAL


A legislação a metro e a percepção que se pode criar um mundo ideal por decreto, mundo asséptico desprovido de actores humanos sem prover a custos benefícios e a realidades concretas levam-nos a perguntar: os empresários da diversão terão razão no absurdo da legislação, que atirará mais uns milhares para o desemprego?
Num mundo ideal feito por robots para robots, a legislação podia ser terminal: decretamos que por via da perfeição nem mais um carro de choque ou uma cadeira de baloiço será responsável por qualquer acidente; que nenhuma porca estará frouxa; que nenhum empresário poderá trabalhar sem garantir preto no branco que tudo está conforme com os 99.999 artigos dos corpos que regulam as diferentes actividades.  
Decretamos mesmo que se Deus não nos assegurar a total segurança de todos os equipamentos e a total falta de acidentes, fecharemos definitivamente todas as diversões. Decretaremos mesmo aliás que se houver um único acidentado na estrada, erradicaremos por legislação as viaturas da estrada. Decretaremos mesmo que se  um simples gorgulho for encontrado a uma mesa erradicaremos frutas e legumes e os palcos de tão horrendos atentados e costumes: os estabelecimentos de restauração! Decretaremos mesmo que se ... e assim de decreto em decreto , fruto de legisladores multi-especializados e técnicos altamente especializados em garfos, em lençóis, em porcas, em gorgulhos, erradicaremos toda a porcaria deste mundo e poderemo-nos orgulhar da mais avançada legislação de defesa do consumidor, e do Estado melhor amigo do cidadão.

- Onde é que vamos almoçar hoje?
- Raio de pergunta. Fecha a agência! Ao único sítio mais perto, aberto. À tasca do Zé em Badajoz!


AS RAÍZES DO NOSSO SORRISSO

«Portugueses estão a sorrir pouco, diz estudo»
E há razões para sorrir?
 

ASAE, EMEL, DESEMPREGO, BAIXOS ORDENADOS, EXPLORAÇÃO DESENFREADA, MONOPÓLIOS, PRECARIEDADE, FREEPORT, FACE OCULTA, PROCURADOR, SUPREMO TRIBUNAL, MULTAS, COIMAS, TAXAS, ... E CÁRIES!
Há razões para sorrir?
Há, mas muito, muito, em amarelo!
 

EMEL MULTA EM TARDE DE TOLERÂNCIA DE PONTO

Empresa discipienda e eticamente criminosa na actuação, a EMEL, comporta-se como empresa mercenária e oportunista e multa mesmo com a tolerância de ponto governamental concedida, em  dia  e horário quase deserto, como aconteceu no dia 31 à tarde em Lisboa!

PAGAR IMPOSTOS PARA ISTO?

«20 horas à espera para serem atendidos

Utentes das urgências do Hospital Garcia da Orta, em Almada, desesperam»

MORRER POR DESESPERANÇA


«Solidão arrasta nove idosos para a morte em 12 horas»


 

MEM - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DOS MAGALHÃES

«Toshiba avisa que fundos do Governo não chegam para fabricar Magalhães»

Mais um concurso com interlocutor certo. Adivinhem quem se sentará à mesa para jantar?

 

O IDIOTA DA NOTÍCIA DOS SALDOS

«Gastámos mil milhões em sete dias de saldos
Natal não esgotou vontade de comprar dos portugueses»

Um povo doente começa precisamente por aqui: quem coloca notícias destas ou quer justificar o injustificável, a boa saúde financeira e económica do país, ou pensa que os gastos com levantamentos não servem para pagar a conta da água, da electricidade, dos seguros e de todos os outros custos normalíssimos numa economia pós-feudal! 
Já há pouco tínhamos assistido a uma idiota afirmação que pelo menos os Portugueses já não andavam descalços!
Chocante, no mínimo, a mentalidade da elite parasitária Portuguesa, na sua ARTE DE LOCUPLETAR E PARASITAR ESTE POBRE PAÍS!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

FILHO, ARTIGO DE LUXO?

«Hoje um filho é artigo de luxo»
Entre filhos e betão Sócrates optou. Que o diga Vanda Stuart e todos os Portugueses que gostariam de ter filhos e não os têm pelo narcisismo, imediatismo e carreirismo de Sócrates e por esse vago e cinzento conceito do socialismo de nova geração. Natalidade: problema de bitola menor que a do TGV e a dos direitos dos homossexuais, na agenda do mui preocupado primeiro de Portugal sobre direitos e interesses de minorias.

É A HORA!

«Acção "radical" de Cavaco não agradaria a empresários»
A quais empresários e a que Portugueses? Aos que vivem em concubinato com o Estado? Aos Portugueses que já pouco têm a perder? Aos que se vêem endividados e empobrecidos sem nada terem feito para isso, senão o depósito do seu voto? Aos donos dos milhões nos paraísos fiscais? Que percepção da radicalidade e de actores do agrado nesta "mensagem" do DN.
Aí como eu, Pessoa deste local de Nevoeiro, choro:

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro... 

É a Hora!

AS AUTOESTRADAS E OS CORVOS


A leitura de reavaliar os investimentos públicos relembra-nos temas fracturantes como o bom ou mau uso dos dinheiros públicos. Por estradas da Irlanda, os lanços de autoestradas, são menos que muitos. E por aqui? Porque negar aos corvos uma vida cândida e querer viver à força uma vida no betão?

HÁ SEMPRE UM CABRÃO DE UM PAÍS QUE NOS DÁ A VOLTA - PARTE II

«Portugueses põem fortunas lá fora em paraísos fiscais
Valor disparou após a crise financeira e alcançou 11,2 mil milhões em nove meses»

Não, não é a fortuna em si que nos incomoda. O que nos incomoda é a fortuna saída da compra de helicópteros, aviões , submarinos, computadores, despedimentos, portos francos, corpos betuminosos, déficits públicos e outros ingredientes que nos corrompem.

HÁ SEMPRE UM CABRÃO DE UM PAÍS QUE NOS DÁ A VOLTA


Em noite de Call Girl para além da evidente beleza de Soraia, personagem de uma mais real Vicky deste mundo - não, não é esta - e do quase - quase impoluto mito do carácter dos da foice e do martelo, só quebrado pela enorme sensualidade de duas pernas esguias e de dois peitos bem torneados, há uma verdade que resta: a de um regime de um País tão prostituído como o de Vichy!

domingo, 3 de janeiro de 2010

CÓRTEX UNÍVOCA E TEMPORARIAMENTE FRONTAL?

«O Córtex Frontal desempenha funções mentais complexas geralmente designadas de cognição, desde processos de tomada de decisão até memória de longo prazo. Está associado ao raciocínio, planeamento, discurso, movimento, emoções e resolução de problemas.»

Quando um córtex unívoca e frontalmente quer fazer-se ouvir, será este córtex  de uma mente brilhante, ou será apenas mais um córtex temporal autista? 

SALVADOR CAETANO: O EXEMPLO!



«Salvador Caetano desenvolve autocarro eléctrico»


O exemplo!

O GOVERNO DOS IMPRODUTIVOS, GOVERNO DOS IDIÓTES

Olhar a experiência profissional e o curriculum de cada um dos ministros no portal do governo, é olhar o porquê do falhanço rotundo desta nação, nação talhada para o emprego e não para o trabalho.
Nem um dos ministros fez um percurso de vida profissional no sector privado, aquele sector que produz bens transaccionáveis e que vive das receitas e das despesas.
Todos os ministros ou foram académicos, ou advogados, daqueles que não sabem o que é aguentar o barco da produção. Não se vislumbra um empresário, um gestor, um técnico de empresa privada ... apenas cigarras em lugar de formigas.
Não admira, pois, que as políticas vivam de ilusões e do pecado da ignorância da vida do dia a dia. 
Não admira, pois, o divórcio cada dia mais acentuado entre os idiótes Portugueses, do grego idiótes, o homem privado, em oposição ao homem de Estado, homem público, do governo.

OS MEDIA E A INTERNET

«Media: internet é o caminho a seguir para rentabilizar meios»

Caminho inevitável o de uma pequena taxa para os conteúdos!