Blog da nossa consciência, do n/ umbigo, da solidariedade, da ética, do egoísmo, da ganância, da corrupção, do faz de conta, do desinteresse, do marketing, das sondagens, da elite do poder, do poder dos sem poder, do abuso do poder, da miscigenação com o poder, da democracia participativa, do igualitarismo, dos interesses, do desprezo pelos excluídos...da política, da democracia de partidos e da classe política Portuguesa séc.XXI! A VOZ DA MAIORIA SILENCIOSA AO SERVIÇO DA CONSCIÊNCIA PÚBLICA!
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sábado, 10 de janeiro de 2009
RESPUBLICA SURDA
MAIS UNS LUGARES PARA O PARTIDO
Ah, pois, caro amigo, é que já só restam os aggiornados, os grandes empresários, e algumas franjas da sociedade que sempre apoiaram o elegante corte do totalitarismo!
Demitam-se, pois
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
Segundo o DN, os conselhos directivos que discordam da avaliação de desempenho dos professores admitem apresentar a demissão.
É justamente o que devem fazer, se acham que a sua discordância não lhes permite cumprir as obrigações que a lei e as orientações da tutela lhe impõem e por cujo leal cumprimento são disciplinarmente responsáveis.
O QUE PENSAM 9.500.000
DE PORTUGUESES DA ACTUAL REPÚBLICA!
DE PORTUGUESES DA ACTUAL REPÚBLICA!
«A CORJA POR
O actual sistema político português tem sido desolador. Pela improdutividade, pelo descontrole do seu próprio funcionamento e pelos abusos a que tem dado origem.Aproveitando-se da índole pacífica dum povo inculto, adormecido por 40 anos de ditadura e exausto por uma prolongada guerra colonial, os chamados “democratas” apoderaram-se das instituições políticas do país, manipulando-as a seu belo prazer e cometendo os mesmos abusos, senão mais e maiores, dos que foram cometidos durante a ditadura e que tão criticados foram enquanto eram oposição. Criaram-se Ministros, não só sem pasta, mas sem conta, Secretários de Estado “a granel”, centenas de lugares de deputados, pagos a peso de ouro, inúmeros lugares de assessores, secretárias, motoristas, etc.Se isso se sente ao nível do país que dizer dos governos regionais. Criou-se uma pesadíssima máquina administrativa que absorve grande parte dos orçamentos regionais, para satisfação duma classe política voraz. O que dantes se resolvia com três Governadores Civis, três Presidentes de Juntas Gerais e meia dúzia de funcionários, necessita agora de inúmeros Secretários Regionais, um sem número Directores Regionais, assessores, secretárias, motoristas a perder de vista, e automóveis. Muitos e bons automóveis. Também se criou um exagerado número de deputados que reúnem pouco e que são completamente desnecessários, pelo menos da maneira que funcionam, mas cujos lugares são necessários para eles mesmos.Todas as vezes que muda um governo mudam-se centenas de administradores de empresas públicas que outra qualificação não têm do que o cartão do partido no poder. E, dada a desafogada situação económica, renovam-se também, os Directores-Gerais, os assessores, as secretárias e a frota automóvel dos diferentes departamentos governamentais, com a desculpa de que são lugares de «confiança política»!Creio que o vulgar cidadão tem dificuldade em entender o que são lugares de «confiança política».Poderão ser da «conveniência dos políticos», mas seguramente não por razões técnicas. Não será o melhor gestor duma determinada empresa aquele que a desconhece por completo e que como curriculum só apresenta as credenciais partidárias. Percebe-se a intenção das nomeações para as empresas públicas dos políticos dispensados de funções governativas e que nada têm a ver com as referidas empresas. Por certo que não no interesse das empresas nem do país. Não seria lógico que houvesse nessas empresas uma carreira a que se teria acesso por concurso público e quem fosse tecnicamente melhor ocupasse os lugares? Assim seria num país civilizado e sério, mas em Portugal, com um regime afro-sul-americano, será nomeado o que for o mais subserviente ao PS, ao PPD ou ao CDS ou familiar dos seus dirigentes.Quando o governo PSD substituiu o do PS e o acusou de delapidar erário quase levando o pais à bancarrota e obrigando a renovados sacrifícios, ouvimos um coro de protestos do PS acusando o Governo de irresponsabilidade porque isso iria diminuir a confiança do povo e de eventuais investidores nacionais e estrangeiros. Agora, invertido o cenário, assistimos ao PS a acusar o PSD de “delapidar erário quase levando o país à bancarrota e obrigando a renovados sacrifícios” mas já não se fala no prejuízo de “diminuir a confiança do povo e de eventuais investidores nacionais e estrangeiros”.Nunca vemos, da parte de qualquer governo, a vontade de aproveitar uma ideia que lhe seja sugerida por um opositor. São invariavelmente chumbadas na Assembleia, quantas vezes com prejuízo do país, só porque não partiram da bancada da maioria!Assistimos frequentemente a longos e inúteis debates, por questões quantas vezes fúteis, em que uma bancada ou o governo propõe determinada lei que já tinha sido proposta pela agora oposição e que esta longamente debate a inconveniência de tal legislação que, num passado recente, tinha ela própria proposto aos deputados!!!As lutas partidárias tornaram-se tão estéreis e ridículas como as partidas de futebol, onde impera o clubismo, o dinheiro, obscuros interesses económicos e não o interesse desportivo. A Assembleia transformou-se também num campo desportivo, onde imperam os interesses pessoais e partidários em detrimento dos interesses do país.O deputado pode matar, roubar, ser pedófilo, etc., que está protegido pela tutelar Assembleia! Tem direito à impunidade! Ao deputado é permitido, dada a situação de desafogo económico do país, viajar em 1ª classe e subdividir as passagens para levar a família, a amiga e o gatinho. E ter ajudas de custo! Já não é ilegal porque o Dr. Mota Amaral propôs e permitiu a legalização da trafulhice.Aos políticos e aos administradores das empresas públicas são concedidas benesses que ao comum dos portugueses são negadas. Basta-lhes estarem sentados durante doze anos – e às vezes nem isso – sem produzir rigorosamente nada, para ter direito a uma choruda pensão vitalícia!Os ministros permitem-se o gozo de férias, quatro meses após o início de funções!!! O que não é permitido ao comum dos portugueses. Mas falam em acabar nos privilégios dos políticos…Assistimos, já com indiferença, aos políticos prometerem a lua durante as campanhas eleitorais para depois de eleitos esquecerem as promessas que fizeram e com as quais conquistaram o eleitorado. Na vida civil chama-se a isso “publicidade enganosa” e os prevaricadores, se não tiverem “cunhas”, são habitualmente punidos. Ao político, como não é responsável, tudo é permitido. É inimputável! O que para o comum dos cidadãos não é um adjectivo lisonjeiro.Já ninguém acredita nos benefícios da subida dos impostos e do aumento dos investimentos públicos. Sabe-se, por experiência, que o aumento dos impostos vai servir para aumentar a classe política e alimentar as benesses que ela se atribui. Sabe-se, também por experiência, que os custos dos investimentos públicos “derrapam” sempre para benefício de quem os promove e não para benefício dos seus destinatários.No Orçamento Regional de 2008 a verba atribuída à ALRA é de 10.412.606 €. Esta enorme despesa significa 200.242 €uros por deputado que no próximo ano aumentará ainda!! São 40.500 contos por cada um destes inúteis, fora seguramente as chorudas pensões de reforma conseguidas, não pelo seu mérito mas pela subserviência ao seu chefe partidário, em apenas doze anos de preguiça!Recentemente foi eleito um jovem deputado, creio que ainda estudante universitário, cujo único mérito conhecido é o de ser filho do Presidente do Governo. Assim aos trinta e poucos anos terá direito a uma choruda pensão de reforma sem necessidade de trabalhar ou de ter preocupações! Seguramente que lá está para defender os interesses do povo…Ser-se deputado deixou de ser uma função. Passou a ser uma profissão. Numerosa, bem paga e com direito a chorudas pensões vitalícias. Os deputados nos Açores são 52 para uma população de 241.763 habitantes. A manter-se uma proporção Lisboa deveria ter 2.150, os Estados Unidos 63.026 e a China 276.811 deputados. Alguns puristas, ainda assim, acham que temos poucos deputados.As despesas da Assembleia da República foram de 109.818.630 €uros (22 milhões de contos) !!!!!! Dividindo pelos 230 vorazes e inúteis deputados temos uma despesa de 477.472 € (95.724 contos!!!) por cada um dos elementos desta corja.A inacreditável reabilitação de Salazar e do Estado Novo, 40 anos após a sua morte, deve-se unicamente à conduta política e podridão destes “democratas” que se apoderaram do poder para se servirem a si e aos seus, transformando o próprio Estado no maior ladrão e caloteiro que o país conhece, muitas vezes a coberto da lei que eles próprios inventaram. Salazar, com todos os seus reconhecidos defeitos, nunca beneficiou a família ou a si próprio com benesses e privilégios monetários escandalosos. Sendo um ditador quem o impediria de o ter feito? Não o fez simplesmente porque era honesto. Não era democrata e não o escondia. Talvez menos pelo sistema em si, mas porque conhecia demasiado bem os nossos “democratas”. Encobriu escândalos? Seguramente. Mas hoje a transparência democrática também o faz, quando não consegue através da inoperante justiça ilibar os criminosos.São os casos de óbvio enriquecimento dos detentores de cargos políticos sem que ninguém cuide de investigar como e porquê. São os casos dos faxes de Macau, da Casa Pia, dos McCann, das viagens fantasmas dos deputados, dos Isaltinos, dos Valentins, das Fátimas Felgueiras, das derrapagens nas obras públicas, etc, etc, etc,.A negligência demonstrada enquanto detentores de cargos de responsabilidade, pagos a peso de ouro pelos miseráveis contribuintes, é premiada com o encobrimento quando não com a promoção. São disso exemplo os casos recentes dos gestores da CGD e do Banco de Portugal.A Democracia deixou de ser um objectivo e uma atitude perante a vida, para se tornar num álibi. Para se ser democrata não é só preciso ser-se eleito. É imprescindível ter uma mentalidade e comportamento democrático, que definitivamente não encontramos nos nossos políticos. Tudo é permitido porque afinal são democratas e dizem defender o povo e o país. Como é óbvio…Para um país miserável, falido, sem indústria e sem agricultura, com 500.000 desempregados, tecnicamente em recessão e com 334 mil pessoas recebem rendimento social de inserção, fonte de inaceitáveis e injustificáveis abusos, é escandaloso este estado de coisas.Antigamente obrigavam-nos a pertencer à Mocidade Portuguesa. Agora obrigam-nos a subvencionar os partidos políticos, quer queiramos quer não, quer acreditemos neles ou não, quando numa verdadeira democracia deveriam ser os seus militantes a fazê-lo voluntariamente. Mal estaremos nós se tivermos de subsidiar todas as agremiações e empresas que se revelem improdutivas e não rentáveis, só para benefício dos insaciáveis que vorazmente se alimentam da política.Já não surpreende ninguém, nem os próprios políticos, a cada vez mais elevada abstenção nos actos eleitorais. A meteorologia tem servido como explicação encontrada para justificar o desinteresse. Se há chuva é essa a razão porque os eleitores ficam em casa. Se faz sol é porque foram para a praia. Se está ameno será porque foram passear. Nunca pelo desencantamento, desinteresse e até revolta.Votar em quem? E para quê? Só pelo simples prazer de mudar de embusteiro e colaborar com esta corja? Não vale a pena…»
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
O APOIO À CORRUPÇÃO E AO AMIGUISMO
AINDA O ENSINO
Como JAG este é para mim um dos grandes problemas do ensino. Porque o ensino hoje não passa pela falta de conhecimentos dos jovens à partida. Passa pela falta de pedagogia de muitos "ensinantes" e de um sistema de ensino pouco flexível, motivador e de "antigo regime" tipo Luís XIV. Um ensino "caterpilar", nivelador e ondulatório, à mercê de disposições e efabulações de momento, comandado à distância pelos iluminados ministeriais!
De 1995 para 2006 a percentagem de jovens a licenciarem-se subiu de 15 para 33%, confrontando esse valor já com a Espanha. É mau porque a grande maioria é de licenciaturas de papel? Não me parece, por dois motivos:
1) porque o paradigma da formação já não assenta na licenciatura para a vida. Hoje licenciado que não se actualize ou mesmo que aborde outras formações, estará inevitavelmente ultrapassado ao fim de poucos anos.
2) toda a licenciatura (toda a formação e extensão da mesma) é positiva, a própria falta de conhecimentos à partida ou mesmo à saída em confronto com o maior grau de exigência do passado não é totalmente negativa. Porquê? Porque hoje o ensino superior de 1º ciclo, para além da massificação que o torna menos elitista e de qualidade média inferior ao passado é quase uma extensão do secundário. O próprio ensino tem de deixar de ser escolástico e repetitivo e passar a ser um ensino baseado num quadro mental alicerçado na criatividade do aluno e na manipulação criativa da informação posta à sua disposição. O que não significa, necessariamente, facilitismo!
Pudesse no plano financeiro e fiscal, e a título de exemplo, o nosso Iva confrontar com nuestros hermanos e possivelmente seríamos um país motivador, criativo e bem mais próspero!
E esta sim, muito mais ainda que o sistema de ensino, esta falta de percepção de uma economia liberta, criadora, tríade igualitária estado, famílias e empresas, esta é e sempre foi a grande pecha Portuguesa! Enquanto os iluminados não se deixarem tocar pelos "a iluminar" Portugal será sempre dois Portugais: um pequeno Portugal rico mas fechado, paternalista, cioso e medroso de partilha e um grande Portugal, pobre, desmotivado e alienado. No conjunto e sem essa cada vez maior chamada à cidadania, face ao outros seremos sempre um pequeno Portugal!
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
A ESSENCIALIDADE DE UM POVO
«A solidão parece tornar o mundo mais pequeno, mais abstracto, mais interior, mas, também, mais distante. “Os outros” parecem viver nele a danação de não estar só, essa sofreguidão de equívocos onde, tantas vezes, nos sentimos acompanhados, mas não verdadeiramente partilhados. Só a solidão permite (re)descobrir a essencialidade do que se quer partilhar e só passando por ela se poderá deixar de estar verdadeiramente só. A solidão é uma passagem de nós para o outro, desde que não se olhe apenas para nós.»
Quando abdicamos de nós tudo parece mais fácil, nem há tormenta que nos aflija. É assim um estado de despojo, onde nos basta uma amálgama de sopa e um computador. Será que era isto que sentia Oliveira Salazar, quando na simplicidade monástica do seu forte, dedilhando com uma caneta de ponta de ouro e partilhando no silêncio da sua cela uma gamela, aferrolhoava e afastava num cofre as barras de ouro de vil metal do seu povo? O equívoco éramos nós e a essencialidade só ele a podia divisar?Pudesse o outro salvador, o outro S., S. não de salvador mas de Zorro, mascarado de mascarilha, afastar a espuma do seu próprio olhar e a essencialidade do seu povo estaria ali tão perto, à mão de semear!
CAUSA DE NÁUSEA
A recessão esperada mas com aumento do rendimento das famílias
MAS ESTAMOS A FALAR DE 600.000 PESSOAS, QUE ANDAM TAMBÉM HÁ ANOS COM PERDAS DE PODER REAL! MAS É SÓ PARA ESSES QUE SÓCRATES GOVERNA? E OS OUTROS 4.000.000 DE ACTIVOS, E OS QUE ESTÃO SEM EMPREGO OU VÃO FICAR SEM ELE?
VIVEMOS JÁ NO SURREAL COM UM PRIMEIRO-MINISTRO COM UMA POSTURA POLITICAMENTE CRIMINOSA E ANTI-DEMOCRÁTICA QUE VIVE DA DIVISÃO, DO CONTROLE E DA MANIPULAÇÃO DA INFORMAÇÃO ATRAVÉS DE ESBIRROS! ISTO JÁ PARA NÃO FALAR NUM CARÁCTER NO FIO DA NAVALHA DA ESQUIZOFRENIA!
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
A ARTE DE BEM MANIPULAR EM TODA A SALA!
ESTA A CRISE DO NOSSO CONTENTAMENTO!
FINALMENTE A SOLUÇÃO PARA PORTUGAL: ESTENDER AD ETERNUM A CRISE, NA RAZÃO DIRECTA DO CRESCIMENTO DO RENDIMENTO DISPONÍVEL DAS FAMÍLIAS!
QUANDO UM T2 EM LISBOA CUSTAR 500 € MAIS I.M.T., TODOS PODEREMOS SORRIR ETERNAMENTE GRATOS A SÓCRATES, O CAMPEÃO DOS PREÇOS BAIXOS!
E OS DESEMPREGADOS MEU DEUS? NÃO OS HÁ, JÁ FOI DECRETADO A EXTINÇÃO DOS FICHEIROS DO IEFP!
TIROS
NO PORTA
AVIÕES DA ARROGÂNCIA
E INCONSISTÊNCIA
NO PORTA
AVIÕES DA ARROGÂNCIA
E INCONSISTÊNCIA
A ÁRVORE
«Reduzir impostos, promover
«Será que ele acha que se vive melhor à data de hoje do que em 2005?»
«Não há volta a dar. Há um Sócrates e dois países. Há o país formal descrito no discurso do Primeiro-Ministro e depois há o outro país que não está reflectido no discurso do Primeiro-Ministro.»
«Portanto, este nosso bravo e rijo primeiro-ministro exibe sem pudor aquela velha dicotomia reaccionária que apresenta como verdadeira a falsa separação "acção" / "pensamento", "fazer" / "falar" ("eles só falam, eu faço" e patetices do género). Ele padece daquela velha náusea perante o "pensamento" (com a sua demora atenta) e a reflexão (com o seu distanciamento revelador). À demora sensata, opõe a pressa, à atenção, prefere o espalhafato, ao distanciamento, a colagem imediata e, em vez da revelação, refugia-se na mentira.
Os três grandes pecados:
- a 'retórica';
- as 'élites';
- o 'só [sic] teorizar'.
Se isto não é misologia, não sei o que é misologia.»
- O que vê?
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
A BELA DA REPARTIÇÃO
Europe à 25:4,8
Suède: 3,3
Danemark: 3,4
Autriche: 3,8
Belgique: 4,0
Pays-Bas: 4,0*
France: 4,2
Allemagne: 4,4
Irlande: 5,0
Pologne: 5,0*
Espagne: 5,1
RU: 5,3*
Italie: 5,6
Grèce: 6,0
Portugal: 7,2
* données 2003
Source : Eurostat. Année des données : 2004
EUROPA À TRANCADA!
OU EUROPA DIVERSA, MAS NÃO TANTO!
OU EUROPA DIVERSA, MAS NÃO TANTO!
«Lisboa cada vez mais perto4 de Janeiro, 2009 por Patricia Cadeiras
Mais uma vez, a União Europeia não falhou naquilo que melhor sabe fazer: pôr o direito ao serviço da política. A solução encontrada no último Conselho Europeu para a entrada em vigor do Tratado de Lisboa é disso exemplo.
Sem pressionar a Irlanda, encontraram-se fórmulas que permitem ao mesmo tempo acautelar o que foram os receios expressos pelos Irlandeses e dar à Irlanda a oportunidade de provar que a democracia directa pode funcionar, desde que os cidadãos estejam informados e conscientes das verdadeiras questões em jogo. Não para assinar de cruz, não para reagir a campanhas demagógicas financiadas por lobbies pouco transparentes, mas sim para responder a uma questão fundamental: querem ou não os Irlandeses continuar a fazer parte deste processo de integração? Os Irlandeses são o primeiro povo a quem é dada a oportunidade de, em consciência e 36 anos após a sua adesão, decidir do seu futuro na União Europeia. Embora não concordando com os referendos em geral, sobretudo quando entendidos como expressão máxima da democracia, este é sem dúvida um novo passo, bem-vindo, no sentido de uma maior aproximação dos cidadãos a um projecto que cada vez mais deve ser pensado para eles. Por alguma razão os defensores do ‘não’ estão tão receosos do segundo referendo irlandês e não é por certo por a realização deste pôr em causa a democracia ou a legitimidade da vontade expressa no primeiro.
O roadmap adoptado pelos Chefes de Estado e de Governo é, a meu ver, um dos melhores exemplos do contributo do direito para a realização de objectivos políticos. As alterações acordadas (número de Deputados ao Parlamento Europeu, composição da Comissão e eleição do seu Presidente, Presidência do Conselho Europeu) permitem evitar a incerteza e um eventual bloqueio institucional da União após as eleições europeias de Junho. Mas o texto é muito mais do que um acordo sobre disposições transitórias. É uma declaração política de apoio ao Tratado de Lisboa. Todas as medidas transitórias estão condicionadas à sua entrada em vigor, já em 2010. Opta-se por um ‘mix Nice-Lisboa’ para garantir que não haverá uma selecção errática de partes do Tratado de Lisboa a aplicar a curto-prazo, evita-se o atestado de óbito ao Tratado e põe-se pressão sobre os Estados-Membros que ainda não concluíram a sua ratificação.
Está quase pronto a retirar do frigorífico.»Depois de ler isto, tive definitivamente de pedir uma ... cadeira!
Alguém consegue-me explicar isto?