sexta-feira, 29 de junho de 2012

A IGNORÂNCIA NO PODER!

«Falando no final de um Conselho Europeu, em Bruxelas, no dia em que dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) apontam que o défice orçamental no primeiro trimestre se agravou para 7,9 por cento do PIB, ficando acima da meta de 4,5 por cento prevista para o final do ano, Pedro Passos Coelho comentou, citado pela Lusa, que «não há novidades quanto a perdas» e considerou que as contas nacionais até trazem a «boa notícia» de os desvios estarem relacionados com o processo de ajustamento em curso.

«Os resultados que estamos a observar são positivos na medida em que indicam que estamos a fazer um ajustamento bem sucedido», disse, acrescentando que tal implica um aumento dos riscos, tanto de «natureza social», como o aumento do desemprego, como em termos de cumprimento das metas orçamentais.»

quinta-feira, 28 de junho de 2012

PASSOS É UM ANTI HERÓI? OU OS FANTASMAS DE PASSOS

«O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu esta quarta-feira que as culpas da crise não podem ser apontadas apenas à União Europeia, sublinhando que um país «não pode estar 37 anos sem gerar uma única vez um excedente orçamental».

«Porque haveremos sempre de apontar a culpa aos outros e não vermos os erros que nós próprios cometemos? A Europa criou um quadro incompleto de união económica e monetária que ajudou a que estes erros pudessem ser cometidos, mas os erros foram cometidos também por nós», afirmou Passos Coelho no debate quinzenal no Parlamento, em resposta a uma questão da deputada do Partido Ecologista «Os Verdes».
Um dos problemas maiores de Passos Coelho é o seu posicionamento perante o mundo. 
Uma espécie de anti-herói auto flagelador, que descrê de si próprio, e que transporta para os Portugueses esse sentimento de culpa das suas próprias fragilidades.
Os Portugueses não têm que suportar os seus fantasmas e incapacidades. 
O martírio é individual e não pode ser colectivizado.

terça-feira, 26 de junho de 2012

A FILHA DE HITLER

«“Nunca enquanto for viva”. Foi esta a resposta de Merkel sobre a criação de ‘eurobonds’ durante uma reunião com parceiros da coligação.
Em vésperas de uma cimeira de líderes, que alguns responsáveis pediam que fosse decisiva, Merkel afastou mais uma vez a possibilidade de haver na Europa partilha de risco da dívida soberana.
Numa reunião com um dos partidos da coligação do Governo alemão, a chanceler terá respondido "nunca enquanto for viva", segundo revelou uma fonte à Reuters, quando confrontada com a possibilidade de a zona euro poder vir a emitir ‘eurobonds'.»

VALE A PENA LER ESTA CARTA ENCONTRADA NUM COMENTÁRIO DO FACEBOOK DE PPC

«Paulo Borges Nunes Sempre fui muito melhor a exprimir-me oralmente do que a escrever. Mas sou um cidadão anónimo sem tempo de antena, e tanta gente com tempo de antena a falar de desemprego sem saber do que fala. Só queria ter uns minutos de tempo de antena para poder transmitir a todos o que é estar desempregado e o que se está a passar com os desempregados.

Alguém diz que o “desemprego é uma oportunidade”
Sim uma oportunidade para saber como é ser um cidadão privado de:
Opinião, escolha, livre circulação, no fundo sem dignidade. Sou tratado como um arguido, com apresentações periódicas ás autoridades, sem autorização para ir ali a Espanha comprar caramelos…

Como sabem, o estado anunciou o encerramento das novas oportunidades. Sim porque têm um programa de formação muito melhor. Assim foi anunciado que todos os desempregados acima dos quarenta e cinco anos e sem o 12ª ano, seriam chamados para formação “Vida Ativa”. Até porque para o estado os desempregados são trabalhadores desqualificados, sem qualquer formação.

E aqui vou eu, a caminho da minha formação, rumo à Reboleira.
Na passada sexta-feira recebi por volta das 17h00 um telegrama, até pensava que esta forma de comunicar já não existia, mas lá estava no fundo da minha caixa de correio. Teria de me apresentar no centro de Emprego na segunda-feira. Assim o fiz, e nem sei como descrever esta experiência. Surreal, inacreditável, anedótica? O pátio estava cheio e a chuva miudinha caia incessantemente. Os rostos fechados denunciavam a tristeza na alma. Debaixo de um pequeno telheiro, abrigados da chuva, encontravam-se homens e mulheres, todos acima dos 45 anos e todos diferentes. O grupo era bastante heterogéneo. Depois da habitual espera, que em Portugal ultrapassa o razoável, alguém assomou a uma porta e perguntou em voz alta “è para a Vida activa? Acompanhem-me”. O grupo seguiu como um obediente rebanho. Depois de separados, fomos colocados em várias salas. Com um ar muito profissional, uma senhora, distribuía uma montanha de papeis e num tom de comando informou que estávamos ali para iniciar um curso de formação que se iniciaria na quarta-feira seguinte das 20h00 ás 23h00 e com uma duração de 150 horas. Não havia opção de escolha. A folha a cores mostrava que tínhamos opção de escolha entre 3 cursos. Puro engano, as três opções de escolha eram praticamente a mesma coisa. Constatei que teria formação em Inglês iniciação e computador básico ( Word, excel e Powerpoin tudo iniciação) e se não escolhe-se em cinco minutos teria a opção de assinar uma declaração que a referida senhora mostrava com ar ameaçador. Fiquei perplexo, mas ninguém sabe a formação que tenho? E estando desempregado, porque um curso pós-laboral? E não poderia escolher outro curso? Não tenho direito a opinião? A escolha? Não. Esta é a oportunidade que o estado me dá para me sentir um cidadão privado dos direitos básicos. É verdade, estou desempregado, mas trabalhei uma vida inteira, paguei SEMPRE, a tempo e horas os meus impostos, fui um cidadão activo, participativo, voluntário, o subsídio de desemprego, não é uma esmola, é um direito consagrado na lei. Não quero estar sem emprego, mas quero ser tratado como qualquer cidadão, com dignidade, respeito.

“Desempregados em curso pós laboral” parece um título dos Gatos Fedorentos.

Parece-me bem esta oportunidade, vir fazer um curso que não me serve para nada, privando-me do convívio da minha família, o meu porto seguro. Sim porque deixei de ver a família. Não bastava estar desempregado e ainda tenho a oportunidade de não conviver com a minha família.

São 19h45 e chego ao centro de emprego. Reboleira, zona industrial, feia, o edifício do centro de Emprego, numa esquina é tal como o desemprego, deprimente. Estão a sair centenas de jovens que acabaram a formação (de dia) e que não sei se também vão ser despedidos, tal como o projecto as novas oportunidades. Os que chegam, mais velhos (acima dos 45) não são gente, são farrapos humanos, obrigados a ali estarem e tratados como… arrancados à força das famílias, daqueles que os apoiam neste momento difícil das suas vidas. Não há amor-próprio, os olhos não saem do chão, e quando o fazem o seu vazio é assustador. O barulho do silêncio é ensurdecedor, a dor a raiva, a indignação ouvem-se mesmo no silêncio, na face, na expressão corporal.

Vê-se de tudo, Soldadores, bate-chapas, Orçamentistas, secretárias de direcção O centro de Emprego, que na certa têm muito trabalho, carregou no botão e chamou toda a gente acima dos 45 anos independentemente de conhecimentos, formação…. São todos desqualificados, mão-de-obra barata e é por isso que estão desempregados, relembra o Estado. Pura mentira. Dai a oportunidade. O desemprego é uma oportunidade para os desempregados deixarem de ser uma corja de malandros desqualificados, se tornarem cidadãos como os outros.

Sabem, os desempregados não têm sindicato, ninguém que os defenda, as televisões adoram os desempregados para imagens deprimentes de grandes filas nos centros de emprego, explorar a desgraça das famílias ou prefere analisar por números percentagens.
Mas a verdade é que ninguém parece importar-se realmente com mais de 800 mil desempregados.

Curioso neste curso é saber que o Centro de Emprego (representante do estado) promove a precariedade no emprego, contratando formadores a recibo verde.
Já alguém se questionou do trabalho do Centro de Emprego, tipo custo-resultado.
Então se não há dinheiro para continuar “as novas oportunidades”, há dinheiro para colocar desempregados em cursos pós laboral em que metade das pessoas não vão aprender mais que sabem, ou melhor, não vão ficar mais capazes para arranjar emprego.
Curioso é que estão cá muitas pessoas à beira da reforma, e vamos formar esta gente para que mercado de trabalho?

Sinto-me mal, revoltado, injustiçado, hiper indignado mas impotente, não por ter feito algo de mal, de errado, apenas e só porque estou desempregado, mas não sou desempregado.

Há coisas que não se entendem, e mostram que estamos na mesma. Continuaras a querer parecer em vez de ser, e este curso deve servir para parecer à Europa que estamos a formar e preparar muita gente. As estatísticas estão para os políticos como as jóias estão para as mulheres. São os melhores amigos. A verdade é que enquanto estamos em “formação” não contamos para os números do desemprego. Temos um Pais pobre com um patrão rico (o estado) que paga a desempregados e dá-lhes formação ridícula. Isto é como pegarmos em alunos do 10 ano 11 ano e juntar com alunos do 6 ano ou quarta classe e tratar todos como se tivessem o mesmo conhecimento.

Este texto nasce no contexto deste curso. Introdução ao Word, um programa que trabalho á mais de 10 anos, com muita frequência. Também já tive aulas de Inglês, língua que domino desde pequeno, até pelo facto de ter nascido na Ilha Terceira (Base das lajes) Açores. Também me vão dar formação em Excel e Powerpoint.

Respeito, é só isso que queremos e trabalho.

Continuamos com políticas de fantasia.

Isto é Portugal, um Pais de oportunidades, até no desemprego.»

À ATENÇÃO DO ADORÁVEL ANTÓNIO BORGES

La crisis no solo ha llevado desempleo a Portugal, también ha llevado sueldos cada vez más bajos. Según los últimos datos de la Seguridad Social, actualmente 605.000 portugueses ganan el salario mínimo nacional, valorado en 485 euros que se convierten en poco más de 430 euros netos en la práctica, una vez descontados los impuestos.
Con este dinero tiene que sobrevivir Laura Carvalho, una mujer de 52 años que desde hace 12 trabaja limpiando en una empresa de Lisboa. Con este dinero "es imposible llegar a fin de mes", por lo que además de las ocho horas diarias, Laura trabaja otras tres limpiando en otra empresa, y dice que "ni aún así lo consigue". Está separada y vive con el más pequeño de sus 5 hijos, que todavía está estudiando.
Nació en la república africana de Santo Tomé y Príncipe, en el Golfo de Guinea, y mirando al estado de la economía portuguesa, Laura no sólo se arrepiente de haber venido, sino que además le aconseja a su hijo que se vaya abuscarse el futuro fuera de Portugal. La última vez que ella consiguió ir de vacaciones a su país natal fue hace tres años, y aunque dice que "la esperanza es lo último que se pierde", ahora que ya no consigue ahorrar nada se pregunta si algún día podrá volver a su país.
"Aquí los políticos no hacen más que humillar cada vez más a los portugueses", se queja resignada Laura, que considera que con lo que gana le da la sensación de que apenas "sobrevive como las hormigas bajo tierra". Vive en una casa de protección oficial pero aún así le cuesta desembolsar los 250 euros mensuales del alquiler. A primeros de mes aprovecha para ir al supermercado después de pagar todas las facturas de la casa, pero dice que a partir de la segunda o tercera semana ya no tiene "ni para yogures".
Actualmente, el 10,9% de la población activa portuguesa vive más o menos en la misma situación que Laura, una cifra que se ha disparado durante los últimos años, ya que hace cuatro años sólo el 6% de la población activa ganaba el salario mínimo. Las mujeres son las que se llevan la peor parte, sobre todo en sectores como la limpieza y la hostelería.
«Y mientras algunos políticos, dentro y fuera de Portugal, insisten en que hay que bajar los sueldos para hacer la economía más competitiva, Paulo Lorenço, vigilante de seguridad en una farmacéutica, se pasa el día "con la calculadora en la mano" para poder llegar a fin de mes. A sus 47 años, está casado y tiene dos hijos, y explica que sus 700 euros netos apenas dan para pagar la letra de la casa y las facturas.
El sueldo de su mujer es para pagar el resto de las cosas. "No podemos hacer excursiones ni demasiados extras, compramos lo esencial, por las noches sólo cenamos pan y sopa, y estamos siempre atentos para ver cuál es la gasolinera que tiene los precios más bajos", explica. En esta línea del ahorro y la austeridad educa a sus hijos, en especial al mayor, de 20 años, que estudia y ya trabaja para "aprender el valor del dinero". Y aunque en su empresa cada vez se trabaja menos horas –porque los clientes también están recortando gastos-, de momento Paulo da gracias por tener al menos un empleo.
Según el Instituto Nacional de Estadística, el poder de compra de los portugueses es un 23% inferior a la media europea y esto se debe, sobre todo, a los sueldos bajos, una situación de la que no escapan los jóvenes, que son, por otro lado, los más afectados por el desempleo, con una tasa superior al 36%. Y cuando los jóvenes portugueses tienen la suerte de acceder a un puesto de trabajo, tienen que conformarse, en la mayoría de los casos, con el sueldo mínimo nacional.
Es más o menos lo que le pasa a Joana Garnecho, de 24 años, auxiliar de educación en una guardería a las afueras de Lisboa desde hace 2 años. Gana 445 euros netos al mes por lo que es para ella "impensable" emanciparse de la casa de sus padres e irse a vivir con su novio, que gana poco un poco más. De momento, Joana ha optado por comprarse un coche para poder ir a trabajar y estudiar Educación Infantil y Primaria para "intentar ganar un poco más en el futuro", aunque lo dice poco convencida.
Sumando todos sus gastos –los de la facultad y la letra del coche- le quedan tan solo unos 100 euros para pasar el mes. "Ahora voy menos al cine o a cenar fuera y las vacaciones son o unos días de camping o a casa de familiares, y aun así ya gastamos mucho en peajes y gasolina", explica Joana, que se pregunta si las cosas van a cambiar en Portugal o si "van a ir cada vez a peor". (El Mundo

CARTA A PASSOS

Lanço a todos os sociais democratas um repto.

A formação de um novo e verdadeiro partido  social democrata, onde não haja lugar a jotas, amiguismo, incompetência, irrealismo, mentira, etc... que pugne por uma verdadeira democracia onde as pessoas (que são os seus actores) sejam consultadas antes de se fazerem leis por amadores e desconhecedores do totalismo que é a vida de cada um como agentes económicos. 

Infelizmente Pedro, está a demonstrar que não tem nem capacidade, nem perfil, nem conhecimentos senão para destruir Portugal e os seus compatriotas. E acredite que não é apenas uma questão de qualificações, pois está a atingir muitos que têm mais experiência e qualificações que a sua. O seu golpe de inconsciência é pensar que a economia se autoregula a ela própria, sem um retrocesso civilizacional de décadas. Por outro lado, curiosamente, mantêm reguladores tomados pelos regulados. Não deixe que a ideologia e o partidarismo o ceguem!
Já basta a irresponsabilidade do governo anterior a raiar o crime. 
Empresas anteriormente viáveis (mesmo muitas que não contribuem para o défice externo) morrem hoje pela destruição do mercado interno.

Aconselho-o a fazer uma actualização dos seus conhecimentos de gestão e economia. E não venda à TAP senão a interesses Portugueses (porque não vender aos funcionários?) para que não lhe aconteça o mesmo que à CIMPOR, com a inconsciência de destruir uma companhia com mais de 50 anos, fundamental no que trás de verbas para Portugal, com gente muito qualificada em várias áreas e que num mercado saturado como é o da aviação rapidamente será canibalizada.

Ah, e seja patriota e não servil face a Merkel, porque o que lhe vemos é uma intensa insegurança que resulta em subserviência por interesses que não são nacionais que prejudicam Portugal e a própria construção europeia.

Tome medidas de bom senso e não baseadas numa má formação económica e ideológica, faça aquilo que Lula diz de fazer o óbvio (claro que para isso precisa de arregaçar as mangas e perceber que um país deve ser gerido por dentro e com e não com os lambe botas, promíscuos e deturpadores da realidade que normalmente se agarram ao poder!).

Tendo uma raiz social democrata, para mim você, Pedro, mostra-se uma desilusão. Não porque não concorde com a necessidade de ajustarmos a nossa despesa à nossa capacidade produtiva, mas pela incapacidade que teve de perceber que era apenas pela despesa supérflua e por verdadeiras boas práticas de gestão no sector público que Portugal podia recuperar.
Resolveu aumentar os impostos o que foi um erro total porque afectou a economia do mercado interno. Melhorou as exportações, é verdade.

Quer um conselho? Baixe o IVA (único) para 15%, não mexa no IMI para não esbulhar os seus compatriotas face à voracidade da AT (que agora até quer penhorar casas por dívidas não fiscais - pense se não está na AT um dos problemas da insegurança e descrença dos Portugueses; vá ver como no século XVIII se dá o grande desenvolvimento ao se separar a vida das pessoas das empresas; a economia cresceu exponencialmente porque os empreendedores tinham alguma segurança pessoal; hoje uma dívida, um azar de mercado significam para o investidor a miséria total pela penhora de todos os seus bens).

Se fizer isto, vai ver que a receita fiscal total não baixa, e não perde nem população (emigrada) nem activos.

Se continuar por este caminho ficará na história como um dos políticos que mais mal fez a Portugal! E não lhe desejo isso!           

ESTAMOS A MORRER AOS POUCOS POR INCOMPETÊNCIA E TEIMOSIA

«OLÁ PEDRO PASSOS COELHO E OLÁ A TODOS! EU SOU A VIRGINIA TENHO 51 ANOS, SOU DIVORCIADA, VIVO SÓZINHA E FAÇO PARTE DOS DESEMPREGADOS. APESAR DE NÃO ME INTERESSAR POR POLITICA ESTOU SUJEITA A ELA POR ISSO VOU DAR AQUI O MEUS TESTEMUNHO. ESPERO QUE ALGUNS NÃO ME ACHEM IGNORANTE OU MAL EDUCADA - SE O FOR PEÇO DESCULPA - PORQUE DEMENTE SEI QUE ESTOU A FICAR Á CUSTA DESTA MINHA SITUAÇÃO,,,, As preocupações são tantas e as soluções nenhumas, que temo mesmo pela minha sanidade mental,,,Há cerca de 8 anos tinha um emprego e auferia cerca de 1,100€ liquidos mensais,,nada mal mas que nunca deu para luxos,,assim como acontece para a maioria das pessoas em Portugal e no Mundo,,a maioria da população é pobre e vive cerca dos limites,,agora que estou desempregada recebo o RSI = 189,95€ mensais,,como tenho renda de casa de 250€ e ja me encontro nesta situação há cerca de 2 anos, estou na iminência de ser despejada,,,não tenho Pais, marido ou namorado e também sem filhos,, também recebo ajuda alimentar da Paróquia da freguesia - mas sómente alimentos não pereciveis - arroz, massa, azeite, óleo, acúcar - o que muito agradeço á Ajuda Fraternal - pra mim luxo é poder comer fruta e legumes - luxo pra mim é até poder ter papel higienico e guardanapos ao mesmo tempo e não ter que usar um na vez do outro, EU JÁ PASSO FOME HÁ MUITO TEMPO - NO ENTANTO DESCONTEI BASTANTE PARA A SEGURANÇA SOCIAL DESDE 1976 E SÓ 2 VEZES ESTIVE DE BAIXA E NO F.DESEMPREGO, SOU DA ÁREA ADMINISTRATIVA E TENHO UM BOM CURRICULUM MAS JÁ FIZ TRABALHOS DE LIMPEZA - que nem isso agora consigo arranjar - a maioria do mês passo sem 1cêntimo na carteira,,só a 1ª semana em que vem o Vale Postal posso fazer algumas compras,,mas muitas vezes não tenho pasta de dentes ou gel para banho,,como também fui a obrigada a desenvolver o hábito de não tomar banho todos os dias - para poupar nas contas da água e do gás - e uma vez que também não tendo trabalho, nem euros suficientes para comprar o passe social para procura de emprego duma forma massiva - vou-me deixando ficar por esta casa - casa a que não tenho direito por falta de pagamento - ESTOU A SER VIOLENTADA FINANCEIRAMENTE HÁ MUITO TEMPO - o que sinto figurativamente falando é que estou a ser enterrada viva - desculpem a imagem tão tétrica - por vezes a minha mente quer atraiçoar-me e levar-me a fazer disparates - que soluções ela me dá? prostituição, roubo ou suicídio - mas para nenhuma delas encontro viabilidade em mim,,,e mais ,,, QUALQUER DIA NÃO CONSIGO ENCONTRAR VIABILIDADE EM MIM PARA NADA, QUE ME CONSUMO DE TRISTEZA POR ESTA NOSSA SOCIEDADE TÃO DESUMANA,,O ÚNICO SENTIMENTO QUE AINDA ASSIM É VÁLIDO EM MIM É O DE COMPAIXÃO,, PELO MEU SER E POR TODOS OS OUTROS SERES ♥ ♥ ♥»
Isto é o que se encontra na página do Facebook do fedelho Passos Coelho.
Houvesse um único Português nesta situação, e são milhões, e cada vez mais, devíamos todos sentirmo-nos violentados por um Portugal desumano e idiota.
Ontem no pró e contras novamente não encontramos um único Português qualificado, com excepção dos apaniguados do PM e dos seus jotas, favorável às medidas de PC e do ministro das finanças mais inconsciente da realidade Portuguesa: o funcionário comunitário Vítor Gaspar!
 

domingo, 24 de junho de 2012

O EFEITO PASSOS: A DESTRUIÇÃO CRIATIVA, DESTRUIR É A PALAVRA DE ORDEM

«Os efeitos da recessão económica estão a ser penosos para o comércio.
Com muito menos dinheiro, os portugueses deixaram de comprar e esta quebra no consumo tanto se reflete nos pequenos estabelecimentos como nas grandes multinacionais».
Este crise ficará na história pela sua dimensão. Tendo o PS uma responsabilidade clara por anos de irresponsabilidade, não menor é a responsabilidade deste desgoverno de Passos.
Ao adoptar uma política claramente ideológica de destruição criativa, Passos, por teimosia, está a cavar a destruição do país e a causar a miséria de uma parte substancial da população Portuguesa. 
  

PALAVRAS QUE SOAM A ESTERCO

«O Presidente da República confessou ainda que aguarda com "curiosidade" o fogo-de-artifício, mas não só: "espero antes disso ter a oportunidade de confortar o meu estômago com as sardinhas desta parte do país e que espero que venham também acompanhadas do caldo verde".»
Face às dificuldades das famílias que já não têm verbas para o essencial (saúde, ensino, alimentação, vestuário), tendo muitas vezes que fazer uma opção por isto ou aquilo, ocasionado pelo roubo de anos de alguns (muitos), estas palavras na boca do PR cheiram a ranço e a esterco.
A nossa classe (classe?) política actual é de facto uma piolheira sem respeito pelos cidadãos que sofrem.
Já pensou este reformado diminuir para metade os custos astronómicos com a Presidência?