«O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu esta quarta-feira que as culpas da crise não podem ser apontadas apenas à União Europeia, sublinhando que um país «não pode estar 37 anos sem gerar uma única vez um excedente orçamental».
«Porque haveremos sempre de apontar a culpa aos outros e não vermos os erros que nós próprios cometemos? A Europa criou um quadro incompleto de união económica e monetária que ajudou a que estes erros pudessem ser cometidos, mas os erros foram cometidos também por nós», afirmou Passos Coelho no debate quinzenal no Parlamento, em resposta a uma questão da deputada do Partido Ecologista «Os Verdes».
Um dos problemas maiores de Passos Coelho é o seu posicionamento perante o mundo.
Uma espécie de anti-herói auto flagelador, que descrê de si próprio, e que transporta para os Portugueses esse sentimento de culpa das suas próprias fragilidades.
Os Portugueses não têm que suportar os seus fantasmas e incapacidades.
O martírio é individual e não pode ser colectivizado.
O martírio é individual e não pode ser colectivizado.
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