sexta-feira, 21 de junho de 2013

O SADISMO DE GASPAR


quinta-feira, 20 de junho de 2013

O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA SOBRE CORRUPÇÃO DAS EMPRESAS PORTUGUESAS

«A OCDE defende ainda a necessidade de se aumentar «o nível de consciência assustadoramente baixo» das empresas portuguesas da importância da luta contra a corrupção transnacional, bem como de se manter as empresas estatais a salvo do suborno externo.

Em relação aos aspetos positivos do combate à corrupção transnacional, a organização elogia os passos dados por Portugal para melhorar a cooperação a este nível com os países com quem tem relações económicas mais fortes, o reforço da coordenação entre as diversas forças polícias e a melhoria do acesso à informação bancária através da criação de um banco de dados centralizado.»

HENRIQUE MONTEIRO: O DISCURSO DO GAJO PORREIRO

«Companheiros, o nosso país não pode continuar assim. Temos uma enorme responsabilidade sobre nós! Ou cedemos aos interesses mais obscuros daqueles que querem fazer da humanidade um lugar de negócio, onde não há espaço para a solidariedade e a humanidade, ou nos levantamos e gritamos basta! E basta! Porque não é hora de lamúrias, é tempo de convicções! E basta! Porque não é momento de dúvidas, é a altura da certeza de que Portugal sobreviverá, de que este país não tem de viver dos ditames externos!





Ao dizer isto não estará o HM a assumir o discurso daqueles que querem fazer da humanidade um espaço de negócio, onde não há espaço para a humanidade e solidariedade?
Obviamente que sim, esquecendo-se que às vezes basta uma palavra mais doce para inflamar o mais frio e egoísta.

Entre o gajo porreiro e o sacana, qual é que tu escolhias?

PIRES DE LIMA

«O processo de «ajustamento económico» tinha, «de alguma maneira, de funcionar de acordo com as regras» definidas pela troika, «dado que perdemos a soberania, ao nos deixarmos cair na armadilha do endividamento do país», afirmou Pires de Lima, advogando que Portugal «não tinha muita margem de manobra para não deixar de executar o memorando» de entendimento e as suas «sucessivas avaliações».

Mas «é preciso retirar ilações daquilo que não correu bem ao longo destes dois anos porque, de facto, o regime de austeridade a que estamos a ser sujeitos, nomeadamente quando já se percebeu os resultados que traz, por [ser] excessiva, acaba por ser um registo de austeridade pouco inteligente, não construtiva».

Essa austeridade, sublinhou, «não nos ajuda a criar uma solução» para «os problemas com que estamos confrontados», sobretudo de «elevados níveis desemprego», acentuada quebra do consumo e «queda do investimento, que será em 2013 cerca de metade» do registado em 2000/2001.

«Há um conjunto de prioridades que deviam ser agarradas a fundo por este Governo», de modo a que o «segundo ciclo da governação» ¿ últimos meses de 2013, 2014 e 2015 ¿ possa «corrigir a trajetória» nas «matérias onde as coisas não estão a correr a bem», salientou.»

quarta-feira, 19 de junho de 2013

NEM LEAL NEM RESPEITOSO, MAS TAMBÉM O QUE SE ESPERAVA DE "UM CHERNE"?

Peu importe de savoir si la France l'est. Et s'il fallait ou non exclure, au nom de l'exception culturelle, les services audiovisuels du mandat de négociation confié à la Commission européenne. Pour être prêts, les Vingt-Sept ont longuement négocié jusque tard dans la nuit, vendredi 14 juin. La France a fini par imposer ses vues et a remporté une victoire politique.
Que cette issue satisfasse ou non M. Barroso, peu importe aussi. Il est président de la Commission et se trouve lié par le mandat qui lui a été confié par les Etats. En dénigrant l'accord au lendemain de sa conclusion, M. Barroso ne se comporte pas en gardien des traités, comme sa mission le lui impose. Rappelons à une Commission qui se pique souvent de juridisme l'article 4-3 du traité de Lisbonne : "En vertu du principe de coopération loyale, l'Union et les Etats membres se respectent et s'assistent mutuellement dans l'accomplissement des missions découlant des traités." En l'occurrence, M. Barroso n'est ni "loyal" ni "respectueux".

SWAPS, OS ESTADOS NAS MÃOS DOS ESPECULADORES COM AJUDA (PRECIOSA) DE ALGUNS GESTORES E POLÍTICOS


terça-feira, 18 de junho de 2013

INÊS PEDROSA: O NOME DOS POBRES

«Há nomes que abrem portas, outros que as fecham. À face da lei somos todos iguais, mas à face da vida, neste pequeno e velhíssimo país, os poderosos estão sempre primeiro. Aliás, a própria lei mantém notas de desigualdade, como essa que declara a honra do Presidente da República superior à de qualquer um de nós.
Os neoliberais lusitanos enchem a boca com o mérito mas continuam a vergar a espinha às cunhas e ao cruzamento dos interesses das ‘famílias’, um círculo que se ampliou nos últimos quarenta anos para incluir os novos poderes e algumas novas fortunas, mas que nunca chegou a democratizar-se.
No auge da austeridade, as coisas não deixaram de ser assim, pelo contrário: as ‘famílias’ defendem-se e tratam dos seus interesses; se for preciso mesmo alguém que trabalhe, há-de encontrar-se um zé-ninguém com as tais qualidades laborais, ao qual se pagará metade, exigindo-se-lhe o dobro do que aos ‘da família’, e que ocupe o lugar de bode expiatório, sempre que os rebentos familiares falharem.
Quando se fala em novas formas de família ou em famílias homossexuais, os defensores da ordem estabelecida tremem e bradam contra a pressão dos lóbis, temendo que a distribuição de poder deixe de ser controlada pelos lóbis tradicionais. É sempre disto que se trata.
Agora pretende o Governo publicitar a lista dos nomes dos que moram em habitação social. A bem da transparência, dizem – e muita gente aplaude, alegando que há ricos a viver em casas pagas pelo erário público.
Se assim for, é obrigação do Governo detectar esses casos de abuso e corrigi-los; não vejo para que serve a divulgação da lista dos supostos carenciados, a não ser para humilhar os pobres e desviar contra eles o espírito de vingança, fértil nas sociedades de castas, como ainda é a portuguesa.
Pergunto-me quantos moradores em bairros de luxo não alcançaram a riqueza através da gestão danosa de dinheiros públicos.
Se a publicitação da lista dos pobres avançar – espero que a Comissão Nacional de Protecção de Dados não o permita – ,teremos de pedir a lista dos mais ricos dos ricos, com discriminação dos seus proventos.
Claro que essa lista é impossível de fazer, porque os ricos, ao contrário dos pobres, sabem proteger-se: têm as contas em nome dos filhos ou em países discretos, e um séquito de assessores jurídicos e financeiros para os auxiliarem a viver sem problemas nos interstícios da lei. E têm as famílias, claro, que são todas amigas umas das outras.
Os pobres nunca mereceram respeito. Os médicos dos centros de saúde tratam-nos por tu, como crianças.
Esta proposta de lei que o governo pretende aprovar colocar-lhes-ia na lapela a estrela da pobreza, a pretexto da moral. A moral inventou-se para consumo dos pobres. Cabe aos que nada têm serem bonzinhos e honrados, sob pena de cair sobre eles a mão da Justiça, sempre lenta e cariciosa com os senhores.
Inventem a moral a partir de cima, façam favor. Já basta de intimidação à arraia-miúda.»

O QUE DIZ FRANÇA DE BARROSO

domingo, 16 de junho de 2013

PRIMAVERA TURCA

«Confrontos entre a polícia e manifestantes continuaram durante toda a noite e madrugada deste domingo em mais de dez cidades turcas, após a expulsão pela polícia dos ocupantes do parque Gezi, em Istambul.

Os manifestantes enfrentaram a polícia turca em Istambul depois de os agentes terem retirado de forma violenta os «indignados» da praça Taksim e do parque Gezi. Uma testemunha citada pela BBC diz que esta foi uma das piores noites desde a ocupação do parque Gezi por manifestantes, há já 18 dias.

Os acampados no parque, que é o símbolo dos protestos turcos, fugiram do recinto devido à forte repressão policial, mas mais tarde alguns reagruparam-se formando barricadas e ateando fogos nas ruas.»