sábado, 20 de setembro de 2008

PANIMO, TAMINO, A FLAUTA MÁGICA, O NONSENSE E O NOVO FRODO, O NOVO SENHOR GUARDIÃO DO ANEL

Sobre A Flauta Mágica e suas parecenças, reminiscências ... com o actual pulsar ... sobre Panimo e Tamino, a infestação, a desinfestação e os ratos, e a antologia do sinuoso caminho, terminal, dos petits mice ... mignons! ... Para afastar os ratos que infestavam a região .... assim soa e narra, A Flauta mágica de Mozart!

E o desvario dos que acusam de desvario é tanto, que a paz, o pão, a habitação, saúde, só há liberdade assim ... são já de somenos importância para os velhos trânsfugas, para a "socialite" dos "socialistas'", os novos alcandorados, as novas "Paris Hiltons" da política, os "ex - PCP", os "ex-MES", os "ex-PSD", os M.L., os V.M., os V.S., os J.M., os P.S., ... porque outros e de diferentes tons haverá ... todos em bem com o anel carregado, feito fardo do poder, pelo novo Frodo ... serão os amanhãs que, já cá, ... cantam?

QUEIRA DEUS QUE O ARRASTÃO NÃO QUEIRA ARRASTAR TODA A GENTE!

Em Portugal tudo a minha gente gosta de argumentar, mesmo não distinguindo um boi à frente do nariz! Quem conhece o sector do catering, sabe que o esmagamento das margens é total, que funcionam na quantidade para equilibrar as margens minímas! Os clientes agradecem, os utentes também, as cantinas públicas e o erário público aproveita! Sabemos que o Estado, que infelizmente não somos nós, porque pagamos indirectamente para ele e pagamos nova e directamente para sermos condignamente servidos, necessita de verbas para compor o ramalhete e servir os serviçais! Mas, atenção à galinha dos ovos, porque de tanto os esmagarem, quando os ovos faltarem em casa, o Estado vai ter de ser o próprio, mais os figurões, a incubá-los…

SÃO AS LETRAS AMARGAS?

Sendo Pacheco Pereira um dos homens mais interessante e interessadamente cultos de Portugal, um das grandes mentes do exercício de pensamento livre continuado, embora figura controversa da nossa praça, Abrupto - brusco - (A)bru(p)to para muitos, "peles" alaranjadas incluso, corporiza um estranho fenómeno social e político, porque transversal na sociedade e na democracia de partidos, apenas por eles próprios, os homens de "mais cultura", explicável e que se encontra comummente noutros como Santos Silva, Vasco Graça Moura e outros intelectos da nossa praça.... a enorme e superlativa agressividade com que defendem na luta política, e no seio do conceito de classe política de Gaetano Mosca, as suas damas ... nestes casos as "policy" da laranja e rosa!

RIMAS LIVRES COMO O VENTO

Cara poeta.
Se você não é poeta,
eu não sei o que poeta é!

Poeta não é fingimento,
nem dor que deveras sente,
poeta é um sentimento
que a gente sente o que é.

Cara Eloha,
poeta não é fingimento
é poeta quem a gente sente,
mesmo toda aquela gente,
que a gente só ao longe vê.

Fingimento é a outra gente
que vê o mundo diferente,
e que não vê no poeta
a dor que ele deveras sente!

@2008, causa vossa

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

DO DESESPERO À EUFORIA

Não é fácil separar o real do imaginário, a poesia, o romance e a vida, porque a política do sonho é opção da nossa vida! Nada é, assim, tão diferente na vida, do que o levantar do sobrolho à passagem de uma fria brisa corrente. É por isso que ao temporal financeiro que se abate nas nossas costas grito... já não basta ...que acordam e assustam o menino?
Vem isto a propósito de reguladores, predadores e crises do capitalismo, versus o novo socialismo. E de como uma mão, a do estado patrão para o caso, pode tirar do desespero e do embaraço, uma nova multidão que se move num dia, da depressão à suprema exaltação.

AGORA É FELIZ, ASSIM!

Vítima do alastramento da excreção!

JÁ FOI FELIZ, ASSIM!

A fase de Zangado!
A fase da plástica!
A fase da paixão!
A época dos adornos!

SEUS VELHOS DO RESTELO!

Caros concidadãos, é um apelo devotado e amargurado que aqui vos faço! Não me preocupa já a fome, nem o desemprego, nem o deficit do orçamento, nem o fundamentalismo sobre o deficit, nem a destruição da produção, nem a criminalização dos incontinentes, nem a banalização da descrença, nem o efeito de estufa, nem o Algarve em Agosto, nem a corrupção, nem a violência, nem a exploração, nem a desumanidade, nem a implosão da sociedade, nem a estupidificação da programação, nem o mimestimo da arrogância, nem a mentira, nem a pinoquice consequente, nem a inveja, nem a má língua, nem a ilusão dos números, nem a manipulação dos mesmos, nem os velhos do Restelo, nem a proletarização, nem os estúpidos recibos verdes, nem os recibos brancos, nem a proliferação das 7,63 mm., nem a expansão das polícias, nem as fezes dos pombos, nem o exagero da A.S.A.E.,...ah, aqui, porque mesmo para mim é de mais, respiremos um pouco!

e, continuemos ... nem a destruição dos "pequenos", nem a explosão da emigração, nem o exagero de intervenção, nem o excesso de legislação, nem a legislação contraditória, nem o excesso de preventivas, nem a tolerância excessiva, nem o suicídio dos polícias, nem o poder judicial, nem o acesso judicial, nem a explosão da imigração, nem a destruturação das famílias, nem o preço dos livros, nem o portentoso "Magalhães", nem o preço dos combustíveis, nem a inflação, nem o custo de vida, nem o custo de vida depois de descontada a inflacção, nem a manipulação das bolsas, nem a carga de impostos, nem as decrescentes acções, nem a desigualdade sempre crescente, nem a esmola dos abonos, nem a crise da segurança social, nem as reformas milionárias, nem as duplas reformas, nem o novo código do trabalho, nem a motivação para o trabalho, nem a falta de produção nacional, nem os apoios às empresas estrangeiras, nem a falta de apoios às Portuguesas, nem a destruição do pequeno comércio, nem o capitalismo selvagem, nem o T.G.V., nem as S.C.U.T., nem os spreads a aumentarem, nem o custo do dinheiro, nem a falência do pequeno comércio, nem o empobrecimento generalizado, nem o aumento dos sem abrigo, nem a miséria ao pé da porta,
...ah, mas fora estas pequenas bagatelas, acham mesmo que há razões de preocupação?

Seus Velhos do Restelo!

APROFUNDAMENTO DEMOCRÁTICO

Este aprofundamento democrático , progresso democrático civilizacional só pode ser brincadeira, ou o enorme afã de legislar, agora em sentido inverso. Já nada mais parecendo haver para legislar, avançemos, então, para o turmoil do processo legislativo, neste campeonato do processo-retrocesso em curso.

SUICÍDIO COLECTIVO DA FALTA DE BOM SENSO

Terrível a notícia sobre a alegada cartelização das empresas de catering! Terrível não pelo alegado prejuízo para o Estado de 160 M.Euros, mas pela consequências mais nefastas que benfazejas, que estas autoridades de regulação ocasionam na vida dos Portugueses, através de tecido económico mais criador de emprego, corporizado pelas pequenas e médias empresas nacionais.
Enquanto se protegem os interesses e se propiciam apoios fiscais a grandes empresas transnacionais, os alegados PIN, projectos de interesse nacional, estão longe de serem verdadeiros projectos de incorporação e independência nacional pela dimensão, tanto no capital, como na massa cinzenta, na remuneração e na fidelização de um bem territorial. Se hoje as empresas jogam na desterritorialização dos mercados, se hoje o mercado e os afectos, são como diz, Adriano Moreira, mundiais, a verdade é que a afirmação de Portugal tem de se fazer maioritariamente em Portugal, ou corremos o risco de passarmos de pequeno quintal a horta mal regada habitada por cidadãos ainda mais tristes e bisonhos neste exercício de cinzenta e vil tristeza.

E é por isso que os diversos reguladores, e neste caso a Autoridade para a Concorrência, ao quererem justificar a sua existência, num quadro mais castrador da liberdade e independência, não só levam demasiado à letra a regulação tornando-se autênticas polícias do mercado, a acrescentar a outras famigeradas, paranóicas e desproporcionadas que já nos regulam o estômago e quase a consciência, seja no quadro do monopolísta, seja no oligopolísta, seja, bem grave, no mercado da concorrência atomizada e quase perfeita, assumindo-se não como um criador de valor, mas como um braço destrutivo das Finanças Portuguesas, do bolo comum, comum apenas na construção, não no usufruto, todas parecendo concorrer, pela falta de bom senso, para o desemprego e para um novo período de explosão de Portugal e dos Portugueses com ambição, diluindo-se tristemente, a alma Portuguesa, pelas sete partidas do Mundo.

No caso em apreço, gostaria de deixar com a devida vénia das opiniões de tantos comentadores, de cereteza nunca ouvidos em sondagens, as seguintes questões: diferença entre mercado de combustíveis e catering, com a diferença que no primeiro O Estado financeiramente, na razão inversa do económico, é o principal beneficiado com o actual estado de coisas, versus um mercado de preços esmagados e cobrados por essas empresas, longe, muito longe dos preços cobrados em unidades pequenas.
O intervencionismo do Estado de Partidos, está, assim, pela necessidade de manutenção de empregos para clientelas, a destruir a pouco e pouco a riqueza da nação, sendo triste assistir a que nem nos mais negros tempos da nação, se intervinha, com tanta desfaçatez e desumanamente...na sobrevivência do e pelo pão!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

93 DETENÇÕES, 215 BILHETES...

...2,13 Bilhetes por detenção, 160€ por bilhete, 119 brigadas com mínimo de 2 elementos, 2 meses de operação, aproximadamente 300.000€ de gastos para 34.500€ de potencial renda-venda dos bilhetes...dá que pensar, porque nos afadigamos a trabalhar, para sustentar a besta, o "Homo homini lupus", travestido de senhor liberdade!

HOMO HOMINI LUPUS

, para Eloha Borda , poetisa, minha amiga desconhecida sem o saber, Virgem como se sentem as flores temperadas em destino tropical, o homo homini lupus é sem espaço e sem tempo, lá no espaço encantado. E como cá, na terra do envelhecido padrasto, as andorinhas emudecem à sua passagem, e a poesia, antes canto de sereias, fina-se na imensidão do mar salgado, para lá da linha do horizonte. Ouvi, então, a surreal conclusão do irreal e grotesco gigantão do fim do mundo, o Homo homini lupus ... de que para Eloha, o ser humano é o fruto!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A TEORIA DA CONSPIRAÇÃO I!


Aqui há maõzinha do...Governo Regional!

TEORIA DA CONSPIRAÇÃO II!


Aqui está a prova. Não sobrou pedra sobre pedra!

«EXPANSÃO DO METRO DO PORTO COMPROMETIDA. GOVERNO PODE ADIAR ALGUMAS LINHAS POR FALTA DE DINHEIRO.»


Não sei se isto é verdade, mentira ou consequência. Não sei se é verdade porque em Portugal a verdade, que anda agora de mão dada com a mentira comunicação-consequência, verdade-mentira compra e venda, já não guardada nas velhas prateleiras coloridas das fortes convicções, arrastando-se enxovalhada pelas amargas ruas-corredores das instituições, parece que morreu no tempo daquelas vetustas matronas mestre escola do antigamente, fossem elam verdadeiras mestre-escola, fossem elas apenas mães-escola, tipo mães-terra dos valores, que reguavam na escola primária quem ousasse dourar a primeira pitada de fantasia, à espera da pimenta gindungo da mentira salteada na língua dos dentes. Mentira porque instituição, mentira osso dos ossos da "política", da polis fantasia, luta pelo poder, mesmo rangendo os dentes quando uma centelha de pudor ainda irradia em dentes carentes, gastos de tanto mentir. Consequência, se se olhar para a saúde oral dos Portugueses, não dos que na política pululam, porque esses reflectem ao sol a branca e alva mentira, mas dos outros, os intensos, que ostentam finas e sangrantes gengivas, desprovidas dos salientes e alvos pendentes dos políticos-maravilha.

Agora, o Metro meu Deus, o Metro, aquele que é ecológico, limpo, democrático, integrador, energicamente tirado do ventre da água ou do vento, sem ofender a bílis ofendida das entranhas da mãe terra...demonstra os quilómetros de verdade, mentira ou consequência que poluem, e são a vergonha das vergonhas das nossas velhas impolutas amigas mestres-escolas!

Afinal, faltaram centímetros na dimensão das reguadas!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

LUCROS DO GOLDMAN SACHS DERRAPAM 70% MAS SUPERAM EXPECTATIVAS

Lucros do Goldman Sachs derrapam 70% mas superam expectativas. Sem dúvida preocupante, sem dúvida alarmante...Lehman Brothers, Goldam Sachs, AIG, ..., tudo gigantes das finanças em movimento em espiral, no olho da tempestade, prejuízos a mais, lucros a menos, falências anunciadas, mortas umas, engolidas outras, num movimento "animal" de necrofagia e canibalismo financeiro , movimento ondulatório, irreal, para quem no meio da cidade desigual não se debate com tamanho imbróglio, apenas se debate com o amarfanhar de mais "5 dinheiros" para adoçar o paladar e dar sentido aos peristálticos...? No fim tudo se equilibra, muitas vezes com o desiquílibrio dos pequenos pobres, investidores e angariadores de pequenos euros, que no movimento ondulatório e no meio dos urros dos grandes "ursos" financeiros e do ameaçar do seu pequeno pecúlio se enegrecem, na contrária medida dos gordos e aflitos demiurgos que, esses, de tanto enrouquecer, enrubescem de tanto fartar.
Tudo isto escapa ao Salário Minímo Nacional...de 426€50, 400€ para a renda de casa e 26€ para os outros gastos, sobrando com sorte uns 50c, que bem aplicados ao fim de 40 anos darão certamente para as estafadas solas de sapato dos "produtivos precários" trabalhadores a "verdes", já não a dias...desgastado por anos de "fundamentalismo financeiro" e a esses, "os produtivos precários", à crise furacão tropical, até agradecem que tão ilustres figuras sejam levadas no olho do tufão.

«CREIO QUE HÁ UM ANO ATRÁS, TODOS ESPERÁVAMOS QUE ESTA SITUAÇÃO E A INCERTEZA QUE DAÍ DECORRIA SE PUDESSE DESVANECER MAIS RAPIDAMENTE»

«Creio que há uma ano atrás todos esperavámos que esta situação e a incerteza que daí decorria se pudesse desvanecer mais rapidamente», Teixeira dos Santos dixit!

Pois é, sr. Ministro das "nossas" Finanças, prever é preciso, é isso que faz a diferença dos ministros para os simples mortais, mesmo daqueles que fizeram da sua vida, gestão económica de coisas não públicas e que labutam para a contribuição do espólio comum. Como muito bem uma vez disse, ninguém gosta nunca dos ministros das Finanças. Concordando com a sua asserção, acrescentaria, principalmente daqueles que consideram que os "fundamentais" confundem-se com fundamentalismo do orçamento, mesmo que para isso tenham de não deixar na vida económica pedra sobre pedra, a bem de uma hipotética miragem para uma outra margem do sempre, mas nunca alcançado e generalizado progresso. E Sr. Ministro, aos agentes económicos...o resultado é que conta...fora do autoconsolo e da auto-satisfação dos sorissos, elogios e abraços da família "nuclear"!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A FRENTE DA INSEGURANÇA

Frente a frente, Pedro Passos Coelho versus Fernando Rosas. A questão da segurança a vir à baila. Pedro Passos Coelho a afirmar da necessidade, dado o escancaramento de fronteiras e a entrada de "gangs Brasileiros", "Romenos" e de outros de Leste, de enfrentar esta nova realidade com novos instrumentos. Fernando Rosas a admoestá-lo, brandamente e educadamente é certo, dizendo que não é uma questão de nacionalidade(s). Não será por certo, dado que os nacionais também assaltam e violentam, mas o crescimento da violência e o grau da mesma, são directamente proporcionais à proliferação em território nacional de povos habituados a outras realidades, mais duras e mais violentas...basta visualizar de quando em vez o GNT Brasileiro!

Curioso, o politicamente correcto de Fernando Rosas, como que afivelando a sua forte componente de esquerda, como ser de esquerda obrigasse a algum radicalismo irracional, para quem a nova criminalidade importada não merece maior atenção, porque é estrangeira. E se fosse de emigrantes Portugueses regressados e expulsos do Canadá, como é que lhes chamaria...de Portugueses? O afirmar-se ou ser-se político obriga a ser-se ferrenho? Para isso já não bastava o futebol?

AS MÉDIAS EXIGIDAS EM PORTUGAL, PARA MEDICINA, NÃO TÊM MUITA LÓGICA...PROFESSOR MEDICINA ESPANHOL DIXIT

Mas alguém de bom senso e de seriedade 10 em 20 tinha dúvidas? E responsáveis, há? ... ou não tem nome no quadro de algumas instituições: a "ganância", o "corporativismo", as "posições de antigos bastonários?" o "poder político em geral", sendo que curiosamente já o actual bastonário vai avisando: "atenção que o actual número de estudantes é suficiente!!!

O MR.BEAN PORTUGUÊS?

Mais um assalto a um banco, agora em Torres Vedras!
Portugal é, finalmente, a paródia da Europa. Por várias razões, nenhuma delas relacionadas com o ministro da Administração Interna apelidado pelos internautas da nossa praça, com certeza injustamente, pelo Mr.Bean Português e a quem aconselho, por amizade, a não navegar pelo Ciberespaço, de molde a não correr o risco de ser tomado de depressão.

Não irrita mais o "representado" do que ter à sua frente os dados, reais, em tempo, e uma qualquer figura anedótica, negar as evidências. Algumas "piadas" políticas, senão muitas, seguem no entanto nessa direcção. Perante as evidências deste mundo informal, negam com os dentes todos, tentando fazer fazer validar uma máxima que de tantas vezes negarem, e acabar por positivar, como pirralhos mal-formados, aquilo que o "nosso povo sente!": e tornam-se, então, caricaturas de si próprios!

E é curioso como as lições da história dos rebeldes de outrora, das redes informais que contrariavam e contrariam a toda a hora a propaganda de hoje e outrora,são hoje as faltas desses velhos insurrectos.

A IDEOLOGIA DOS SEM IDEOLOGIA

Porque é que se vota num leader de um partido político e não noutro? Porque votam os Portugueses? Por viverem melhor, por viverem pior, a percepção do aumento ou diminuição da desigualdade é um elemento que os "comove", votam naquele porque sim, votam no outro porque "faz muitas coisas", votam num partido como votam num clube de futebol, sem olhar a resultados porque quando os resultados não aparecem votam ou arreiam no árbitro, sem querer saber que de dois, nove fora um...

Vem isto a propósito da ufana euforia do causa nossa sobre as sondagens eleitorais que dão novamente a Sócrates a "cadeira do poder". Não sei se Manuela Ferreira Leite é melhor,igual ou pior que Sócrates! Menos ginasticada é com certeza, mais velha com certeza, melhor gestora também é uma incógnita, melhor ideóloga idem-idem, aspas-aspas...

Estranha satisfação de um antigo marxista, para quem o importante não são os povos, nem a consolação dos estômagos, mas a consolação pelos votos, e a aberração da luta sem ter em conta os resultados...para a maioria! Este o estado da pátria, minha amada!

DIA 1 DA CAUSA VOSSA

Se a causa é “Nossa” porque a sentimos apenas como “Vossa”? E os outros, os nós, os da maioria silenciosa? No dia 1 da Causa Vossa, amadureçamos as causas, deglutamo-las como quem deglute um espinho amargo, porque esse é o sabor da nossa causa: nós, os que legitimamos o poder, nós os do poder sem poder, os desprezados e os despojados da 3ª República!

ASSALTOS E "RESSALTOS"

Isto é o resultado de uma classe política imberbe, "criminosa" no voluntarismo autista, na arrogância e na soberba dos valores e nos resultados, de um estado de partidos legitimado mas não participado. E as causas senhores, e as causas? Trinta e quatro anos depois de Abril a "rendaexclusão" retorna em toda a sua extensão! Num aerópago social de má distribuição, o Portugal do “ancient régime” reconstrói-se agora com revolucionários, marxistas e hippies do passado, agnosticamente politizados, desenvergonhados, aburguesados nos seus pequenos favores e poderes, senhores “inebriados” de um país irreal, excepções, poucas, à parte, como convém às generalizações!