Caros concidadãos, é um apelo devotado e amargurado que aqui vos faço! Não me preocupa já a fome, nem o desemprego, nem o deficit do orçamento, nem o fundamentalismo sobre o deficit, nem a destruição da produção, nem a criminalização dos incontinentes, nem a banalização da descrença, nem o efeito de estufa, nem o Algarve em Agosto, nem a corrupção, nem a violência, nem a exploração, nem a desumanidade, nem a implosão da sociedade, nem a estupidificação da programação, nem o mimestimo da arrogância, nem a mentira, nem a pinoquice consequente, nem a inveja, nem a má língua, nem a ilusão dos números, nem a manipulação dos mesmos, nem os velhos do Restelo, nem a proletarização, nem os estúpidos recibos verdes, nem os recibos brancos, nem a proliferação das 7,63 mm., nem a expansão das polícias, nem as fezes dos pombos, nem o exagero da A.S.A.E.,...ah, aqui, porque mesmo para mim é de mais, respiremos um pouco!
e, continuemos ... nem a destruição dos "pequenos", nem a explosão da emigração, nem o exagero de intervenção, nem o excesso de legislação, nem a legislação contraditória, nem o excesso de preventivas, nem a tolerância excessiva, nem o suicídio dos polícias, nem o poder judicial, nem o acesso judicial, nem a explosão da imigração, nem a destruturação das famílias, nem o preço dos livros, nem o portentoso "Magalhães", nem o preço dos combustíveis, nem a inflação, nem o custo de vida, nem o custo de vida depois de descontada a inflacção, nem a manipulação das bolsas, nem a carga de impostos, nem as decrescentes acções, nem a desigualdade sempre crescente, nem a esmola dos abonos, nem a crise da segurança social, nem as reformas milionárias, nem as duplas reformas, nem o novo código do trabalho, nem a motivação para o trabalho, nem a falta de produção nacional, nem os apoios às empresas estrangeiras, nem a falta de apoios às Portuguesas, nem a destruição do pequeno comércio, nem o capitalismo selvagem, nem o T.G.V., nem as S.C.U.T., nem os spreads a aumentarem, nem o custo do dinheiro, nem a falência do pequeno comércio, nem o empobrecimento generalizado, nem o aumento dos sem abrigo, nem a miséria ao pé da porta,
...ah, mas fora estas pequenas bagatelas, acham mesmo que há razões de preocupação?
Seus Velhos do Restelo!