sexta-feira, 10 de julho de 2009

A SUCUPIRA DOS OUTROS: A INDIGNAÇÃO!

cADA VEZ MAIS ME CONVENÇO QUE JÁ NÃO PRECISAMOS DE MAIS ESCOLA, PELO MENOS DAQUELA ONDE SE DEBATEM PROFESSORES CAUSTICADOS COM A MARALHA INDISCIPLINADA E DESMOTIVADA.

O que precisamos é de mais chá e Magalhães de boas maneiras. Softwares de ética, ética na escola, no local de trabalho, no hemiciclo, nos monopólios, nos pequenos negócios!

Assim, a marca Isaltino, Felgueiras, Loureiro, são marcas a exportar porque este é definitivamente o País que merecemos!

Para merecermos outra coisa estão aí, virados ao Norte e ao Atlântico, Pedras Rubras e Portela.

Valha-nos que pelo menos na Sucupira dos outros, para nos indignarmos , falta-nos a afinidade e a identidade!

ANA GOMES: A DESILUSÃO DESTES REPRESENTANTES DE SI PRÓPRIOS


Ana Gomes é diplomata de carreira! Como diplomata devia ser mais ... diplomata! Como funcionária de carreira, não devia fazer jus às carreiras!

Está na política por serviço público! Muito bem. Como estão todos os que estão na política, mas quem opta por de dois fica um, põe em causa a sua bondade de serviço público. Ou a ética é coisa inexistente na política e coisa do passado? A história não será meiga com os protagonistas destas últimas duas décadas!

Com o tempo as mordomias e o poder transformam as pessoas, sentindo os carreiristas da política serem possuidores de uma espécie de direito divino, de um qualquer regime de monarquia absoluta.

Assim sendo, passe também a senhora muito bem, mas de preferência fora dessa noção muito própria de serviço que diz público, mas que não sentimos como nosso!

TEIXEIRA DOS SANTOS, O INCOMPETENTE E CRIMINOSO COVEIRO NACIONAL

Tendo este blog alertado em tempo que a política financeira deste governo está a destruir o restante do tecido produtivo Português, o que será de Portugal com mais dezenas ou centenas de milhar de desempregados, alguns com direito a subsídio num Estado já em deficit excessivo, outros sem qualquer apoio ou meios de subsistência? Que nome se pode dar a um Estado assim que na voragem de arrecadar mais uns milhões para poder continuar a fazer figura de rico (e a alargar as suas complex funções como se vê pelo post abaixo!), autoaniquila a sua própria sustentabilidade futura? Ou será que os prémios de produtividade complementares de alguns estão acima do interesse nacional?

«Governo prepara-se para encerrar dezenas de milhares de micro e pequenas empresas

Quinta, 09 de Julho de 2009
Apesar dos apoios do Governo às PME, o facto é que as micro e pequenas empresa não estão a ser apoiadas, estando dezenas de milhares na lista do fisco para serem encerradas, nas vésperas das eleições legislativas, marcadas para 27 de Setembro.

O Primeiro Ministro Sócrates acaba de anunciar, mais uma vez, apoios às pequenas e médias empresas para uma melhor ligação e abertura ao mercado externo, mas até à presente data só um pequeno grupo, cerca de 10% das PME é que tiveram acesso à banca, para equilibrar os orçamentos empresariais, e para resistir à crise e evitar o desemprego. Mas a realidade é outra, já estão marcadas datas de penhora de bens para 21 de Setembro, de dezenas de milhares de micro e pequenas empresas que entraram em rutura, devido à crise financeira, e agora a penhora e venda pelo fisco dos equipamentos de trabalho, por dívidas de pouco mais de 6, 10, 15 e 20 mil euros, e outras verbas que a crise teceu, apesar das empresas estarem a amortizar as dívidas, numa luta inglória contra o fisco. Desequilíbrios financeiros e rutura económica geradas nos últimos quatro anos do governo de Sócrates. Será bom que o governo reflita sobre o assunto e dê uma solução justa junto das micro e pequenas empresas, em risco.

Não será justa a venda forçada pelo fisco, dos equipamentos dessas empresas, que vai originar e lançar no desemprego dezenas ou centenas de milhares de trabalhadores.

Nós já lembramos ao governo para ajudar as micro e pequenas empresas que estão em dificuldades financeiras, e a lutar para conservar o emprego, estabelecer uma moratória com todas as empresas que lutam pela sobrevivência, evitando engrossar a lista dos desempregados, até porque ficam mais caras à Segurança Social.

Uma vez que o governo não permite à maioria das micro e pequenas empresas ter acesso à banca, o governo deve legislar o acesso ao Fundo da Segurança Social, constituindo-se fiador das dívidas ao fisco, como forma de recuperar as empresas, o emprego, retomando a laboração normal e reforçando até à criação de novos empregos. Refeitas as empresas, normalizando o emprego, devem estas liquidar escalonadamente a dívida e o efeito da moratória com retorno. Mas esta fórmula não invalida o apoio da banca para o reequílibrio financeiro das empresas que dele necessitam. E tudo isto se deve fazer com justiça social, porque não foram as PME que causaram a crise. Esta hecatombe financeira e económica, foram criadas pelos “grandes”, a banca e os grandes grupos económicos. São precisamente os mesmos que o Estado está a apoiar, em detrimento das micro, pequenas e médias empresas que tudo geram e sustentam o País!

Por ironia do destino, os pequenos é que pagam os desmandos dos grandes.

Agora que o Ministro das Finanças acumula a pasta da Economia, juntamente com o Primeiro Ministro, é mais fácil coordenar melhor as políticas de apoio à manutenção do emprego, junto das PME, de uma forma mais justa, equilibrada, mais humana e séria.

Não adianta anunciar apoios às PME se na prática a atuação do governo é o contrário, com a agravante do fisco, marcar datas para o seu encerramento sem apelo nem agravo. Que País é este?

João B. Fernandes»



NOVAS REGRAS DE AVALIAÇÃO CONDUTORES

A febre de tudo regular e controlar continua. Agora põe-se em causa a idoneidade dos médicos e os atestados médicos e cria-se mais uma estrutura pesada e cara para o Orçamento geral do Estado. A bondade da medida colhe apenas num mundo onde se quer interferir até ao milímetro na vida de todos nós. Chamar-se-à a isto democracia ou vidas apenas toleradas.

No limite seria necessário abranger estes exames psíquicos e físicos a muitos dos nossos políticos e deputados, porque esses sim julgando-se os donos da colectiva vontade e querendo tudo normalizar e interferir, causam dano colectivo e individual em quase cada medida que tomam.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

FAZERMO-NOS À ESTRADA

Em nome de Caines

Publicado por JoaoMiranda em 9 Julho, 2009

Nos últimos tempos emergiu em Portugal uma nova espécie de economista, o Cainesiano Tuga, que, embora aparentado, pouco tem a ver com o Keyneasiano Clássico. Seguem-se as diferenças:

1. O Keynesiano Clássico compreende que a sua teoria só faz sentido em grandes economias ou em economias fechadas. Defende até que as medidas devem ter um carácter proteccionista para o efeito não se perder para o exterior. O Cainesiano Tuga insiste em aplicar a teoria a uma pequena economia aberta que previamente já tinha um elevado défice comercial. O Cainesiano Tuga é por isso um adepto do estímulo à economia dos parceiros comerciais do seu país.

2. O Keynesiano Clássico defende medidas anti-ciclicas. Defende medidas expansionistas no pico da recessão e medidas contraccionistas no pico da expansão. Defende déficit público na contracção e superavit na expansão. O Cainesiano Tuga defende medidas expansionistas sempre. Durante os períodos expansionistas defende a despesa pública porque há dinheiro para gastar. Durante a recessão defende medidas expansionistas porque, apesar de não haver dinheiro para gastar, “é necessário combater a crise”.

3. O Keynesiano Clássico compreende que as medidas de combate ao desemprego só funcionariam numa economia dominada por trabalhadores indiferenciados. O Cainesiano Tuga quer aplicar a teoria a uma economia com trabalhadores especializados, esperando que as mulheres despedidas no Vale do Ave se dediquem à construção civil no Norte do Alentejo ou que a empresa habituada a fazer prédios de raiz se dedique à reconstrução de prédios históricos no centro das cidades.

4. O Keynesiano Clássico compreende que para a coisa funcionar os estímulos públicos têm que incidir em projectos de curta duração em sectores onde exista capacidade subutilizada. Esta regra é importante de forma a que o estímulo público não compita por recursos com a retoma natural que acabará por acontecer. O Cainesiano Tuga aproveita a oportunidade para defender obras públicas colossais que só poderão começar depois de começar a retoma e que se vão prolongar por vários anos após a crise.

5. O Keynesiano Clássico compreende que o investimento tem que ter retorno. Caso contrário o défice criado com o estímulo público pesará sobre a economia, via impostos, durante o período de retoma. O Cainesiano Tuga aproveita a oportunidade para defender os seus projectos-brinquedo, ou como ele diz, “projectos com retorno social”. “Projecto com retorno social” é um eufemismo para “projecto que só dá despesa”.

6. O Keynesiano Clássico compreende a teoria e consegue discuti-la em detalhe. O Cainesiano Tuga cita Caines, Obama e Krugman (Respeito. Ganhou um prémio Nobel. Vénia, vénia).

7. O Keynesiano Clássico acredita que a economia é uma ciência objectiva sobre a qual é possível falar com rigor. O Cainesiano Tuga é um “economista de esquerda” em luta contra os “economistas neoliberais”.»

Lições mal aprendidas e um estranho pendor para novas oportunidades, revelam o carácter da crise. Blasfémias e João Miranda desmontam esta lição mal consolidada!


FISCO PATRIÓTICO E CEGO

Com a palavra de ordem, penhorar em força em todo o rectângulo os relapsos nacionais, enquanto não arrasaram a economia nacional não se deram por satisfeitos. Agora numa função de redistribuição concentração, poderão sempre vender os 70.000 automóveis penhorados para países emergentes como Angola ou outros, cumprindo a sua função patriótica e nacional ou internacionalista de libertadores de índices de conforto nacionais para outras paragens.

Com políticas deste calibre e a pobreza pessoal ao pé da porta, a brutalidade nacional fiscal aproxima-se de um abrupto penhasco, que brevemente engolirá a totalidade dos parcos salários nacionais incluindo o daqueles que com assanho e fulgor julgam defender o interesse público.

A política de colocação de todos contra todos, privados contra públicos, a demonstrar agora o seu valor.

Afinal o fisco em Portugal, anti-nacional e pretensamente resdistributivo (mesmo do que cada vez mais escasseia) que não motivador do produtivo, enquadra-se perfeitamente no movimento da globalização: dos mais ricos para os mais pobres!

Será que haverá algum dia alguém com bom senso que pense que tal dimensão de relapsidade pode ter causas numa economia que não sustenta uma tal voracidade fiscal.

Para quando o fim desta política cega que faz do agente económico fim e inimigo?

DR. MORTE

Sócrates afirma-se como o homem do «ânimo, força e coragem de uma questão de atitude de quem tem confiança no país, vontade e ambição contra quem faz da resignação, pessimismo e negativismo uma linha política.»

Uma espécie de homem do leme que com os olhos ambiciosos e pretensamente argutos na gávea, divisa os escolhos, mas ruma ao naufrágio.


O drama deste Jack Sparrows de tempos incertos é que no meio da tempestade perfeita sem fim à vista, por entre os escolhos do naufrágio, relembra-nos o nosso Sparrow que o joelho de Claude se não doentiamente fixado pode ser tratado.

Não sendo Sócrates o mentor dessa linha política de desânimo, é o seu insensível criador por excesso de um paradoxal ardor, eterno confiante na sua posse, desta espécie de criatura Frankenstein, que seca o que toca, criador Dr. Morte das sobras da nossa esperança e vivacidade.

DEMOCRACIA DE FUTURO PRESENTE

A história do mundo está recheada de utopias. A Inglaterra é muito exemplo desde a Utopia, que fez história, de Thomas More, onde as ilhas não eram como as ilhas dos prazeres Camoneanas, mas exemplos de vivência em comunidade, algo muito prezado nas ilhas Inglesas.

New Lanark e New Harmony foram também utopias concretas nas mãos de Robert Owen, capitão da indústria, socialista utópico do concreto.

No tempo das novas oportunidades, do choque tecnológico seria também possível nesta pequena ilha de infertilidade Lusitana, moldar um novo futuro e uma nova democracia.

A democracia pouco participativa, centralizada, tomada, encastelada está fora de data! Novas formas estão hoje nas nossa mãos, rápidas, enxutas de períodos de reflexão, de respostas longas entarameladas de interesses rasteiros. A regionalização contrária num primeiro momento em muitos dos nossos espíritos, como forma de propagar a doença do Estado da despesa de partidos, tem hoje solução e tem de ser prioridade. Uma forma tecnológica de auscultação diária, semanal, mensal dos problemas e soluções está nas nossas mãos.

Movimentos e partidos como o movimento mérito e sociedade, MMS, enquanto ainda puros e expurgados de veniais interesses, deviam dar a mão a uma nova Democracia: uma democracia electrónica e em tempo, em que os representantes fossem os representados chamados à sua qualidade de condóminos da sua própria democracia.

A VERDADE DA MENTIRA OU A VERDADEIRA TEMPESTADE PERFEITA

«Fizemos tudo certo? Certamente que não. Certamente que faríamos melhor se pudéssemos voltar ao princípio, agora que sabemos o que sabemos ao longo destes quatro anos. Mas a verdade é que nunca nos afastámos daquilo que era essencial».JS

E o que é essencial neste jogo de apropriação onde as cobaias da enorme encenação e ambição fomos nós?

Essencial é ter um País a produzir com vontade, com energia, com determinação, com felicidade, onde cada um tenha o seu quinhão.

É isso que acontece, hoje, em Portugal?

Um país de regresso à emigração, sem agentes económicos motivados, capazes de se auto - sustentarem, capazes de sustentarem um Estado que os deprime, oprime, reprime, explora.

Um país onde o Estado não é de todos, mas de alguns, que se entretêm por via legis a criar este Estado cada vez mais entristecido, desesperado, empobrecido.

A via é a qualificação? É de facto, mas quando um país mais qualificado só tem por futuro a nova emigração, um país aonde aos jovens e menos jovens , arquitectos, engenheiros, mestres, doutores, só se vislumbra a porta de um novo ou velho mundo, nada é mais insano do que assobiar visceral e alegremente como o seu futuro não passasse pela extirpação das novas grilhetas.

Este governo mexeu com os Portugueses. Fez aliás o que mais nenhum governo fez. Cortou-lhes as vasas, centralizou, criou um Estado de partido cada vez mais manipulador e centralizador, instalou a desesperança, a agressividade, a conflitualidade, fez o quero, posso e mando de muita arrogância e ignorância, feriu uma democracia mais participada. A seu favor um crescimento pífio, um número cada vez maior de desempregados fora os não contabilizados, um economia débil, estagnada, onde cada agente económico face às teias urdidas e à cada vez menor liberdade de criar faz um manguito à Bordalo Pinheiro como quem diz: enganaste-nos e enredaste-nos no conto do vigário uma vez bem enganados com as tuas falsas e engalanadas palavras, mas o teu tempo e o teu futuro já é passado!



quarta-feira, 8 de julho de 2009

RANKINGS DE ESPERANÇA



Ricardo Reis, Pedro Carneiro, Ricardo Lagos ... alguns nomes constantes do ranking do top 200 dos economistas da universidade de Connecticut.

A esperança de uma leitura não apressada de John Maynard Keynes, que catapulte o país para algo diferente do miserável 0,5% de crescimento médio, que não do crescimento exponencial do deficit e do endividamento, do País, nos últimos dez anos.

Como bem prega o MMS, para alimentar o caudal do rio da esperança dos Portugueses que em vez de uma pequena chuvada de mau e minoritário investimento público, seja rapidamente substituído pela chuva contínua de baixa maioritária de impostos.

Para que imagens como a acima sejam no presente-futuro imagens de um passado distante.


GRIPE PARTIDÁRIA

Com a gripe A a espalhar-se necessariamente e com o ministério da saúde a reservar 3.000.000 de vacinas num universo de 10.000.000, ingénua e preventivamente pergunta-se: também para termos acesso à nossa dose será preciso sofrermos alguma mutação viral partidária e justificarmos alguma militância?

terça-feira, 7 de julho de 2009

PARAÍSO INFERNAL

Paraíso vs. Inferno
por João Carvalho EM dELITO DE oPINIÃO

O Paraí­so é aquele lugar onde o humor é britânico, os cozinheiros são franceses, os mecânicos são alemães, os amantes são portugueses e tudo é organizado pelos suíços.

O Inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são britânicos, os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e tudo é organizado pelos portugueses...


Oh, João, isso foi antes do Socratismo essa ideologia que tornou os Portugueses inférteis pela propaganda e eunucos pela acção!

À DIREITA DE DEUS PAI OU FAZER-SE DE CONTA QUE SE É DE ESQUERDA

"A única coligação que deve vir a fazer-se é de Direita, entre o PSD e o CDS/PP" palavras de Mário Soares!

Soares e alguma esquerda adoram mimar o PSD e o PP com o epíteto de "A Direita", mais não seja para esconjurarem os seus fantasmas e os seus remorsos e consciência pesada! 200.000 sem subsídio e sem emprego a pesarem na consciência deste novo socialismo do império mediático!

O que é dramático hoje em Portugal sem querer valorar Direita ou Esquerda, é que para o cidadão comum a Direita e Esquerda já não tem destinatários certos, porque no campo dos comportamentos e atitudes já assistimos a essa dita Direita ter atitudes muito mais à Esquerda e partidos de Esquerda com uma linha seguidamente de Direita ... e que lado Direito!



AS PANTOMINAS DO DEFUNTO PINHO

Vindo de quem ainda se insurge, porque ainda há gente viva em Portugal, a resultante do fenómeno Pinho, esse grande Português protector dos consumidores!

Numa perfeita demonstração da imbecilidade de alguma legislação (nomeamente a “lei dos saldos”), a ASAE anunciou estar a investigar o El Corte Ingles por prática de preços excessivamente baixos.»

A HORA DO CORDEIRO

O debate de fim de ciclo do prós e contras, mostrou ontem à saciedade como Portugal se transformou nos últimos anos num corpo refém de corpos vácuos e inumanos, que de tanto prestidigitarem e auto manipularem pouco perceberam.

Quando será que SS e seus muchachos percebem que o tempo é tempo de mudança, e que o povo Português está farto de alimentar autismos e mentiras cegas, dos maiores cegos, figuras anti empatia que de patia só a antipatia dos seus seres.

E sr. ministro SS, as orientações de uma pele de cordeiro ainda são mais ofensivas para este povo, pelo que definem do mimetismo do carácter do lobo.

E bem sabemos que a hora não é a hora do lobo, mas do cordeiro!|

VIVER POR CAUSAS

Num mundo onde a mesquinhez e a defesa por omissão e inércia é o salvo conduto para a sobrevivência, a minha homenagem independentemente dos argumentos da outra parte, ao médico Gilson Alves, pela coragem em defender o que pensa correcto, fora do quadro mental de um país adoecido e dormente.

Caro Dr. Gilson Alves
Quando diz que é só meio Português estranhei!
Porque a sua raça meia Portuguesa meia Cabo Verdiana, é talvez a verdadeira raça dos verdadeiros Portugueses. Construída na luta e nas dificuldades, faz a síntese do que houve melhor em nós.
Não o conheço, mas bastaria o seu grito de alerta pelo excesso de horas a que estão obrigados, para brandir a bandeira da solidariedade.

«Comunicado dos meus colegas a agência lusa

Hoje tive conhecimento de um comunicado da maior parte dos meus colegas remetida a agência Lusa, em que afirmam que não se revêem e que repudiam as minhas críticas aos Órgãos de Gestão do Hospital de S. João e ao Serviço.
Alguns comentários:
Muitos dos que assinaram o comunicado (Prof. Adelino Leite Moreira, José Pinheiro Torres, Vítor Monteiro, Jorge Casanova ) manifestaram em muitas ocasiões a sua indignação e discordância com os métodos usados pelos dirigentes do Hospital, nomeadamente o meu esvaziamento de funções e o meu confinamento ao Gabinete Médico.
Alguns dos referidos (José Pinheiro Torres, Vítor Monteiro, Jorge Casanova), inclusive, tentaram uma posição de mediação para o problema, tentando convencer o meu director de serviço a deixar-me fazer a valência de Cirurgia Geral noutro Hospital ou transferir-me para um outro serviço e disseram por várias vezes que a minha situação era insustentável e inadmissível. Muitos deles admitiram ainda que era muito provável que fossem punidos caso um dia desafiassem a actual administração do Hospital, que é o que seria de esperar com a actual administração;
Muito me espanta que agora venham dizer que repudiam as minhas críticas aos dirigentes do Hospital e ao meu director de serviço, já que durante todo este processo, nunca os envolvi e certamente que não vou inventar motivos para os acusar de o que quer que seja.
A minha explicação pela sua tomada de posição é a solidariedade pelo Director de Serviço que já é um colega deles há décadas. Também compreendo que se sintam visados indirectamente nas críticas que fiz ao Serviço, mas não vejo nada mais além disso e, repito, nunca os visei nas minhas críticas.
Como podem repudiar as minhas críticas aos dirigentes do Hospital de me terem esvaziado de funções e colocado num gabinete médico durante três meses? Depreendo então que agora assumem que concordam com a medida. Mas volto a repetir, muitos deles manifestaram a sua solidariedade e indignação pelo tratamento a que eu estava a ser sujeito.
Quanto a não se reverem nas minhas posições é natural porque já não são internos e já não fazem 72 horas em 4 dias e nem têm programas de formação.
Quanto a atitudes inadequadas, essas afirmações já tinham sido feitas pelo meu Director de Serviço e tinham já sido publicadas nos jornais e já me tinha referido a elas. Gostaria no entanto que concretizassem quando falam nessas atitudes. Não podemos ficar por uma frase avulsa como esta, que me parece mais uma frase arbitrária do que algo concreto ou uma tomada de posição.
Trabalhei por diversas vezes com os seguintes: Adelino Leite Moreira, Ricardo Nunes, Rodrigues de Sousa, Vítor Monteiro, José Pinheiro Torres, Jorge Casanova, Luís Gonçalves. Muitas vezes alguns destes (Adelino Leite Moreira, Vítor Monteiro, José Pinheiro Torres, Jorge Casanova) afirmaram que não tinham nada apontar quanto ao meu desempenho como médico do serviço. Teceram-me aliás rasgados elogios, quer quando estive no serviço em funções, quer depois dos acontecimentos que despoletaram a minha saída. O próprio Dr. Luís Gonçalves admitiu que eu tinha feito em três meses o que ele não tinha feito num ano, aquando do seu internato.
O próprio Dr. Paulo Pinho disse-me um dia que haveria de ser um dia o líder do Serviço. Podem negar tudo agora, mas a verdade é só uma.
Todos eles, sem excepção reconheceram, por diversas vezes, que enquanto internos e até enquanto cirurgiões, cometeram erros muitos mais graves do que o que eu cometi. Portanto, entram aqui outra vez em contradição dizendo que tive essas atitudes enquanto interno de Cirurgia Torácica. Gostaria que explicassem também esta contradição.
Quanto aos médicos com quem nunca ou raramente trabalhei e com quem raramente falei (Dr. Fernando Barreiros, Dr. António Graça, Dr. Pedro Bastos), nem se compreende como podem emitir opiniões quando ao meu desempenho no Serviço). Rejeito as suas opiniões. Além disso também referem as tais atitudes inadequadas.
É de estranhar que um médico interno inexperiente, sujeito àqueles horários e a uma falta de descanso e sono grotescos, agora seja acusado de atitudes inadequadas, sem concretizarem. Creio que se referem a minha irritabilidade em relação a alguns deles e alguns elementos de enfermagem, em situações pontuais, geradas em ambiente de trabalho intenso, onde é normal haver alguma tensão. Porém disse e escrevi publicamente que esses episódios eram, na minha óptica, devidos a extrema carga laboral a que eu estava sujeito. Qualquer médico pode confirmar que a falta de descanso origina muitas coisas, duas delas são a irritabilidade e a falta de atenção, o que pode levar a erros médicos.
Ainda ontem entrou no meu gabinete o Dr. José Pinheiro Torres, meu orientador, que sempre me teceu muitos elogios e a quem nunca escondi a admiração pelo seus feitos como clínico.
Quanto a minha atitude de litígio e os meus comportamentos mais recentes, diria que eles próprios deviam ter tomado essas atitudes enquanto internos e passo a explicar porquê:
Quase todos manifestaram por várias vezes a sua revolta pela forma como foram tratados como internos de especialidade; muitos deles afirmam que se tivessem de escolher a especialidade hoje, nunca escolheriam a Cirurgia Cardiotorácica; alguns até dizem que no serviço nenhum deles se sente feliz e por isso, por várias vezes, tentaram convencer-me a repensar a minha escolha e a mudar enquanto era tempo; e os mesmos admitem que foram roubados das suas vidas e extorquidos de vários dos seus projectos pelo sistema. Quando referi a muitos dos que assinaram o comunicado que já deviam ter-se revoltado contra esse sistema há muito tempo, que os salários que recebem pelo trabalho que fazem é humilhante e que o tratamento a que ainda são sujeitos como especialistas, pelo Ministério da Saúde, é inaceitável, todos concordaram ou pelo menos, nenhum deles negou.
Muito me espanta que agora, que estou a lutar por o que não tiveram a coragem de lutar, venham tomar essa posição.
No entanto, continuo a afirmar que nada muda quanto a minha admiração por todos eles como profissionais. Para mim, foi sempre deslumbrante trabalhar com eles e nunca me poderão acusar, se forem honestos, de falta de empenho ou solidariedade, de deslealdade ou de incompetência profissional.
Obviamente que vou levar esse comunicado em consideração e concordo quando dizem que a situação actual de conflito é perturbadora para um saudável ambiente de trabalho no serviço. Seria perturbador para qualquer ambiente de trabalho, onde quer que fosse. Porém, nunca o desejei.
Não entendo porém este comunicado como uma manifestação clara do seu desejo de me ver fora do serviço ou de explícita opinião de que não tenho condições para continuar. Entendo-o como uma posição solidária com o Director de Serviço e uma forma de me fazer reconsiderar o meu protesto. O que não entendo é a sua posição quanto às críticas que dirigi a Direcção do Hospital.»

O nosso povo, de que faz parte, sofre nestes idos de XXI de uma falta de coragem paralizadora, que os transforma de um raça líder, em pobres figuras sem chama e sem alma, condenados à pequenez do pequeno privilégio, fruto das maiores malvadezes e mesquinhezes.

Assim, porque esta causa de sua se transformou em nossa, permita-me que o felicite pela sua luta e que transcreva um dos seus últimos posts como sinal do que deve ser o carácter de um povo.

A OPINIÃO DE PI FARTO DE MILÚ


Milú é uma daquelas personagens sagradas da minha infância. Fiel companheiro de Tintim, homem de causas, Milú é um nome também sociologicamente sagrado do inverno e do inferno do nosso descontentamento.

Lugar para 3,14 ... ou pi debitar a sua opinião:

«Como sempre disse Milú( figura sagrada na obra de Manuel João Vieira, mentor dos Enapá 2000), foste, mas nós ficamos. Limparemos a merda de quatro anos e reconstruiremos a Escola Pública. Como profundo conhecedor do sistema, não vislumbro uma única medida positiva, só para não falar no que piorou. Ah, tivemos mais betão agora no fim, só foi pena a reconstrução de escolas não ir para PMEs e os contratos terem sido adjudicados sem concurso a grandes empresas. Só 2 ou 3 para recordar a tua politica milusiana, perdoa se embalar...
- Nas aulas de substituição, só Deus sabe o que se passa,
- Alunos faltam à fartazana, mas passam na mesma,
- Com a burocracia, no 3º ciclo, até 5 negativas acabam por passar todos,
- A falta de respeito, desacatos e violência dispararam,
- Os encarregados de educação veneram a escola como uma taberna (a tal questão do enxovalho que tu tanto gostas)
- A escola a tempo inteiro no 1º ciclo, funciona se os pais derem o almoço aos filhos pelo meio e os mudarem de instalações, com professores pagos abaixo da tabela faxineira, que ao fim de semana animam festas de anos (isto eu vi)
- Vivenciamos o milagre dos resultados nos exames nacionais do ensino básico,
- Nunca conheci uma série de 4 anos com tantas gralhas em exames nacionais,
- ECD-kafkiano
- Avaliação Docente-uma novela Chilena
_Epá, eram so 2 ou 3. Pronto. É o eleitoralismo Docente. Sabes lulu, estamos empenhadissimos num movimento eleitoral: p´ra te por nas horas do
piiiiii»

A SAÍDA DE LUCHO E LISANDRO: A DEBANDADA

A saída de Lisandro Lopes depois de Lucho deixa o futebol e o desporto Português mais pobre. A decadência até neste sector se nota.

Herança de governo de um país cada vez mais cinzento e deprimente, que já não atrai mas repele!

À NOSSA MANEIRA

«Assaltante abatido a tiro por ourives». Um jovem, de 18 anos, tido como líder de um gangue de assaltantes, morreu, esta segunda-feira, após tiroteio com o dono de uma ourivesaria, na Trofa. Um cúmplice foi alvejado no braço e detido. O comerciante alegou legítima defesa. É arguido.»


Matar é um acto bárbaro próprio de uma sociedade bárbara.

Matar em legítima defesa, para defender a vida e o património da vida, é um acto triste mas compreensível.

Em Portugal a defesa é sempre do infractor. A vítima é tolerada e motivo de uma breve e passageira referência de pobre coitada quando morta. De outro modo é arguida. A justiça à Portuguesa é a imagem do País: uma justiça de país a merecer risota, não fosse o caso de vidas humanas envolvidas!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O PORTUGAL DOS RASCAS


CR é ou julga-se figura nacional, por dar artisticamente uns pontapés numa bola. Para quem não é e nunca foi, desportista de bancada, e foi atleta de outras competições que não espectáculo circense, onde o treino não se media por vedómetros mas por quatro horas diárias de treino amadorístico, CR é apenas uma imagem. Excelente imagem e propaganda para Portugal dizem uns. Para outros, como eu, a imagem para além de abusiva e caracterizadora de um país rasca e ordinário, é de um puto insuportável e mal educado para quem tudo o que é luz é ouro! Imagem aliás de um certo Portugal de pálido sucesso!

Saudades de bons e dignos representantes como Carlos Lopes, Luís Figo e tantos e tantos outros!

À FORÇA DE QUERER INCINERAR

"É preciso "rasgar" a crescente promiscuidade entre o Estado, por via do governo, e os "grandes negócios", ...
- É preciso "rasgar" o poder crescente dos muitos aprendizes de feiticeiro que gravitam à volta dos gabinetes governamentais, ...
- É preciso "rasgar" a interferência do Estado, por via do governo, na comunicação social, ...
- É preciso "rasgar" o programa de entrega de computadores "Magalhães"...
- É preciso "rasgar" a tendência mais recente das Novas Oportunidades de "trabalhar para as estatísticas" ...
- É preciso "rasgar" o desleixo com a segurança ...
- É necessário despolitizar de imediato os serviços de informação, ...
- É necessário "rasgar" de forma muito acentuada a subsídio-dependência na área da cultura, ...

A história desta república, e de outras, tem mostrado que é entre os intelectuais que mais a acção deriva para formas extremas e radicais do género mais papista que o papa. Lembro-me da virulência de SS, de VGM e de outros tantos!

Agora que JPP envereda por um novo projecto de comunicação, a palavra rasgar , mesmo que se tenha que concordar nas temáticas, poderá confundir-se com o termo reformar?

QUEM NÃO SE SENTE NÃO É FILHO DE BOA GENTE

Acerca de CORPORATIVISMO E RAZÃO DE LNT:

Tenho por si e por todos os verdadeiros socialistas, nomeadamente por homens com sentido ético e humanitário como António José Seguro, uma grande admiração.

Não a tenho é por quem de um modo demasiado altruísta se esquece dos pobres desempregados e desvalidos e de todos aqueles que não sentem um inodoro e insuportável cheiro a podridão instalada. O mundo visto pelos nossos olhos é porventura um mundo cómodo mas não necessariamente um mundo justo.

Quando muitos se queixam e poucos não se sentem é porque a democracia serve vias de facto, não servindo os destinatários. O PS falhou porque viveu à deriva. Uma deriva feita de presunção, incultura e arrogância, de fechamento nos gabinetes, querendo saber de si e pouco dos outros, carregando sem dó nem piedade no “não há reformas fáceis”.

Mas reformar é dar uma nova forma, mais justa, mais plural, mais espalhada, baseada no ethos de homens como Matthew Arnold e John Stuart Mill, não esquecendo o sentido último da vida: a felicidade!

E este PS espalhou a rodos nos lares a infelicidade e uma nova pobreza, que não é só material mas é também ética, cultural e moral!

FADA DO BOSQUE

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Porque este comentário é de fada do bosque, que muito se distancia desta "poubelle" a que muitos chamam Portugal, se encaixa no que ficará no futuro, lutaremos pela palavra até que os dedos no doam!

Fada do bosque
disse...

Mas andamos há mais de trinta anos, numa anarquia, disfarçada de democracia!...
Enquanto ao cidadão, lhe for sonegada a Educação, na verdadeira acepção da palavra, enquanto não praticarmos a Cidadania, enquanto não soubermos destrinçar entre Direitos e Deveres, a bosta da sociedade portuguesa, afundar-se-á, cada vez mais no lodaçal da indiferença perante a injustiça, a corrupção e a podridão.
Isto começa no mais alto cargo do poder, e vem por aí abaixo qual espiral medonha, ampliada pelos mídia, deturpada por estes, tornando as minorias conscientes, as que poderiam operar a mudança, em ilhas completamente isoladas e inoperacionais. Desgastadas pela indiferença geral, pelos truques baixos e pela política do bota abaixo.
Não, que eu tenha perdido totalmente a "esperança", de que um dia a sociedade, rebente pelas costuras de tanta indignação.
Que ainda há excepções, sim há, mas como diz Jack Jonhson - "Where'd all the good people go?
I've been changing channels
I don't see them on the TV shows".
Ou seja, podemos tentar defender a justiça, a educação, o civismo, os Valores Fundamentais, que se o poder é corrupto de nada serve.
Foi esta Liberdade, o Direito à Cidadania que o poder nos sonegou.
É este tipo de poder que a sociedade deveria pulverizar, volatilizar ou destruir.
É isso que mais cedo ou mais tarde irá acontecer, porque pedra mole em água dura, tanto dá até que fura.
A bem, já não irá concerteza, mas que seja à força, se tal necessário.
E Nietzsche tinha toda a razão, naquele final de século tão turbulento, quando disse:- Só o Caos pode gerar a Ordem.
Não é disso que estamos todos à espera?!

EUROPA DAS PESSOAS OU DO BETÃO?

Da última tirada de José Sócrates fica a ideia que o governo gostaria de fazer mais pelos pobres e desvalidos, seja pela situação de desemprego seja pelo emprego pobre, mas ... não pode! Obviamente por motivos ... orçamentais e exigências comunitárias?

Numa Europa comunitária onde as exigências de segurança alimentar parece serem o que são, onde as exigências e a burocracia parece ser ao milímetro (no caso das redes de pesca) e ao tostão, parece começar a fazer sentido perguntar: então e a exigência e a emergência social são parentes ausentes desta filial desta Europa dos burocratas?

TAXEM-SE OS DESEMPREGADOS

Desempregados só poderão deduzir no IRS metade das prestações

Brilhante como este governo é, em especial o seu ministro das finanças, e muito preocupados com a situação social que ouviram vagamente falar por interpostas pessoas, donos de estranhas fundações e senhores de muitas ilusões, fazendo jus a um estranho socialismo neo-liberal, agora apodado de nova via, ainda conseguirão TS e JS pôr os desempregados sem rendimentos a pagar impostos.

domingo, 5 de julho de 2009

PODEM-SE REPLICAR NÃO SE PODEM É UFANAR DE NOS ENGANAREM

«José Sócrates, no desvario pós-europeias, veio com uma ideia fresca: internacionalização. No que diz respeito à arquitectura, não sei se rir se temer. Com o aumento exponencial do número de licenciados em arquitectura, a internacionalização, tem sido a única forma de subsistência dos novos arquitectos e da maioria de criadores que não se enquadrem na teia de poderes que José Sócrates institucionalizou. Há arquitectos portugueses espalhados por todo o mundo, num processo que costumo chamar de “mala de cartão de licenciados”. Uma geração imensa que, ora se viu obrigada a fugir do país para encontrar trabalho ora, a partir de Portugal e só com dificuldades pela frente, vai tentando construir a sua vida a partir de concursos no estrangeiro. Embora silenciados pela comunicação social, marginalizados pela crítica de arquitectura ocupada a rescrever sempre os mesmos textos laudatórios, e ostensivamente ignorados pela Ordem dos Arquitectos e instituições culturais do Estado, esta geração tem conseguido óptimos resultados no estrangeiro. Veja-se os exemplos recentes de Nuno Rosado em Teerão, João Miguel Fernandes na Albânia, Atelier Data e Moov em Dallas, Paulo Moreira (Noel Hill Travel Award 2009 atribuído pelo American Institute of Architects), Improptu em Inglaterra ou Jorge Rocha Antunes vencendo o White House Redux. Todos nomes desconhecidos da maioria dos portugueses. Com o governo Sócrates toda esta gente fica fora da encomenda pública em Portugal, seja por ter incentivado a fuga aos concursos públicos, seja por ter institucionalizado a prática do ajuste directo aos amigos e conhecidos. Estas práticas indecorosas, não sendo de hoje, são cada vez mais públicas e notórias, desde a Câmara de Póvoa de Lanhoso (notícia Público Local, 2009.07.05, versão impressa) que adjudicou o seu PDM a uma empresa criada uns meses antes por um dos seus chefes de divisão sob o pretexto de ser gente que “conhece o concelho”, à inenarrável Parque Escolar que entre outras estranhas adjudicações já brindou um arquitecto, dirigente da Ordem, com onze projectos ou a Sociedade Frente Tejo que utiliza como um dos factores de escolha a proximidade do projectista com o vereador do urbanismo. Espero sinceramente que este discurso sobre internacionalização seja exclusivamente eleitoralista, não se vá dar o caso de, também pelo mundo fora, os novos arquitectos portugueses terem de passar a gozar das mesmas dificuldades que sentem em Portugal.»

Este texto da SANTA ALIANÇA dá o retrato deste Estado de Corleonis!

A DEBANDADA

Hoje ficou a saber-se depois de Maria João Pires que também Miguel Sousa Tavares pensa ir respirar melhores ares para o Brasil.

Depois de um pequeno período pós-25 de Abril em que parecia que desta vez é que era, a regeneração do tecido social Português, e uma nova postura de best-help, muito diferente da do estranho self-help (um self-help de pilha galinhas do galinheiro nacional) que apodrece Portugal, o cinzentismo (agora a rosa) e o Portugal do vencidismo cá regressa novamente.

O caminho do exílio e da descrença faz-se hoje através da Portela com Samsonites coloridas!