«Aumentar impostos é patinar no gelo! »
Entre aumentar impostos e mantê-los é a diferença entre receber o mesmo com menos economia ou o mesmo com a mesma economia.
Medina Carreira
Blog da nossa consciência, do n/ umbigo, da solidariedade, da ética, do egoísmo, da ganância, da corrupção, do faz de conta, do desinteresse, do marketing, das sondagens, da elite do poder, do poder dos sem poder, do abuso do poder, da miscigenação com o poder, da democracia participativa, do igualitarismo, dos interesses, do desprezo pelos excluídos...da política, da democracia de partidos e da classe política Portuguesa séc.XXI! A VOZ DA MAIORIA SILENCIOSA AO SERVIÇO DA CONSCIÊNCIA PÚBLICA!
«A Secundária Jâcome Ratton, em Tomar, tem 12 candeeiros do arquitecto Siza Vieira que custam no mercado mais de 20 mil euros (1666 € CADA CANDEEIRO). Foram ali colocados há poucos meses, na sequência da renovação da escola, paga pela Parque Escolar.»
«Os do IKEA são mil vezes mais baratos e fazem o mesmo efeito... Não há mais comentários a fazer! E anda o Governo a roubar os nossos salários para estes desmandos! Filhos...»
«2 – A não exigência, nos termos da lei, de passagem ou emissão de facturas ou recibos, ou a sua não conservação pelo período de tempo nela previsto, é punível com coima de € 75 a € 2 000.» OE 2012
«Bela democracia que temos cá... em que os ricos chulam os pobres ate ao tutano, a maior parte desta gente corrupta chulos da sociedade trabalhadora, deviam de lhes fazer o mesmo talvez estivessemos melhor e éramos respeitados, com o tempo se isto continuar assim, vao ter de comer o dinheiro se nao existir nada para comprar, o agricultor ainda sabe semear para comer, sem necessidade do gás, electricidade, combustível, telemóveis, tv, fui criado sem nada disto e não morri quando era criança, agora estas gerações...»
«Então comparemos também os SALÁRIOS MÍNIMOS NA EUROPA:Suíça - 2.916,00€Luxemburgo - 1.757,56€Irlanda - 1.653,00€Bélgica - 1.415,24€Holanda - 1.400,00€França - 1.377,70€Reino Unido - 1.035,00€Espanha - 748,30€Portugal - 485,00€Estarão a brincar connosco???Administrador não executivo da Sonaecom, da Mota-Engil e do BPI, António Lobo Xavier auferiu 83 mil euros no ano passado(não está contemplado o salário na operadora de telecomunicações, já que não consta do relatório da empresa). Tendo estado presente em 22 encontros dos conselhos de administração destas empresas, o advogado ganhou, por reunião, mais de 3700 euros.-O ex-vice presidente do PSD José Pedro Aguiar-Branco e agora ministro da defesa é outro dos "campeões" dos cargos nas cotadas nacionais. O advogado é presidente da mesa da Semapa (que não divulga o salário do advogado), da Portucel e da Impresa, entre vários outros cargos. Por duas AG em 2009, Aguiar-Branco recebeu 8 080 euros, ou seja, 4 040 por reunião. -Segue-se António Nogueira Leite, que é administrador não executivo na Brisa, EDP Renováveis e Reditus, entre outros cargos. O economista recebeu 193 mil euros, estando presente em 36 encontros destas companhias. O que corresponde a mais de 5 300 euros por reunião.Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/como-e-que-um-medico-ganha-750-mil-euros-no-sns=f683206#ixzz1bzPi5nQXContinuação...Proença de Carvalho é o responsável com mais cargos entre os administradores não executivos das companhias do PSI-20, e também o mais bem pago. O advogado é presidente do conselho de administração da Zon, é membro da comissão de remunerações do BES, vice-presidente da mesa da assembleia geral da CGD e presidente da mesa na Galp Energia. E estes são apenas os cargos em empresas cotadas, já que Proença de Carvalho desempenha funções semelhantes em mais de 30 empresas. Considerando apenas estas quatro empresas (já que só é possível saber a remuneração em empresas cotadas em bolsa), o advogado recebeu 252 mil euros. Tendo em conta que esteve presente em 16 reuniões, Proença de Carvalho recebeu, em média e em 2009, 15,8 mil euros por reunião.Estes são alguns dos indivíduos que vão rotineiramente à televisão explicar aos portugueses a necessidade de sacrifícios e de redução de salários...
POR ESTAS E POR OUTRAS ESTE " SÍTIO " NUNCA MAIS É UM PAÍS.
Vencimentos com valores médios em termos de carreira...
G.N.R...............€ 800,00 - Para arriscar a vida.
Bombeiro...........€ 960,00 - Para salvar vidas.
Professor...........€ 930,00 - Para preparar para a vida.
Médico...........€ 2.260,00 - Para manter a vida.
Deputado...... € 6.700,00 - Para nos lixar a vida.
Afinal Nossa Senhora de Fátima ainda não se esqueceu de fazer milagres.
«O Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse esta terça-feira que as manifestações que ponham em causa a ordem pública exigem do Estado «uma atenção redobrada», sendo por isso «imperioso contrariar as tendências de desajustamento social».
«Mas estes economistas da treta, só conhecem medidas destas?
Então há minas de ferro em Trás-os-Montes, vêm estrangeiros explorar.
E a nossa riqueza a ir embora, e nós a ficar com migalhas!
Há ouro no Alentejo, vêm estrangeiros explorar.E nós ficamos com 4%.
E a nossa riqueza a ir embora, e nós ficamos com migalhas!
Há gás natural ao largo, que dá para nós não dependermos dos outros durante pelo menos 10 anos. E vêm estrangeiros explorar (Repsol).
E a nossa riqueza a ir embora, e nós ficamos com migalhas!
MAS ALGUÉM PODE LEVAR ESTE GOVERNO A SÉRIO?
AS ÚNICAS MEDIDAS SÃO ROUBAR QUEM TRABALHA, ENQUANTO NOS MINISTÉRIOS SE CONTINUA A GASTAR AS VERBAS DESTE ANO, ANTES QUE O ANO TERMINE, EM OBRAS SEM SENTIDO!»
Comentário de anónimo
«assegurar os entendimentos que melhor sirvam os interesses do país, quer a estabilização financeira, quer o crescimento económico, a criação de emprego e a preservação da coesão social»
«Mentiroso..... Um homem trabalhador com dias de 48 horas e estão vocês a refilar por mais meia hora….os boys do PSD -Nogueira Leite. Então é isto um governo melhor que o outro todos queriam o tacho……
António Nogueira Leite vai ser vice-presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos e ganhar mais de 20 mil euros por mês. O académico, que foi conselheiro de Pedro Passos Coelho (quem diria?), vai assumir funções executivas, ocupando o lugar de número dois do próximo presidente executivo do banco público.
Actualmente já é:
- administrador executivo da CUF,
- administrador executivo da SEC,
- administrador executivo da José de Mello Saúde,
- administrador executivo da EFACEC Capital,
- administrador executivo da Comitur Imobiliária,
- administrador (não executivo) da Reditus,
- administrador (não executivo) da Brisa,
- administrador (não executivo) da Quimigal
- presidente do Conselho Geral da OPEX,
- membro do Conselho Nacional da CMVM,
- vice-presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment Bank,
- membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações,
- vogal da Direcção do IPRI.
É membro do Conselho Nacional do PSD desde 2010.
Os amigos começam a ocupar os bons lugares e, mesmo quando dizem que querem poupar e reduzir nas despesas, quando aumentam impostos, quando aumentam os transportes, a saúde e anunciam que ainda agora começaram os sacrifícios, não têm vergonha de aumentar o número de administradores da CGD de sete para onze. Há que haver lugares para todos e aos Barões não serve qualquer um. Têm de ser lugares de luxo e prestigio que são gente importante.»
«O governante disse ainda que o ministério tem já um acordo de entendimento com a companhia aérea de baixo custo Easyjet para esta ter uma base em Lisboa o que deverá levar à «criação de 200 postos de trabalho».
«Até podia fazer sentido SE o custo de vida e a carga fiscal também baixassem....não sendo esse o caso, e a continuar isto, as pessoas vão viver de quê????»
«1. Quando o Memorando de Entendimento nos foi ”imposto” em Maio/Junho deste ano, os cenários e as previsões macroeconómicas de crescimento conduziram a que o modelo adoptado nessas negociações para a economia portuguesa, aceite por todas as partes, devia assentar no crescimento das exportações. Infelizmente, foi o próprio FMI a reconhecer, passados poucos meses que as suas previsões de crescimento dos principais países, para onde exportamos, teriam quebras de cerca de 50% nas taxas de crescimento do seu PIB.
Seria pois natural e coerente, que se ajustasse o modelo e face a um cenário mais do que previsível de menor crescimento das exportações (4,8% contra 6,8 em 2011) se desse alguma relevância ao consumo interno. Não no sentido de o fazer crescer, mas de atenuação do seu ritmo de decrescimento, visando compensar a queda inevitável do crescimento das exportações.
Numa visão estática e perigosa, os nossos governantes esqueceram a realidade económica que os rodeia e elaboraram um orçamento potencialmente suicida. Primeiro, porque não têm agilidade política para negociar o que é evidente, segundo porque adoptaram medidas ainda mais gravosas do que a Troika nos impôs. Chama-se a isto em bom português “ meter a cabeça no cepo”. E quando daqui a cerca de um ano, de acordo com a sua estratégia, forem negociar melhoria de condições, apresentando os esperados resultados, correm o elevado risco ”de se lhe rirem na cara”, dada a elevada probabilidade de não os atingirem. E como Pilatos, dirão que não foram eles que defenderam tais medidas, muito antes pelo contrário.
2. Este orçamento não corta nas “gorduras” do Estado, mas pura e simplesmente no poder de compra da classe média. E corta de uma maneira violenta e desigual. Se o pretendido é um caminho recessivo não o podiam ter feito melhor.
Este governo empunhou como bandeira o corte das despesas excessivas do Estado e a reestruturação da Administração Pública. Perfeitamente de acordo. Mas, descobriu tarde demais que esse trabalho leva muito tempo até se verem resultados. É que é um trabalho de persistência e de método e não de fusões a eito. Como não há tempo para o fazer vá de cortar no que está à mão, com uma força desmedida para atingir um défice obsessivo.
E como grande parte das medidas tanto do lado da despesa como da receita (muitas delas mal balanceadas) vão ter um elevado impacto no crescimento interno, parece-nos perfeitamente irrealista contar com uma redução do PIB de apenas -2,8.
Voltando à receita, e essa matéria aprende-se nas Universidades, o crescimento dos impostos, para lá de um determinado limite tem efeitos perversos. Em matéria de IVA, parece muito optimista o montante orçamentado de receita, face à contracção prevista para o consumo privado, designadamente aos cortes dos subsídios dos funcionários públicos e aposentados. Espero, por exemplo, que alguém tenha feito uma previsão para a receita de IRS para 2013. Como são muito bons em cálculo, não me é permito duvidar.
Ainda do lado da receita, haveria muito mais a dizer, principalmente nos aumentos de IVA de determinados produtos transformados pela nossa industria, que sofrerão aumentos de tal ordem que os tornarão não concorrenciais, provocando efeitos perversos, pelo aumento das importações desses produtos pelas grandes cadeias de distribuição e pelo desaparecimento de mais empresas industriais nacionais e repercussão imediata nalguns sectores agrícolas, para já não falar do impacto a nível do emprego. Para quem tão insistentemente defende, que é preciso dar prioridade aos sectores de bens transaccionáveis, não se consegue entender esse tipo de aumentos, que se transformam em verdadeiros desincentivos.
Na fome da procura de receita, a qualquer custo, veio-se penalizar as poupanças de médio prazo. Num país que precisa de poupança estável, como pão para a boca, penaliza-se quem colocou as suas poupanças para um período longo e acredita numa perspectiva de médio prazo. Já há poucos incentivos a esse tipo de poupança e neste contexto esta medida é no mínimo perigosa e sem qualquer justificação possível.
3. Numa economia carente de financiamento, assusta a forma como não se desbloqueiam os problemas do financiamento bancário, vital para as nossas empresas investirem e exportarem. Há já muitos casos de empresas que têm encomendas firmes destinadas à exportação e não as concretizam por falta de financiamento. Duas medidas urgentes deviam ser tomadas: a) renegociar com a Troika o rácio de 120 (para o crédito concedido/depósitos) imposto à banca, procurando que esse rácio venha a ser atingido de forma mais progressiva e mais correcta; b) enquanto o estado não diminui as dívidas com as instituições financeiras, permitir que parte dos famosos 12 mil milhões autorizados pela Troika sejam autorizados como colaterais para os bancos financiarem as exportações e as empresas com novos investimentos produtivos que permitam um melhor equilíbrio da nossa balança comercial. Claro que para isso é necessário negociar, que parece não ser aptidão deste governo. E não se venha dizer que não é possível, porque o caso da não aplicação da redução da taxa social única é exemplo claro que se pode negociar.
4. Este Orçamento é uma não solução, porque não se socorre de todas as variáveis que tem ao seu alcance. Torna-se numa equação impossível porque não tem em conta a variável tempo. Venho defendendo, há muito, essa abordagem realista. Recentemente, vários comentadores políticos (e não só) deram especial relevo a esse facto. Precisamos de cerca de 6 anos para atingir os objectivos/ défices propostos no memorando de entendimento. Economias muito mais fortes (casos do Reino Unido e da Catalunha) do que a nossa adoptaram prazos semelhantes. É urgente negociar, tendo em conta a variável tempo. Com realismo e inteligência chegaremos a uma equação possível. Só nos podemos indignar senão houver essa inteligência.»
CARLOS OLIVEIRA CRUZ
«Portugueses cortam na farmácia apesar das descidas dos preços dos remédios.Os doentes portugueses estão a comprar menos medicamentos e nem mesmo as descidas de preço dos remédios conseguem evitar que os utentes escolham cortar na despesa da farmácia, reconhecem os médicos."Os médicos de família têm a perceção da dificuldade que as pessoas têm na aquisição dos medicamentos. E sentimos o mesmo noutras áreas, como no pagamento de taxas moderadoras, em que há quem tente evitar ou adiar exames ou meios complementares de diagnóstico", admite à agência Lusa o vice-presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral (APMCG).Segundo Rui Nogueira, muitos doentes crónicos não adquirem alguns dos medicamentos receitados ou tentam adiar a sua compra. É habitual, relata, pedirem o fracionamento das receitas para não terem de comprar todos os fármacos ao mesmo tempo.»
«Nós temos de gerir as consequências daqueles que fizeram entrar na Zona Euro um certo número de países que não estavam prontos e que enfraqueceram a disciplina» fiscal na moeda única europeia, disse o presidente francês, à margem das cimeiras de chefes de Estado e de Governo da União Europeia e da Zona Euro, que decorreram este fim-de-semana em Bruxelas.»
Carlos Melancia. O antigo governador de Macau tem a pensão mais alta, ultrapassando 9 mil euros. 7,8 milhões. O Orçamento para 2012 inscreve esta verba para pagamento de mais 400 subvenções vitalícias.»