sábado, 25 de setembro de 2010

OPORTUNIDADES PARA UNS, INJUSTIÇAS PARA OUTROS

O programa Nova Oportunidades está a demonstrar uma faceta nova.
A de "injusticiador" dos alunos que perseguem um percurso secundário limpo.
Assim exige-se ao MCTES que dê já este ano indicações às Universidades, para considerar os alunos que entraram por esta via como supranumerários, permitindo aos estudantes com o secundário completo poderem ter vaga de acordo com o esforço exigido.

PERPLEXIDADE EUROPEIA

Para os amantes da Europa como projecto, o actual estado de coisas Europeu mostra uma desunião que afecta os seus fundamentos.
Que Europa da zona Euro e de mercado interno é esta que obriga os países a financiarem-se nos mercados a taxas diferenciadas?
Que é feito da coesão que é norma dentro das fronteiras dos Estados Nacionais?
Ou o objectivo das locomotivas Europeias é puxarem apenas as mercadorias num só sentido, para manterem a riqueza das suas regiões- Estados?

O ESTADO CASTRADOR

Rui Moreira da Silva, gestor sério que prezamos, falava ontem no Expresso da meia noite - onde se nota a falta de Ricardo Costa - na perplexidade de na própria zona Norte, onde o desemprego se sente afincadamente, empresários procurarem funcionários e não os encontrarem. 

Para Moreira da Silva a proximidade do valor do subsídio relativamente ao ordenado é razão suficiente desincentivadora da procura de emprego.

Ou não será adcontrariu o  ordenado insuficiente a razão da não aceitação de ordenados vergonhosos e que não permitem a subsistência?

Dizendo que preferia ver o ordenado mínimo nos 750€, acusava no entanto - e aí, sim! - outros factores produtivos como os combustíveis, energia, carga fiscal, da responsabilidade do quadro da débil e pouco produtiva economia Portuguesa.

A FALÁCIA DE SÓCRATES

Prefiro aumentar impostos a cortar na saúde ou educação! diz S.
Colocado assim parece que está em causa o estado Social.
Colocado assim, porque também podia ser colocado... assado! Aumentos de impostos significam diminuição de receitas de impostos a curto prazo!
É que Sócrates não quer mexer nas gorduras do orçamento, gorduras essas que as suas clientelas carregam.
E que tal cortar por metade no subsídio de Natal, tirando um pouco aos que ainda têm, para não prejudicar ainda mais os mais desfavorecidos e desempregados?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

GOVERNAR PARA OS AMIGOS

Na portaria conjunta do Ministério das Finanças e do Ministério do Ambiente é exigida a suspensão de «imediato, em todo o universo de empresas pertencentes ao Grupo Águas de Portugal, o plano de renovação da frota automóvel», abrindo, no entanto, uma porta para «situações excepcionais de carácter urgente e inadiável, susceptíveis de comprometer a eficácia do desempenho operacional da empresa», escreve a Lusa.
Face à situação catastrófica do país, seria de esperar que não houvesse um mas e que houvesse mesmo uma extensão a todo o universo do Estado.
Mas não, que acabar com as mordomias e indispor as clientelas é a última coisa que o Teixeira gosta de fazer.
Indispor só mesmo os outros que somos nós, o Povo Português!

ESBULHO

A palavra certa para o Portugal ano 2010!

IVA: A MORTE LENTA!

Lançada a resolução do problema do mais imposto menos receita, a ver se cola!
Inteligente como é, pouco sério como é, TS prefere aumentar ainda mais o IVA, o que aniquilará o que resta do tecido produtivo do que aparar assessores, contrair freguesias, governos civis, empresas públicas, etc...
A inteligência ao serviço da nação ou uma nação sem inteligência?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O SR. INCOMPETÊNCIA

É de rir e chorar por mais ouvir dizer de Teixeira dos Santos ser ele um técnico competente.
Pois se o é, não parece.
É que será que o sr. Santos para além de não ter mão na imundice que se passa no Estado Socialista, como é prova o anunciado nas águas de Portugal em tempo de apertar do cinto a quem verdadeiramente trabalha, e duplicado aos milhares, não entende que um aumento dos impostos agravará  em bola de neve o défice do país? 
Gente a emigrar, gente a regressar, gente de braços cruzados, empresas a fechar e empresários arrasados... é este o estado do país do sr. incompetência!

OS PEDRO SERRA'S DESTE PAÍS

«As empresas do grupo Águas de Portugal têm 400 carros de luxo para uso de dirigentes e outros altos cargos.»
«Condenados a isto , VFX | 23/09/10 10:16
Estou convencido que o problema não tem solução a vista, mesmo que o FMI venha pôr as contas em ordem. É um problema cultural, que tem a ver sobretudo com a ausência de princípios e o analfabetismo latente nas nossas elites partidárias. Depois, quando no "Plano Inclinado" da SIC fala o outro senhor, chamam-lhe velho e pessimista! E muito mais haveria a dizer mas não vale a pena, porque o português é assim por natureza e quando alcança uma posição com um mínimo de poder sobre os outros transforma-se quase sempre num arrogante e num autoritário, que não olha a meios para vender a sua imagem de grupo aos outros. Estamos condenados a isto»
Subscreve-se!

O PINÓCRATES DA RAVE E A PENHORA POR CONTA

«Bilheteira do TGV Poceirão-Caia deverá gerar 2.100 milhões em quarenta anos»


Face a isto e aos miseráveis merceeiros que poluem o estado, só há uma solução: ir-lhes à reforma e aos bens, através do querido instituto deste desgoverno, a penhora por conta!
Qualquer criança de 10 anos apercebe-se da catástrofe que será o payback deste investimento. Se subtrairmos a isto o investimento, os juros do investimento, o custo de oportunidade que esse dinheiro nas mãos das PME's geraria, mais prejuízo se acumulará ao prejuízo já existente.
Como não há almoços grátis - só para quem se locupleta no Estado à conta dos seus concidadãos -  e a literacia económica de muitos Portugueses não alcança, endividamento é igual a imposto futuro a acrescer à já meiga carga fiscal, mais um imposto a somar àqueles que já estrangulam a economia Portuguesa. 
Engraçado com pouca graça, dada a azia que nos causa, é o timing das notícias, das imensas empresas criminosas e parasitárias de (contra)informação, pagas com o acréscimo do prejuízo das falidas empresas públicas.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CARTA DE ANA GOMES AOS PEIXES DE GRANDE PORTE E DE ASSIS AOS POBRES

O Francisco diz que eu o não tenho. Eu acho que tenho - faz parte do exercício da cidadania e até das minhas mais elementares responsabilidades, como deputada eleita. Então uma deputada, uma militante, uma cidadã, não tem o direito de buscar e compreender as motivações subjacentes (individuais ou colectivas) às decisões políticas tomadas pelo seu Partido? Não só tem o direito, como o dever.
E chocando tanto as motivações, como as decisões resultantes, julgo ter o direito, e o dever, de criticar. Em privado, no foro partidário, as mais das vezes, se for a tempo. Em público, quando as decisões políticas e respectivas motivações têm particular gravidade e inegável impacto público. E tiveram ambos, neste caso concreto, desde logo porque 15 deputados socialistas não puderam, em consciência, seguir as indicações de voto do PS e outros fizeram constar como se sentiam desconfortáveis. Tiveram gravidade e impacto, também, porque o posicionamento do PS na AR mostra descoordenação com o PS no Parlamento Europeu e contradiz a orientação do Grupo Político que o PS ali integra.
Mais relevante, ainda, é para mim a essência da posição tomada pelo PS: considero perigoso e contrário ao património do PS e aos interesses de Portugal que a bancada socialista se tenha dissociado de uma condenação na AR do Governo do Presidente Sarkozy (ou qualquer outro) por promover a expulsão colectiva de cidadãos europeus com base na etnia.
Não aceito o argumento da dignidade institucional do Parlamento: se se justificasse, a "real politik" caberia porventura ao Governo, não ao Parlamento. E qualquer jogada de "real politik" tem de conhecer limites morais e éticos.
Aqui teremos, também, perspectivas diferentes: o Francisco considera que "a confusão entre a decisão política e a proclamação moral" constitui lamentável erro e "empobrece a política e não protege a moral". Eu, pelo meu lado, não sei fazer política sem me determinar por considerações morais e éticas. A minha consciência política também é moral e ética. Na minha óptica, imperativos morais e éticos devem prevalecer sobre alianças políticas tácticas, sobretudo quando se opta entre protestar ou guardar silêncio perante um grave precedente de desrespeito pelo direito europeu que envolve violação dos direitos humanos. Essa vertigem da separação entre moral/ética e a política está a cavar, entendo eu, um cada vez maior fosso entre os cidadãos e os partidos políticos.
O Francisco Assis faz-me notar que actuou de acordo com a sua consciência. Tenho muita pena, é o que posso dizer. Tal não afecta, porém, a muita estima e admiração que tenho por si.
Aceite as cordiais saudações socialistas da
Ana Gomes"

A resposta de Assis a Gomes - Ana, revela como a  confusão está instalada na mente pequenina shrinkada pela obliteração do poder, que cega, qual anel de frodo que destapa a ambição do homem. 
Não há, de facto, pior que o homem desfigurado quase sem vida própria, que faz do seu alterego, da força do poder e do amor incondicional ao chefe - que lhe proporcionou o cargo - o seu momento de glória.
Para quando políticos amigos da humanidade e do ambiente ... MESMO QUE DO FAMILIAR?

E PORTUGAL? MORREU! (DOIS)

Segurança Social em «ruptura»: beneficiários entopem serviços
Papéis difíceis de preencher, linha de apoio que não ajuda e um serviço online demasiado complexo levam portugueses a fazerem longas filas frente aos serviços da Segurança Social 

Ontem no debate com Morais Sarmento, Francisco Assis ficava verde de raiva com o termo parolice.
A indignação da parolice deste Filósofo de terceira geração, muito cheio de si, na inversa parte da graça do país, morreu, no entanto, na realidade a três dimensões.
Quanto mais se fala de simplex, mais a complicação do rigor mortis do inverso se instala.
Para quando podermos afirmar com alegria?
E o governo do parolo do Sócrates?
Morreu!

E PORTUGAL? MORREU!

Ontem perguntavam-me por um familiar. E infelizmente como no programa de humor onde figura aquele sketch do - morreu! - fui obrigado a mais uma resposta na senda da primeira.
E Portugal, como está - perguntaram-me!
Morreu! - respondi, sem pestanejar.

ALEGREMENTE INSANO: QUANDO A DESCRENÇA SOMOS NÓS!

«Há pessoas que querem o FMI em Portugal»
Alegre apelou aos portugueses para «acreditarem em Portugal e lutarem contra a descrença»
Houve tempos em que Alegre me alegrava. O comodismo de Alegre, um pé no Rossio e outro na betesga, titubeantemente marcado de quem pressiona o partido à espera do cumprimento do self interest e do comodismo reinante, faz-me agora ver Alegre como mais um entre os piores.
Apelar aos Portugueses para lutarem contra a descrença: mas a descrença é ele, e a sua geração de correlegionários!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

TAXAR OS TURISTAS EM LISBOA!

Costa quer taxar os turistas que entram em Lisboa. 
Demasiado mau para ser verdade! 
A prole dita socialista, não só demonstra que é viciada em impostos e completamente ignorante, como demonstra que ao lado deles os ciganos são um povo tocado por Deus.
Nem com as Novas Oportunidades lá vão!

QUEIXA CRIME CONTRA ESTE GOVERNO NO DIAP

Num mundo Português onde a seriedade imperasse e a coragem também, este governo já há muito teria uma queixa crime num qualquer DIAP que defendesse os cidadãos.
É que apesar do aumento dos impostos que mata a economia, este governo comete a proeza de aumentar a despesa corrente do Estado.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

BEM ESTAR, A ÚNICA FINALIDADE

A economia é feita de dois conceitos fundamentais: utilidade e satisfação das necessidades de pessoas concretas.
Tudo o resto, a sua absolutização, a sua relativização, só servem objectivos de gente pouco séria.
A pergunta então é a seguinte: vivem os Portugueses melhor com um Estado despesista que pensa que pode fazer - em qualquer caso - melhor que a mão invisível? 

Óbvia e factualmente que não e o exemplo - com o FMI à porta - está à vista!