«David Cameron defendeu, no início desta semana, uma descida dos impostos, mais precisamente daqueles que oneram as empresas. Tal qual o governo português, o executivo em Londres enfrenta uma forte quebra das receitas, ao mesmo tempo que as despesas do estado aumentam. O défice das contas públicas atingiu números impensáveis há poucos anos. Independentemente de tudo isso, Cameron reconhece que este défice é um problema do estado, criado pelo estado, não lhe cabendo a ele onerar ainda mais os cidadãos pela incompetência dos governos.
Cabe a um governante criar condições para que as pessoas vivam melhor. Para tal, deve interferir o menos possível com a actividade económica e reduzir, ao máximo, a despesa pública. Esta deve ser a preocupação principal de um político. Saber quando sair de cena, pois, apenas com crescimento económico, há receitas que paguem as despesas.
Infelizmente, por cá, o governo prepara o país, com um recado aqui e um desmentido acolá, para uma subida dos impostos. Infelizmente, por cá, o PSD ainda não acordou.» por Insurgente: Impostos
sábado, 28 de novembro de 2009
ANTÓNIO BARRETO E AS PERPLEXIDADES! DEPENDÊNCIA OU FALTA DE CORAGEM?
«É mais fácil ser livre e independente com um papel na frente do que diante de uma imagem que é fabricada com som e se dirige às emoções e aos sentimentos e não à razão - ou pouco à razão»
«a opinião pública consciente. Os poderes só receiam uma coisa: a opinião dos homens livres.»
«O país está muito doente? Está dependente, doente não.»
VIDA FEITA
«O ex-ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, disse estar actualmente «a preparar» os seus «projectos de futuro», que não quis especificar, mas, segundo revelou, implicarão que vá «viver uma parte do tempo nos EUA».
Terá esta ida de Pinho para os EUA a ver com alguma reforma dourada?
ONTEM RENASCEU A DEMOCRACIA OU DEMOCRACIA EM ACÇÃO
Para quem tem dúvidas que a democracia não pode morrer amarrada às maiorias absolutas, a sessão de ontem foi uma sessão cinco estrelas e um verdadeiro regresso à casa mãe. Estão de parabéns todos os partidos de oposição que demonstraram ser possível em Portugal, legislar não olhando à bandeira partidária mas à bandeira nacional e ao interesse da maioria.
Para Sócrates, que pouco se confunde com um verdadeiro socialista, democrata com tiques de ditador, a afronta de um governo de Assembleia, e a dificuldade de governar, em negociação, olhando para a defesa do povo, foi visível.
Já era aliás visível, na forma como sempre governou, o desprezo para com uma parte substancial do povo Português.
Ontem renasceu a Democracia em Portugal! Se o governo desistir de governar, vitimizando-se, tentando repescar uma maioria absoluta que o tornou maioritariamente autista, é porque é definitivamente um acervo de figuras democraticamente incapazes.
Felizmente para os Portugueses a oposição em peso mostrou como se pode governar atendendo aos verdadeiros interesses dos Portugueses e não a agendas incompreensíveis que relevam, ou de uma total incompetência, ou de agendas de interesse próprio.
Não vislumbra o governo formas de equilibrar o orçamento para além dos constantes aumentos de impostos que tem paulatinamente aniquilado a economia Portuguesa e os equilíbrios orçamentais futuros? Habitue-se e tome opções correctas na defesa da motivação do cidadão, como agente económico e fim da governação!
A LUFADA FRESCA QUE VEM DE FORA OU O PORTUGAL VINDO DE FORA
Desde os descobrimentos que Portugal é muito mais o lá fora que o cá dentro. Os que se querem libertar da claustrofobia fabricada e instalada, emigram e exilam-se.
Quando já pouco há a esperar do que vem de dentro, permitimo-nos sempre uma última lufada do verdadeiro Portugal, aquele que vem e vive lá fora!
ESTADO DE VELOCIDADE DIFERENCIADA OU ACIDENTE SERVIÇO DO ESTADO
Precisamos de um Estado assim? Obviamente que não e não há nada que justifique esta velocidade excessiva. Aliás num Estado verdadeiramente democrático, noventa por cento dos percursos do Estado deveriam ser utilizando os transportes públicos ou transporte particular.
Lastima-se que haja vítimas deste acidente, mas lastima-se que um país que se quer verdadeiramente democrático ponha cidadãos inocentes em perigo. A lógica do todos somos iguais mas uns mais iguais que outros carimba Portugal como um país distorcidamente democrático! E se tivesse atropelado e morto um só dos nossos filhos? Era isso serviço de Estado?
SINAL DOS TEMPOS?
«Juiz da Casa Pia sofre retaliação política». Conselho congela carreira de Rui Teixeira.»
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
A CAUSA DAS COISAS
«Governo britânico rejeita plano do Everton para novo estádio. O plano do Everton para a construção de um novo estádio nos arredores de Liverpool foi rejeitado pelo governo britânico, anunciou hoje o adversário do Benfica na Liga Europa. Os toffees tinham planead um estádio com capacidade para 50 mil pessoas com um centro comercial no valor de 400 milhões de libras (cerca de 439 milhões de euros). Na origem da decisão, terá estado precisamente a existência de um complexo comercial, que reduz o negócio no centro da cidade.»
E você, o que acha da destruição dos centros das cidades?
CRISE DAS ARÁBIAS
Quando se olha para fotografias do Dubai fica-se com a certeza que o mundo se recentra cada vez mais por outras paragens que não a velha Europa armadilhada. Mas a moratória do pagamento da dívida por parte da holding responsável por toda este glamour, enfureceu os credores! Ou pensavam os credores que o glamour também não se abate?
Por cá também as fadas do betão dos contos das arábias, tudo fazem para colocar Portugal na rota das moratórias!
Por cá também as fadas do betão dos contos das arábias, tudo fazem para colocar Portugal na rota das moratórias!
ELE HÁ COISAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? O PROGRAMA DE ESTOCOLMO
A grande máquina Parlamentar Europeia pela-se, à imagem de alguns parlamentos nacionais, por tudo querer normalizar, num acesso perigoso de big brother, dito representativo das cidadanias Europeias.
"Os cidadãos europeus querem que a UE desempenhe um papel mais significativo no combate à corrupção", salienta o PE. Os eurodeputados defendem uma política anticorrupção abrangente, o reforço da cooperação policial e judicial, o envolvimento da Europol e da Eurojust de forma mais sistemática nas investigações e a criação de uma Procuradoria Europeia.
O PE propõe também a adopção de um instrumento legislativo europeu destinado ao confisco dos lucros e dos bens das organizações criminosas internacionais e sua reutilização para fins sociais.»
A política de corrupção abrangente seria fantástica, para um país danadinho para a brincadeira como Portugal. Poderiam começar por esta distinta forma de corrupção, a do afastamento de Pedro Lombas e quejandos, e pelo controle da comunicação social que se verifica em Portugal.
Usar o Eurojust não sei se seria utilizar o melhor instrumento, mas lá que há coisas fantásticas, isso há!
Usar o Eurojust não sei se seria utilizar o melhor instrumento, mas lá que há coisas fantásticas, isso há!
OS ESTÁGIOS PARA LICENCIADOS
«Visão: «Empregos que ninguém quer». Há patrões que se queixam de não encontrar mão-de-obra. Empregados de escritório, seguranças, vendedores, construção civil e mais...»
Boas para justificar os fins dos apoios sociais, boas também para serem analisadas à lupa.
É possível que haja empregos que ninguém quer, se as remunerações andarem pelos 500 ou 600 €. É que num país que compara em termos de custo com os países da Europa Comunitária onde se paga 1500 € ou mais por empregos similares, ninguém consegue trabalhar e viver com esses valores.
É por isso que Teixeira dos Santos, ontem, se engasgou quando lhe perguntaram o valor que iriam receber os 5000 jovens licenciados que irão estagiar no Estado. Falando em dois indexantes sociais, valor com que não se quis comprometer, por desconhecimento ou irrelevância, arremessou à Guterres: é fazer as contas!
Em Portugal é assim! Fazem-se sempre as coisas por metade, para Inglês ver!
Em Portugal é assim! Fazem-se sempre as coisas por metade, para Inglês ver!
Alguns economistas são favoráveis à baixa salarial! Para eles ou os trabalhadores aceitam ordenados mais baixos ou fatalmente a alternativa será o desemprego.
Obviamente que estas elites, muitas das quais responsáveis pelo Estado do país, não primam pelo exemplo de sugerirem cortes drásticos dos seus salários principescos. Aí já não se pode mexer, porque a qualidade paga-se. Obviamente que qualidade só a deles, embora na gestão em geral não se note essa qualidade, com excepção das empresas em roda livre monopólica.
Obviamente que estas elites, muitas das quais responsáveis pelo Estado do país, não primam pelo exemplo de sugerirem cortes drásticos dos seus salários principescos. Aí já não se pode mexer, porque a qualidade paga-se. Obviamente que qualidade só a deles, embora na gestão em geral não se note essa qualidade, com excepção das empresas em roda livre monopólica.
Não compreendem que a grande generalidade das famílias não consegue viver com salários abaixo dos que são pagos nesses sectores, nem percebem que trabalhadores mal pagos significa empresas de baixa produtividade. Ou alguém trabalha verdadeiramente, sem ser com chicote, de barriga vazia? A captura dos sectores transaccionáveis pelos não transaccionáveis é, no entanto, real, e faz-nos crer que a mensagem só pode estar a ser dada para o interior dos mesmos.
Obviamente que isso acontece, quando o seu padrão de vida é escandaloso para a média de ordenados que se pagam em Portugal e é obviamente por isso que o mercado usa instrumentos de estabilização, como a emigração, para países onde a desigualdade e a falta de consciência social não está tão enraizada.
Fatal como o destino é a pergunta final: e os outros 145.000 qualificados senhor ministro, que ainda desesperam pela vossa criação líquida de emprego?
Fatal como o destino é a pergunta final: e os outros 145.000 qualificados senhor ministro, que ainda desesperam pela vossa criação líquida de emprego?
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
TRABALHAR PARA A POBREZA OU ROUBADOS!
Reformas: Poupança de um terço do salário só garante 80% do rendimento na altura da reforma
Todos sabemos que o número de activos é cada vez menor em percentagem dos inactivos.
Todos sabemos que com esse argumento o factor de sustentabilidade da segurança social assegurou que no próximo futuro só recebamos uma percentagem do nosso rendimento líquido anterior.
Todos sabemos que o orçamento deveria estar a assegurar o financiamento da segurança social, plafonando a mesma, assegurando a reforma a 80% ou por inteiro, o que não acontece por: dispersão dos gastos do Estado e continuação de má e indevida utilização dos dinheiros públicos.
Todos sabemos que os últimos governos ao aumentarem brutalmente a despesa pública e concomitante necessidade de receita, têm sido um factor de destruição líquida de emprego.
Todos sabemos que ao actuarem assim são um factor de reprodução da miséria, na despesa e na receita pública, assegurando o não aumento da natalidade, capaz de inverter a relação e a manutenção da sustentabilidade.
Todos sabemos que as desigualdades brutais nas reformas futuras, principalmente entre sector público e privado, e a constante criação de lugares públicos com a multiplicação de empresas públicas para o enclave económico político, têm dilatado e desequilibrado a relação entre produção transaccionável e produção não transaccionável, quando não dispicienda e parasitária.
Todos sabemos que quem não quer ser cordeiro não lhe veste a pele.
Todos sabemos que para preservar, já não só a sanidade, mas também uma reforma com uma mínimo de dignidade, muitos vêm no estrangeiro a última oportunidade.
Todos sabemos que poupança de um terço de salário, quando o salário não chega ao fim do mês, é uma utópica brincadeira.
Todos sabemos que esta pseudo democracia, já passou há muito das marcas.
Então estamos à espera de quê, se não podemos prescindir de um terço do salário?
Todos sabemos que com esse argumento o factor de sustentabilidade da segurança social assegurou que no próximo futuro só recebamos uma percentagem do nosso rendimento líquido anterior.
Todos sabemos que o orçamento deveria estar a assegurar o financiamento da segurança social, plafonando a mesma, assegurando a reforma a 80% ou por inteiro, o que não acontece por: dispersão dos gastos do Estado e continuação de má e indevida utilização dos dinheiros públicos.
Todos sabemos que os últimos governos ao aumentarem brutalmente a despesa pública e concomitante necessidade de receita, têm sido um factor de destruição líquida de emprego.
Todos sabemos que ao actuarem assim são um factor de reprodução da miséria, na despesa e na receita pública, assegurando o não aumento da natalidade, capaz de inverter a relação e a manutenção da sustentabilidade.
Todos sabemos que as desigualdades brutais nas reformas futuras, principalmente entre sector público e privado, e a constante criação de lugares públicos com a multiplicação de empresas públicas para o enclave económico político, têm dilatado e desequilibrado a relação entre produção transaccionável e produção não transaccionável, quando não dispicienda e parasitária.
Todos sabemos que quem não quer ser cordeiro não lhe veste a pele.
Todos sabemos que para preservar, já não só a sanidade, mas também uma reforma com uma mínimo de dignidade, muitos vêm no estrangeiro a última oportunidade.
Todos sabemos que poupança de um terço de salário, quando o salário não chega ao fim do mês, é uma utópica brincadeira.
Todos sabemos que esta pseudo democracia, já passou há muito das marcas.
Então estamos à espera de quê, se não podemos prescindir de um terço do salário?
OS IDIOTAS INÚTEIS!
A União Europeia tem destas coisas. Depois do mercado interno das mercadorias e dos capitais, para quando o mercado interno dos políticos?
É que tanta falta fazem políticos assim, contrários aos idiotas inúteis que há por cá!
É que tanta falta fazem políticos assim, contrários aos idiotas inúteis que há por cá!
A INFLUÊNCIA DA ESCOLA DE CHICAGO E A TEORIA DO ENCLAVE POLÍTICO-ECONÓMICO
A ausência de comunicação e interacção entre grupos etnicamente heterógeneos em meio urbano é uma das preocupações que radicava já na denominada "Escola de Chicago".
A teoria dos enclaves económicos, ou seja a concentração de grupos de imigrantes numa localização espacial própria, vem dar força a essa ausência e faz-nos perguntar se sociedades como a Portuguesa caminharão rapidamente para uma espécie de pátria de pátrias, ou para uma sociedade plural multi-étnica?
Certeza é que esta designação serviria na perfeição para ilustrar a sociedade saída da esquizofrenia política, pela constante ocultação de provas que faz da sociedade política Portuguesa, um enclave económico numa localização justicialista distinta.
A teoria dos enclaves económicos, ou seja a concentração de grupos de imigrantes numa localização espacial própria, vem dar força a essa ausência e faz-nos perguntar se sociedades como a Portuguesa caminharão rapidamente para uma espécie de pátria de pátrias, ou para uma sociedade plural multi-étnica?
Certeza é que esta designação serviria na perfeição para ilustrar a sociedade saída da esquizofrenia política, pela constante ocultação de provas que faz da sociedade política Portuguesa, um enclave económico numa localização justicialista distinta.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
UMA AVENTURA NOS CORREDORES DO PODER: ÀS PORTAS DO INFERNO! - POR ISABEL ALÇADA
«Ministra escreve mais «Uma Aventura»
Poderá ser este o título do próximo futuro livro de Isabel Alçada.
Que experiência empolgante envolverá os nossos heróis nos corredores do poder Socrático? Para Isabel Alçada, ministra feliz e aparentemente desfasada na forma, os votos de uma passagem impoluta pelos corredores do poder, de modo a que os nossos heróis saiam novamente incólumes desta grande "enrascada".
Poderá ser este o título do próximo futuro livro de Isabel Alçada.
Que experiência empolgante envolverá os nossos heróis nos corredores do poder Socrático? Para Isabel Alçada, ministra feliz e aparentemente desfasada na forma, os votos de uma passagem impoluta pelos corredores do poder, de modo a que os nossos heróis saiam novamente incólumes desta grande "enrascada".
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
A ECONOMIA DAS ESTRADAS
BEI empresta 3,5 mil milhões a Portugal
A grande parte dos 3,5 mil milhões de euros canalizados este ano para projectos em Portugal, serão aplicados na área das infra-estruturas.
Bem prega Frei Medina Carreira! Com um primeiro - ministro fragilizado como este, bem podem os coveiros do regime dar cabo do resto. É pedir depois contas aos seus descendentes! Será que este governo está a pensar vender Portugal em postas nos mercados mundiais?
«O Banco Europeu de Investimento vai emprestar 3,5 mil milhões de euros a Portugal este ano, anunciou Carlos Costa, vice-presidente da instituição.
O que pensam os Portugueses sobre isto:"Isto representa cerca do dobro do que fizemos há dois anos e mais 40% face ao ano passado", revelou Carlos Costa (na foto) durante a assinatura do contrato de empréstimo de 300 milhões de euros à EP - Estradas de Portugal.
O responsável adiantou que a grande fatia dos 3,5 mil milhões de euros canalizados este ano para projectos em Portugal serão aplicados na área das infra-estruturas.
"O compromisso do BEI com Portugal é muito grande", disse o vice-presidente da instituição, destacando que o banco tem funcionado como "um elemento de captação de recursos" privilegiado para uma economia periférica e em dificuldades como é a economia nacional, beneficiando do facto de ter o melhor ‘rating' do mercado financeiro internacional, o ‘triple A'.Sobre o empréstimo concedido à Estradas de Portugal (EP), Carlos Costa disse que tem um prazo máximo de 20 anos, um período de carência de cinco anos e um ‘pricing' "interessante". O BEI emprestou 300 milhões de euros para um programa de investimento em conservação, manutenção e requalificação de estradas nacionais de 636 milhões de euros de investimento global apresentado pela EP.
Esta tranche é a primeira parcela de um plano de investimento mais alargado da EP que engloba um montante total de 1,6 mil milhões de euros. No entanto, segundo Almerindo Marques, não está prevista neste momento a celebração de qualquer novo contrato com o BEI, embora tal hipótese se possa colocar dentro de meses.
Carlos Costa sublinhou que o financiamento será aplicado em projectos "com retorno que o justificam, que vão pagar o crédito e gerar rendimento suplementar". A fasquia mínima de retorno para o BEI financiar um projecto é de 5% e o vice-presidente do banco europeu garante que todos os projectos abrangidos cumprem essa meta, havendo alguns casos em que "o retorno é muito mais significativo".
Este é o primeiro empréstimo do BEI à EP enquanto sociedade anónima, representando um novo ciclo na relação entre as duas entidades. Carlos Costa sublinhou que o BEI já concedeu 21 empréstimos à instituição responsável pela gestão do parque rodoviário nacional, "todos eles reembolsados".
Na cerimónia de assinatura deste contrato, decorrida esta manhã, além de Almerindo Marques e de Carlos Costa, esteve também presente Paulo Campos, secretário de Estado das Obras Públicas.»
JEAN CLAUDE TRICHET OU DICHET?
O aumento da idade da reforma tem destas coisas. Ainda há poucos dias Trichet falava na necessidade de a breve trecho aumentar as taxas de juro, e hoje já diz que ainda é cedo para tirar os estímulos às economias. Que é cedo sabemos e sentimos nós, o que não percebemos foi o dito de há uns dias! Ou isto é tudo fruto de uma total desinformação?
CONSTÂNCIO: DISSOCIADO DA REALIDADE!
«O governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, admite um aumento de impostos até 2013 para controlar o défice orçamental, revela a Lusa.
O Governador do BdP referiu «não acreditar num aumento espontâneo das receitas» que seja suficiente para reduzir o défice orçamental para menos dos 3 por cento nesse período, avançando com a hipótese de ser preciso um aumento nos impostos a partir de 2011 e até 2013.»
O receber por salários escandalosos e obscenos, fixados em causa própria pelos pares, tem destas coisas. Leva à incompetência por manifesta dissociação da realidade envolvente. Porque se o motivo não for este é muito mais grave, pois significa oportunismo com o argumento - verdadeiro - de não ter sido ele a fixar o salário!
O que pensam sobre isto os Portugueses médios?
«Pagar ainda mais impostos? Acham que já mamam pouco, não? Em vez de aumentarem os impostos do zé povinho, porque é que não cortam nos salários dos deputados e ministros? E nas regalias que eles têm, como motoristas e cartões de crédito.»
«aumento nas receitas que tal uma diminuição nas despesas?? para não serem sempre os mesmos a suportar»
JORGE FERREIRA: MORRER PARA A VIDA MAS NASCER PARA O MUNDO!
- algures aqui
- Entre as brumas da memória
- PALAVROSSAVRVS REX
- Serra de Tomar
- Loja de Ideias: Odivelas no Coração
- Povo de Bahá
- Sobre o tempo que passa
- Jorge Ferreira: - Aventar
- A VOZ DO POVO: FALECEU JORGE FERREIRA...
- À Descoberta de Tomar
- A textura do Texto
- A Campanha Permanente
- Cegos, Mudos e Surdos
- Cobrador da Pérsia
- Certas Divergências
- Ser(vir) Portugal
Que ironia da vida esta a de no seu próprio blog ser confrontado com o anúncio da sua própria morte. A VOZ DO POVO no TOMAR PARTIDO dá-nos uma nova dimensão dos homens, a da vida da palavra para além da morte. Jorge Ferreira a quem a morte tomou cedo em vida e que nos dá uma sensação da nossa finitude, vive agora entre nós, OS CEGOS, MUDOS E SURDOS, O SER(VIR) PORTUGAL e ENTRE AS BRUMAS DA MEMÓRIA, respaldado no seu teclado branco a servir o Portugal dos cegos, mudos e surdos com um sorrisso nos lábios. Como nos tocam os homens do H grande cindindo-se na nossa memória! À tua Jorge Ferreira!
A REBOQUE DO PLANO INCLINADO
«Acabaremos por ser penalizados se não reduzirmos o défice» (JdN)» a fraseologia de fim de semana do espectador atento do plano inclinado, o 4º pior ministro das finanças da UE.
FALO COM TODA A GENTE
«Costuma receber telefonemas de José Sócrates?
José Alberto Carvalho: Eu falo com toda a gente. Falo com toda a gente.»
Mas porque raio é que um primeiro-ministro tem de andar a telefonar para televisões?
domingo, 22 de novembro de 2009
FILOSOFANDO COM SÓCRATES OU O NOVO MASTER VOICE?
«... deputado no Parlamento Europeu até ao final do seu mandato, em 2009, ao mesmo tempo que se mantinha como vereador na Câmara Municipal do Porto ...».Habilitações Literárias
Licenciatura em Filosofia
Profissão
PROFESSOR
RECIBOS VERDES I E II
Se és pai e te preocupas com o futuro miserável dos teus filhos, se tens um emprego estável (nestes tempos conturbados) mas tens sentido de justiça e solidariedade, assina a petição aqui para tocar a consciência de quem se diz socialista ou social democrata!
PLANO INCLINADO III ... CUIDADO COM O BURACOOOOOOOOO ....!
Medina está descrente. Completamente descrente do regime. Quer um regime presidencial: nem que seja por dez anos! Uma espécie de fórmula resolvente de gente providencial, contra um regime onde o verdadeiramente importante perde-se no conflito sem senso permanente dos partidos e na locupletação de uns tantos. Para aqueles a quem isto parece um anacrónico Sebastianismo, responde Medina com o endividamento galopante que nos empobrece e empobrecerá até ao chicote e garrote do financiador.
Medina tem toda a razão! Quem tem formação económica e não ceguez ideológica ou partidária, percebe a camisa de forças onde estamos enfiados.
Outros percebem mas disfarçam, crentes de que sempre haverá umas empresas não transaccionáveis, oligopólicas, daquelas que sugam as transaccionáveis e onde se acolitam os homens do poder. Tudo seca à sua volta mas eles continuam prósperos e viçosos que nem flores. Essas, as das Golden Share, que distorcem a percepção de que há dez milhões de Portugueses e não apenas cem ou duzentos mil. Perde-se o país, sobrevive o aparelho! Aliás porque não, se são eles já prioritários na vacinação da A. Como há boa maneira dos naufrágios dos Sepúlvedas, da nossa história trágico-marítima, onde há falta de botes, já ocupados pelos senhores, não faltaram os remos para zurzir nas cabeças dos náufragos grumetes.
Outros rezam por jorrar, em breve, petróleo dos on e offshores de Portugal.
Outros, ainda, egóticos, hipócritas ou simplesmente sobreviventes da esquizofrenia partidária, preparam as malas para os BCE e outros organismos internacionais, onde esperam manter as suas escandalosas remunerações e gozar da paz das douradas reformas.
Outros, os mais jovens, com qualificações e garra, rumam a outras paragens, deixando o País aos sugadores, aos velhos, às crianças, aos desempregados e a um enorme rol de Portugueses de mão estendida para as sobras do orçamento. Os imigra com pernas , entre eles os louros Ucranianos, já há muito perceberam que entre este país suicidário e o odor do seu vizinho do Kremlin, a reemigração ou o repatriamento é o caminho!
O que fazer, então, pergunta o frontal cruzado Mário Crespo, um cavaleiro sem Távola Redonda mas com uma janela de verdade e oportunidade num écran redondo perto de nós?
A resposta virá nos próximos capítulos, ou através da espada de quem nos imporá mais cinto apertado em cima do cinto apertado?
Queres 1000 milhões para tapar o défice de produzires e exportar pouco e importar tudo, convencido que meia dúzia de empresas do cluster das renováveis tapam o buraco? Afinal tens um país com um inenarrável vale do Ave, onde os Porches vendem-se como pãezinhos, mais do que nos stands da Baviera, mas onde muitos torcem o nariz à "barbaridade " do aumento dos 25 aéreos - aquele dinheiro que mal chega já levantou voo!
Toma lá cem e acaba definitivamente com o décimo terceiro e o subsídio dos funcionários públicos, que nós não estamos para sustentar cigarras e povos que não se sabem governar!
SI VIS POTES VENENO MORTAL
«Se buscarmos com verdadeira consideração
a causa de todas as ruínas e males do mundo,
acharemos
que não só a principal, senão a total e única,
é não acabarem os homens de concordar
o seu querer com o seu poder: si vis potes.
A raiz deste veneno mortal,
nascida não só na terra, senão também no Céu,
é a inclinação natural com que toda a criatura,
dotada de vontade livre,
não só apetece sempre ser mais do que é,
senão também querer mais do que pode».
[António Vieira, Sermão da Terceira Dominga Post Epiphaniam
pregado na Sé de Lisboa em 1662 (data provável)]
Aquilo que o plano inclinado III demonstrou não é nada que o Padre António Vieira já não vislumbra-se como causa de veneno mortal: «não só apetece ser sempre mais do que é, senão também querer mais do que pode».
a causa de todas as ruínas e males do mundo,
acharemos
que não só a principal, senão a total e única,
é não acabarem os homens de concordar
o seu querer com o seu poder: si vis potes.
A raiz deste veneno mortal,
nascida não só na terra, senão também no Céu,
é a inclinação natural com que toda a criatura,
dotada de vontade livre,
não só apetece sempre ser mais do que é,
senão também querer mais do que pode».
[António Vieira, Sermão da Terceira Dominga Post Epiphaniam
pregado na Sé de Lisboa em 1662 (data provável)]
Aquilo que o plano inclinado III demonstrou não é nada que o Padre António Vieira já não vislumbra-se como causa de veneno mortal: «não só apetece ser sempre mais do que é, senão também querer mais do que pode».
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jcabrita, algarve
...é que manter reformas milionárias, e outros vícios a quem nada fez, custa caro. Lá irão os mesmos de sempre pagar.
magu, Porto
Estradas?? Mais?? Portugal vai ficar um tapete 5 estrelas à beira do Atlantico, para podermos visitar empresas em ruínas, invadidas por ratazanas, cheias de graffitis, campos abandonados por gente que emigra, pois não aguenta o cerco.Pergunto, não será preferivel investir em algo que produza, que exporte, por exemplo: escolas de turismo decentes, pois é inadmissivel que no Norte de Portugal não haja uma escola estatal de turismo, num país que se diz " de turismo..." Qué dele? Quando o Norte tem tanto para dar...è preciso é saber tirar partido dele, aperfeiçoar o que é necessário, criar infra estruturas capazes para termos bons empresário e funcionários que possam oferecer bom turismo!! Afinal só pode ser um bom gestor de turismo quem puder pagar uma media de 2.000€/mes, e no estrangeiro!! Cá?? Deixem-me rir!