sexta-feira, 26 de junho de 2009

CONDENADOS À PUTREFACÇÃO OU EXPATRIADOS NO PRÓPRIO PAÍS?



Há já quem diga com razão que no verdadeiro país dos Cyrano de Bergerac, melhor seria construir não pontes, aeroportos ou linhas férreas mas lindas prisões de aço e ferro onde coubessem a fina flor dos notáveis v... de Portugal: Jardins, Loureiros, Vales e Sousas!

Há quem diga, também, que a partir de hoje a escolha de homens públicos se deixe de fazer por ideários, mas por currículos de maculidade!

Afinal é Portugal uma grande caverna de Ali-Bábás onde já não há mesmo esperança para os pobres contribuintes do regabofe público!

PONTARIA ERRADA OU NA CAMA COM OS ESPECULADORES FINANCEIROS

«Portugal só crescerá 3,2% nesta década»

A história apontará esta década como a década horribilis para Portugal, uma década a que só faltará saber se será início da espiral futura da decadência ou um gap de conjuntura.

Para mim esta década significa políticas económicas, regulatórias e sociais erradas. Época de "secamento" da iniciativa individual com regulação do que devia, a não ser feita, e regulação estrangulamento da iniciativa essa "de todos os dias." ASAE'S e excesso de impostos, taxas, reguladores incriadores, imposições e normalizações, a tirarem definitivamente o fôlego e a energia aos agentes produtivos. Época de paradoxos a demonstrar que a intervenção necessita de bom senso e pequena medida, de outro modo torna-se carrasca do crescimento!

Os tempos para além da falta de visão primam também pela falta de ética e uma enorme deturpação de racional visão. Ao excesso de intervencionismo dos sectores criadores, a falta de controle dos negócios financeiros a criar uma paradoxal histeria de mais intervencionismo e normalização que abafará até ao infinito a iniciativa e o empreendedorismo.

Afinal a responsabilidade dos tiros no porta-aviões da mediocridade, não estará nos responsáveis políticos que abafaram a iniciativa criadora enquanto dormiam promiscuamente, com interesseira e individual ambição futura, com a especulação financeira?

quinta-feira, 25 de junho de 2009

TEMPO DE ENTERRO DE MALABARISMOS

A credibilidade é algo que se constrói todos os dias. A credibilidade é antagonicamente oposta a jogadas de bastidores, oportunismos, tentativas de influências, trapalhadas e toda uma panóplia de instrumentos que são apenas isso mesmo: instrumentais de ambições e manipulações.

Abre-se, espera-se, agora, uma nova fase na política à Portuguesa. E que seja, no cansaço e desespero dos Portugueses por um dia a dia cada vez mais sofrido, uma fase onde o interesse colectivo e individual de todos os Portugueses seja uma realidade e os motive a uma nova esperança.

O ANUNCIADO AFASTAMENTO DE MONIZ

Goste-se ou não do estilo da televisão produzida por Moniz a utilização da PT para o efeito, não só seria escandalosa, como confirmaria termos actualmente à frente dos destinos do Estado gente de má catadura com um modus operandi em muito similar às máfias Italianas ou de Leste!

Aliás continuamos à espera de justificações, plausíveis, para a alegada fundação às ordens do ministério das obras aparentemente pouco públicas!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

OS CUSTOS DA INDIFERENÇA

«Almeida Santos foi o primeiro a sair da reunião com o Presidente da República, com o objectiva de auscultar os partidos sobre a data das eleições autárquicas e legislativas. O socialista confirmou que o PS mantém a intenção de realizar os escrutínios em dias diferentes.

«A democracia é importante demais para nos preocuparmos com custos desta dimensão, acho que estão valores sérios demais em jogo para nos preocuparmos com problemas financeiros, porque isso em nosso entender tendo algum significado é um significado diminuto comparado com os argumentos a encontrar», disse»

Almeida Santos pode dar pelo nome de Almeida Santos, não deixa é de demonstrar porque é este PS um partido não credível e intensamente em contra ciclo com um País mais informado e farto de partidos onde o interesse nacional é apenas um pormenor.

Em que partido é que este PS se tornou que minimiza os cidadãos e os confunde com a superficialidade das bancas de feiras? É que mesmo nas feiras se a abordagem for à pessoa e não ao folclore das personagens que trabalham com o suor da sobrevivência , este PS encontraria muito mais complexidade e muito menor desprezo pelo povo que diz querer representar!

OS DONOS DA CRISE




Os três avisos da OCDE para Portugal

O MODELO SOCIAL EUROPEU OU OS MODELOS SOCIAIS EUROPEUS?

«Segundo um recente relatório da Comissão Europeia, o “modelo social europeu” não parece ter servido de muito para amenizar os efeitos da crise para além de estar a prejudicar o crescimento económico»

Numa Europa a 27, a voz comunitária tem também destes dramas. Porque afinal estamos a falar de qual modelo social Europeu? A dos países mais ricos da UE, ou a de países como Portugal onde o desemprego já deve andar à volta de 15 ou 17% se tivermos em conta todos aqueles que trabalham até meia dúzia de horas por semana, e que são cada vez mais graças a um governo que pactua com a precariedade e os trabalhos a verde, e onde centenas de milhar não possuem qualquer apoio do Estado, estando este na pessoa do engenheiro, de Teixeira dos Santos e de Vieira da Silva olhando e assobiando para as nuvens?

DE NEGAÇÃO EM NEGAÇÃO


A arrogância e incapacidade de ouvir tem destas coisas. E é por isso que de tiro em pé direito para o esquerdo e de esquerdo para o direito, COMO CRIANÇAS NUM QUARTO DE BRINQUEDOS IMAGINÁRIO, BRINCANDO AOS QUARTOS ESCUROS QUE ESCURECERAM DEFINITIVAMENTE A VIDA DOS CIDADÃOS DAS CLASSES MÉDIAS, autojustificando-se mas não autoconvencendo quem sofre directamente na pele, o governo prepara-se para passar a ex-governo. Afinal governar pela propaganda já não está há muito a dar. Quem afinal é que se esqueceu de criar um observatório real e atempado das dores do povo, onde o objectivo não seja afagar e alimentar o ego do dono?
«O Governo rejeita estas conclusões, argumentando que as únicas comparações adequadas são as que são feitas em termos líquidos. Isto porque em Portugal "não se pagam contribuições sobre as pensões e os impostos são também menores". Além disso, afirma fonte do Ministério do Trabalho, as prestações destinadas a compensar baixos rendimentos têm em Portugal maior expressão. O mesmo relatório revela que 77% dos pensionistas estão actualmente abrangidos por pensões contributivas mínimas, pensões sociais ou complementos.»

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O ESTADO DO ESTADO

«"Não estão a beneficiar todos os que poderiam, o que tem a ver com questões de informação", refere João Vieira Lopes, da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal. "Mas a responsabilidade maior, neste caso, é das empresas. Com gestores pouco qualificados, não estão atentas à informação oficial. Ou dependem de apoios administrativos exteriores que não são suficientemente activos. Há alguma iliteracia de gestão". "Mais de mil" técnicos oficiais de contas participaram em duas acções de esclarecimento, diz o Governo.»

A função das empresas é criar riqueza. A função do Estado é apoiar os seus cidadãos, sejam eles pessoas individuais ou pessoas colectivas.

Se o governo em vez de apoiar, aponta agulhas à iliteracia de gestão das empresas é porque das duas uma: ou não passa a informação de um modo universal e simplificado (informação aqui não privilegiada!) ou vive num patamar de irrealidade tipo nomenclatura face ao quadro real do país. Querer mudar a realidade, assacando responsabilidades aos Portugueses, é que parece estranho.

Em qualquer dos casos não fica bem na fotografia, num país onde a iliteracia é muitas vezes usada como álibi para a manutenção de privilégios e separações de cidadãos pouco consentâneo com um regime dito democrático representativo.

Afinal, haverá alguma iliteracia de gestão em empresas como a J.P.Sá Couto, Mota-Engil ... ? ou é o Governo ele próprio um case - study de iliteracia sobre o seu próprio País?