«Portugal só crescerá 3,2% nesta década»
A história apontará esta década como a década horribilis para Portugal, uma década a que só faltará saber se será início da espiral futura da decadência ou um gap de conjuntura.
Para mim esta década significa políticas económicas, regulatórias e sociais erradas. Época de "secamento" da iniciativa individual com regulação do que devia, a não ser feita, e regulação estrangulamento da iniciativa essa "de todos os dias." ASAE'S e excesso de impostos, taxas, reguladores incriadores, imposições e normalizações, a tirarem definitivamente o fôlego e a energia aos agentes produtivos. Época de paradoxos a demonstrar que a intervenção necessita de bom senso e pequena medida, de outro modo torna-se carrasca do crescimento!
Os tempos para além da falta de visão primam também pela falta de ética e uma enorme deturpação de racional visão. Ao excesso de intervencionismo dos sectores criadores, a falta de controle dos negócios financeiros a criar uma paradoxal histeria de mais intervencionismo e normalização que abafará até ao infinito a iniciativa e o empreendedorismo.
Afinal a responsabilidade dos tiros no porta-aviões da mediocridade, não estará nos responsáveis políticos que abafaram a iniciativa criadora enquanto dormiam promiscuamente, com interesseira e individual ambição futura, com a especulação financeira?
1 comentário:
27... vi... 2009...
JPP: a propósito se seu artigo de hoje sábado no jornal Público:
Sábias palavras as suas, hoje, no Público.
Prouvera Deus, e Rainha da Paz, as ouvissem, mastigassem, lêssem responsáveis de nosso PSD, e, mais, as pusessem em prática.
Vejamos amanhã que nos reserva o olhar do bom Deus.
Meu voto é e a 100% -- de acordo consigo -- de que consigamos ir até uma renovação verdadeira da nossa terrinha.
Felicidade se surtirá se tal suceder, para, do esforço honesto e do rigoroso trabalho nosso -- se assim o fôr -- e será puro resultado da nossa eminente dignidade.
Consabido é que nenhuma operação de cosmética devolve a rosto hombridade que ou está no rectíssimo olhar do coração nosso e da razão nossa e da nossa vontade... justamente da nossa vontade -- ou nada é.
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