sexta-feira, 24 de outubro de 2008

ERCS E O REGRESSO DA CENSURA

Liberdade de imprensa: Portugal desce no ranking!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

OBVIAMENTE DEMITA-SE!


«O ministro Vieira da Silva citou esta terça-feira dados da União Europeia para sustentar que entre 1995 e 2006 Portugal foi o país que mais reduziu a taxa de pobreza, contrapondo que os dados da OCDE estão desactualizados».

«Vieira da Silva afirmou ainda que as políticas do Governo para o combate à pobreza estão a passar por uma aposta «na melhoria dos salários», lembrando, depois, o acordo em sede de concertação».

Ter compatriotas destes, é duro, muito duro! Num dia em que Sócrates, primeiro ministro de Portugal e não do P.S., vira as costas ao País, assumindo com vigor as jornadas parlamentares do seu descaracterizado partido, Vieira da Silva perante os dados da OCDE e a constatação na dura praxis dos cidadãos, nega a evidência que todos os seus compatriotas sentem na pele!

Ou se calhar não são todos, sobra num pequeno pedaço da Lusitânia um pequena tribo de gente esforçada a quem a poção mágica de um mágico druída lhes dá sucesso, força e aumentos acima da inflacção!

Mas ainda, mais grave, é a perda de 200 milhões de euros do fundo de estabilização da segurança social, investido em capital especulativo e definitivamente perdido.

Quem se demite, quem é o responsável deste crime económico quando se esbulharam empresas e empresários, que por perda de dados da segurança social, foram espoliados pela mesma e obrigados a pagaram em duplicado.

SOFRIMENTO DIVINO

«Uma mulher de 57 anos foi detida pela PSP, no Bairro do Lagarteiro, há cerca de uma semana por não ter pago uma multa de 50 euros, confirmou o PortugalDiário junto de fonte policial.»

Essa mulher é nada mais nada menos que uma ... freira que não pagou uma multa de 50€, por falta de bilhete em transporte público!

Entretanto cometem-se as maiores malfeitorias no financiamento de partidos políticos, criminosos violentos são soltos ... Não está em causa o Estado laico, está em causa o Estado "Animal", desproporcional, desumanizado e desrespeitoso!


L' EUROPE DES CITOYENS




Quais são as semelhanças entre Nicolas e o grande Louis de Funès para além da nacionalidade?

É que ambos serão sempre lembrados como uns grandes ... pândegos!

SOCIALISMO MODERNO, SOCRATIANO

«O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), padre Lino Maia, considerou esta terça-feira «injusto e imoral» o aumento do fosso entre ricos e pobre em Portugal, segundo um estudo divulgado pela OCDE, noticia a agência Lusa.»

ACONCHEGADOS

Curiosíssima esta imagem que nos dá a noção exacta das duas grandes concentrações populacionais Portuguesas, as duas megalópolis, a grande Lisboa e a grande Porto (e o traço Algarvio), de dimensão praticamente idêntica à grande Madrid e à grande Barcelona, a concentração no litoral e a existência de um grande buraco negro, que não só afecta a Estremadura Portuguesa mas também a Espanhola.

O PAÍS DOS TODOS RALHAM E TODOS TÊM RAZÃO


«O líder do BE Francisco Louçã afirmou segunda-feira à noite que «o único responsável» pela crise em Portugal é o «Governo de José Sócrates», que ao longo dos anos «tomou as decisões erradas».

«O único responsável essencial, que tomou as decisões erradas, chama-se Governo de José Sócrates», acusou, num encontro com militantes do BE realizado em Gaia, onde disse lembrar-se do líder do PS «em 2005, na campanha [eleitoral] fazer aquele ar espantado porque se tinha sabido que o desemprego tinha atingido os sete por cento».

«Dizia ele: não pode haver melhor prova da incompetência das políticas económicas que sete por cento de desemprego. Estamos em oito por cento», acrescentou Louçã.

O coordenador do Bloco considerou que se atingiu «um nível histórico: há três anos que estamos nos máximos dos últimos 30 anos» e alertou que os máximos de hoje podem ser os mínimos do futuro.»

Pode-se discordar de muito do que diz Louçã e da sua forma agressiva de fazer política. Mas que a verdade dói, dói!

O drama de Portugal é que a estas verdades indesmentíveis, a praxis política do bloco de esquerda agravaria ainda mais os problemas. A não ser que a ideologia exacerbada não correspondesse à posteriori a praxis política. O grande drama é não se perceber que ao Estado o que é do Estado, ao empresariado, principalmente aos pequenos e aos médios, o que é do privado.

Estranhissimo também, no Bloco, o facto da grande maioria dos seus dirigentes, embora com formulações agressivas de esquerda quase radical, muitas delas correctas na sua constatação, pertencerem à maioria de privilegiados Portugueses com bons ordenados e rendimentos.

O que é preciso em Portugal é as energias voltadas para o trabalhar não para o constante "bitatar"!

MÁRIO, MÁRIO, MÁRIO ... CRESPO!
E TU, VÊS ALGUMA COISA COM ESSES ÓCULOS? ... MÁRIO, ... MÁRIO ... CRES...


Imagine all the top people ...
«2008-08-04
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.

Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação. Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.

Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.

Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.

Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.

Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar.

Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.

Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo. Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que país seremos se não o fizermos.»

Dez por cento? Porque não trinta, quarenta ou cinquenta ... e o sorriso voltaria a estas bocas, todas elas, até a quem perderia os trinta, quarenta ou cinquenta %, porque usufruiriam do contacto da alegria dos outros ... rostos!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ESTA A REALIDADE, NOSSA AMADA!

Esta a realidade ex-post, nossa amada, da governação Pinto de Sousa, escondida e deturpada por todos os "cães de fila" dessa "fraude monumental em forma de propaganda".

Já o sabíamos, já o prevíamos, os dados aí estão cruéis e significam: gente desempregada, desesperada, classes médias desamparadas, desempregados e recibos verdes desamparados ... fruto da arrogância, desprezo, autismo, incompetência, manipulação, erros crassos e fundamentalistas, ...
a ler com a devida vénia de ...

LÍDERES EUROPEUS À PROCURA
DA RESOLUÇÃO PARA A CRISE

CONNOSCO OS PUTOS VÃO SEMPRE ATRÁS!

- Connosco, os "putos" vão sempre atrás!

FAÇA-SE PORTUGAL!

Se Pinho tenta destruir os contribuintes com milionários gastos de pseudo promoção de Portugal, se a marca Allgarve se passeia pelos Euroturismos, pergunta-se nesta altura de aprofundamento eleitoral da abstenção, para quando a criação do Partido Portugal, aquele que fala para todos os Portugueses e não para minorias e clientelas partidárias?

O SISTEMA DE CLIENTELA
E OS NOVOS WORKLESS

Cada vez mais as relações sociais em Portugal parecem recuar aos idos do período Romano, com as formas de protecção e de responsabilidade entre grupos menos e mais poderosos que dava pelo nome de sistema de clientela.

Estas teias de relação mutuamente dependentes e eficazes que subiram como que por eflúvios por todo o período feudal, proporcionando a uns protecção e a outros prestígio pela protecção que exerciam, este clientelismo que andava de mãos dadas com o reconhecimento público do mérito individual, subjacente a essas teias de relação, esta celebração da excelência, nas artes da guerra e da paz, deram lugar ao mérito partidocrático nas artes do emprego, da riqueza e da pobreza, à guerra partidária que não ideológica, que essa parece ter chegado ao fim da história pelo rolo compressor do quarto poder e do materialismo e da materialidade, baseado nas clientelas do estado de partidos.

Fora destas clientelas já não há mérito que resista, fora dela desenvolvem-se teias de novos desprotegidos, novos sem abrigo, os novos "homeless" ou "workless", párias da sociedade, sem direito à sobrevivência no seio da teia da sociedade clientelar de partidos.


A NAÇÃO EM DECRESCENDO


A analisar com atenção o boletim do instituto de estudos demográficos Franceses, para perceber o caminho descendente da nossa insignificância no palco mundo no ano 2025 (daqui a 17 anos), e a visão obtusa e de palas que nos tem norteado, relativamente a um dos assuntos mais graves e a que pouco se dá atenção.: a demografia nacional!

Alguns acham que é abrindo o país à imigração, que o problema se resolve, outros como eu desesperam por políticas activas de natalidade, mas também políticas activas de desincentivo da emigração Portuguesa. Não faz muito sentido escancarar as portas à imigração (que não é em si se equilibradamente, negativo), mas deixá-las escancaradas aos nossos jovens (dando-lhes um empurrão em forma de piparote) no sentido inverso. A não ser que se pretenda a breve trecho um Portugal totalmente sem identidade!

Para isso, no entanto, há que reformular todas as políticas a montante, a saber: as salariais, as respeitantes aos apoios às pequenas e médias empresas, em detrimento da quase exclusividade das grandes multinacionais criadoras de riqueza aparente (porque a prazo), percebendo que uma política onde o estado detém quase 50% da riqueza nacional está talhada para o insucesso. Positivo, apenas, se real, se não fazendo parte do "show off" institucional, a aposta nas creches públicas!

Ver, então, como Portugal caminha dos 10.700.000 habitantes de meados de 2007 para os projectados 10.400.000 em 2025.