sábado, 18 de dezembro de 2010

MÁS PRÁTICAS

É verdade e um conselho para os mais jovens que a idade é uma espécie de posto que deve ser respeitado, quando o respeito é biunívoco.
Um dos aspectos mais dramáticos do Portugal de hoje é a falta de competência, de pedagogia, de avaliação, a indiferença, o sectarismo, a inveja, o comodismo, a intolerância, a mesquinhez, o cultivo da mediocridade, o respeito pelo esforço e pelo trabalho dos outros, a falta de valores e de pundonor, a falta de bons exemplos e de verdadeiras boas práticas.
Se é verdade que a idade é uma espécie de posto que deve ser respeitado o exemplo dos mais velhos é o "outro lado do posto".

Uma sociedade como a nossa que "liberta" e inactiva mais de 300.000 jovens, bem como considera os escalões de idade a partir dos 40 anos como velhos para o emprego e a actividade, é uma sociedade doente, com pouco futuro e que não se respeita a si própria. Os mais de 700.000 Portugueses que emigraram na última década são exemplo de um Portugal cujo fado é directamente proporcional à mediocridade e ao cultivo da mesquinhez dos pequenos poderes, uma sociedade bipolar e autoflagelada que não se respeita a si própria.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

GESTÃO SUBMARÍNICA


«Em Novembro, o Ministério da Defesa disse ao DN que "  os dois submarinos serão pagos pelo Estado [com recurso às verbas do Fundo de Pensões da PT] após recepção provisória do segundo", que chega a 22 de Dezembro.»
Reformas por Material de Guerra!

"Às armas, às armas! 
Contra os canhões marchar, marchar!"
«A Portuguesa»

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

JACQUES ATTALI

«O problema da indústria portuguesa é que continua associada à ideia de "barato e de qualidade média". Portugal tem de desenvolver vantagens comparativas para impor os seus produtos à escala global. Jacques Atalli»
 É curioso como a informação veiculada do exterior está muitas vezes desfasada no tempo. 
Onde já vai o barato e de qualidade média!

CARRILHO E A VERDADEIRA FACE DA CRISE: A FALTA DE SOLIDARIEDADE EUROPEIA

«O socialista alerta ainda que "com modelos, ritmos e objectivos económicos divergentes, a UE continuará sem estratégia para enfrentar a crise, bloqueada pelo endividamento, incapaz de crescimento e cada vez mais depressiva - isto é, cada vez mais presa fácil da especulação dos mercados". E acrescenta que "só a solidariedade dará ao euro a consistência que lhe tem dramaticamente faltado"»
Que diferença entre o socialista Carrilho e o pseudo socialista Sócrates.
A distância de oportunidades mal consolidadas!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A PRIVACIDADE NA INTERNET


Liberdade, limites da privacidade, correntes doutrinárias e um esboço do próximo futuro
Para Lambridinis a Internet é um instrumento fantástico na promoção dos direitos humanos, mas que “pode conduzir simultaneamente à sua supressão”[1]. Alguns aspectos elencou como próximo futuro da privacidade na internet: os limites do consentimento - informado não ambíguo - da utilização dos dados do utilizador; a eficácia do direito à eliminação dos dados pessoais; os problemas da partilha e nas redes sociais; a transposição da legislação e valores vigentes no mundo real, e a criação de uma Carta dos Direitos para a Internet; os limites da segurança no combate ao ilícito, como forma de salvaguarda do direito de acesso à informação em ambiente de não “esquizofrenia securitária”; a regulamentação das liberdades no acesso.  
            A leitura de (Rigold Vidali, 2010)[2], dá-nos uma visão clara dos problemas ligados à Privacidade, Direito de última geração, e seu direito na Internet. A colecta compulsória, ou mesmo de livre vontade, o processamento e a disseminação de informações de carácter pessoal, violam o direito à privacidade - cookies e spywares “oportunistas da rede” incluídos. O fluxo livre de informações aparelha com a sua tutela e as 4 doutrinas: a auto-regulação, a criação do direito do ciberespaço, a aplicação analógica com os institutos jurídicos tradicionais e a regulação mista. Tudo isto demonstrado no dualismo do propalado autocontrole dos nossos dados pessoais, com o descontrole anárquico verificado. Justificado umas vezes pelo manuseamento de dados pessoais em nome da segurança colectiva, outras pela comodidade da troca, outras pela eficiência dos serviços (simplex) públicos, do marketing corporativo e da análise de tendências. A eficiência do mundo virtual abre caminho à compressão do espaço - tempo e à agressão da privacidade montada na interoperabilidade da rede transuniversal dos nossos tempos. Alguns exemplos de mecanismos arquitectónicos já utilizados virtualmente: auto - monitorização de navegação/correspondência de funcionários por meio da arquitectura de sistemas empresariais; redes sociais online permitindo aos utilizadores optar por níveis de privacidade; informações armazenadas em directórios restritos de site, acessados apenas por nome de utilizador e senha previamente fornecida por titular; registo automático de IP, data e horário da conexão utilizada; protocolos específicos, como o P3P. Assim a evolução de uma arquitectura vulnerável na ofensa à privacidade do indivíduo, para uma segura, participativa e de controlo. Em suma, o futuro passa pela reestruturação arquitectónica com mecanismos tecnológicos estabelecidos pelo Direito, controlando o fluxo informativo conduzido pelos canais de rede.

A Privacidade no Mundo paralelo
            As leis sociais de protecção de privacidade do mundo físico ainda são estranhas a uma Internet profusamente desregulada. Esta notícia, “Governo Americano sugere “privacidade por defeito”, com criação de “listas de permissão” de recolha de informações sobre hábitos de navegação e compras, por parte das empresas e serviços responsáveis pelos sites, demonstra a percepção urgente da regulação. Em Portugal a protecção da privacidade das pessoas, vive paredes meias com as normas jurídicas elencadas em (Carrera, 2009, p. 34). O não rastreamento - por defeito - trás à tona societária uma nova pegada a preservar/somar à ecológica e à da pobreza: a “informática”. Dados sobre visitas, pesquisas, compras, estariam assim dependentes de autorização expressa. A auto-regulação cibernética instituída “morre na praia” do direito à privacidade. A leitura do Marketing Digital versão 2.0 de (Carrera, 2009), é bem curiosa no postulado da mudança de paradigma do “informação já não é poder” e do titulado a páginas 146, “O que está a dar é cuscar”. O próprio marketing parece situar-se nesta tecnologia através de denominações terríveis, como o marketing de guerrilha e o viral. Estes autores (Morais & Silva) chamam a atenção para o facto da monitoragem dos nossos actos, na internet, sempre ter ocorrido. Mas a instituição antiprivacidade que mais temem é a variação do gugol que dá pelo nome de Google. Escrevem: “…o Google descobre os segredos que temos, com quem nos correspondemos, que sites visitamos (e que frequentamos), do que gostamos, o que gastamos” (Morais & Silva). “Pede para abrirmos mão de nossa privacidade, de nossas informações… O mesmo ocorre em seu tentáculo representado pelo YouTube”.
A administração pública está também, agora, enclausurada e digitalizada. O espaço de liberdade dos primórdios da Internet tem assim os dias contados, sendo o espaço de privacidade do espaço físico público replicado aqui com “agentes cibernéticos”, verdadeiros controladores de trânsito, criadores de assepsias – de prostíbulos e pedófilos virtuais - agentes e juízes de penas do virtual ao real. Os spiders de que fala (Carrera, 2009, p. 122) e os motores de busca, não estarão mais sozinhos nas análises de perfil de tráfego e nas métricas. A falta de privacidade na Net tem também um efeito de abandono do mundo virtual. As ameaças constantes protagonizadas por vírus e spams (nos downloads, correio electrónico, novas redes sociais) dão ao utilizador uma sensação de insegurança e de violação constante da sua Privacidade numa espécie de jogo de azar. A devassa é protagonizada por todos: indivíduos, organizações individuais, Estados. Júnior Ataíde[3] fala do Orkut “terra sem lei” dos perfis falsos, do Twitter dos personagens de reality show e do chamado “suicídio virtual”. A alternativa quando “não dá mais” para suportar a falta de privacidade está na “Suicide Machine”: “O site foi criado para quem quer dar fim a grande parte dos perfis de redes sociais… Todos deveriam ter o direito de se desconectarem. A conectividade e a rica experiência social oferecida pela Web 2.0 parece ser a maior antítese da liberdade humana", defendem os criadores do site.” (Jr., 2010).
E já nem falo noutras “privacidades” mais perigosas e venais como o netbanking, tendo eu próprio assumido uma valorimetria tipo FIFO: fui dos primeiros a entrar mas, também, dos primeiros a sair! Privacidade, dixit! 

Bibliografia

Albertani, L. J., Laber, E., & Pereira, P. (s.d.). Internet e Proteção Legal à Privacidade. Obtido em 30 de 11 de 2010, de http://www.redebrasil.inf.br/0artigos/internet.html
Bits, C. d. (02 de 12 de 2010). Governo Americano sugere "privacidade por defeito". Obtido em 07 de 12 de 2010, de Sapo. pt: http://tek.sapo.pt/noticias/internet/governo_americano_sugere_privacidade_por_defe_1110399.html
Carrera, F. (2009). Marketing Digital na Versão 2.0. Sílabo.
Europeu, P. (06 de 03 de 2009). Privacidade e segurança na Internet. Obtido em 30 de 11 de 2010, de http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//TEXT+IM-PRESS+20090302STO50556+0+DOC+XML+V0//PT
Garrido, D. (s.d.). A privacidade na Internet. Obtido em 30 de 11 de 2010, de http://www.alunos.dcc.fc.up.pt/~c0116027/internet_privacy.html
Jr., A. A. (20 de 04 de 2010). Privacidade na net está cada vez mais difícil. Obtido em 07 de 12 de 2010, de Correio Braziliensi: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/tecnologia/2010/04/20/interna_tecnologia,187353/index.shtml
Morais, A., & Silva, N. A privacidade na Internet. Edipro.
Neto, A. M. (31 de 08 de 2009). Google invade privacidade e afronta Constituição. Obtido em 07 de 12 de 2010, de Consultor Jurídico: http://www.conjur.com.br/2009-ago-31/google-invade-privacidade-afronta-constituicao-leis-brasileiras#autores
Rigold Vidali, G. (08 de 2010). Regulação do direito à privacidade na Internet. Obtido em 07 de 12 de 2010, de Jus Navigandi: http://jus.uol.com.br/revista/texto/17798/regulacao-do-direito-a-privacidade-na-internet-o-papel-da-arquitetura



[1] Europeu, P. (06 de 03 de 2009). Privacidade e segurança na Internet. Obtido em 30 de 11 de 2010, de http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//TEXT+IM-PRESS+20090302STO50556+0+DOC+XML+V0//PT
[2] Rigold Vidali, G. (08 de 2010). Regulação do direito à privacidade na Internet. Obtido em 07 de 12 de 2010, de Jus Navigandi: http://jus.uol.com.br/revista/texto/17798/regulacao-do-direito-a-privacidade-na-internet-o-papel-da-arquitetura
[3] Jr., A. A. (20 de 04 de 2010). Privacidade na net está cada vez mais difícil. Obtido em 07 de 12 de 2010, de Correio Braziliensi: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/tecnologia/2010/04/20/interna_tecnologia,187353/index.shtml

THE EUROPEAN FACE OF SOLIDARITY: THE IMPLOSION OF EU


To Ângela it's good to have full acess to the others European markets, distroing their economies.  It´s good to have full acess to all regions of Europe. The same way soveranetis solidarize with regions, the same way EU needs the solidarity inscript in treaties.
The notion of solidarity it's not in the dictionary of the chancelor. Today, like tomorrow, selfish and intolerant Germans are preparing the destruction of EU.
For Portugal there's another alternatives of being slave, there's Brasil, África and North-America.
Shame of you Madame Merkel!

THE DANGER CORINGA

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

QUANTO MAIS RICO SE É MAIS EGOÍSTA SE TORNA

Pobres são mais solidários que os ricos

Estudo internacional diz que os consumidores dos países desenvolvidos são mais solidários, apesar de terem níveis de rendimentos mais baixos

UM PAÍS DE BANANAS GOVERNADO POR SACANAS

«UM PAÍS DE BANANAS, GOVERNADO POR SACANAS", D. Carlos, Rei de Portugal»

É verdade que a frase de D.Carlos, rex de Portugal, proferida há mais de um século, é totalmente actual nos tempos de hoje. Os sacanas têm nome, o Zé povo também.
O problema é que os sacanas são Zé Povo também, fingindo que foram promovidos a Lordes Republicanos.
Não sei porquê lembrei-me de Lacão, Assis, Almeida Santos, Sócrates, Santos Silva e isto só para nomear alguns da bancada actual do poder. É que há outros cínicos, também, de outros partidos e até nas mais altas instâncias deste emaranhado a que se chama povo Português.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PORTUGUESE LEAKS

> Afinal não somos pobres...somos estúpidos!!!

No coments!
Estava há dias a falar com um amigo meu nova-iorquino que conhece bem Portugal.
Dizia-lhe eu à boa maneira do "coitadinho" português:
Sabes, nós os portugueses, somos pobres...
Esta foi a sua resposta:
Como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capazes de pagar por um litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu?
Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade e de telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?
Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços e por cartas de crédito ao triplo que nós pagamos nos EUA?
Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares (8.320 EUROS) e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem dar mais de 11.640 EUROS de presente ao vosso governo do que nós ao nosso.
Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal, tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os 20% dos ricos que vivem em Portugal. E contentes com estes 20%, pagais ainda impostos municipais.
Além disso, são vocês que têm "impostos de luxo" como são os impostos na gasolina e no gás, álcool, cigarros, cerveja, vinhos etc., que faz com que esses produtos cheguem em certos casos até 300 % do valor original, e outros como imposto sobre a renda, impostos nos salários, impostos sobre automóveis novos, sobre bens pessoais, sobre bens das empresas, de circulação automóvel.
Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado.
E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA...
Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da Nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e dos seus autarcas. Um país capaz de pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e da iniciativa privada.
Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre a renda se ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa, isto é mais ou menos os vossos 2.080 Euros. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e da electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública.
Vocês enviam os filhos para colégios privados, enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar.
Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.
Vocês, portugueses, ou são uns estúpidos ou uns mansos.

Leitor»


Vindo do amigo Severino do Pau para Toda a Obra parabéns pelos seus três anos com um obrigado, à maneira de Saramago  

TROUXAS ESTÃO PAGANDO O IMPOSTO DE RENDA, POVO ESTÚPIDO QUE NÃO REAJE, DESTITUIR OS IMORAIS, ORGIA... ATÉ QUANDO ISTO VAI ACONTECER...SAFADOS!

domingo, 12 de dezembro de 2010

MUITA GENTE EM PORTUGAL CONVIVE BEM COM AS DESIGUALDADES SOCIAIS: É A CONDIÇÃO DE FOME UM ELEMENTO DELA?

«Segundo o primeiro-ministro, "há para aí muita gente em Portugal que convive muito bem com as desigualdades sociais".
"E sei que há muita gente que convive muito bem com o facto de umas pessoas terem aprendido e outras não terem e com a ideia de que isto é assim mesmo e que algumas pessoas que não tiveram oportunidade de estudar devem estar condenadas a nunca ter qualificação", condenou.
Garantindo não sendo uma dessas pessoas, Sócrates acredita que "todos devem ter oportunidades", manifestando a sua "aspiração como político" de deixar um país com mais oportunidades para os cidadãos portugueses.» 
Não é fácil encontrar uma matéria em que Sócrates tenha razão. Mas ele sobre esta matéria tem razão.
É pena é que a sua desgovernação esteja a atirar o ensino para segunda prioridade, sendo a actual primeira matar a fome a centenas senão milhões de Portugueses.