Na óptica do bom povo Português, na senda do bom soldado Chveic de Jaroslav Hasek, a abstenção é a arma do povo!
Blog da nossa consciência, do n/ umbigo, da solidariedade, da ética, do egoísmo, da ganância, da corrupção, do faz de conta, do desinteresse, do marketing, das sondagens, da elite do poder, do poder dos sem poder, do abuso do poder, da miscigenação com o poder, da democracia participativa, do igualitarismo, dos interesses, do desprezo pelos excluídos...da política, da democracia de partidos e da classe política Portuguesa séc.XXI! A VOZ DA MAIORIA SILENCIOSA AO SERVIÇO DA CONSCIÊNCIA PÚBLICA!
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sexta-feira, 5 de junho de 2009
O BOM POVO PORTUGUÊS
Na óptica do bom povo Português, na senda do bom soldado Chveic de Jaroslav Hasek, a abstenção é a arma do povo!
OS BOYS NAS ESCOLAS
Pobre escola, novo palco futuro da pobre e insana luta!
ENTRE O BLOCO E A MÁ CONSCIÊNCIA
terça-feira, 2 de junho de 2009
O PODER DE JOSÉ GIL: NÃO OBSEQUIAR E MIMAR O PODER
segunda-feira, 1 de junho de 2009
INVESTIMENTO PÚBLICO VERSUS SUBSÍDIO DE EMPREGO
Assim e relativamente A falsa dicotomia entre investimento público e subsídio de desemprego implícita nos programas de direita: um debate de política económica do http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/05/falsa-dicotomia-entre-investimento.html, verto aqui a minha opinião.
Começando pelas conclusões, concordo que talvez seja errado auto - excluir qualquer dos dois instrumentos, a não ser que a utilização de uma exclua, por impossibilidade orçamental, a outra. Entre uma e outra, optaria no entanto pela primeira na actual conjuntura por três motivos fundamentais:
1) Porque tenho dúvidas relativamente à reprodutividade de algum investimento público, muito centrado em grandes empresas de capital intensivo e utilização de factores de produção externos e a médio prazo mais gerador de ineficácia e de prejuízo público (a não ser que estejamos a falar em requalificar hospitais, escolas, cidades, …). A curto prazo não se divisa a sua eficácia!
2) Porque penso que tem de haver uma resposta imediata, que permita às empresas já existentes não serem removidas do mercado, criando uma situação de bola de neve insustentável, com perdas de consumo dificilmente recuperáveis a prazo.
3) Porque duvido que transferências e subsídios sociais gerem, na actual situação, qualquer tipo de propensão à poupança, acreditando na maior rotatividade e reprodução destas verbas num mercado atomizado.
4) O quarto prende-se com o tipo de sociedade de futuro (e a necessidade de nos adaptarmos rapidamente a ela - sociedade que penso diametralmente oposta à que conhecemos actualmente, baseada num ex - enorme consumismo e desperdício sem sustentabilidade futura) e com as correcções de ordenamento do território. Sociedade baseada num verdadeiro equilíbrio com a natureza, expurgada da exagerada cimentização e betumização existente, com os valores Cultura, Lazer, Desporto, Reciclagem, como contraponto à Incultura (pelo menos para parte considerável da população que vive em limiares de subsistência), insuficiente lazer (pela má organização do território) e desperdício (bens, tempo, energias). Criação, e era para aí que apontava a curto prazo, a exemplo da França dos Trinta Gloriosos, das denominadas metrópoles de equilíbrio com criação concomitante de mais tecnopólos (como já são exemplo os de Aveiro, Vila Real, …) e da regionalização. E veja lá como o tempo muda opiniões: se anteriormente muito céptico quanto à regionalização pelos problemas costumeiros da criação de mais clientelismo político e despesismo, hoje pelos exemplos de sucesso das duas regiões insulares, penso que esse reordenamento e descentralização administrativa com a criação de mais cinco regiões, daria maior dinamismo e democracia a Portugal.
5) Por fim e porque conhecendo as dificuldades das empresas, deixe-me que enuncie o aspecto que penso mais grave hoje existente e que se prende com a falta de elasticidade dos preços de factores de produção fundamentais para o nosso tecido produtivo como o preço da electricidade (pensando que se deveria manter um empresa de capitais do Estado, desde que pelo menos equilibrada, num mercado não “monopólico” ou “oligopólico”). O que não se pode é manter monopólios de estado ou privatizar monopólios, sem uma verdadeira liberdade de mercado.
domingo, 31 de maio de 2009
COMPANHEIRO VASCO
A RESPOSTA TORTA DE PACHECO
«Às vezes apetece-me dar uma resposta torta. Alguém me disse: “eu tenho um amigo que votou sempre PSD ou PS, mas agora está tão zangado com tudo, que diz que vai votar Bloco de Esquerda”. A resposta torta que dei foi esta: “então diga lá ao seu amigo que quando houver mais desemprego, quando tiver que pagar mais juros no banco, quando nem um tostão vier de fora para Portugal, porque um país com uma extrema-esquerda com dez por cento, não é destino de qualquer investimento, tem o seu rating ameaçado, ninguém vai abrir uma fabriqueta se “quem tem lucros não pode despedir”, e se houver muitos Robins dos Bosques à solta pelas árvores, então que agradeça a si próprio ter votado por zanga no Bloco de Esquerda”. É que votar no Bloco de Esquerda por zanga com a política e com o país não muda um átomo nenhuma coisa, deixa-nos só pior do que o que estamos. É uma brincadeira que se paga caro, parece tudo muito bonito, mas tem enormes custos sociais e políticos. É por isso que dei logo uma resposta torta. E se for preciso repito-a tantas vezes quanto necessário.»
Mesmo que tenha parcialmente razão, e provavelmente têm-na, menos nesta irritante mania de acharmos que tudo o que vem de fora é bom e não há lugar para o florir e desabrochar de empresas Portuguesas, pouco dadas a rápidas deslocalizações, Pacheco Pereira tem de reconhecer que as migrações, mesmo para fartos imaginários que nos reconduzam aos bidonvilles de pobres cidades, é muito mais uma resposta à condição da constante e fustigada desilusão humana, que se reconcilia consigo próprio na condição do ... perdido por um perdido por mil! Há que assim não dar uma resposta torta , mas alinhar o sentido desta pobre democracia no ... um por todos, todos por um!