«Já levamos 37 anos de espectáculo partidário. Fizeram bem, os sociais democratas, em chumbar a figura do “simpatizante”, contrariando, assim, as intenções dos mal intencionados que se encontram no PSD. Esta figura podia dar lugar a ações positivas e/ou negativas para com o partido. Pela negativa podia ser uma ameaça aos interesses dos militantes. Sim, no PSD, a regra é igual a qualquer outro partido: primeiro os interesses dos militantes e depois, muito depois, o interesse pelo país. Tal como no passado, também agora a regra é a mesma, em todos os partidos. Não é o programa, nem as linhas programáticas do partido que são as razões de fundo. Na verdade são razões de interesse pessoal, particularizadas no interior do partido, que põem em causa a presença de independentes no elenco governamental e nos lugares de decisão na estrutura do estado. O PSD, pela mão de Passos e Relvas, já começou a trilhar o mesmo caminho. Mudem-se as leis do estado e, com essa mudança, haverá outras que irão ao encontro da vontade da maioria dos portugueses. Que se agitem, novamente, as mocas de Rio Maior !»
Perante uma terrível reportagem da BBC sobre a desestruturação social em movimento, o comentário acima será verdadeiro?