Para alterar o actual estado de coisas em Portugal era preciso muita imaginação, singulariedade e capacidade de inovação.
E isto não seria inovar, contrariando a tendência actual para a demência da contracção pela austeridade que só trás mais desemprego e por via disso uma espiral de descontrolo das contas públicas - apesar dos contínuos cortes?
«Os países nórdicos responderam de forma inteligente com a redução do horário de trabalho. Nós respondemos atirando a responsabilidade do desemprego da esquerda para a direita. Ou então para a crise. [...] Parte do problema poderia ser resolvida com a promoção da redução voluntária do horário de trabalho, e do salário, bem entendido, absorvendo com essas horas algum do desemprego. Muitos aceitariam receber um pouco menos, ficando com mais tempo livre para si e para os seus. [...] Não é milagrosa, mas é uma solução.»
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