... Álvaro afirma peremptoriamente como forma de justificar a manutenção de uma economia anémica à espera de uma descida mágica do endividamento excessivo! Permita-me discordar parcialmente caro Álvaro! Obviamente que a dívida tem de ser contida, principalmente se não reprodutiva, mas já ouviu falar em Modigliani, caro professor?
Os limites ao endividamento e a necessidade de endividamento como forma de alavancar as empresas, faz parte do corpo da teoria das finanças empresariais e dos mercados financeiros. O endividamento por acesso aos mercados aumenta a taxa de rentabilidade do capital das empresas, pelo que o endividamento em si tem, até aos limites da solvabilidade das empresas, um efeito positivo na sua rentabilidade.
No quadro do endividamento nacional é óbvio que a utilização de capital em investimento pouco reprodutivo é um fardo de sustentabilidade para as gerações futuras e pode levar à insolvabilidade.
Mas mesmo num quadro de endividamento demasiado elevado, a única solução é investir, com maior rigor é certo, crescimento que crie mais margem para amortizar as dívidas.
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