sábado, 12 de junho de 2010

APRENDER COM A JUSTIÇA SUL-AFRICANA

«Mundial: 15 anos de prisão para dois assaltantes de jornalistas
O receptor dos objectos roubados foi condenado a quatro anos»
Nem a propósito do post anterior. Aprender com a África do Sul!

JUSTIÇA EM LUME BRANDO: A SAGA CARLOS CRUZ!

Não sei se Carlos Cruz é inocente ou culpado. Se estiver culpado a sua culpa é a culpa da doença de quem se julgava acima de qualquer pecado. Culpa que a nossa sociedade carrega ao fazer de alguns de entre nós, homens acima de qualquer suspeita, homens a quem uma sociedade hipocritamente servil e temerosa do poder, se verga.  
A pedofilia é obviamente um crime grave que não desmerece, no entanto, de muitos outros que se perpetram todos os dias. Como qualquer crime  a sua condenação e absolvição tem de ser rápida, sob pena do próprio processo ser ele próprio uma antecipada condenação. Se é culpado, que se condene, se está inocente que se liberte.
Sei apenas que o processo Casa Pia num mundo civilizado, não poderia ter nunca lugar nos termos em que teve.
Uma justiça armadilhada como esta, é que não é justiça, mas um enredo de um verdadeiro filme de terror e a certeza de que o nosso sistema de justiça é pela sua lentidão e pelos seus contornos  um sistema de puro vómito. 
Não interessa nem às vítimas, nem aos réus, nem ao próprio sistema de justiça e muito menos ao país. Um sistema, assim, bem melhor seria se fosse substituído pela lei de Talião. Era mais higiénico, menos hipócrita e desumano.
Nem no tempo da inquisição, por mais hereges que fossem e por mais repugnantes que os crimes sejam, se queimavam assim  os homens em lume tão sadicamente brando...sob pena de nos tornarmos todos grandes inquisitores, bem piores que o mais malvado Satanás!

O INIMIGO DENTRO DE CASA

«tugasapo, Algarve | 12/06/10 09:49
Eu tenho 48 anos, trabalho desde os 17.
Esta minha geração está mais pobre que a anterior!!!!!!
Estamos há 10 anos em crise, e vão ser necessários mais 5 ou 6 anos para que eventualmente venhamos a ter uma melhor situação. Quer isto dizer que passei a minha idade produtiva a dar no duro e nada me valeu. Não recebo há 9 meses a minha empresa, está mal. Mas continuo a dar no duro, porque acredito na empresa e tenho de continuar, tenho de sobreviver. Eu como sócio gerente do meu pequeno negócio, não tenho direito a fundo de desemprego, se as coisas correrem mal, mas contionuo a pagar IRC, IRS, segurança social e outros impostos.
Por isso aqueles que fazem greves e manifestações, são os que tem os seu empregos e remunerações garantidos.
Eu sei que estou muito mais pobre.
A crise em Portugal teve origem no *****ntra do Guterres, que é hoje o Alto comissário dos refugiados das nações unidas, depois veio o resto que sabemos.

Tugasapo, Algarve | 12/06/10 09:40
Ag, concordo contigo, eu já aqui falei algumas vezes sobre esse assunto. A Europa andou a dormir durante muitos anos e continua. Deixamos que a Industrioa da manfacturação saisse do espaço europeu e agora pagamos por isso. Os Chineses, estão-se nas tintas para a Europa. só estão interessados no seu modelo económico de desenvolvimento e sem se importarem. Mas nós os Europeus, é que somos os culpados, porque não criamos defesas para as nossas industrias e assim, não iremos conseguir aumentar o emprego.
Reparem que os Chineses e Asiáticos que vivem em Portugal, pouco valor acrescentado produzem na Europa, Só vendem os produtos que vem da China, não compram Imoveis, pouco reinvestem na Europa. Não produzem criam empresas que possam criar valor acrescentado ás nossas matérias primas.
Mas estou a falar da China, como o mesmo se passa em relação á India, que ainda mal começou e já reclama as mesmas condições que a China.
A Europa, não poder ser uma zona unicamente de serviços. A zona asiática, tem lá essas zonas, como é o caso de Singapura, Macau, etc.
Ou a Europa arrepia caminho, ou então estamos desgraçados.

Ag, Coimbra | 12/06/10 09:27
É mais do que obvio que mais tarde ou mais cedo isso vai acbar por acontecer.
A "Europa" foi criada em torno de um modelo económico, de um grande mercado (comunidade económica Europeia) mercado este que seria práticamente autosuficiente em muitos sectores dentro das suas fronteiras, e que regularia as importações para a comunidade.
Por pressão dos paises com grandes excedentes (exportadores), com a Alemanha à cabeça a "Europa", já não a CEE, escancarou as portas ao exterior, e permitiu importações selvagens para dentro das suas fronteiras, sem quaisquer regras ou controlo.
Com isto as industrias dos países mais débeis da "Europa", foram-se arruinando e fechando, caso de Portugal, Calçado, texteis, ceramica e porcelanatos, e mais recente os componentes para a industria automóvel.
Os sucessivos governos destes países, foram-se vendendo, nunca utilizando o veto a que tinham direito, a troco das ajudas de Bruxelas, e deixaram caminhar os seus países para o buraco onde hoje se encontram.
Hoje existe uma China dependencia na "Europa", que vai ter que ser alterada com grande dor para as gerações vindouras.
Se repararmos na nossa casa, ficarão surpreendidos com o Made em China, a começar pelos computadores e aparelhos eléctronicos, a apralhelhagem eléctrica, o pavimento flutuante de madeira que pisamos, os azulejos das casas de banho, as loiças sanitárias, as pedras dos tampos das cozinhas, os garfos e facas que usamos, os pratos e as panelas, grande parte da roupa que usamos, e por aí fora.
Tudo isto gera desemprego, que começa obviamente pelas economias mais débeis, mas vai alastrando às restantes.
Por tudo isto é minha convicção que apesar do aperta o cinto, não é assim que a questão se resolve, ou a "Europa" volta a ser a CEE, ou o caminho vai ser a desagregação.»
Falta acrescentar que 50% das empresas que exportam Made in China são Europeias e Americanas. 
O inimigo está, assim, verdadeiramente, dentro de casa. 

sexta-feira, 11 de junho de 2010

PEDIDO DE DEVOLUÇÃO DO PAÍS

A propósito de insustentabilidade E DISTO:
O GRANITO QUE NÃO SE ACRESCENTA
Quase tudo se faz - até já se pensa em encurtar os feriados - para alterar o desagradável panorama da economia e da decadência nacional... excepto o essencial!
Perguntado hoje aos industriais do granito de Vila Pouca de Aguiar, cujas exportações pesam 50% da produção, porque é que somente 30% dessa produção era de produto transformado de maior valor acrescentado, a resposta foi: porque é mais barato fazê-lo em Espanha! E porquê? Porque a electricidade é mais barata, a taxa de IVA inferior, etc...

Enquanto os "Barões" assinalados tentam por todas as formas, e a todo o custo, manter os privilégios de mercados e cargos protegidos milionários, aqueles que são a nação debatem-se com estas minudências, que são apenas a essência da alteração e inversão da decadência nacional.

Entretanto há uns anos posto perante o binómio Balança Comercial - AutoEuropa, binómio que se compreende se se pensar na importância bruta para as nossas exportações (possivelmente bastante menos líquida com as importações)pensava: mas porque raio é que não se gastam 2000 milhões de euros em mais uma AutoEuropa que nos diminua pela certa em 4 ou 5 % o défice da BC?

Relendo manuais antigos-actuais, que é sempre bom actualizarmos a memória, folheei seis das mais importantes soluções do cardápio do desenvolvimento regional. E o que vi? Políticas de promoção da espessura institucional, mesmo antes da das promoção da competitividade, das externalidades, da mobilidade e da valorização do potencial endógeno. E compreendi que afinal alguém se tinha ficado pela primeira, espessando cada vez mais e só o tecido institucional. E esta, hein?

COLÓQUIO INTEGRAÇÃO EUROPEIA E ARCO DA DEMOCRACIA?

Já se sabe que em Portugal as sensibilidades são muitas. Os Portugueses, aqueles que podem passear os fatos e casacos pelos colóquios, fazem da vida política Portuguesa, o palco de zizanie constante, nada aliás muito surpreendente se tivermos em conta os facciosismos clubísticos, que mancham Portugal, de quem verdadeiramente gosta pouco de desporto. 
Colóquio integração Europeia e Democracia para comemorar os 25 anos "de Europa em Portugal"  tomado pelos socialistas? Nem todos, mas muitos! 
Paulo Rangel: faltei ao colóquio, a bem da unidade Portuguesa, ofereço-lhe com prazer e sentido patriótico a minha cadeira!

INTERVENÇÕES DE
Primeiro-Ministro
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Ministro da Presidência
ORADORES
PRESIDENTES DE SESSÃO

O GRANITO QUE NÃO SE ACRESCENTA

Quase tudo se faz - até já se pensa em encurtar os feriados - para alterar o desagradável panorama da economia e da decadência nacional... excepto o essencial!
Perguntado hoje aos industriais do granito de Vila Pouca de Aguiar, cujas exportações pesam 50% da produção, porque é que somente 30%  dessa produção era de produto transformado de maior valor acrescentado, a resposta foi: porque é mais barato fazê-lo em Espanha! E porquê? Porque a electricidade é mais barata, a taxa de IVA inferior, etc...
Enquanto os "Barões" assinalados tentam por todas as formas, e a todo o custo, manter os privilégios de mercados e cargos protegidos milionários, aqueles que são a nação debatem-se com estas minudências, que são apenas a essência da alteração e inversão da decadência nacional.
Alguém os chama à colação? Ou sabe quem são os privilegiados?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O RECADO DE CAVACO

E ao minuto 12.30 mais um forte recado de Cavaco, uma cara de poucos amigos de Sócrates e o riso contido de António Barreto. A ver, num ecrã perto de si!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O MASOQUISMO EUROPEU SEGUNDO KRUGMAN E O RIGOR MORTIS GERMÂNICO

A srª Merkel e o seu ministro das finanças fazem parte de uma nova geração com forte pendor ao radicalismo de má memória Alemão. 
Numa altura de contracção económica não lembrava ao Diabo, contrair ainda mais as economias. 
Mas está na cartilha e no cardápio dos economistas Alemãos! E quando está na cartilha, vem ao de cima a pior característica Alemã. A falta de flexibilidade e o rigor mortis do: era assim com o Deustche Marco, será assim com o Deustche Euro! Ou não fosse logo a arrogância de Merkel, recair sobre Barroso mole: se houver uma guerra na Europa o seu país nem espaço tem para enterrar  todos os mortos!  

«O Nobel da economia denunciou hoje o "masoquismo" da Europa perante a sua "mania" de aprovar planos de austeridade.
"Alguém já pensou seriamente em como tudo isto afecta o resto do mundo, incluindo os EUA?", questiona Krugman num artigo intitulado "The Global Transmission of European Austerity", publicado hoje no seu blog no 'New York Times'.
"Isto está a pôr-se feio. E os EUA têm de pensar numa forma de se distanciar deste masoquismo europeu", sublinha o Nobel.
Krugman recupera o modelo Mundell-Fleming para sublinhar que a contracção orçamental de um país com taxas de câmbio flutuantes supõe na realidade uma contracção para o mundo no seu conjunto. O mesmo é dizer, explica, que "a debilidade do euro e a contracção orçamental na região estão a tornar-se num "problema global.»

ÓRFÃOS DE PAI E DE MÃE

Quem é o teu pai? Hitler! Quem é a tua mãe? Alemanha! O que fazes por ela? Atiro-me para o abismo! 
Esta construção histórica reconfigurada aos nossos tempos faz-nos lembrar que em dez anos já 700.000 responderam às perguntas. Quem é o teu pai? Sócrates! Quem é a tua mãe? Portugal! O que fazes por ela? Emigro! 
Todos os dias olho para este brilhante governo, pensando no seu antecessor, e como em dez anos figuras tão esbeltas, letradas e solidárias, criaram 70.000 emigrantes por ano.
Quando se olha para Portugal e para a sua história, tem-se a certeza que a diáspora Portuguesa é a grande responsável pela anomia da nação.
O governo do homem, que veste Armani, salvo algumas raras excepções, ficará na história como mais um dos grandes cultores da diáspora.

A IMPORTÂNCIA DA MOEDA ÚNICA FACE AO ACTUAL MOMENTO DOS MERCADOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS: CRÓNICA DE UMA CRISE PERCEPCIONADA!

RESUMO
O presente faz uma abordagem dinâmica daquilo que Nicolau Santos, numa peça do Expresso, chamou de (Dias de cão e especulação, N. Santos, 2010), fazendo-nos perceber a importância da inserção numa zona monetária.
A “crónica” desta crise permite, assim, perceber a importância para um país, de se abrigar a um “chapéu - de - chuva” de uma moeda comum, bem como perceber a necessidade de coordenação de alguns instrumentos necessários para a estabilização e defesa dos países integrantes das zonas monetárias e da própria zona.

PALAVRAS - CHAVE
CD’s, Default, Dívida Soberana, Eurosistema, Eliot Sptizer, esquema Ponzi, FED, FMI, George Soros, Jean Claude Trichet, Junk Bonds, Myrdal, Notação Financeira, Nicolau Santos, Paul Krugman, PIIGS, Short selling, SMI, Stiglitz, Standard & Poors, União Monetária.

INTRODUÇÃO
Depois da maior crise financeira mundial e das sequentes ajudas aos mercados, que permitiram na Zona Euro alguma liberdade de incumprimento dos critérios do Pacto de Estabilidade e Crescimento que enquadram os países do Eurosistema, nomeadamente o critério do défice orçamental relativamente ao PIB, a excessiva fragilização de um país soberano, a Grécia - excessivo endividamento externo, necessidade de refinanciamento e efeitos conjugados da crise - despoletou uma resposta defensiva dos mercados, para alguns, desproporcionada, para outros, mas decididamente desestabilizadora. Principal e relativamente centrada nos países onde os mercados percepcionaram maiores desequilíbrios externos e endividamento, é afectado o mercado da dívida e os próprios mercados accionistas. Depois de muita instabilidade, especulação e resposta tardia, motivada por questões internas e pela própria má construção do edifício monetário Europeu, afectando sobremaneira o mercado da dívida e posteriormente o accionista de países como Grécia, Portugal, Espanha, tirando valor ao Euro e afectando em cadeia mais tarde o próprio mercado Americano - por receio de exposição - só a criação de um fundo de apoio e a exigência de disciplina financeira parece ter – por agora? - acalmado os mercados.

DESENVOLVIMENTO
A coincidência do actual contexto de crise, instabilidade, volatilidade dos mercados financeiros internacionais e do Sistema Monetário internacional em geral, primeiro teste à moeda única Europeia, permitiu percepcionar as fraquezas, pontos fortes, vantagens e desvantagens de pertencer a uma zona monetária. No prazo de elaboração deste trabalho, com o agudizar da crise soberana Grega e com a possibilidade do default da dívida soberana Grega, crise de confiança dos mercados nos seus fundamentais económicos e na sua capacidade de prover às dívidas, assistiu-se em poucos dias a um efeito bola de neve de grande instabilidade em toda a zona Euro – para uns fruto da manipulação dos mercados, para outros apenas uma resposta dos mercados às ameaças contidas na aparente incapacidade de resposta do pagamento da dívida por parte da Grécia, para outros ainda a deficiente construção da zona Euro.
A inquietação com o actual momento de volatilidade e ansiedade dos mercados financeiros mundiais, permitiu conjugar a vertente dos reflexos na economia da Eurolândia e da Portuguesa, visionando a especulação dos mercados - com alguma aparência do domínio do capitalismo da manipulação - dada a proliferação de instrumentos como os naked short selling (Credit Default Swap, 2010), numa época histórica que denota um enorme desligamento com o core inicial da banca, o velho conservador retalho, naquilo que F. Louçã e o insuspeito bilionário George Soros conjuntamente denominaram de “economia de casino.” No seu blog Córtex Frontal debitava Medeiros Ferreira nos primeiros dias da crise: “Começa a circular uma nova ideia para acalmar os mercados e, sobretudo, para contrariar os movimentos especulativos em relação às dívidas soberanas da Grécia e de outros países como Portugal: suspender durante um ano, ou dois, o pagamento do serviço dessas dívidas. O ovo de Colombo? Ou ninguém quer ir para a Índia por aí?” (Moratória contra a especulacao, 2010). A especulação dos mercados ou apenas a sua inquietação face à moeda única e à putativa incapacidade de cumprimento de pagamento de dívida soberana de alguns Estados Membros, seja a Grécia, seja Portugal ou outros PIIGS, descendentemente notados por agências financeiras, como a Standard & Poor’s, de quase Junk Bonds – e onde segundo (Porfírio, 2001, p. 177) a vulnerabilidade, a especulação e o putativo default andam de mãos dadas. A lentidão da resposta agravou rapidamente a instabilidade dos mercados, afectando não só o mercado da dívida como os mercados accionistas, dada a brutal interdependência, hoje, de devedores e credores. O anúncio da conferência de imprensa que reuniu o Presidente do Banco Central Europeu, Jean Claude Trichet, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, e o director do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Berlim, acalmou momentaneamente os mercados, sem no entanto deixar de causar outras perplexidades, como a falta de solidariedade em tempo da locomotiva Alemã - ortodoxia financeira Alemã e nostalgia pelo marco forte soberano? - resultante dos tacticismos políticos electivos da Srª Merkel. Como não céptico do original processo de construção Europeia, onde palavras como solidariedade e directório deveriam ser excludentes, recordo-me de ter enunciado esta perplexidade: “mas que Europa é esta que fala agora pela voz do ministro das finanças alemão?”. Mas, observadas bem as coisas e analisados os comentários às três últimas peças do “consciente liberal” Paul Krugman – “A crise da coesão”, “É o Euro reversível?” e “A armadilha do Euro” - será que a conjunção de factores não esconde fraquezas inerentes à própria construção das União Monetária?
A primeira grande provação para alguns países que fazem parte do Eurosistema parece seguir assim uma ordenação, um ranking de risco país, onde estão presentes o risco financeiro, económico e político e onde estes dois últimos parecem sobrelevar o financeiro. Se a Grécia, se encontra por “culpa” própria da sua inconsistência e inconsciência estatística, mas também pela “atribuição de notas” das agências de notação , sob forte ataque dos mercados, a extensão a Portugal incorpora já na justificação da Standard & Poor’s, a debilidade sentida de uma economia há dez anos anémica – e sem fim à vista . Para os economistas este é o paradoxo dos nossos dias, o paradoxo da revitalização do crescimento com a do combate ao défice. Isto para já não falar das ajudas às economias que num repente revertem - da necessidade ingente das ajudas às economias - fazendo soar as campainhas do regresso à ortodoxia financeira da contracção do défice aos 3% do PEC. Numa economia demasiado dependente do Estado, e com o dado político da desunião interna, a conjugação dos factores deixa a soberania a jeito para “ataques” dos mercados, focados ou por intermédio. Ponto de vista que parece conforme ao de Paul Krugman, que desconfia não só das agências de notação, todas Americanas, que não só não previram a toxicidade de muitos dos novos instrumentos financeiros. É interessante verificar como Porfírio no “nosso” manual (Finanças Internacionais, Porfírio, 2001, p. 49), ao tempo da finalização da terceira fase da UEM e da introdução do Euro, se ficava pelas boas intenções e previsões , de uma moeda forte e estável, “disputando inclusive a hegemonia do Dólar”. Já nessa altura aquando da fixação das taxas de conversão irrevogável, o Dracma Grego, em incumprimento dos critérios, e em “processo de quarentena”, demonstrava a inconsistência do rigor e disciplina que tanto temia o forte Marco Alemão. É verdade, também, que Porfírio não poderia antecipar, não só, que o desenvolvimento dos mercados financeiros e de crédito se desenvolveram de forma geométrica e pronunciada mas também menos avisada – ver a actual suspeita contra a Gooldman, os instrumentos tóxicos como o esquema Ponzi - de (Charles) Ponzi - multiplicação tipo Pirâmide e de que Madoff foi discípulo , com a ajuda da desatenção das autoridades monetárias Americanas - e em geral por esse mundo fora – e com o que alguns acreditam ser o concubinato menos próprio de alguma banca – nomeadamente a banca de investimento , bem como a falta de rigor e atenção de algumas autoridades monetárias nacionais para o crescente endividamento de alguns países. Nem podia antever como a solidariedade propalada, e a resposta que se queria rápida na União, podia esbater-se e confrontar-se com fenómenos eleitorais de soberanias . Nem a propósito Nicolau Santos é muito claro na sua peça (Dias de cão e especulação, Santos, 2010) ao afirmar a paranóia da ortodoxia financeira que até há pouco recomendava os apoios financeiros quando esteve em causa o sistema financeiro e que numa volta de cão de 360 graus exige agora os défices próximos do zero. Aliás é interessantíssimo ler esta peça sobre crescimento e défice na Alemanha (Alemanha prevê crescimento de 1,2% e défice nos 6% este ano, Lusa, 2010) e o debate interno do momento, que nos dá uma noção exacta de como as contradições no seio das democracias pode eventualmente ser muito mais responsável pela volatilidade dos mercados, do que défices que tentam harmonizar finanças com economia, défices com crescimento e posteriores equilíbrios. A esse título o acordo Grego, poderá ter um efeito contrário e de pouca duração ao pretendido, dado que o acordo implicará um profundo retrocesso económico a prazo curto da economia Grega. Neste compósito de causas, onde também obviamente não deverá faltar a actual “força” dos mercados, fala-se também no global e manipulável mercado da informação do pouco interesse Americano numa moeda Europeia cada vez mais forte – o Euro como moeda de pagamento a nível internacional - pondo em perigo o Dólar como moeda internacional e as possíveis consequências numa economia sobreendividada como a Americana. As consequências negativas nos mercados de acções norte-americanos não parecem no entanto concluir tal teoria da conspiração. Causa final para o clima macroeconómico saudável que se pretendia ao nível de toda a EU, o “próprio edifício” Europeu que ao integrar algumas políticas, não comunitarizando outras como a fiscal e a orçamental, sendo exíguo no capítulo da coesão – e no seu minimalista orçamento - polarizando sem solidariedade aquilo que Myrdal, em economia regional - denominava da causalidade circular e cumulativa. Aliás muito da inteligentsia económica Americana, pelo que me foi dado ver da leitura de Krugman, Stiglitz, Roubini, consideram a zona Euro uma zona de polarização criadora de maiores desigualdades, um enorme espaço mercado interno que beneficia as grandes economias exportadoras em detrimento das nações frágeis e periféricas, que funcionam apenas como zonas de consumo interno. Alguns pontos de vista parecem sobressair: o dos liberais Americanos que se parecem confundir com o mainstream e os Mercados, o dos Eurocépticos Ortodoxos e os Europeístas convictos, que assistiram com frustração à enorme contradição inicial do estatuído nos tratados fundadores da construção Europeia: o princípio da solidariedade, a insuficiência de instrumentos de controlo e regulação, a assunção do Directório e a falta de políticos Europeístas como Jacques Delors.
CONCLUSÃO
Este período conturbado é, assim, magistral na observação da importância da moeda única Europeia face ao actual momento dos mercados financeiros internacionais. Porque permite visualizar o que teria sido o percurso – descendente - do Dracma ou do escudo na actual percepção dos mercados com a dívida soberana de Grécia ou Portugal ao contrário da resiliência do Euro e da sua mão tardia mas “calmante” dos mercados. Não é obviamente fácil encontrar um mínimo denominador comum neste ataque continuado à Grécia, e mais limitado a Portugal e Espanha. Porfírio, (F.Internacionais, Porfírio, 2001, p. 190), fala no consenso relativamente a factores como os elevados níveis de inflação, o endividamento externo, o défice comercial, os défices orçamentais, a incerteza, como factores de clara fraqueza de uma moeda. Alguns Estados integrantes da zona Euro puseram-se a jeito neste ataque que mais pareceu ao Euro, entroncando nas duas proposições desta semi - teoria enunciada por Nicolau Santos - nos seus “Dias de cão e especulação”: “…atacada por uma conjugação de interesses anglo-saxónicos amalgamada entre os que querem que o euro impluda e os fundos de investimento de risco, que pretendem ganhar muito dinheiro à custa da desgraça dos outros”, complementada por este artigo de Eliot Spitzer, “The Goldman Casino. Do investment banks do anything that helps America anymore?”, e das suas sete questões enunciadas e lançadas ao FED e ao Senado Americano.
Assim, podemos concluir da maior resiliência e estabilidade das moedas numa União Monetária quando contidamente cumpridos os critérios dos Pactos de Estabilidade e Crescimento, e da necessidade de criação de mecanismos de intervenção, como um fundo monetário Europeu solidário para ocorrer a emergências bem como maior integração de alguns elementos comuns de política - fiscal, orçamental… e mais fortes instrumentos regulatórios e de controlo, das faixas estreitas onde se têm de harmonizar as diferentes “regiões - países”, desta União Monetária que dá pelo nome de Euro.

Bibliografia
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SANDE, P. A. (05 de 2010). Resposta a Braga. Obtido de Causa Vossa: http://causavossa.blogspot.com/2010/05/resposta-braga.html
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SOTOMAYOR, A. M., & MARQUES, A. C. (2007). Macroeconomia. Lisboa: Universidade Aberta.
SWAP. (2010). Obtido de http://en.wikipedia.org/wiki/Swap_(finance)

ALEXANDER ELLIS, UM BRIT DE ENVERGADURA

Crisófilos? Desenrascados?
Na mouche!
Excelente a capacidade e inteligência deste britânico-luso, filho de um povo que merece toda a minha admiração, que me faz lembrar um major Alvega revisitado.
«Portugal é um país viciado na crise ("crisófilo") por instinto. Mas também tem grande capacidade de "desenrascanço". É um conceito que não consigo explicar....

Nem tem tradução em inglês...

Não. Não há, não há! [risos] Diria que Portugal não é diferente de qualquer outro país europeu nesta altura. Como costumo dizer, a acção está muitas vezes fora do nosso controlo. Portanto, o que nos define é a reacção. É isso que nos pode levar para cima ou para baixo. Vocês têm uma grande mais-valia no mundo globalizado: a capacidade de adaptação a culturas diferentes. Uma característica que é sempre acompanhada da autocrítica. Acho isso fascinante. Façam uma lista do número de treinadores de futebol que trabalham no estrangeiro e estarão seguramente no top ten. Têm gente no Vietname, na Arábia Saudita, na Grécia. Têm uma grande aptidão para lidar com as outras culturas. No mundo globalizado isso é um grande activo.»

OS POLÍTICOS PORTUGUESES, ESSES MAL AMADOS

Quando se lê os dois posts anteriores, percebe-se que o problema da governação em Portugal, não é um problema que revele de qualquer arco partidário, que não do arco do poder, mas é um problema que releva da falta de sentido de serviço público ou melhor dizendo, sentido de serviço ao público.
Em Portugal rapidamente o poder se dilui no interesse pessoal, principalmente no seu património financeiro.
Dizia há pouco muito bem, um próximo, que o problema em Portugal são as nossas elites, povo rasca mascarado alcandorado à necessidade imediata de prover o seu status e futuro familiar.
Não fosse assim, Cavaco, numa ética solidária com os seus semelhantes cidadãos, já há muito teria dito: é legal, mas não ético auferir reformas e acumulá-las com remunerações de trabalho, e ainda menos ético acumular reformas.
Mas isso seria num Portugal onde os políticos não matassem todos os dias o respeito que não merecem e o asco de quem com eles contacta.
Como o Português, no entanto, é uma figura onde reverência e hipocrisia se confundem, os beija mãos e as reverências dão aos nossos políticos um conforto de serem amados:grande engano, portanto!

FACTOS SOCRÁTICOS

Enquanto delapidou Portugal e os Portugueses fazendo figura de rico, Sócrates não sossegou.
Para a história fica a governação assassina de Sócrates que atirou para fora de Portugal mais de 700.000 Portugueses em dez anos.
Tanto jeito que davam agora estes Portugueses a pagar impostos, não é sr. Sócrates?

TENHO VERGONHA DO PRESIDENTE CAVACO SILVA!

Num país em que cada vez mais Portugueses não têm direito a subsídio de desemprego; num país onde as reformas mais baixas e as pensões de sobrevivência envergonham quem tem vergonha, isto de limitar a 5000€ o acumular de reformas ou a opção reforma ou remuneração de regresso activo, ainda é demasiado tímido. 
Represtinar a medida quando passar Portugal a viver uma situação de equidade e de justiça, ainda mais de rir e definitivamente a certeza que a política em Portugal serve para retirar dividendos pessoais.
Não sente vergonha, Presidente Cavaco Silva?
«Questionado sobre o período de vigência que o PSD pretende que esta medida tenha, Miguel Relvas respondeu que se trata de uma entre outras «medidas excepcionais», que deverão ser suspensas «quando a economia portuguesa voltar a crescer e quando se passar a viver em Portugal numa situação de equidade e de justiça».

segunda-feira, 7 de junho de 2010

CAPITALISMO SEM ESCRÚPULOS

Em economia regional fala-se em convergência versus divergência, fala-se em rendimentos crescentes à escala, teoria das vantagens comparativas, mas também em rendimentos marginais decrescentes, os tais que permitiriam que países pobres e ricos se aproximassem.Os Keynesianos e neo-Keynesianos, versus a teoria neo-clássica, Solow, a adaptação ao espaço e aos modelos de crescimento económico do mundo da concorrência imperfeita.
Este texto abaixo do Economia e Finanças, parece, entretanto, advogar que o mundo globalizado caminha no sentido de afirmar as teorias neo-clássicas, dada a perspectiva de equilíbrio apesar da lenta convergência  não se acomodar aos interesses imediatos do "povo" Europeu. Será que o mundo do modelo social Europeu, deve-se reger pelo m.d.c., ao acomodar no seu seio "traidores", que abanam a bandeira do não intervencionismo e do mercado regulado só a Norte, enquanto deslocalizam as suas empresas justificando as teorias do centro-periferia?
É por isso que o projecto Europeu só será reconhecido pelos povos Europeus, quando se afirmar globalmente o modelo social Europeu, sem esperar por convergências absolutas futuras dolorosas.
«Numa altura em que algumas vozes críticas dos acordos de comércio internacional ganham mais ânimo com os balanços sobre a actual situação económica na União Europeia que levam analistas insuspeitos a considerar que o dumping social dos países emergentes tem sido excessivamente explorado pelas empresas industriais transnacionais que se têm deslocalizado da Europa para essas paragens, com dano para a perda de emprego e riqueza do primeiro mundo, surgem também sinais de concretização paulatina de uma outra realidade advogada por alguns dos defensores da globalização: num mundo global haverá também uma tendência para uma harmonização ao nível do trabalho e do seu custo. A tese é que aos poucos os direitos e liberdades existentes no mundo ocidental alastrarão também para outros espaços económicos.
Na Europa, pelo menos em alguns países chave como a Alemanha, as estatísticas indicam que os custos com o trabalho têm vindo a cair, ou seja, a harmonização parece estar a fazer-se pela negativa, aproximamo-nos da situação dos países emergentes. Mas esta não é toda a história. A pressão social interna na China (veja-se o caso dos suicídios na Foxconn e as greves a ameaças de greve que parecem atingir uma dimensão pouco divulgada) bem como a pressão por parte dos clientes (ainda muito concentrados no mundo ocidental e junto das elites e classes médias emergentes e socialmente mais conscientes e exigentes) pode levar e está a levar a uma progressiva transferência crescente da riqueza gerada em países como a China para os seus trabalhadores em muitos caso ainda semi-escravizados.
É dificil perceber em que medida o aumento progressivo dos custos de trabalho na China e em outros países onde se produz para exportar com recurso intensivo ao factor humano estará a contribuir para a tal harmonização global mas parece evidente que há indicadores de que a convergência se estará a fazer também a nível global.»

NAS MÃOS DOS IDIOTAS E IGNORANTES

«...Outra novidade é o recurso mais frequente à reversão de dívidas, mecanismo que responsabiliza pelo pagamento das dívidas à Segurança Social os responsáveis por empresas que abriram falência e não têm bens que possam ser penhorados ou mesmo quando acontece as penhoras não serem suficientes.»
Responsabilizar pelas dívidas, empreendedores, é a melhor forma de dar cabo do futuro de Portugal e fazer subir a pique o desemprego. Todos ficam a perder. 
O país porque perde empreendedores e futuro emprego. 
A segurança social porque apesar de poder recuperar algumas verbas do património pessoal dos empreendedores, a prazo, perde empresas e velhos empresários.
O Estado porque perde receitas futuras acentuando o ciclo vicioso do aumento de impostos, perda de competitividade das empresas. 
Os novos e putativos, porque não arriscam, sabendo que tudo o que construírem estará sempre nas mãos de um Estado voraz, que em momento de dificuldades lhes penhorará a vida pessoal, atirando-os para a miséria - tão longe que estamos das empresas de responsabilidade limitada, que acautelavam o futuro dos empresários em caso de "falhanço operativo". 
A hipocrisia disto tudo é a própria dificuldade em acomodar logo que as dificuldades se avizinham, que é o mesmo que dizer flexibilizar os custos. A própria inércia da legislação do trabalho, no que diz respeito ao despedimento individual, e às pequenas e médias empresas, é assim amiga do desemprego.
O país empobrece inevitavelmente mercê de uma lógica destrutiva. É por isso que já ninguém acredita neste governo em Portugal, que consegue fazer tudo ao contrário daquilo que devia e se exigia! 

domingo, 6 de junho de 2010

QUEM TEM MEDO DE FERNANDO NOBRE? QUEM TEM MEDO DA SOCIEDADE CIVIL?

E ao Rádio Clube Fernando Nobre, o médico e o cidadão que quer tratar da doença maior de Portugal, a indiferença,  disse de sua justiça, justeza, e de uma nova forma de intervir na política, sem mais do mesmo, qualquer coisa como:
«Fazer política não é apenas fazer política partidária, mas é acima de tudo fazer política humanitária. Falar em vez de fazer! O povo Português não é nenhuma carneirada! A falta de consciência social dos políticos! As reformas de 60€! Os impostos sobre salários de 450€! O desprezo pela sociedade civil que demonstram! A demissão dos poderes do Presidente! A cadeira pela cadeira!»
Se os Portugueses optarem por não mudar e por recolocar os mesmos, os responsáveis pelo estado a que chegou Portugal novamente no poder, é porque somos um povo fraco, sem memória, e sem merecimento de continuarmos como nação!