sexta-feira, 11 de junho de 2010

PEDIDO DE DEVOLUÇÃO DO PAÍS

A propósito de insustentabilidade E DISTO:
O GRANITO QUE NÃO SE ACRESCENTA
Quase tudo se faz - até já se pensa em encurtar os feriados - para alterar o desagradável panorama da economia e da decadência nacional... excepto o essencial!
Perguntado hoje aos industriais do granito de Vila Pouca de Aguiar, cujas exportações pesam 50% da produção, porque é que somente 30% dessa produção era de produto transformado de maior valor acrescentado, a resposta foi: porque é mais barato fazê-lo em Espanha! E porquê? Porque a electricidade é mais barata, a taxa de IVA inferior, etc...

Enquanto os "Barões" assinalados tentam por todas as formas, e a todo o custo, manter os privilégios de mercados e cargos protegidos milionários, aqueles que são a nação debatem-se com estas minudências, que são apenas a essência da alteração e inversão da decadência nacional.

Entretanto há uns anos posto perante o binómio Balança Comercial - AutoEuropa, binómio que se compreende se se pensar na importância bruta para as nossas exportações (possivelmente bastante menos líquida com as importações)pensava: mas porque raio é que não se gastam 2000 milhões de euros em mais uma AutoEuropa que nos diminua pela certa em 4 ou 5 % o défice da BC?

Relendo manuais antigos-actuais, que é sempre bom actualizarmos a memória, folheei seis das mais importantes soluções do cardápio do desenvolvimento regional. E o que vi? Políticas de promoção da espessura institucional, mesmo antes da das promoção da competitividade, das externalidades, da mobilidade e da valorização do potencial endógeno. E compreendi que afinal alguém se tinha ficado pela primeira, espessando cada vez mais e só o tecido institucional. E esta, hein?

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