«Empreendimento tem espaço para autocaravanas sem qualquer licenciamento
O PÚBLICO tentou contactar a ASAE mas ainda não foi possível obter esclarecimentos. Durante a tarde, o proprietário, Manuel Brites, admitiu à Lusa que o empreendimento possui também um espaço para autocaravanismo sem qualquer licenciamento. “Nesse espaço é que o projecto ainda não deu entrada na Câmara [de Alcobaça], de resto está lá tudo”, disse Manuel Brites.
Segundo o administrador, a ASAE ordenou o encerramento das instalações até ao dia 14 de Agosto, mas Manuel Brites diz que vai recorrer da decisão. Neste momento já se pode falar em “milhares de euros de prejuízo”, porque, salientou, “depois da primeira ordem da ASAE foram enviados para o sul de Espanha 600 pessoas, através dos nossos operadores franceses”.
“Tudo temos feito para termos isto legal. Temos todos os projectos de especialidade aprovados, as vistorias da saúde, temos o presidente da região de turismo do Oeste a dizer que este é um projecto de interesse nacional e regional”, declarou. “Estamos a tratar da licença de utilização há dez anos”, destacou.
No interior do empreendimento vive-se o típico ambiente de férias e não há manifestações de preocupação por parte dos turistas, sobretudo franceses, mas também espanhóis.
Nos cinco minutos em que foi permitida à Lusa recolher imagens e falar com os utentes, pelo menos um grupo de quatro jovens franceses, oriundos de Paris, que estão integrados numa colónia de férias, expressou a sua surpresa sobre o possível encerramento do parque.
“Deixa-nos preocupados, claro, até porque não sabíamos de nada”, disse um dos jovens, que preferiu não revelar o seu nome. Já Pauline Grappin, outra jovem francesa que veio sozinha para um empreendimento aconselhado pelos pais, admitiu desconhecer a polémica.
“É verdade que ontem vi a polícia, mas julguei que fosse uma operação de rotina e eu continuei as...»
Basta isto para se perceber quais as entidades que são verdadeiros organismos de destruição de riqueza nacional.
As verdadeiras reformas passam pela extinção, ou pelo menos, retirada de competências a instituições como a ASAE: o liberalismo económico não se compadece com regras burocráticas demasiado estreitas que pouco mais fazem que ser potenciais geradores de corrupção.
O licenciamento, zero, que afasta os impedimentos e subdesenvolvimento, tarda!
Como também tarda a reforma do orçamento zero!
Bom senso exige-se aos agentes económicos, mas acima de tudo às corporações do regime, que impedem o desenvolvimento: esta a verdadeira reforma a fazer em Portugal!
Um governante inteligente fazia política sobre todos estes impedimentos que matam a motivação em portugal e criam corrupção e subdesenvolvimento: tudo o resto é palha e irrelevante!