Para aumentar a competitividade, o BCE considera «urgente» reduzir os «custos laborais e as margens de lucro excessivas», especialmente nos países com uma alta taxa de desemprego. Primeiro, o banco central sugere medidas como «reduzir o salário mínimo», «relaxar as leis de proteção laboral», «permitir o contrato individual de trabalho» e «abolir a correlação entre salários e inflação».
Mas reduzir os custos laborais não é suficiente para incrementar a produtividade «permanentemente». O BCE deixa como exemplos medidas adicionais, como privatizações, «inovação nos processos produtivos com a criação e invenção de novos produtos», «reforçar a formação da mão-de-obra» e «iniciativas para favorecer a criação de negócios».
Ao olhar para a receita do BCE chegamos à conclusão que este organismo desfocado de muitas realidades nacionais é tudo aquilo que lhe conseguirmos chamar.
Adriano Moreira já há muito avisava na sua teoria das relações internacionais sobre o perigo da informação globalizada, usada para fins pouco subsidiários.
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