quinta-feira, 3 de novembro de 2011

IRA E DESMOTIVAÇÃO

Segundo João Salgueiro em sintonia com o que se diz na rua é que este orçamento só vai causar ira e desmotivação... porque lhe falta a componente mais importante, a componente de futuro.

PASSOS, O PRECIPITADO

«Este é um Orçamento "de risco"
Passos Coelho alerta que o Orçamento do Estado para 2012 é "de risco", porque não inclui "'almofadas'"

O povo Português já percebeu que Passos é muito precipitado e tem uma enorme falta de experiência política.

Agora já fala, e bem, de orçamento de risco. Muitos economistas e gestores tem-o alertado que com estas medidas vai ser sempre a descer.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O AUMENTO INSUPORTÁVEL DO IMI

Se o aumento do IMI for para a frente é bom que os políticos Portugueses façam as malas. 

É que como diz Cavaco Silva passando além do suportável para o esbulho, a classe média (mesmo a que votou enganada neste governo) sairá à rua e pedirá a imediata demissão deste governo.

OUVE PASSOS ANTES QUE SEJA TARDE DE MAIS

«Não pretendo com isto apelar ao consumo desmedido nem ao desperdício. Mas sim ao equilíbrio.
Porém, o governo tem como slogan. "poupar... Poupar..."
Mas por outro lado vem com outro slogam "Produzir... Produzir...". Talvez apenas para exportar, porque por aqui já não viverão já muitos Portugueses. Talvez uns tantos burgueses e uma larga maioria de escravizados...
Já não é a primeira vez que se alerta que é necessário manter o consumo interno, pois há uma larga franja de empresários e trabalhadores que vivem deste sector.
Com todos estes cortes e aumentos de impostos está a se adivinhar a catástrofe. É impressionante ver como o ministro da economia e outros afirmam que temos todos de trabalhar mais. Como? Daqui a pouco estaremos todos no desemprego e a estender a mão à caridadezinha...
Mais me parece que o Primeiro ministro e sua equipa tem dificuldade de uma visão ampla e global dos problemas. Parecem aprendizes a resolver um problema de cada vez.
Assim, enquanto pensam estar a resolver uma componente, já a outra se desequilibrou piorando a situação.
Continuo a afirmar. Estes senhores estão muito longe de nos motivarem. Estão a nos excluir da solução do problema atacando-nos com impostos injustos, medidas injustas e erros crassos.
O líder não é aquele que manda, mas aquele que sabe motivar...»
ANÓNIMO 

Rodeado de meninos que não sabem o que é trabalhar, Passos e seus meninos levam-nos para o descalabro depois do desgoverno do maior ilusionista da história de Portugal.
Quando será que a sociedade civil se levanta e dá umas palmadas pedagógicas nestas crianças dos partidos?
Convido Passos a fazer um MBA numa Universidade pública para variar, para não se tornar "medíocre but arrogante".

A EUROPA E A SOLIDARIEDADE

O problema da UE é tão só a percepção que os povos fizeram da União: um espaço onde podiam enriquecer, seja por excesso de produção ou por deficit de produção à custa do vizinho (que nunca deixou de ser vizinho e não irmão e amigo). Merkel e Sakorzy agudizaram o problema do lado da oferta ao reiterar internamente e marcar a diferença dos povos. Papandreou na incapacidade de explicar ao seu povo que o seu nível de vida não era consentâneo com o seu esforço produtivo. Passos na incapacidade de explicar ao seu povo que um povo capaz em qualquer acto da vida de "fanar" lençóis de Santa Maria, não é um povo que se possa elevar à condição de parceiro credível numa europa um pouco mais virtuosa. Eliminar
A Europa é uma construção baseada na solidariedade. Sem solidariedade é impossível haver europa unida. Depois de períodos de guerra os povos estão mais disponíveis para a solidariedade. No ambiente de excessiva competitividade e egoísmo as fracturas acentuam-se. O tempo é de egoísmos, só a guerra e a descarga dessa tensões parecem possibilitar o regresso a um estado de natureza menos agressivo.

AS GORDURAS DO ESTADO

«A Terra não tem forçosamente de ser quadrada
Existe sim uma alternativa , cortar nas famosas gorduras do estado , nas tais 13 mil e tais entidades que dependem do orçamento , institutos , fundações , empresas municipais , PPPs , etc ...
Este governo continua a não tocar nessa área , nesses privilégios , está só no processo de extinguir ou fundir , pouco mais de cem entidades , dessas , ou seja , perto de 1% , ou seja muito pouco.
Realmente é difícil a este governo mexer nos interesses , até o João César das Neves , confirma isso ao dizer que este governo ainda não tocou nas gorduras do estado :
http://goo.gl/XsQVN
Se o governo cortasse a sério por aí , não precisaria de aumentar estes impostos todos , de cortar vergonhosamente tanto em salários e a economia certamente estaria muito melhor , com o dinheiro desses cortes nas gorduras , a servir para incentivar a economia. » Anónimo
Cortar nas famosas gorduras do estado parece um processo impossível de fazer pelos partidos políticos.
Talvez até por eles serem a causa das gorduras do estado. ASSIM É PREFERÍVEL PARA O ESTADO DE PASSOS fazer o que todos os partidos até agora no poder fizeram. Aumentar sempre mais e mais impostos, taxas e penalidades a caminho do estado totalitário. Não há assim em Portugal verdadeiros liberais. O que há, é verdadeiros agentes de estado que empobrecem todos os dias Portugal através da contracção do seu mercado interno e da motivação dos Portugueses.

À ATENÇÃO DOS POLÍTICOS E GESTORES POLÍTICOS PORTUGUESES

«Empresas chinesas e russas são as mais disponíveis para pagar subornos»

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

FERREIRA DO AMARAL: VOZ SÁBIA

«Elevar o horário de trabalho em duas horas e meia por semana «não tem efeitos significativos na economia, do meu ponto de vista», disse Ferreira do Amaral à imprensa, à margem da conferência «O valor da poupança e o rigor das Finanças Públicas», promovida pelo Tribunal de Contas em Lisboa.

«Talvez [o governo] nem se tenha apercebido da gravidade» desta medida, disse Ferreira do Amaral, que acrescentou: «O que me mete mais impressão é que estas medidas sejam anunciadas sem haver um estudo do impacto que elas [terão] na realidade».

Há muito que não se via em Portugal um governo que não estuda o impacto das medidas e baseia as suas medidas num voluntarismo pouco profissional.
Elevar o horário de trabalho numa altura de grande desemprego vai aumentar ainda mais a dificuldade das famílias e arrastar o desemprego para os vinte por cento.

Pudesse Deus dar a Passos um sinal de maior temperança não o colocando ao nível de Sakorzy ou Merkel. Desilusão é a palavra!

A JUSTIÇA É LENTA MAS VALE A PENA

Há uns anos Isaltino, o modelo, o exemplar (esse mesmo), voltava-se para mim e atirava: "Oeiras, vale a pena!".

Eu, um ingénuo cidadão do Portugal verdadeiramente democrático, fiquei siderado, estático, estupefacto pelo alcance escondido putrefacto daquela frase. Eu, um gestor de pequena monta, sem ambições mais austeras que prover a minha função e a minha subsistência dividindo com os demais, um filho de meu pai, militar austero, filho e neto de outros militares austeros, era brindado com essa frase enigmática vinda de um filho, risonho e próspero na extensão do seu charuto, de Trás os Montes. Eu que acreditava no mérito, nos negócios a contento para as partes, nos compêndios e manuais das boas práticas. 
Talvez por Oeiras não ter extraído o potencial que continha, Oeiras valeu a mim e a Oeiras - não aos seus cidadãos - muito pouco a pena. Passado uns anos largos, folgo por concluir que se Oeiras vale a pena, muito mais vale a pena esperar pacientemente pela justiça deste país: a justiça é lenta, mas vale definitivamente a pena! 

A GUERRA CIVIL ESPANHOLA DE ANTHONY BEEVOR

A leitura finalizada da guerra civil Espanhola, da autoria do grande historiador que é Beevor, faz-nos perceber como horrendas são as guerras civis onde a inocência é uma palavra ausente.

Há muito menos de um século milhões de Espanhóis foram apanhados nas malhas de pais contra filhos, irmãos contra irmãos, ricos contra pobres, patrões contra empregados, anarquistas contra falangistas, republicanos contra nacionalistas, católicos contra ateus e mais uma enorme plêiade de extremismos e de diferenças.

Na génese dessa guerra esteve a inevitável injustiça, a desigualdade, a pobreza. Tudo ingredientes que se conjugam no novo milénio e no novo século, tudo condimentos que só esperam pelos rastilhos do costume. E, como de costume, com a classe política a acender e a lançar acendalhas que os consumirão no futuro.   

RETRATO DO PORTUGAL CONTEMPORÂNEO

«Como serão um dia retratados por um historiador de mérito, estes tempos?
Do século XIX, temos um livro precioso de Vasco Pulido Valente: "Os devoristas".
Esgotados os políticos dos primeiros anos do regime, afinal formados nas suas anti democráticas universidades, tinha de surgir o homem novo português.
O último destes moicanos, emigrou para a cidade luz em peregrinação interior.
Rezemos para o ver de regresso com o seu amigo "porreiro pá".
A bem do Regime.»
Bmonteiro
O problema da realidade histórica é que há sempre uns senhores que arranjam maneira de acoplar uns carros vassoura que limpam e dão um polido à imagem (talvez por isso esta coisa tão portuguesa da pedra mármore).  Quantos terão hoje o seu nome nos anais da história de Portugal, depois de terem "isaltinado", nova forma e termo verbal, com i pequeno, que brevemente poderá adornar os dicionários pós acordo ortográfico?

O QUE O GOVERNO PORTUGUÊS TEM PARA OFERECER AOS JOVENS PORTUGUESES! EMIGREM!

«Os jovens portugueses desempregados devem emigrar, em vez de ficarem na sua «zona de conforto», disse no sábado o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre.
«Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras», disse o governante, que falava para uma plateia de representantes da comunidade portuguesa em São Paulo e jovens luso-brasileiros, citado pela Lusa.
Segundo o mesmo responsável, o país não pode olhar a emigração apenas com a visão negativista da «fuga de cérebros».
Para Miguel Mestre, se o jovem optar por permanecer no país que escolheu para emigrar, poderá «dignificar o nome de Portugal e levar know how daquilo que Portugal sabe fazer bem».
Caso a opção seja por, no futuro, voltar a Portugal, esse emigrante «regressará depois de conhecer as boas práticas» do outro país e poderá «replicar o que viu» no sentido de «dinamizar, inovar e empreender».
Teve ao menos o bom senso de não pedir o envio do dinheiro para Portugal!

Um governo, no entanto, que toma tal atitude - a de empurrar os jovens para emigração - é apenas uma comissão liquidatária sem imaginação e capacidade de dar volta à  crise.

IMPOSTO SOBRE MOTORIZADAS, FACTURAS PARA OS CRIMINOSOS DOS CONSUMIDORES, FORTUNA DO DUARTE LIMA E O INEFÁVEL ISALTINO

Ficámos a saber hoje que as motorizadas a partir de 124 cc. começam a pagar Imposto de circulação.

No afã de colocar os Portugueses no total desespero  e sem alternativa à própria sobrevivência a máquina estatal e fiscal continua a ultrapassar todos os limites, disparando sob todo o que mexe, tentando fazer de Portugal um local fantasma, onde o esbulho estatal já merece ser elevado a património mundial da banditagem.

Mas nesse mesmo dia soubemos da fortuna de Duarte Lima, dos seus empréstimos ao BPN para comprar arte (o tal que nos estão a fazer pagar embora esteja nas mãos, contas, dos apaniguados do regime) de mais corrupção na casa de Isaltino, de como o estado pretende penalizar agora já não só a fuga à receita mas o esquecimento de factura pelo lado da despesa  e de como Portugal se tornou em poucas dezenas de anos num local de autênticas máfias organizadas que parasitam o aparelho de estado e o tornam um verdadeiro estado totalitário.

Há quem pense que Portugal não tem futuro neste quadro actual de estado de partidos. Cada vez penso mais que Portugal terá de ser sujeito a uma profunda lavagem dos responsáveis de alguns anos, sob pena de futuramente confundir-se Portugal com uma jangada de piratas.