«Os jovens portugueses desempregados devem emigrar, em vez de ficarem na sua «zona de conforto», disse no sábado o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre.
«Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras», disse o governante, que falava para uma plateia de representantes da comunidade portuguesa em São Paulo e jovens luso-brasileiros, citado pela Lusa.
Segundo o mesmo responsável, o país não pode olhar a emigração apenas com a visão negativista da «fuga de cérebros».
Para Miguel Mestre, se o jovem optar por permanecer no país que escolheu para emigrar, poderá «dignificar o nome de Portugal e levar know how daquilo que Portugal sabe fazer bem».
Caso a opção seja por, no futuro, voltar a Portugal, esse emigrante «regressará depois de conhecer as boas práticas» do outro país e poderá «replicar o que viu» no sentido de «dinamizar, inovar e empreender».
Teve ao menos o bom senso de não pedir o envio do dinheiro para Portugal!
Um governo, no entanto, que toma tal atitude - a de empurrar os jovens para emigração - é apenas uma comissão liquidatária sem imaginação e capacidade de dar volta à crise.
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