sábado, 21 de março de 2009

TRÊS TRISTES TIGRES!

Será a maledicência sina Nacional ou resultado da indecência e do Chavismo Socratiano que grassa no rectângulo Português?

«Sol: «Políticos pobres que ao fim de anos estão milionários» Há algum milionário que o tenha sido a trabalhar?

CM: «Fisco penhora 212 mil salários»
ou penhora o País! Do oito ao oitenta!

«Expresso: «Chávez suspende mega contrato com Portugal» Mais um episódio da campanha negra!

A construção de casas sociais pré-fabricadas foi congelada. O negócio de dois milhões, anunciado com pompa está em risco.»

CAMPANHA NEGRA!

Um dos aspectos mais estranhos do tempo ideológico actual é o mix ideológico que faz do P.P. actual guardião dos desprotegidos simultâneamente defensor de menos intervencionismo e peso fiscal, do P.S. defensor dos monopólios e do espírito do capitalismo puro e duro!
“Pior do que a crise conjuntural, só mesmo torná-la estrutural”
Pior que todas estas não será mesmo a crise da dimensão ética que afaga todos os Portugueses como uma bofetada de luva "negra"?
Para a maioria silenciosa as barricadas e os selos partidários são cada vez menos importantes, o importante é a destruição das desigualdades e da sua forma mais negra, a corrupção, e a manutenção das liberdades de viver, criar e produzir sem baias e tutelas. Onde é que isto nos leva? À única ideologia verdadeiramente compreensível nos tempos de hoje, a democracia das consciências!

sexta-feira, 20 de março de 2009

CORPSES OU O PODER DE DAR

Ainda há esperança, em Portugal, porque ainda há homens bons em Portugal. Homens que se preocupam com os outros homens, homens que não vivem desfasados do seu tempo e que se assumem num quadro mental solidário.
Homens que percebem que aquilo que é bom para si também tem de ser bom para os outros e que a virtude está na partilha e na entrega. Sem essa dimensão de humanidade, arriscamo-nos a não ser mais do que "CORPOS ADIADOS QUE NÃO CRIAM".
Não precisamos mais de arautos da verdade, precisamos de um novo paradigma de verdade e humanidade!
A Resposta de André Barata a Vítor Bento sobre a resolução da crise baseada em propostas económicas que levam a mais injustiça e desfasamento da "realidade do outro" enquadra-se numa tentativa de desmascarar mais este logro de um bodo, que se lembra de alguns nababos convivas mas que se esquece dos da casa. Afinal o fazer caminho não pode afastar brutalmente para o precipício todos os excluídos.


André Barata 18 Mar 2009 as 14:47

Caro Vítor Bento,Vamos lá a ver se me
consigo situar perante o que tem sido dito por si e por Silva Lopes sobre esta
matéria. Desculpe a extensão do comentário.
1. Aumentar a produtividade
através da redução dos custos com salários é fazer uma abordagem ao problema da
baixa produtividade pela negativa. Não duvido que tenhamos um problema
estrutural por resolver. Simplesmente acho que é sobretudo no outro membro da
equação da produtividade que deveremos procurar basear uma genuína melhoria das
condições económicas do país (e não apenas as financeiras). Sem mais e melhor
produção não há produtividade que resista. Cortar salários é remediar a
situação, não é curá-la.
2. Admito, porém, que, do ponto de vista social, o
desígnio de conter o aumento do desemprego obrigue a cortes salariais. Admito
isto graças ao que tem dito c/ mais insistência bem como indicadores
absolutamente deprimentes que nos chegam aos ouvidos quase diariamente. O que
Krugman diz para Espanha já está a acontecer em países bem mais ricos como o
Canadá, onde sei que, por exemplo, empresas têm reduzido o mês de trabalho em
dois dias. Mas, convenhamos, o contexto português não é o mesmo que se tem em
Espanha e menos ainda no Canadá. Dois factores deverão ser ponderados, com o
justo peso relativo, junto com a opção de cortes salariais em sede de
concertação social: por um lado, o baixo rendimento médio e o baixo salário
mínimo portugueses e, por outro, o desequilíbrio excessivo na distribuição de
rendimento em Portugal. Quando se diz que os portugueses têm vivido acima das
suas possibilidade, essa afirmação deve ser contextualizada com as que acabo de
proferir. Nenhuma delas é falsa. E todas elas devem ser ponderadas quando
procuramos encontrar soluções equilibradas e justas do ponto de vista social.
Pelas mesmas razões, quando comparamos o mesmo tipo de medidas em Portugal e,
por exemplo, em Espanha e no Canadá, devemos proceder à mesma ponderação, pois o
mesmo remédio proposto aos portugueses, espanhóis e canadianos terá um sabor bem
mais amargo no nosso caso. As circunstâncias raramente são as mesmas…
3.
Depois de tudo isto, dir-me-à possivelmente o seguinte: em que é que isso muda
substancialmente a alternativa com que estamos confrontados? A alternativa “Ou
menor remuneração ou desemprego certo” é uma alternativa incontornável que não
se compadece com as particularidades sociais do país. Concordo, mas é possível
procurar encontrar respostas mais sensíveis àqueles dois outros factores
relevantes. Por exemplo, i) reintroduzindo o critério dos 1000 euros - podendo
remunerações mensais acima desse valor ser renegociadas em concertação social,
mas não abaixo; ii) adoptando por regra que qualquer negociação em sede de
concertação social deve respeitar o princípio de não incremento da desigualdade
de distribuição de rendimentos; iii) respeitando escrupulosamente um princípio
de parcimónia e contenção relativamente às remunerações de topo (cargos
directivos de gestão, etc.); iv) criando um escalão adicional, em sede de IRS,
para rendimentos elevados.
4. Mas mais do que que tentar que a crise
económica não tenha um efeito socialmente devastador, é ainda possível pensar
políticas públicas sociais com efeito económico positivo. Uma espécie de “dois
em um” portanto. Como disse atrás, é preciso estímulos para mais e melhor
produção. Um desempregado a receber subsídio de desemprego é improdutivo. Por
que não propor financiar a desempregados iniciativas empresariais,
complementando os seus subsídios de desemprego c/ apoios que, sob acompanhamento
por técnicos especializados, lhes permitam vir a fazer parte da reconstrução do
tecido económico do país? Aliás, o exército de excluídos do processo económico
estende-se a muitos milhares de pensionistas que poderiam também ver aqui uma
janela de oportunidade. Por que não, então, constituir um gabinete de crise
composto pelos ministros da Seg. Social , das Finanças, da Economia,
respectivos secretários de estado, alguns técnicos competentes e montar uma
efectiva linha de contra-ataque à retracção económica que nos tem atingido?
Pode parecer que estou a devanear com um plano Marshall à portuguesa, mas antes
isso do que ver rios de dinheiro desperdiçados em operações de salvamento
discutíveis. Por que não fazer uso de políticas sociais realmente produtivas
para discriminar positivamente sectores de actividade económica mais promissores
do ponto de vista do objectivo de maiores taxas de produtividade, dando assim ao
Estado a capacidade indirecta de contribuir para um melhor “design” do tecido
económico do país?
Era também sobre isto que gostaria de ver
reflexão/acção/governação em vez de ter de me conformar com a fragilidade e
pobreza nacionais.
Saudações.

A SINA DO NÃO EMPREENDORISMO


Empreender é fácil, ser capturado por empreendedorismo é que é difícil.
Como era fácil no passado, empreender. Tinha-se um "target", imprimia-se risco, esforço, imaginação, vontade de construir e ver crescer.
Mas isso foi antes do Estado "papão". O Estado capturado (pelos partidos!), o Estado de alguns (de fartas minorias!), o Estado radical das Directivas, normas, regulamentos, controles, absurdos impostos, coimas, multas, penalidades, reversões, o Estado mandão, "mamão" e abafador (sempre de mãos dadas com o irmão "corrupção").
Empreender de facto parecia fácil, querer compreender e assumir o Estado a que chegámos é que é complicado! E para mudar este Estado de coisas, muitos novos equilíbrios vão ter de ser gerados, porque o fundo deste fosso que nos cavam e cavaram todos os dias está ainda muito longe da vista e perto do emprendedorismo de braços caídos.
Alguém já reflectiu porque nos sobra sempre o caminho de outras latitudes?

O OLHAR DENTRO DO PAÍS

Ontem Carvalho da Silva com Judite de Sousa a bater forte e feio em quem acha que a crise resolve-se com abaixamentos salariais.

Pode-se não concordar com o modo como se utiliza algumas vezes o sindicalismo como peão da batalha partidária, não se pode é deixar de concordar com Carvalho da Silva que esta crise está agravada por uma política autista e "politicamente criminosa" operada por um governo que soma ao autismo uma deriva e política totalmente medíocre!

1) Que a crise em Portugal é e será muito mais grave pelo enfraquecimento sistemático que este governo operou nos últimos anos aos depauperados orçamentos familiares;
2) que sendo esta crise uma crise que se agrava todos os dias por falta de consumo, retirar mais e mais capacidade de consumo às famílias é cavar uma crise de dimensões inimagináveis;
3) que a solução da crise, se houvesse flexibilidade mental da parte dos (in)decisores políticos, resolvia-se diminuindo a carga e teia brutal de fiscalidade que pesa sobre as famílias e as empresas, devolvendo de uma vez à sociedade civil a liberdade de criar e a alegria de viver.

A pressa neste ambiente de crise, em que era preciso apoiar os centenas de milhar de cidadãos que se debatem sem emprego e sem qualquer tipo de apoio ao desemprego, em querer avançar com mais projectos ruinosos para o País como é o caso do TGV, ponte Chelas-Barreiro, triplicação de auto-estradas, faz-nos pensar
ser necessário sim penalizar no futuro estes políticos que "matam" mais pessoas, animicamente, sem disparar um tiro, que qualquer dos criminosos que criam com estas políticas que não resolvem coisa nenhuma, exclusivas, fantasiosas e de deriva idiota!

quarta-feira, 18 de março de 2009

A LISTA DA ÉTICOCRACIA

A partir de hoje e porque há homens e mulheres neste País que se pautam por critérios de correcção e ética, com actualização constante para o quadro de honra da democracia, uma lista de éticocracia fará parte do CAUSA VOSSA, registado na nossa pequenez para a história.

ABEL MATEUS
ANA GOMES
ANTÓNIO JOSÉ SEGURO
HELENA ROSETA
JOÃO CRAVINHO
PAULO MORAIS

STOP CORRUPTION

ANA GOMES também está em alta e é mais uma pedrada no charco da denúncia à cleptocracia reinante e ao olhar tímido e cúmplice por omissão de uma grande maioria!

Stop Corruption - Assine a Petição

O seu stop corrupção só peca por não acrescentar que ao todos sofrermos com ela, uns sofrem na totalidade outros conseguem liquidez positiva (conforme às ópticas e às éticas)!

DÍVIDA EM CRESCENDO, CRESCIMENTO DO PRODUTO EM DECRESCENDO

EM ALTA, ABEL MATEUS critica lógica dos grandes investimentos. EM ALTA, TAMBÉM, CRAVINHO!

Aquilo que Abel Mateus aqui diz «Portugal arrisca-se a ser um cheque sem cobertura por causa do endividamento» é o que qualquer não cego que queira ver há muito vê e pensa. A lógica da rentabilidade dos projectos é algo que só Sócrates com as enormes lacunas devidas a uma formação insuficiente produzem.

Aquilo que Abel Mateus diz é aquilo, façamos justiça, que tem sido a matriz do pensamento do PCP desde sempre: é fundamental optar pela economia produtiva líquida e deixarmo-nos de projectos megalómanos que só empobrecem todos. Felizmente que outros partidos como o PSD e o CDS já resolveram dar mais visibilidade a esse pensamento estratégico. É preciso assim que o façam e que todos os projectos tenham uma óptica de criação de manutenção de valor desfasada de interesses partidários ou pessoais.

O TGV é o exemplo de mais uma fuga para a frente no endividamento e juros acrescidos a tirar ao crescimento económico produtivo. Alguém acredita que o TGV se vai, no mínimo, pagar a si próprio. E a que custo? Das transportadoras aéreas? Ou da acumulação de dívida? A óptica destes investimentos é, assim, em linguagem pura e dura a continuação da sonegação de riqueza nacional por parte de alguns. Infelizmente daqueles que deviam ser os primeiros a defender o futuro dos Portugueses mas que paulatinamente endividam o País e hipotecam o seu futuro.
Será que poderemos na altura pedir a penhora dos bens destes senhores como reversão de dívida Nacional?

A MONARQUIA DOS PARTIDOS

MONARQUIA DOS PARTIDOS OU FAZER PELOS SEUS? A imagem que tenho de Almeida Santos era a imagem que me passou meu pai quando como defensor oficioso num tribunal militar da Lourenço Marques de antanho, conheceu o dito.

Quando me defrontei ontem com o conhecimento da existência de uma srª deputada Maria Antónia Moreno Areias de Almeida Santos, assaltou-me uma nova perplexidade relativamente à imagem desta democracia cada vez mais
cinzelada e cinzentamente monárquica: será esta senhora réplica de quem é?
Ou dito de outra forma: as pseudo-elites ou elites do poder acomodam-se aos poucos lugares (públicos) que criam?

ARTISTAS PORTUGUESES


Não será isto que descredibiliza definitiva e irremediavelmente a bondade da marca PORTUGAL?

Parabéns ao WEHAVEKAOSINTHEGARDEN, NEM MANUEL DE OLIVEIRA NEM O SEU NON OU A VÃ GLÓRIA DE MANDAR RETRATARIAM TÃO BEM PORTUGAL!
OU ISTO REVELAR-SE-À MAIS UMA ATOARDA?

A FORÇA DO EXEMPLO


Reflexões a propósito de uma outra reflexão postada na Sedes, instituição que prestou valorosos serviços ao País, mas que como espaço de liberdade vai aqui e além se conformando ao status quo do acomodamento de alguns dos seus actores. A história, de facto, está cheia de reVersão de intenções! O que era mau ontem na relação dos actores é hoje bom numa nova configuração do lugar dos actores!
Estão os senhores gestores da coisa pública e das entidade privadas dispostos a diminuir de uma forMa substancial as suas remunerações directas e indirectas?

Salvaguardada a diferença remuneratória entre Espanha e Portugal, eu também concordo com a diminuição de algumas remunerações (agora há que dizer que escalões de remunerações!)... progressiva de 10 a 50 % de quem auferir mais de 2000 € por mês! Como aliás sou da opinião que as medidas de combate à crise em Portugal deveriam ter ido no sentido de dar mais liquiDez aos mais pobres, valor que seria utilizado para consumir mais bens inferiores postos à disposição pela nossa economia e manter nesta fase crítica o máximo possível de postos de trabalho.

Sendo em geral, e até última instância, avesso a eXplosões sociais que degeneram em prejuízo para todos em geral (e se calhar mais preocupante para quem mais recebe), relembro no entanto que quem não tem nada a perder porventura não alinha na mesma preocupação. A este respeito gostaria de chamar a atenção para um comentário a um post aqui



«manuel gouveia disse...Curiosamente, vendendo o leite, o iogurte, a manteiga, a pescada, a batata, etc... ao mesmo preço que em Portugal, Belmiro consegue ter lucro nos seus supermercados espanhóis pagando aí o dobro do ordenado.»


Este blog deste nortenho, ex-professor deSempregado do ensino com 300 €/mês para alimentar mulher e duas filhas pequeninas, que já reflecte quase doentiamente na brutalidade dos seus posts a revolta pela percepção da inumana injustiça social, o mal estar brutal que perpassa na nossa sociedade, já não na relação analfabetos-notáveis, mas numa relação de gente com formação licenciados desempregados-notáveis, deveria fazer reflectir empaticamente todos aqueles que por bafejo da sorte, ou por assumpção ou integração de secular privilégio, ateem-se a soluções e a quadros teóricos esquecendo-se que a economia (ciência? tão inexacta!), as sua teorizações e modelos, só fazem sentido no mundo dos homens e para os homens.

Aliás esta outra notícia é bem exemplo, do que o que se precisa é de um novo paraDigma e uma nova ética e não receitas de manutenção de status quo:


«CM: «Armando Vara duplica salário no BCP»
Ganhava 244 mil euros ano na CGD e passou para quase meio milhão no Banco Comercial Português».

Aliás como pequeno accionista de pequenas poupanças adoro-a, pela maniPulação a que uma grande parte dos Portugueses foi sujeita, por instituições que julgávamos credíveis e reguladas (afinal a responsabilidade não devia ser assacada aos reguladores pagos a peso de ouro? ... independentemente de alguns pensarem que o investimento em empresas é ... ida ao casino!). A nossa economia, no entanto, parece um palco onde actores/jogadores se afanam à arte de se locupletarem em todas as salas e tabuleiros com os bens dos outros.